O Sol e a Fera escrita por Gigelle ruiva


Capítulo 13
Capítulo 13




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Kageyama estava na ala leste em seus aposentos tomando banho.

— Eu o vi no salão e disse ¨ você está fazendo tudo ficar tão lindo e mais alegre, devíamos ter um baile hoje a noite¨ - resmungou Kageyama para os que estavam presente no aposento. - eu nunca imaginei que ele fosse dizer sim, o que eu estava pensando. - falou para si mesmo enquanto se banhava.

— Não Kageyama, é perfeito. - exclamou Kuroo. - o girassol só tem mais quatro pétalas, então hoje a noite diga a ele como se sente. - falou como se fosse nada de mais.

Quando saiu da banheira Kageyama olhou para Kuroo indignado com o que ele estava falando.

— Kuroo, é fácil falar. - disse Kageyama olhando para Kuroo. - ele nunca vai me amar. - comentou olhando para baixo triste já perdendo a esperança.

— Não desanime. - falou Kuroo antes de Kageyama o molhar com água apagando assim as velas. - ele é o escolhido. - comentou convicto acendendo suas velas.

— Eu queria que parasse de dizer isso. - falou Kageyama quase perdendo a paciência que tinha.

Andou até sua penteadeira e se sentou em frente ao espelho.

— Não existe isso de escolhido. - falou Kageyama bufando.

— Você gosta dele. - afirmou Kuroo olhando para o reflexo de Kageyama no espelho. - não gosta? - fez a pergunta já sabendo a resposta. - então escolha uma linda música e uma iluminação romântica. - falou fazendo alguns gestos para que Tobio entendesse.

— Concordo com o Kuroo, e quando o momento chegar... - falou Tsukishima indo para frente de Kageyama no espelho.

— E como descubro? - perguntou Kageyama em confusão para eles.

— Vai se sentir enjoado. - explicou Daichi chamando a atenção de Kageyama.

— Relaxe Kageyama, vai se sair bem. - falou Kuroo tentando acalmar Kageyama.

— É só você não ficar nervoso e dizer a Hinata como se sente. - falou Sugawara dando um sorriso. - porque se não, garanto que irá tomar chá gelado pelo resto de seus dias. - disse com raiva que desse tudo errado.

— No escuro. - completou Kuroo ao seu lado esquerdo.

— Empoeirado. - completou Tsukishima do lado direito.

— Escuro e com muita, muita poeira. - falou Kuroo tentando assombrar Kageyama. - Comecem com o cabelo, mulheres adoram uma cabeleira.

Daichi pegou a escova e deu para Atsumo.

— Mãos e pés são comigo. - falou Sugawara colocando água quente no Nishinoya para colocar as mãos.

— Atsumo escove os dentes. - mandou Daichi. - sem bafo.

Atsumo começou a escovar os dentes de Kageyama até ficarem limpos.

— Molhe aqui. - mandou Kuroo para Kageyama molhar as garras na água quente. - corte ali. - falou para Atsumo corta o pelo que estava comprido. - polindo as unhas. - Sugawara colocou vapor nas garras para ficarem brilhantes. - chifres brilhando. - disse polindo os chifres.

— Feche os olhos. - falou Tsukishima colocando pôr de arroz o rosto de Kageyama.

— E para finalizar. - falou Kuroo enquanto Atsumo pegava a peruca. - voilá. - disse virando Kageyama para o espelho. - então tá, tem como consertar? - disse depois de ver o resultado que tinha ficado ridículo.

Enquanto isso na ala oeste estava Shoyo se arrumando.

— Ohhh, belíssimo. - exclamou Shimizu olhando para Shoyo. - mas falta alguma coisa. - disse em dúvida, ah ...sim o toque final.

Depois de prontos os dois foram em direção das escadas, se encontrando no meio delas admiravam um ao outro, ambos estavam lindos, Shoyo usava um sobretudo preto com detalhes laranjas com um pequeno girassol no bolso, a camisa por dentro era toda laranja e o lenço em seu pescoço era preto com um broche laranja, em sua cabeça tinha uma tiara de folhas de ouro, enquanto Kageyama usava um sobretudo preto com detalhes laranja o mesmo que o Shoyo usava, com a camisa de dentro branca, em seu pescoço tinha um lenço laranja.

