Desejos Piratas escrita por Jodivise
Notas iniciais do capítulo
Lara parece ter sido vítima de uma armadilha. Elizabeth apareceu dizendo que esta corria perigo e Jack, Barbossa e Calipso evaporaram-se no ar. O que será que vem a seguir?
Capítulo 17: Piratas não sabem conduzir
- O QUÊ? – Grace gritou ao telefone, quando Alicia contou tudo o que tinha acontecido.
- Houve algum problema? – Elizabeth franziu o sobrolho num gesto de preocupação.
- MAS COMO É QUE A MENINA FOI DEIXÁ-LA SOZINHA, AINDA POR CIMA NESSE ESTADO? – Grace berrou ainda mais alto. Durante cinco minutos calou-se e apenas tentava normalizar a respiração. – Nós vamos ter com vocês aí. Sei muito bem onde isso fica!
- Pode explicar o que se passou? Avisou a Lara? – Elizabeth olhou para Grace que estava branca como a cal. Tinha a impressão que o seu aviso veio tarde demais, depois de ouvir Grace aconselhar Alicia a contactar insistentemente com Lara.
Grace olhou para si e desabou num choro agarrando-se a si. Elizabeth ficou atónita e sem saber o que fazer.
- A menina Lara desapareceu! – Grace exclamou em tom choroso.
- Desapareceu como? – Elizabeth estava ficando mais confusa.
- O carro avariou, ela foi sozinha à oficina e nunca mais deu notícias! – Grace separou-se e limpou as lágrimas. – Nós vamos ter com a Alicia e o tal de Will. – Pegou nas suas coisas e arrastou Elizabeth para fora de casa. – E você vai comigo!
Elizabeth foi atrás completamente baralhada com a situação. Lembrou-se da conversa da noite passada.
Flashback
Elizabeth desceu as escadas sem fazer barulho. Thomas tinha pedido para não avisar as raparigas. Quando chegou lá fora Thomas andava de um lado para o outro bastante nervoso.
- Bela hora para me acordares. – Elizabeth cruzou os braços.
- Desculpa, mas é a única maneira que tenho. Se eu lhes contar, principalmente à Lara, nenhuma delas vai acreditar. – Thomas olhou em volta. – Não quero conversar aqui. Podes vir comigo até à praia?
Elizabeth arqueou as sobrancelhas. "Porque raio, queria Thomas falar consigo aquela hora da noite e ainda por cima numa praia? Porque não com Lara? Afinal ele só tinha olhos para ela!" Elizabeth sentiu um arrepio e uma onda de raiva. "E o que é que eu tenho a ver com isso? Até parece que gosto dele!" Elizabeth recompôs-se pelo pensamento que lhe passou.
- Tu não acreditaste quando ela te contou a verdade sobre mim. – Elizabeth atirou.
- Por favor, Lizzie! Pelo menos escuta-me. – Thomas aproximou-se. O seu rosto mostrava sofrimento interior e a situação, aliada ao jeito como falou e a chamou, deixou Elizabeth com pena. – Não pode ser aqui porque podem estar a espiar.
Elizabeth olhou em volta. Desconfiava da conversa mas ao mesmo tempo queria acompanhar Thomas. Acenou com a cabeça e este conduziu-a à praia.
O mar estava calmo e o céu estrelado. Elizabeth sentou-se na areia. Era diferente da areia das Caraíbas. Thomas continuou de pé mas depois sentou-se.
- Eu não tenho muito tempo para dizer isto. Daqui a pouco ela volta e aí não serei mais o mesmo. – Começou.
- Sinceramente eu não estou entendendo a conversa. – Elizabeth disse.
- Quando vim para cá conheci uma mulher. O nome dela era Lola. – Thomas fez uma pausa. – Começamos a namorar, mas depois algo esquisito aconteceu. Um dia acordei e tinha uma mulher completamente diferente ao meu lado.
Elizabeth ficou séria mas ao mesmo tempo com vontade rir. O rum do século XXI devia ser muito mais forte do que o do seu tempo.
