Desejos Piratas escrita por Jodivise


Capítulo 18
Capítulo 17 Piratas não sabem conduzir


Notas iniciais do capítulo

Lara parece ter sido vítima de uma armadilha. Elizabeth apareceu dizendo que esta corria perigo e Jack, Barbossa e Calipso evaporaram-se no ar. O que será que vem a seguir?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/80242/chapter/18

Capítulo 17: Piratas não sabem conduzir

- O QUÊ? – Grace gritou ao telefone, quando Alicia contou tudo o que tinha acontecido.

- Houve algum problema? – Elizabeth franziu o sobrolho num gesto de preocupação.

- MAS COMO É QUE A MENINA FOI DEIXÁ-LA SOZINHA, AINDA POR CIMA NESSE ESTADO? – Grace berrou ainda mais alto. Durante cinco minutos calou-se e apenas tentava normalizar a respiração. – Nós vamos ter com vocês aí. Sei muito bem onde isso fica!

- Pode explicar o que se passou? Avisou a Lara? – Elizabeth olhou para Grace que estava branca como a cal. Tinha a impressão que o seu aviso veio tarde demais, depois de ouvir Grace aconselhar Alicia a contactar insistentemente com Lara.

Grace olhou para si e desabou num choro agarrando-se a si. Elizabeth ficou atónita e sem saber o que fazer.

- A menina Lara desapareceu! – Grace exclamou em tom choroso.

- Desapareceu como? – Elizabeth estava ficando mais confusa.

- O carro avariou, ela foi sozinha à oficina e nunca mais deu notícias! – Grace separou-se e limpou as lágrimas. – Nós vamos ter com a Alicia e o tal de Will. – Pegou nas suas coisas e arrastou Elizabeth para fora de casa. – E você vai comigo!

Elizabeth foi atrás completamente baralhada com a situação. Lembrou-se da conversa da noite passada.

Flashback

Elizabeth desceu as escadas sem fazer barulho. Thomas tinha pedido para não avisar as raparigas. Quando chegou lá fora Thomas andava de um lado para o outro bastante nervoso.

- Bela hora para me acordares. – Elizabeth cruzou os braços.

- Desculpa, mas é a única maneira que tenho. Se eu lhes contar, principalmente à Lara, nenhuma delas vai acreditar. – Thomas olhou em volta. – Não quero conversar aqui. Podes vir comigo até à praia?

Elizabeth arqueou as sobrancelhas. "Porque raio, queria Thomas falar consigo aquela hora da noite e ainda por cima numa praia? Porque não com Lara? Afinal ele só tinha olhos para ela!" Elizabeth sentiu um arrepio e uma onda de raiva. "E o que é que eu tenho a ver com isso? Até parece que gosto dele!" Elizabeth recompôs-se pelo pensamento que lhe passou.

- Tu não acreditaste quando ela te contou a verdade sobre mim. – Elizabeth atirou.

- Por favor, Lizzie! Pelo menos escuta-me. – Thomas aproximou-se. O seu rosto mostrava sofrimento interior e a situação, aliada ao jeito como falou e a chamou, deixou Elizabeth com pena. – Não pode ser aqui porque podem estar a espiar.

Elizabeth olhou em volta. Desconfiava da conversa mas ao mesmo tempo queria acompanhar Thomas. Acenou com a cabeça e este conduziu-a à praia.

O mar estava calmo e o céu estrelado. Elizabeth sentou-se na areia. Era diferente da areia das Caraíbas. Thomas continuou de pé mas depois sentou-se.

- Eu não tenho muito tempo para dizer isto. Daqui a pouco ela volta e aí não serei mais o mesmo. – Começou.

- Sinceramente eu não estou entendendo a conversa. – Elizabeth disse.

- Quando vim para cá conheci uma mulher. O nome dela era Lola. – Thomas fez uma pausa. – Começamos a namorar, mas depois algo esquisito aconteceu. Um dia acordei e tinha uma mulher completamente diferente ao meu lado.

Elizabeth ficou séria mas ao mesmo tempo com vontade rir. O rum do século XXI devia ser muito mais forte do que o do seu tempo.