— Sentimentos são. - Descendo as escadas de mãos dadas. - Fáceis de mudar. - foram indo em direção ao salão de baile. - Mesmo entre quem; Não vê que alguém; Pode ser seu par. - Pararam na entrada e se olharam. - Basta um olhar; Que o outro não espera. - parando no meio do salão de baile se olharam. - Para assustar e até perturbar; Mesmo o Sol e a Fera. - se comprimentaram e começaram a dançar.

— Sentimento assim. - Shoyo deu um grande sorriso em direção de Kageyama. - Sempre é uma surpresa; Quando ele vem, nada o detém; É uma chama acesa. - Kageyama levantou Shoyo e rodopiou no meio do salão.

— Sentimentos vem; Para nos trazer. - Shoyo girou pelo salão sorrindo em direção de Tobio. - Novas sensações, doces emoções; E um novo prazer. - Kageyama pegou Shoyo pela cintura e o levantou sem tirar os olhos dele.

— E numa estação, como a primavera. - eles rodopiavam por todo o salão sem desviar os olhos. - Sentimentos são, como uma canção; Para o Sol e a Fera. - eles param de dançar ainda olhando um para o outro.

— Sentimentos são; Como uma canção; Para o Sol e a Fera. - os dois dão as mãos e vão para o terraço.

— Eu não dançava a anos. - falou Kageyama olhando para as estrelas no céu. - tinha me esquecido da sensação.

Os dois ficaram calados admirando as estrelas, Kageyama estava ficando constrangido com o silêncio que tinha caído entre eles.

— É tolice eu imagino, uma criatura como eu esperar que algum dia possa ganhar o seu afeto. - falou Kageyama quebrando o silêncio entre eles.

— Eu não sei. - falou Shoyo olhando sorrindo para Kageyama.

— Sério? - exclamou Kageyama impressionado. - seria feliz comigo aqui? - perguntou olhando para Shoyo.

— Alguém pode ser feliz sem ser livre? - perguntou Shoyo triste desviando o olhar para longe de Kageyama.

Constrangido Kageyama olhou para o jardim de girassóis.

— Meu pai sabe dançar. - comentou Shoyo olhando para os girassóis do jardim. - Eu aprendi a dançar com ele. - disse dando um sorriso pequeno ao lembrar de Bokuto.

— Sente falta? - perguntou Kageyama tirando os olhos do jardim para olhar em direção de Shoyo.

— Sim, muita. - respondeu Shoyo triste olhando agora para ele.

— Gostaria de vê-lo? - perguntou Kageyama olhando nos olhos de Shoyo.

Não esperando resposta Kageyama foi em direção a ala leste, entrando dentro de seus aposentos, foi em direção a mesa perto da do girassol e pegou o espelho que estava em cima.

— Esse espelho é mágico, pede lhe mostrar o que mais deseja ver. - explicou Kageyama entregando-o para Shoyo.

— Eu quero ver o meu pai. - falou Shoyo para o espelho que mostrou a imagem de Bokuto sendo arrastado pelos homens da aldeia. - papai! - exclamou desesperado com o que estava vendo. - O que estão fazendo com o meu pai? Ele está em perigo. - disse olhando aflito em direção de Kageyama.

— Então vá até ele. - falou Kageyama olhando para o girassol na cúpula.

— O que disse? - perguntou Shoyo confuso pelo que ele falou.

— Vá até ele. - falou Kageyama olhando nos olhos de Shoyo. - ou será tarde.

Shoyo tinha ficado surpreso por Kageyama deixar ele ir, foi em direção dele para entregar o espelho.

— Leve o espelho....assim terá um jeito de olhar para mim. - falou Kageyama tentando sorrir mais não dando certo.

— Te agradeço. - falou Shoyo olhando para Kageyama.

Shoyo se virou indo em direção a porta do aposento, parou e olhou para trás, virou e saiu do aposento correndo desceu as escadas chegando o vão de entrada olhou para trás acima das escadas para ver se Kageyama estava o seguindo não o vendo olhou para o lado e viu Atsumo o comprimentando e o comprimentou de voltar, as portas do castelo se abriram permitindo assim a saída de Shoyo para fora.


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Notas finais do capítulo

Exemplo das roupas:
— Roupa de Shoyo: https://pin.it/6q2Mg11

— Roupa de Kageyama: https://pin.it/d9sURhR



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