- Eu sei que parece brincadeira, mas tens de acreditar. – Thomas engoliu em seco. – A partir daí ela enfeitiçou-me. Através de um estado de transe obriga-me a fazer coisas que nunca faria.
- E tu não te lembras de nada? – Perguntou Elizabeth.
- Isso é o pior. Eu sinto tudo, vejo tudo. É como se eu estivesse paralisado, não conseguindo negar-me nem controlar o meu corpo ou a minha mente. Foi por isso que aqui fiquei depois das férias no acampamento. – Thomas olhou à volta. – Sempre que eu estive com a Lara, estava controlado por ela. Até me obrigou a dizer que gostava da Lara.
- O quê? – Elizabeth arregalou os olhos. – Tu nunca gostaste da Lara?
- Como amigo sim. Não da maneira como tive de dizer. Quando vocês me contaram sobre a bússola e os piratas eu percebi que o plano dela tinha dado certo.
- Como assim? – A pirata não compreendeu.
- A ida da Lara e da Alicia não foi uma causalidade. Ela e ele provocaram-na. O plano deles era trazer-vos para cá. Principalmente ao Jack Sparrow. – Thomas afirmou.
- Foram "eles" que roubaram a Fonte certo? – Elizabeth perguntou.
- Exacto. Eles não me contam os planos. Falam sempre de maneira a não ouvir. O homem é o mesmo que deu a bússola a Lara.
- Edward! – Exclamou Elizabeth.
- Sim. Mas esse não é o nome verdadeiro dele. É tudo o que sei sobre ele. Foi ele que teve a ideia de me infiltrar entre vocês. Mas quem tem o poder é ela. – Thomas levantou-se. Julgou ouvir um barulho. – Ouve, não tenho tempo. Mas quero avisar que vocês correm perigo. Principalmente a Lara.
Elizabeth levantou-se. – E como é que eu sei que não me estás a mentir. Podes muito bem estar enfeitiçado e ser uma armadilha. – Elizabeth ameaçou-o e este encolheu-se levemente. A pose de Rainha dos Piratas ainda assustava.
- Se estivesse enfeitiçado, acredita que não avisaria. Ao princípio eles queriam atingir directamente o Jack. Mas depois ela mudou de ideias. Há algo na Lara que a deixou interessada. Ela chamou-a de a "chave" para tudo. – Thomas olhou para um carro que passou. – Agora tenho que ir. Eles não se aperceberam que eu cá vim.
- Só uma coisa. Quem é essa tal mulher? – Perguntou Elizabeth.
- O nome dela é Éris. É tudo o que sei. – Thomas disse, deixando Elizabeth de olhos arregalados. Aquele nome não lhe era estranho e por algo motivo a assustava. – Por favor avisa a Lara!
- De certeza que o que sentes pela Lara se resume mesmo a amizade? – Elizabeth perguntou quando Thomas virou costas. Este parou e olhou para si. Num repente agarrou-a num braço e beijou-a. Elizabeth ficou surpresa ao mesmo tempo que uma sensação de leveza e felicidade a invadiam.
- Espero que não tenhas dúvidas. – Thomas sorriu levemente, mas sempre com uma expressão triste, desaparecendo na escuridão. Elizabeth ficou no mesmo sítio durante aquilo que lhe pareceram horas.
Andam pela praia durante toda a noite até que um clique se deu com o nascer do sol. Tinha de avisar Lara e Alicia. Tinha de avisar todos. Thomas até podia estar a mentir, mas lá no fundo sabia que o aviso era verdadeiro.
Alicia estava num ataque de choro fazendo Will sentir-se um idiota.
- A culpa foi minha. Se eu não a tivesse deixado sozinha, nada teria acontecido. – Alicia dava murros no banco ao mesmo tempo que ouvia a voz da caixa postal do telemóvel de Lara.
Tinham de ficar no carro até o reboque vir. Demorou pouco mais de 20 minutos, mas para Alicia pareceram horas. Mal o carro foi levado, Alicia enfiou-se pela mesma rua que Lara tinha seguido, puxando Will pelo braço e fulminando com os olhos quem se atreve-se a olhar para o capitão. Chegou à bifurcação e seguiu a seta. Deparou-se com a garagem fechada.
