Desejos Piratas escrita por Jodivise


Capítulo 26
Capítulo 25 Castigo Divino


Notas iniciais do capítulo

Beckett teve o castigo merecido mas ainda falta Éris. Será que esta vai escapar o julgamento do Olimpo?



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Capítulo 25: Castigo Divino

- Calipso? – Lara gaguejou.

- Sim querida! – Calipso aproximou-se e sorriu graciosamente. – Não pensavas que o meu verdadeiro aspecto se resumia a uma simples feiticeira?

Um grito de ódio fez Calipso voltar a cabeça para Éris. As outras duas figuras não desviaram sequer o olhar desta.

- Vejo que o plano não te correu muito bem, Éris! – Calipso exclamou.

- E eu vejo que conseguiste subornar alguém lá em cima! – a expressão de Éris resumia-se a um animal ferido, mas em vez de súplica na voz, esta transbordava raiva. – Foi preciso trazer a cavalaria para me prender?

- Cuidado como falas, Éris deusa do Caos e da Discórdia. Encontras-te perante uma deusa maior e por isso deves-lhe respeito e obediência. – o homem falou. Lara pode notar que este se assemelhava a um anjo. – Perdoe-me princesa Mayara, por não me ter apresentado. Sou Hermes, deus mensageiro.

- Muito prazer… - Lara ficou sem graça ao ter que perdoar um deus por este não se ter apresentado. - … por favor não me trate assim. Eu não me chamo Mayara e não sou nenhuma princesa.

- Atena! Mas que desprazer em te ver! – Éris sorriu ironicamente.

Atena, a mulher que ostentava uma armadura e cuja beleza feria os olhos aproximou-se desta.

- Pouca coisa nesta vida eterna me faz descer ao mundo dos Homens para resolver um problema. – Atena olhou para Éris.

- Oh, eu não te chamei aqui! Por mim podias estar a fazer tricô no Olimpo, gozando a tua… - Éris sorriu de canto. - … virgindade eterna!

A bofetada que Atena deu em Éris foi tão violenta que esta cuspiu sangue.

- Infelizmente as marcas não ficam nos deuses. – Atena fulminou-a com os olhos. – Conseguiste irritar Zeus, Éris. Roubar a Fonte da Juventude, aliciar um humano para isso…

- O Beckett veio porque quis. – Éris protestou.

- NÃO INTERESSA! – Atena berrou. – Se não fosses ter com ele, nunca que isto teria acontecido!

- Se não fosse ele, seria outro. O homem é ganancioso por natureza. Qualquer um se rendia às dádivas da Fonte. Até mesmo Jack Sparrow! – Éris olhou para Jack.

- Hei! Eu não tenho nada a ver com isso. Confesso que a Fonte até que me interessava, mas depois de ver o que aconteceu com o pequenitates, perdi o entusiasmo! – Jack exclamou.

- E tudo só por causa de uma vingança sem nexo. – Atena abanou a cabeça.

- Essa nojenta matou quem eu mais amei. – Éris fulminou Calipso e esta aproximou-se.

- Quem mais amas-te? – Calipso estava brava. – A única coisa que te interessava era corromper um capitão honesto com os teus caprichos!

- Oh, não fui eu que o transformei em demónio dos mares! – Éris defendeu-se.

- Zeus é testemunha que não foi esse o fado que dei a Davy Jones. Ele apenas se encarregaria de transportar as almas perdidas no mar para o outro lado. – A tristeza assolou o rosto perfeito de Calipso. – Por um erro meu, do qual me arrependo para sempre, Jones transformou-se num monstro. Ele tinha de ser parado.

- E tu mataste-o. – Éris rangeu os dentes.

- Não. A maldade matou Davy Jones. A alma dele se perdeu no Oceano para sempre. – Calipso virou costas. – Ele sabe que eu nunca quis isso.

- Já sabem o castigo que me vão dar? – Éris perguntou.

- Zeus decidiu dar esse prazer a Hades. – Atena comunicou.

O sorriso de Éris desapareceu e esta ficou séria. De repente começou a rir descontroladamente.

- Vocês acabam errando sempre! – Éris ria a bandeiras despregadas.

