Amor ou Amizade? (Betty e Armando) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 9
Capítulo 9 -Flagras


Notas iniciais do capítulo

Na presidência ...



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—E aí, meu presidente! Estou combinando nossa sexta-feira com umas mulheres que deixam qualquer um louco! Você vai ver que delícia a gente vai passar com aquelas deusas!

—Se tu o dizes... –sem entusiasmo.

—O quê? Você está andando com o Hugo e não gosta mais de mulher?

—Pare de ser idiota! Só estou dizendo que deixo isso com você! No fundo, você sempre foi minha celestina! E a pobre Betty que paga o pato com a Marcela.

—Falando em Betty! Irmão! O que aconteceu com essa mulher?

—O quê?

—Você não a viu? Está uma beleza! Uma delícia!

Armando enlouqueceu de ciúme.

—MAS O QUÊ? CALDEIRÓN! NÃO FALE ASSIM DE BETTY!

—Olha, mas você tem algo com a Betty?

—Não, como você diz isto, homem? Betty e eu somos apenas bons amigos!

—Então, qual seria o problema? Betty não é mais aquela vampirinha, está um pitel, bonita e saborosa!

—OUÇA AQUI, CALDEIRON! VOCÊ RESPEITA A BETTY! Ela é uma garota de família, decente, honesta, não como estas com as que anda! –segurando seu colarinho -NÃO QUERO QUE SE META COM ELA!

—E-está tudo bem! Eu não mexo com ela. Mas e se ela quiser se meter comigo? –cara de pau.

Armando apertou o pescoço de Mário.

—É UM AVISO, SE VOCÊ SE APROXIMAR ...

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? EU OUÇO GRITOS! –perguntou Marcela Armando ergueu os olhos e soltou a amiga.

— COISA DE HOMEM! ESTAMOS MEDINDO A NOSSA FORÇA!

— MAS PRECISAM GRITAR ASSIM?

—AGORA NÃO POSSO NEM MAIS CONVERSAR OU LUTAR COM MEU AMIGO, COM MEU IRMÃO DE ALMA?- Armando perguntou com raiva. –ATÉ ISTO QUER ME TIRAR?

—AI, NÃO PRECISA FALAR COM TANTO ÓDIO (ela me irrita com este jeito cínico querendo parecer boazinha) VOCÊ NÃO PRECISA SER ASSIM COMIGO ... Só perguntei porque me importo com você!

Os dois homens sorriram amarelo. Mas Armando estava preocupado com a possibilidade de Mario querer cortejar Betty. (O fato é que, embora Mário tivesse até curiosidade em levar Betty para a cama, agora linda e arrumada, não queria provocar a ira do amigo, que certamente estava mais ansioso do que ele para levá-la, sempre desconfiou daqueles dois e poderia estar mais disposto a vê-la tão bonita.)

O fato é que não é com Mario que Armando precisa se preocupar ...

Na sexta-feira, Betty, Catalina, Michel, decidiram ir a um lugar para dançar. Catalina sugeriu o Méson de San Diego e como as meninas do quartel queriam ir com ela, resolveu pagar-lhes a entrada.

—Vamos, Betty, dance!

—Ai não, Michel! Não sou bom em dançar!

—Ah BettyComo assim? Deixa que eu te conduza!

—Acho que dona Catalina ia adorar dançar contigo” Ele riu, sem graça.

—Esta bem, mas na próxima vez, dance comigo!

Não havia como dizer não. Felizmente, a música era animada, pois não queria dançar uma música romântica com Michel.

Os dois estavam dançando quando Betty atrapalhada se chocou durante a volta com uma garota que estava dançando com um homem.

—Perdão!

—Não olha por onde anda, quatro olhos! -a mulher repreendeu-a.

Betty reconheceu a garota sem educação. Ela era uma dessas modelos que apeteciam tanto seu chefe e Mário do tipo que Dona Marcela perseguia.

E logo, ela foi capaz de reconhecê-lo também.

—Ah, como não? Boa noite, Seu Armando e desculpe por alguma coisa!

— Betty? - surpreso

— A Betty está aqui? -Mario perguntou

—Sim.

Betty largou Michel e com raiva saiu da pista de dança.

Armando foi atrás de Betty que se sentou, Michel sentou-se ao lado dela, preocupado. O modelo seguiu Armando.

—Betty, o que está fazendo aqui?

— Como faço isso aqui? Estou me divertindo com meus amigos!

—Boa noite, seu Armando! – Ele cumprimentou a todos - Boa noite!

Catalina achou que Armando estava estranho-Ah! Acho que você conhece Michel, certo?

—Oi Armando!

—Michel Doinell do restaurante, certo?

—Sim.

—Sente-se conosco, seu Armando! -Disse Bertha, cheirando a boa fofoca

—Não, como assim? Seu Armando está se divertindo! Sentar-se com funcionários da Ecomoda não é recomendado! -Disse Betty, ironicamente -E ainda por cima está acompanhado!

(Ciúmes)

— A Dona Marcela está aí?