- Dia de folga. – Leu em voz alta e dando um murro no portão.
- Talvez tenha ido procurar outro "construtor carral"! – Exclamou Will.
- O que é que tu disseste? – Alicia perguntou sem a menor vontade de adivinhar. Só Lara lhe ocupava o pensamento.
- Os navios são construídos por construtores navais. Então esses tais de carros são construídos por "construtores carrais", certo? – o ar de Will era tão sincero que Alicia levou a mão à testa.
- A Lara não iria a lado nenhum sem avisar. E nunca tem o telemóvel desligado. Algo não bate certo. Ela devia estar aqui ou então à nossa beira. – Alicia andou de um lado para o outro, olhando em volta e sentindo lágrimas nos olhos. Viu que uma das portas das pequenas casinhas se abria e decidiu espreitar. Um homem bastante idoso saiu de lá. Usava grandes barbas e tinha a pele tostada pelo sol. Sentou-se num banco à porta de casa e dedicou-se a consertar uma rede de pesca calmamente.
- Bom dia. Podia fazer uma pergunta ao senhor? – Alicia perguntou aproximando-se devagar, sendo seguida por Will.
O homem levantou os olhos vagarosamente.
- Se for algo que possa responder. – Disse voltando os olhos novamente para a rede.
- Por acaso não viu uma rapariga morena nesta rua? Talvez à beira da garagem? – Alicia perguntou.
- Por aqui não passa muita gente. Principalmente quando o mecânico está de folga. – O homem falava pastosamente. – Não vi nenhuma rapariga, não senhora.
Alicia suspirou. Se calhar Lara não tinha chegado sequer à garagem.
- Mas vi um carro. – o homem disse, deixando Alicia à escuta. – Esteve aí o dia todo.
- E por acaso viu de quem era? – Perguntou Alicia.
- Não era de ninguém conhecido. Há coisa de meia hora vi um homem e uma mulher entrar. Partiram rapidamente. Os jovens de hoje em dia andam sempre com pressa. – Disse calmamente.
Alicia olhou para Will. Um carro estranho, um homem e uma mulher a saírem apressadamente e com uma diferença de meia hora.
- Se calhar a Lara encontrou alguém que a ajudasse e entrou dentro do carro para chegar mais depressa até nós. – Will lançou. Mas Alicia não estava convencida. Lara nunca que entraria dentro de um carro estranho. Ouviu uma voz chamá-la e olhou para o fundo da rua. Grace acenava. Tinha combinado de se encontrarem ali.
- Obrigado pela ajuda. De certeza que será útil. – Will agradeceu ao velho homem assim como Alicia.
- Não tem que agradecer, capitão. – o homem respondeu fazendo Will e Alicia estancar de repente.
- O que é que me chamou? – Perguntou Will.
- Aquilo que é! Ainda me lembro que lhe devo a vida. Se não fosse o capitão aparecer, teríamos morrido todos no naufrágio de 1987. – O homem olhou para Will de forma carinhosa. – Só acho que deve mudar de navio. Aquele já é demasiado antigo para ser usado!
Will arregalou os olhos. Temeu a verdade: capitão para toda a eternidade. Sorriu timidamente e olhou para Alicia. Esta estava completamente em baixo.
- Mas como é que isto foi acontecer? – Grace veio lançada e pronta a bater em alguém.
- A culpa foi minha. Eu devia ter ido com a Lara. – Alicia começou a soluçar. Tinha tanto medo. Não queria perder aquela que era para si a sua "irmã". Grace comoveu-se e abraçou esta.
- A Alicia disse que tu sabias que a Lara estava em perigo. – Will olhou duramente para Elizabeth. Esta olhou-o ressentida. Sabia que desconfiava de si. Não seria a primeira vez.
- Sim. Foi o Thomas que me avisou. – Disse a pirata.
- O quê? O Thomas? – Alicia desenvencilhou-se de Grace.
- Agora faz sentido. Ela conhece-o. Pode ter ido com ele. – Will olhou para Alicia.