Um fumo preto encheu a sala fria. Um vulto escuro apareceu e Lara sentiu um arrepio. O homem era bastante alto. O cabelo negro escorria pelos ombros, tinha uma barba desalinhada e a sua pele era bronzeada. Embora intimidatório, o seu aspecto não deixava de ser belo.

- Hades! Chegaste no momento certo! – Éris caminhou até este. Embora com as mãos agrilhoadas, os seus pés estavam livres. – Estes três palhaços pensam que tu me vais dar um castigo enorme.

Hades olhou Éris e Lara notou que havia uma certa irritação neste.

- E o que te leva a pensar que eu não te vou dar um castigo merecido? – a sua voz era bastante profunda e fez com que Lara se lembra-se de um cardeal dando uma missa.

- Como assim? – Éris encolheu-se. Em certa medida fez lembrar um cachorrinho quando fica com medo de levar uma palmada.

- Eu conversei com Zeus. Os teus crimes foram muito graves e por isso serão severamente punidos. – Hades sorriu para Atena mas esta endureceu o olhar.

- Tu prometes me ajudar. – Éris sussurrou ao ouvido deste.

- Não. Simplesmente alertei-te para ter juízo. – Hades esboçou um sorriso afectado. – Não quero perder tempo. – Hades fez um sinal e do nada surgiram aquilo que Lara chamaria de Uruk-hai se estivesse em pleno universo do Senhor dos Anéis. As criaturas com forma humana mas bastante deformadas, olhos vermelhos e dentes horrivelmente pontiagudos agarraram em Éris.

- Tu não me podes fazer isso! – Éris entrou em pânico. – PROMETESTE QUE ME IAS AJUDAR! – a deusa gritou tentando se libertar dos guardas horrendos.

- Ficarás sem os teus poderes por um bom tempo, Éris. – Atena disse.

- Ficarás trancada no submundo, até eu, Zeus e Poseídon acharmos conveniente. – Hades deu ordem aos guardas e este desapareceram arrastando consigo Éris. No entanto, os seus gritos de raiva ecoavam vivos na mente de Lara. – Não tenho mais nada que fazer aqui. Poucas vezes saí do meu canto e normalmente isso incomoda-me.

Hades acenou para todos mas Atena travou-o.

- Se mal lhe pergunte deus do submundo e dos Infernos, mas… como é que a tua guarda veio cá parar? – Perguntou a deusa.

- Ora, eu precisava de alguém para levar Éris! – Hades pareceu surpreso.

- Não me refiro a eles. Refiro-me à tua guarda menor. Aquela que guarda as almas perdidas. Eles estavam ao serviço de Éris, certo? – Atena olhou para Jack e Lara e estes acenaram positivamente.

- Oh, esses. Não sei de nada. Possivelmente Éris os subornou. Tenho tantos que não me lembro do número exacto. Era normal que alguns fugissem! – Hades sorriu afectado e Atena levantou a cabeça sorrindo desconfiada.

- Que não volte a acontecer. – A deusa aconselhou. Hades virou costas e desapareceu num fumo negro.

- O pesadelo acabou. – Jack sussurrou ao ouvido desta.

- Não. – Lara sentiu os olhos ficarem húmidos. – Alicia está ferida. Eu…

- Meu pai chama-me. – Atena falou. Pousou a mão no ombro de Lara e sorriu carinhosamente. – Que a sabedoria te guie em todos os momentos da vida. I Palas Αθηνά, ευλογεί εσάς και την κa2;ρη σας. - Atena sorriu, passou a mão pela barriga de Lara, sorriu para Jack e simplesmente se dissolveu no ar.

- O que é que ela falou? – Perguntou Jack.

- Foi uma frase na nossa língua, o grego. – Hermes explicou. – Ela deu a sua bênção.

Um barulho fez com que voltassem as cabeças para uma das entradas da sala. Will apareceu carregando Alicia nos braços. Atrás de si, Elizabeth, Thomas e Barbossa caminhavam em silêncio.