- Eu sei que parece brincadeira, mas tens de acreditar. – Thomas engoliu em seco. – A partir daí ela enfeitiçou-me. Através de um estado de transe obriga-me a fazer coisas que nunca faria.

- E tu não te lembras de nada? – Perguntou Elizabeth.

- Isso é o pior. Eu sinto tudo, vejo tudo. É como se eu estivesse paralisado, não conseguindo negar-me nem controlar o meu corpo ou a minha mente. Foi por isso que aqui fiquei depois das férias no acampamento. – Thomas olhou à volta. – Sempre que eu estive com a Lara, estava controlado por ela. Até me obrigou a dizer que gostava da Lara.

- O quê? – Elizabeth arregalou os olhos. – Tu nunca gostaste da Lara?

- Como amigo sim. Não da maneira como tive de dizer. Quando vocês me contaram sobre a bússola e os piratas eu percebi que o plano dela tinha dado certo.

- Como assim? – A pirata não compreendeu.

- A ida da Lara e da Alicia não foi uma causalidade. Ela e ele provocaram-na. O plano deles era trazer-vos para cá. Principalmente ao Jack Sparrow. – Thomas afirmou.

- Foram "eles" que roubaram a Fonte certo? – Elizabeth perguntou.

- Exacto. Eles não me contam os planos. Falam sempre de maneira a não ouvir. O homem é o mesmo que deu a bússola a Lara.

- Edward! – Exclamou Elizabeth.

- Sim. Mas esse não é o nome verdadeiro dele. É tudo o que sei sobre ele. Foi ele que teve a ideia de me infiltrar entre vocês. Mas quem tem o poder é ela. – Thomas levantou-se. Julgou ouvir um barulho. – Ouve, não tenho tempo. Mas quero avisar que vocês correm perigo. Principalmente a Lara.

Elizabeth levantou-se. – E como é que eu sei que não me estás a mentir. Podes muito bem estar enfeitiçado e ser uma armadilha. – Elizabeth ameaçou-o e este encolheu-se levemente. A pose de Rainha dos Piratas ainda assustava.

- Se estivesse enfeitiçado, acredita que não avisaria. Ao princípio eles queriam atingir directamente o Jack. Mas depois ela mudou de ideias. Há algo na Lara que a deixou interessada. Ela chamou-a de a "chave" para tudo. – Thomas olhou para um carro que passou. – Agora tenho que ir. Eles não se aperceberam que eu cá vim.

- Só uma coisa. Quem é essa tal mulher? – Perguntou Elizabeth.

- O nome dela é Éris. É tudo o que sei. – Thomas disse, deixando Elizabeth de olhos arregalados. Aquele nome não lhe era estranho e por algo motivo a assustava. – Por favor avisa a Lara!

- De certeza que o que sentes pela Lara se resume mesmo a amizade? – Elizabeth perguntou quando Thomas virou costas. Este parou e olhou para si. Num repente agarrou-a num braço e beijou-a. Elizabeth ficou surpresa ao mesmo tempo que uma sensação de leveza e felicidade a invadiam.

- Espero que não tenhas dúvidas. – Thomas sorriu levemente, mas sempre com uma expressão triste, desaparecendo na escuridão. Elizabeth ficou no mesmo sítio durante aquilo que lhe pareceram horas.

Andam pela praia durante toda a noite até que um clique se deu com o nascer do sol. Tinha de avisar Lara e Alicia. Tinha de avisar todos. Thomas até podia estar a mentir, mas lá no fundo sabia que o aviso era verdadeiro.


Alicia estava num ataque de choro fazendo Will sentir-se um idiota.

- A culpa foi minha. Se eu não a tivesse deixado sozinha, nada teria acontecido. – Alicia dava murros no banco ao mesmo tempo que ouvia a voz da caixa postal do telemóvel de Lara.

Tinham de ficar no carro até o reboque vir. Demorou pouco mais de 20 minutos, mas para Alicia pareceram horas. Mal o carro foi levado, Alicia enfiou-se pela mesma rua que Lara tinha seguido, puxando Will pelo braço e fulminando com os olhos quem se atreve-se a olhar para o capitão. Chegou à bifurcação e seguiu a seta. Deparou-se com a garagem fechada.