- Não sem avisar. – Comentou esta.
- Se ela foi com Thomas é mau sinal. – Elizabeth olhou os presentes, deixando-os confusos.
Algures no caminho do motel…
- Eu sabia que a ideia estava errada. – Disse Barbossa.
- Cala a boca zumbi. – Jack estava visivelmente maldisposto. – Eu sabia lá que aquele fio de água corria até ao mar e depois desaparecia.
Efectivamente, o pequenino corredor de água corria desde o motel até à praia. Mas chegava ao mar e desaguava neste. Barbossa e Jack tinham descoberto um beco sem saída. Tiveram de voltar já que o sol nascia e não queriam ser descobertos. Voltaram pelo mesmo caminho, perderam-se duas vezes e só por milagre não se mataram um ao outro.
- Já se sabe que toda a água desagua no mar. – Barbossa riu. – Só vindo de alguém como tu…
- É ISSO! – Jack deu um salto tão grande que assustou o outro pirata. Correu até ao motel.
Entrou no quarto de Will dando um pontapé na porta mas este não se encontrava lá.
- Tenho a leve sensação que nos metemos numa alhada. – Disse com ar distante.
- A sério? – Barbossa abanou a cabeça. Sparrow era igual a alhadas e asneiras. – Porque gritaste há bocado?
- Ouve bem barbudo horroroso. – Jack preparou-se para explicar a sua tese, enquanto Barbossa procurava algo com que pudesse deixar o outro capitão em coma. – Toda a água vai parar ao mar…
- Já o tinha dito…
- Deixa explicar homem! Ou seja. Se a água parou no mar é porque quem nos roubou as armas mora no mar! – Jack sorriu triunfante e Barbossa suspirou com tamanha descoberta sem sentido.
– Devíamos ir ter com os outros.
- Como? A pé é que não dá. Não decorei o caminho. – Ao contrário da memória fotográfica de Will, Jack só sabia rotas marítimas. Não fosse Barbossa e este teria ido parar a Hollywood.
- Podemos utilizar aquele aparelho onde se ouve vozes. – Opinou Barbossa.
- O "talafone"? – Perguntou Jack.
- Isso.
Jack e Barbossa entraram dentro do quarto de Will. Todos os quartos tinham telefone, mas nenhum tinha utilizado tal. Jack pegou no auscultador.
- Alguém está a falar em código. – Jack disse ao ouvir o sinal de "bip", "bip".
- Eu acho que se tem de marcar esses números. – Barbossa coçou a barba.
Jack marcou um número ao calha. Deu o mesmo sinal mas logo se ouviu uma voz feminina do outro lado.
- "Estou sim?" – a voz perguntou.
- Lara? – Jack perguntou.
- "Não, daqui fala a Jéssica." – A voz comunicou.
- Oh, deve ser engano. – Jack desanimou. – Mas já agora podia aproveitar para nos conhecermos melhor!
- "Você está tentando me seduzir?" – a voz ficou brava.
- Depende, acredite que não se vai arrepender… - Jack calou-se e olhou o auscultador. – Está a falar outra vez em código!
Barbossa levou as mãos à cara e saiu para fora com Jack a segui-lo.
- E agora? – Perguntou o mais novo. Barbossa não respondeu. Puxou Jack para um canto e apontou para a frente. O gerente do motel preparava-se para sair. Caminhou até à carrinha sempre a assobiar. Viram-no a entrar na carrinha antiga, fechar a porta e… sair de novo.
- Deve se ter esquecido de algo. – Barbossa disse.
- É agora. – Jack agarrou Barbossa por um braço e correu em direcção à carrinha.
- Mas onde pensas que vais? – Barbossa descartou-se de Jack.
- Até à casa de Lara. – Jack entrou no carro e sentou-se no banco do condutor. – Vais entrar ou não?
- Nem penses que vou contigo nisso! – Barbossa exclamou. Olhou para a porta do motel e viu o gerente sair. Num impulso entrou dentro da carrinha.
- Ele vem aí! – Barbossa procurou a sua arma e não a encontrou. – Faz qualquer coisa.