- Alicia… - Lara largou Jack e correu para a amiga. Will depositou-a na fria mesa de pedra e Lara olhou para o rosto deste. Will já era melancólico mas agora parecia que a vida tinha sido sugada completamente dos seus olhos, da sua face. Olhou para Alicia. Esta parecia dormir serena, como se tudo não passasse de um sonho.

- Ela tem o pulso fraco mas não acorda. – Thomas disse.

Calipso se aproximou e colocou a mão na face de Alicia.

- Ela está presa no seu subconsciente. – a deusa disse.

- Faça com que ela acorde. – Lara implorou. – Você deu vida ao Barbossa, salvou-me quando fui mordida pelos insectos.

- Lara, eu podia salvar a Alicia se ela estivesse numa situação de vida ou morte, se estivesse ferida. – Calipso fez cara de pesar. – Mas a Alicia não corre perigo de vida. O ataque de Éris deixou-a inconsciente e presa no seu interior. É como se ela estivesse a se proteger do perigo.

- Mas ela tem de acordar. Não pode ficar assim para sempre! – Will estava desesperado.

- Isso vai depender do que a mente dela quiser. – Calipso olhou Will e Lara. – A única coisa que a fará acordar é tentar chamá-la. Mas para isso, ela terá de ouvir o chamamento de quem mais confia.

Will olhou para Lara e esta para Will.

- Tu és a melhor amiga dela. – Will engoliu em seco. – É em ti que ela mais confia.

- E tu és o amor da vida dela. – Lara sentia o desespero crescer. – Foi por ti que ela me arrastou nesta aventura. Tu foste sempre quem ela amou, mesmo quando não te conhecia pessoalmente. Mesmo quando lhe diziam que tu eras apenas uma miragem, ela não desistiu.

Fez-se um momento de silêncio. A chave estava algures entre Lara e Will e embora ambos quisessem acordar Lara, nenhum sabia qual o mais importante.

- Se me permitem que opine sobre a morta-viv… a Alicia. – Jack emendou. – Mas não seria mais sensato serem os dois a tentar acordá-la?

- Pela primeira vez concordo com o Jack. – Barbossa disse. – Vocês são as duas pessoas em quem ela mais confia.

Lara respirou fundo e apoiou-se na mesa de pedra falando ao ouvido de Alicia.

- Amiga… eu sei que tu me ouves mesmo perdida nesse mundo. – Lara tentou não chorar. Não queria transmitir a sensação de desespero. – Por favor, eu imploro-te. Volta para nós. O perigo já passou e todos estamos à tua espera. O Will ama-te e eu preciso da minha melhor amiga aqui. Porque tu és a minha irmã do coração e sempre serás uma das pessoas mais importantes da minha vida. Por favor Alicia, tu prometeste ser madrinha do meu filho, lembras-te? Tu passavas a vida a dizer que eu vivia dentro de um casulo e tu é que me puxavas para todas as bobagens que fizemos. Tu animas até o ambiente mais inóspito. E todos sentimos a tua falta. Imagina o que será a tripulação do Pearl sem ti. Já não poderão fazer mais festas! Eu peço-te amiga, volta para nós. Abandona a escuridão e volta para a luz… - Lara sentiu as lágrimas voltarem. Notou que à sua volta, Elizabeth já chorava agarrada a Thomas, Will desesperava-se, Jack tentava manter a compostura mas mostrava uma expressão triste e até Barbossa tentou disfarçar uma lágrima.

Alicia continuou na mesma. Puderam notar as suas pálpebras mexerem, mas estas teimaram em permanecerem fechadas.

- Porque é que ela não acorda, Calipso? – Lara gritou e Jack teve que ampará-la enquanto desabava num choro.

- É a tua vez, Will. – Calipso disse para o capitão do Holandês Voador. Este aproximou o rosto de Alicia e afagou-lhe o cabelo.