- Dia de folga. – Leu em voz alta e dando um murro no portão.

- Talvez tenha ido procurar outro "construtor carral"! – Exclamou Will.

- O que é que tu disseste? – Alicia perguntou sem a menor vontade de adivinhar. Só Lara lhe ocupava o pensamento.

- Os navios são construídos por construtores navais. Então esses tais de carros são construídos por "construtores carrais", certo? – o ar de Will era tão sincero que Alicia levou a mão à testa.

- A Lara não iria a lado nenhum sem avisar. E nunca tem o telemóvel desligado. Algo não bate certo. Ela devia estar aqui ou então à nossa beira. – Alicia andou de um lado para o outro, olhando em volta e sentindo lágrimas nos olhos. Viu que uma das portas das pequenas casinhas se abria e decidiu espreitar. Um homem bastante idoso saiu de lá. Usava grandes barbas e tinha a pele tostada pelo sol. Sentou-se num banco à porta de casa e dedicou-se a consertar uma rede de pesca calmamente.

- Bom dia. Podia fazer uma pergunta ao senhor? – Alicia perguntou aproximando-se devagar, sendo seguida por Will.

O homem levantou os olhos vagarosamente.

- Se for algo que possa responder. – Disse voltando os olhos novamente para a rede.

- Por acaso não viu uma rapariga morena nesta rua? Talvez à beira da garagem? – Alicia perguntou.

- Por aqui não passa muita gente. Principalmente quando o mecânico está de folga. – O homem falava pastosamente. – Não vi nenhuma rapariga, não senhora.

Alicia suspirou. Se calhar Lara não tinha chegado sequer à garagem.

- Mas vi um carro. – o homem disse, deixando Alicia à escuta. – Esteve aí o dia todo.

- E por acaso viu de quem era? – Perguntou Alicia.

- Não era de ninguém conhecido. Há coisa de meia hora vi um homem e uma mulher entrar. Partiram rapidamente. Os jovens de hoje em dia andam sempre com pressa. – Disse calmamente.

Alicia olhou para Will. Um carro estranho, um homem e uma mulher a saírem apressadamente e com uma diferença de meia hora.

- Se calhar a Lara encontrou alguém que a ajudasse e entrou dentro do carro para chegar mais depressa até nós. – Will lançou. Mas Alicia não estava convencida. Lara nunca que entraria dentro de um carro estranho. Ouviu uma voz chamá-la e olhou para o fundo da rua. Grace acenava. Tinha combinado de se encontrarem ali.

- Obrigado pela ajuda. De certeza que será útil. – Will agradeceu ao velho homem assim como Alicia.

- Não tem que agradecer, capitão. – o homem respondeu fazendo Will e Alicia estancar de repente.

- O que é que me chamou? – Perguntou Will.

- Aquilo que é! Ainda me lembro que lhe devo a vida. Se não fosse o capitão aparecer, teríamos morrido todos no naufrágio de 1987. – O homem olhou para Will de forma carinhosa. – Só acho que deve mudar de navio. Aquele já é demasiado antigo para ser usado!

Will arregalou os olhos. Temeu a verdade: capitão para toda a eternidade. Sorriu timidamente e olhou para Alicia. Esta estava completamente em baixo.

- Mas como é que isto foi acontecer? – Grace veio lançada e pronta a bater em alguém.

- A culpa foi minha. Eu devia ter ido com a Lara. – Alicia começou a soluçar. Tinha tanto medo. Não queria perder aquela que era para si a sua "irmã". Grace comoveu-se e abraçou esta.

- A Alicia disse que tu sabias que a Lara estava em perigo. – Will olhou duramente para Elizabeth. Esta olhou-o ressentida. Sabia que desconfiava de si. Não seria a primeira vez.

- Sim. Foi o Thomas que me avisou. – Disse a pirata.

- O quê? O Thomas? – Alicia desenvencilhou-se de Grace.

- Agora faz sentido. Ela conhece-o. Pode ter ido com ele. – Will olhou para Alicia.