Jack procurou e encontrou a chave na ignição. Tirou-a, encaixou-a e rodou-a. Nada.
- Carrega num desses pedais. – Barbossa aconselhou.
Jack olhou para os três. Lembrou-se de como Lara conduzia. Teve a impressão de ser o pedal da esquerda, mas coçou a cabeça. Foi aí que algo soou no seu ouvido.
- "E agora Jack? Qual deles escolhes?" – Perguntou o mini Sparrow.
- "Cá para mim, escolhias a Lara, matavas o Will e ficavas com a Alicia e com sorte ainda vinha no pacote a Elizabeth!" – Exclamou o outro Sparrow.
- "Eu estou a falar dos pedais seu parvo!" – Disse o outro Sparrow.
- A ideia é boa! – Exclamou Jack.
- Estás a falar com quem? – Perguntou Barbossa.
Jack olhou para Barbossa. Viu pela janela o gerente se aproximar. Era agora ou nunca. Carregou na embraiagem, rodou a chave e o carro pegou.
- Eu sou o maior! – Exclamou ao mesmo tempo que carregava no acelerador. Com o carro destravado, o gerente quase voou quando viu a carrinha na sua direcção.
- SEGURA-ME ESTA LATA! – Berrou Barbossa agarrando-se ao chapéu.
Jack guinava para a esquerda e para a direita quase virando a carrinha.
- Isto está fora de controlo! – Exclamou Jack.
- ENTÃO CONTROLA-O! – Barbossa estava em pânico. Ia morrer da pior maneira.
Jack carregou no travão e a carrinha parou violentamente.
- E agora? – Perguntou.
- Agora vais deixar-me sair porque… - Barbossa não teve tempo de dizer nada. Jack arrancou de novo levando tudo à frente. Entrou na estrada e Barbossa ficou sem cor quando viu um camião vir contra eles. O camião desviou e Jack seguiu sempre em frente aos ziguezagues.
- Isto é um máximo! – Jack sorriu cheio de adrenalina. Olhou para alavanca das mudanças. – Isto serve para?
- Não tentes! – Barbossa olhava para si em pânico e isso fez com que Jack tivesse mais vontade de experimentar. Pôs uma mudança qualquer e a carrinha começou aos soluços.
- PÕE ISSO ONDE ESTAVA! – Barbossa deu com a cabeça no tecto.
Jack voltou para a primeira mudança e continuou numa condução louca, obrigando os outros carros a desviarem-se e buzinar.
- Para que serve isto? – Jack viu o botão da buzina e carregou. Nunca mais deslargou.
- Isto é mesmo divertido! – Riu ao ver Barbossa encolhido, com o chapéu às três pancadas e verde como uma alface.
- É melhor chamar um táxi. – Grace encaminhou-se até à marginal.
Elizabeth tinha contado tudo aos presentes. Alicia estava com vontade de matar Thomas.
- Eu sei quem é Éris. – Will disse. – Deusa da Discórdia.
- Oh Meu Deus. – Alicia desabou nos braços de Will que a arrastou até à marginal.
Grace fez sinal ao táxi mas arregalou os olhos.
- CUIDADO! – Will gritou agarrando em Alicia e Grace. Uma carrinha completamente desgovernada veio na sua direcção e embateu contra uns caixotes do lixo.
- MAS ANDA TUDO DOIDO? – Alicia explodiu. Quando viu as portas abrirem-se ficou sem pinta de sangue.
Do lado do pendura um homem com vestes extravagantes saía completamente abananado e de chapéu à banda.
- Barbossa? – Perguntou Will.
- Matem-me agora mas não me obriguem a entrar nisto principalmente com ele! – Barbossa desabou de cara no chão.
- E mais uma vez este será o dia em que quase apanharam o Capitão Jack Sparrow… - O pirata colocou-se em cima do capô com um sorriso nos lábios.
- A conduzir que nem um maluco! – Exclamou Elizabeth.
Continua…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Mais um capítulo que quase matou de susto os nossos piratas! :P
Obrigada pela review JaneR!!!
Espero que gostem!!! Saudações Piratas!!!
JODIVISE