—Imagina! Seu Armando está fechando negócios importantes para a Ecomoda! -Ojojo - disse Betty, ironicamente

—Fechando negócios tarde da noite e com uma modelo! - observou Sofia

—Sim, mas é sempre hora de trabalhar em Ecomoda! –Disse Betty, olhando diretamente para Armando que desviou o olhar

—AH SIM! Grato, Bertha! –sentando-se na mesa dos funcionários, deixando a modelo de pé. Logo, arrumaram uma cadeira para ela, que chateada sentou-se ao lado dele.

Betty ofereceu um brinde, olhando para a modelo com ciúme.

"Como ele gosta"

Ele, por outro lado, estava com raiva de ver Betty ao lado de Michel.

"O que esse cozinheiro está fazendo aqui com Betty, hein?"

E ainda mais quando ela concordou em dançar com ele outra vez. E levá-la para casa, depois de deixar Catalina em casa.

Armando não queria saber de mais nada.

—Mário! Pegue meu cartão, dá um jeito, pague o que Marian quiser e depois leve-a para casa, para seu apartamento, mas livre-se dela.

—Mas o que acontece, você vai deixar esse bombom assim? E aonde vai?

—DEIXE-ME, CADEIRON!

— Você está assim desde que viu a Betty com o francês do restaurante?

—Você também o conhece?

—Como não conhecer se ela sempre acompanha Cata aos desfiles e já fui ao seu restaurante. Boa comida. Parece que Cata gosta dele!

—Ah sim? - sorriu

—Sim, mas ele não gosta da Cata!

—Não?

—Ele gosta da Betty! Você não vê como ele olhou para ela?

Louco de ciúme, Armando não vê a hora de se livrar dessa modelo. E ir atrás dos dois.

Se não tivesse encontrado a Betty, naquele bar com a sede da Ecomoda, teria seguido o plano original, como fazia todos os dias, pois dançava e sonhava que fazia amor com Betty: era sua compensação. Precisava descontar em alguém, já que não podia tocar em Betty e realizar seu sonho com ela. Não podia estragar tudo. E tampouco usar Marcela para isso. Desde aquele dia do baile, sempre que saía com uma mulher, escolhia uma morena de cabelos longos e fingia que estava com Betty. Terminava mais frustrado que antes, mas descarregava sua tensão. Mas quando viu Betty tão lida naquele vestido que colava e revelava seu corpo com perfeição, aquele sorriso que escondia naquela noite ao vê-lo acompanhado (Será que ela também sentia algo por ele?) Não queria uma cópia, precisava ir atrás de Betty, da original.

—Mario! Tenho que fazer algo muito importante!

Depois de algum tempo e com dificuldade, conseguiu que a modelo o largasse e convenceu Mário de que tinha que ir, que não podia deixar as coisas assim. Com nojo de ver o Armando mudar como nunca, Mário teve que deixá-lo ir, porque parecia um maluco.

—___________

Sem opção, resolveu ir até a casa de Betty. Lá dentro, viu pela janela Seu ermes sorrindo e servindo whisky e salgadinhos para Michel.

—Ah, o francês ainda está aí? O francês o senhor trata bem, Seu Hermes? Você gosta de escargots?

Michel convidou Seu Hermes e dona Júlia para visitarem o restaurante por conta dele., o que deixou o senhor encantado. Dona Júlia também ficou encantada, também porque ia ensiná-la a fazer Ratatouille. Armando não conseguia acreditar no que estava vendo pela janela. Ele não se lembra, em todos esses anos de amizade com Betty, de ser "tão bem recebido" pelos pais de Betty. Nem mesmo no dia do amor e da amizade. E isso o estava matando. Eu queria abrir a porta, entrar e perguntar a eles "Por quê?" "Por quê?" E também a Betty "Por que teve que trazer esse tipo para casa para conhecer seus pais?"

Mas preferiu ficar no carro e voltou a si. "Eu não posso exigir nada dela!"

Sou casado, infeliz, mas casado. Casamento arranjado, mas casado. Somos amigos, nunca tivemos nada, enquanto com esse franchute pode ter algo contigo. (Dói no coração.) Ele pode sair com ela, pode ficar noivo e até casar com ela. E eu não posso nem estar perto dela! Pois se encostar em Betty novamente, não vou aguentar, vou ter que tomá-la em meus braços! Só posso admirá-la à distância. Ao menos parece ser um bom homem e não um Mário Caldeirón!

Naquele momento, Michel saiu de casa e se despediu com um beijo em cada bochecha de Betty. Armando via tudo de dentro do carro, morrendo de ciúme. Nunca se sentiu assim, como se sua vida estivesse escorregado de suas mãos. Quando Michel saiu, Armando não resistiu e saiu do carro.

— Oh! Você está aproveitando bem a noite, hein? ? À francesa?

—Seu Armando? O que faz aqui?

— Você também vai me convidar para visitar sua casa ou não sou mais seu amigo?

—Por que pergunta isso?

—Simples Beatriz! Este francês foi muito bem tratado, quero saber se terei o mesmo tratamento.

—Meu pai vai ouvir tudo.

—Venha para o meu carro, vamos dar uma volta!

—Mas ...

—Entre Betty para conversar!

Betty está nervosa, ainda fiquei surpresa ao encontrá-lo ali, na porta dela. Resolveu entrar no carro dele para que não tivessem problemas com seu pai.

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