- Não sem avisar. – Comentou esta.

- Se ela foi com Thomas é mau sinal. – Elizabeth olhou os presentes, deixando-os confusos.


Algures no caminho do motel…

- Eu sabia que a ideia estava errada. – Disse Barbossa.

- Cala a boca zumbi. – Jack estava visivelmente maldisposto. – Eu sabia lá que aquele fio de água corria até ao mar e depois desaparecia.

Efectivamente, o pequenino corredor de água corria desde o motel até à praia. Mas chegava ao mar e desaguava neste. Barbossa e Jack tinham descoberto um beco sem saída. Tiveram de voltar já que o sol nascia e não queriam ser descobertos. Voltaram pelo mesmo caminho, perderam-se duas vezes e só por milagre não se mataram um ao outro.

- Já se sabe que toda a água desagua no mar. – Barbossa riu. – Só vindo de alguém como tu…

- É ISSO! – Jack deu um salto tão grande que assustou o outro pirata. Correu até ao motel.

Entrou no quarto de Will dando um pontapé na porta mas este não se encontrava lá.

- Tenho a leve sensação que nos metemos numa alhada. – Disse com ar distante.

- A sério? – Barbossa abanou a cabeça. Sparrow era igual a alhadas e asneiras. – Porque gritaste há bocado?

- Ouve bem barbudo horroroso. – Jack preparou-se para explicar a sua tese, enquanto Barbossa procurava algo com que pudesse deixar o outro capitão em coma. – Toda a água vai parar ao mar…

- Já o tinha dito…

- Deixa explicar homem! Ou seja. Se a água parou no mar é porque quem nos roubou as armas mora no mar! – Jack sorriu triunfante e Barbossa suspirou com tamanha descoberta sem sentido.

– Devíamos ir ter com os outros.

- Como? A pé é que não dá. Não decorei o caminho. – Ao contrário da memória fotográfica de Will, Jack só sabia rotas marítimas. Não fosse Barbossa e este teria ido parar a Hollywood.

- Podemos utilizar aquele aparelho onde se ouve vozes. – Opinou Barbossa.

- O "talafone"? – Perguntou Jack.

- Isso.

Jack e Barbossa entraram dentro do quarto de Will. Todos os quartos tinham telefone, mas nenhum tinha utilizado tal. Jack pegou no auscultador.

- Alguém está a falar em código. – Jack disse ao ouvir o sinal de "bip", "bip".

- Eu acho que se tem de marcar esses números. – Barbossa coçou a barba.

Jack marcou um número ao calha. Deu o mesmo sinal mas logo se ouviu uma voz feminina do outro lado.

- "Estou sim?" – a voz perguntou.

- Lara? – Jack perguntou.

- "Não, daqui fala a Jéssica." – A voz comunicou.

- Oh, deve ser engano. – Jack desanimou. – Mas já agora podia aproveitar para nos conhecermos melhor!

- "Você está tentando me seduzir?" – a voz ficou brava.

- Depende, acredite que não se vai arrepender… - Jack calou-se e olhou o auscultador. – Está a falar outra vez em código!

Barbossa levou as mãos à cara e saiu para fora com Jack a segui-lo.

- E agora? – Perguntou o mais novo. Barbossa não respondeu. Puxou Jack para um canto e apontou para a frente. O gerente do motel preparava-se para sair. Caminhou até à carrinha sempre a assobiar. Viram-no a entrar na carrinha antiga, fechar a porta e… sair de novo.

- Deve se ter esquecido de algo. – Barbossa disse.

- É agora. – Jack agarrou Barbossa por um braço e correu em direcção à carrinha.

- Mas onde pensas que vais? – Barbossa descartou-se de Jack.

- Até à casa de Lara. – Jack entrou no carro e sentou-se no banco do condutor. – Vais entrar ou não?

- Nem penses que vou contigo nisso! – Barbossa exclamou. Olhou para a porta do motel e viu o gerente sair. Num impulso entrou dentro da carrinha.

- Ele vem aí! – Barbossa procurou a sua arma e não a encontrou. – Faz qualquer coisa.