- Antes de tu apareceres, a minha vida tinha mergulhado na maior escuridão. Durante oito meses eu desejei estar morto a ter destino tão horroroso. – Will engoliu em seco. – Sentia-me um inútil vagando sem rumo pelos sete mares. Sentia-me um desgraçado fazendo uma pessoa esperar por mim durante uma década, abdicando da sua vida. – Will olhou para Elizabeth e esta sorriu-lhe de uma maneira fraternal, como se tratasse do seu irmão. – Mas um dia, no fundo dos mares, eu escutei um chamado e o meu coração voltou a bater dentro daquele maldito baú. Salvei-te e os meus dias passaram a ser um bocadinho mais coloridos, como se fosses o arco-íris permanente da minha vida. E um dia tu partiste, e embora soubesse que era temporário, não houve segundo em que não pensasse em ti, não ouve noite em que não olhasse as estrelas e visse os teus olhos no lugar delas. E quando te voltei a ver foi como se sentisse o bater do meu coração dentro do meu peito vazio. – Will acariciou a face desta. – Eu estou morto para todos os efeitos. Sou um ser sem coração. Mas isso só se aplica ao material. Porque tu fizeste com que o meu fardo fosse nada comparado com a certeza de ser amado e de te poder ver todos os dias. Por favor, acorda. Sai desse mundo. Eu estou aqui há tua espera. Estarei sempre à tua espera, mesmo que vivamos em épocas diferentes. – Will passou os dedos pelos lábios de Alicia. – Amo-te.

Por um momento a esperança abandonou os presentes, mas Calipso e Hermes mostravam um sorriso nos lábios. Inesperadamente Alicia abriu os olhos e o seu corpo arqueou como se estivesse a ter uma convulsão. Will segurou-a e esta normalizou a respiração.

- Calma, está tudo bem agora. – Will abraçou-a.

- Eu… o que é que passou? – Alicia levou as mãos à cabeça.

- Foste atacada pela Éris. – Lara sorriu. – Puseste-me à minha frente.

Alicia, emotiva como sempre agarrou Lara e Will chorando compulsivamente. – Eu pensei que ia morrer! Andava perdida num labirinto até que ouvi a vossa voz! – Alicia desceu da mesa e agarrou-se a todos os presentes. Abraçou Jack, agarrou-se ao pescoço de Elizabeth, abraçou Barbossa.

- Tu! – Alicia olhou para Thomas e deu-lhe um estalo. – Isto foi por seres palerma ao ponto de caíres na armadilha da Éris. E isto foi por teres acordado! – Alicia abraçou-o.

- CALIPSO! – Alicia berrou quando a viu e abraçou-a, deixando a deusa sem reacção. – E você é…? – Alicia olhou para Hermes e antes que pudesse fazer alguma coisa, Lara puxou-a.

- Alicia é melhor parares, ou ainda ficas igual à Grace! – Lara exclamou.

Alicia deu de ombros e abraçou-se a Will.

- Nós não podemos ficar mais tempo. A partir de agora estão por vossa conta. – Calipso disse.

- Mas e como é que fazemos para voltar ao século XVIII? – Alicia perguntou.

Hermes dirigiu-se a Lara e entregou-lhe algo.

- Hades acabou de a enviar. – Hermes disse. Lara constatou que se tratava da bússola do tempo.

- Para voltar ao mundo dos nossos piratas vocês devem usar a bússola novamente. – Calipso sorriu, mas depois ficou séria. – Lara e Alicia, lembrem-se que se decidirem acompanhá-los vocês não poderão voltar. Implica um corte com o vosso mundo.

- Porque é que vocês não podiam viver numa época de telefones? – Alicia cruzou os braços.

- Eu queria poder me comunicar com os meus pais, ainda para mais agora que estou… - Lara não terminou a frase.

- Lamento querida. – Calipso estava triste.

- Eu posso arranjar um jeito. – Hermes sorriu, fazendo Calipso interrogá-lo com o olhar. – O meu dever é transportar mensagens dos deuses. Se vocês quiserem podem escrever uma carta para os vossos familiares e eu encarregar-me-ei de as fazer chegar aos vossos pais.

- Quer dizer que vai aparecer sempre que tivermos algo para mandar? – Lara interrogou.

- Não é preciso. Basta deitarem a carta ao vento. Eu apanho-a. – Hermes sorriu.

- Vocês têm de ir. Não falta muito para amanhecer. – Calipso avisou.