Jack procurou e encontrou a chave na ignição. Tirou-a, encaixou-a e rodou-a. Nada.

- Carrega num desses pedais. – Barbossa aconselhou.

Jack olhou para os três. Lembrou-se de como Lara conduzia. Teve a impressão de ser o pedal da esquerda, mas coçou a cabeça. Foi aí que algo soou no seu ouvido.

- "E agora Jack? Qual deles escolhes?" – Perguntou o mini Sparrow.

- "Cá para mim, escolhias a Lara, matavas o Will e ficavas com a Alicia e com sorte ainda vinha no pacote a Elizabeth!" – Exclamou o outro Sparrow.

- "Eu estou a falar dos pedais seu parvo!" – Disse o outro Sparrow.

- A ideia é boa! – Exclamou Jack.

- Estás a falar com quem? – Perguntou Barbossa.

Jack olhou para Barbossa. Viu pela janela o gerente se aproximar. Era agora ou nunca. Carregou na embraiagem, rodou a chave e o carro pegou.

- Eu sou o maior! – Exclamou ao mesmo tempo que carregava no acelerador. Com o carro destravado, o gerente quase voou quando viu a carrinha na sua direcção.

- SEGURA-ME ESTA LATA! – Berrou Barbossa agarrando-se ao chapéu.

Jack guinava para a esquerda e para a direita quase virando a carrinha.

- Isto está fora de controlo! – Exclamou Jack.

- ENTÃO CONTROLA-O! – Barbossa estava em pânico. Ia morrer da pior maneira.

Jack carregou no travão e a carrinha parou violentamente.

- E agora? – Perguntou.

- Agora vais deixar-me sair porque… - Barbossa não teve tempo de dizer nada. Jack arrancou de novo levando tudo à frente. Entrou na estrada e Barbossa ficou sem cor quando viu um camião vir contra eles. O camião desviou e Jack seguiu sempre em frente aos ziguezagues.

- Isto é um máximo! – Jack sorriu cheio de adrenalina. Olhou para alavanca das mudanças. – Isto serve para?

- Não tentes! – Barbossa olhava para si em pânico e isso fez com que Jack tivesse mais vontade de experimentar. Pôs uma mudança qualquer e a carrinha começou aos soluços.

- PÕE ISSO ONDE ESTAVA! – Barbossa deu com a cabeça no tecto.

Jack voltou para a primeira mudança e continuou numa condução louca, obrigando os outros carros a desviarem-se e buzinar.

- Para que serve isto? – Jack viu o botão da buzina e carregou. Nunca mais deslargou.

- Isto é mesmo divertido! – Riu ao ver Barbossa encolhido, com o chapéu às três pancadas e verde como uma alface.


- É melhor chamar um táxi. – Grace encaminhou-se até à marginal.

Elizabeth tinha contado tudo aos presentes. Alicia estava com vontade de matar Thomas.

- Eu sei quem é Éris. – Will disse. – Deusa da Discórdia.

- Oh Meu Deus. – Alicia desabou nos braços de Will que a arrastou até à marginal.

Grace fez sinal ao táxi mas arregalou os olhos.

- CUIDADO! – Will gritou agarrando em Alicia e Grace. Uma carrinha completamente desgovernada veio na sua direcção e embateu contra uns caixotes do lixo.

- MAS ANDA TUDO DOIDO? – Alicia explodiu. Quando viu as portas abrirem-se ficou sem pinta de sangue.

Do lado do pendura um homem com vestes extravagantes saía completamente abananado e de chapéu à banda.

- Barbossa? – Perguntou Will.

- Matem-me agora mas não me obriguem a entrar nisto principalmente com ele! – Barbossa desabou de cara no chão.

- E mais uma vez este será o dia em que quase apanharam o Capitão Jack Sparrow… - O pirata colocou-se em cima do capô com um sorriso nos lábios.

- A conduzir que nem um maluco! – Exclamou Elizabeth.

Continua…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais um capítulo que quase matou de susto os nossos piratas! :P
Obrigada pela review JaneR!!!

Espero que gostem!!! Saudações Piratas!!!

JODIVISE



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Desejos Piratas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.