Saíram em direcção à praia. Calipso e Hermes despediram-se e desapareceram no ar. Lara perguntou por Grace e Alicia explicou tudo o que se havia passado desde que esta fora raptada. Á espera no horizonte ainda negro encontrava-se o Holandês Voador. Bootstrap esperava-os com mais dois piratas em três botes que os levariam ao navio. Para não dar nas vistas, o Holandês ancorava na Gruta dos Malditos e depois seguiriam a pé pela praia, antes que amanhecesse.

- Jack. – Lara agarrou o braço deste antes de entrar fazendo virar-se para si. – Nós precisamos conversar.

- Agora? – Jack fez ar de desconfiado.

- Sim. – Lara afastou-o dos botes e sentou-se numa pedra, sendo acompanhada por Jack. – Eu pensei muito e decidi que não voltar contigo.

- Porquê? – Jack arqueou uma sobrancelha. – De certeza que Alicia não vai gostar disso.

- Ela poderá ir. Eu não. Não quero estragar a tua vida Jack. – Lara olhou para o Holandês.

- Porque irias estragar a minha vida se foste a melhor coisa que me aconteceu? – Jack sorriu e agarrou a cintura desta porém Lara afastou-se.

- Tu sabes do que falo. – Lara olhou-o nos olhos. – Queria ser eu a dizer-te mas acabaste por descobrir.

- Oh, isso! – Jack apontou para a barriga de Lara com ar afectado. – Confesso que nunca esteve nos meus planos ser pai.

- Aconteceu Jack. Não há volta a dar. Eu irei ter esse filho, mas vou criá-lo aqui. – Lara falou, deixando Jack olhando para si. – Aqui existem mais condições e sei que os meus pais me vão ajudar no que for preciso.

- E em compensação darás uma vida regalada a essa criança, mas ela nunca terá um pai! – Jack exclamou.

- Mais vale não ter, do que ter um que nunca o quis! – Lara exclamou com ar zangado, levantando-se e indo na direcção dos botes.

- Quem disse que eu não quero esse filho? – Jack agarrou Lara deixando-a a poucos centímetros do seu corpo e consequentemente deixando-a sem ar.

- Tu acabas-te de dizer Jack Sparrow! – Lara estava com um ataque de raiva. – Disseste que nunca quiseste ter um filho.

- Em primeiro, é Capitão Jack Sparrow! – Jack exclamou sorrindo de canto e apertando Lara contra si ainda mais. – Segundo, eu não disse que não queria esse filho. Apenas disse que não pensava ser pai. E terceiro… o meu pai nunca quis ter filhos e depois gerou este filho maravilhoso!

Jack abriu os braços e Lara desmanchou-se a rir.

- Eu morria se o meu filho saísse igual a ti! – Lara riu.

- Pode apostar que sim! – Jack exclamou. Depois tornou a agarrar a morena pela cintura. – Ainda quer ficar?

Lara não respondeu logo. Mas depois num sorriso exclamou: - Só se me convencer!

Jack apertou-a mais acariciando a sua face. – Já estava com saudades de uma certa coisa. – Lara ficou ar de interrogação, mas antes que pudesse dizer algo, Jack beijou-a calorosamente, fazendo de uma noite fria, a noite mais quente do ano.


Grace arrastou-se até à porta de casa. Chorou durante toda a viagem de regresso, chorou durante todo o caminho a pé, e continuava a chorar agora. Já começava a amanhecer e nada das suas meninas. Rodou a chave na fechadura e estranhou a luz estar acesa. No entanto, como tinha saído às pressas, nem ligou. Arrastou-se até à sala como se viesse de uma guerra. Andou em direcção ao sofá, pronta a desabar neste, mas apercebeu-se de duas figuras sentadas olhando para si.

- Valha-me São Cosme e Damião! – Exclamou caindo dura no chão.

Continua…


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Notas finais do capítulo

Olá! Aqui vai o antepenúltimo capítulo desta fic. Eu sei que está uma tortura, mas já disse que as surpresas não acabam aqui.
Quanto à frase da Atena, ela só será revelada no último capítulo!

Obrigada pelas reviews JaneR e RedVondy!

Espero que gostem!!! Saudações Piratas!!!

JODIVISE



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