A curta historia de Una Hemingway escrita por DoraLee


Capítulo 1
A curta historia de Una Hemingway


Notas iniciais do capítulo

Eu comecei nessa plataforma com outra conta, e agora estou retornando com esse conto... espero que gostem!



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NO SUPERMECADO...

Tudo começou quando a adorável Chantal Butterscoth estava discutindo com o seu noivo, o senhor Bishop. Ela tenta o abraçar como forma de se reconciliar, mas ele a sacode fortemente, fazendo com que a mesma quase caísse em meio a prateleira da repartição de papel higiênico.

— Por favor, Patrick, não me deixe.

— Sinto muito, Chantal, mas estou procurando alguém um pouco mais corajosa. Alguém que enfrente seus medos de frente, em vez de fugir.

— Eu posso ser tal pessoa!

Patrick tenta uma nova abordagem.

— Sinto muito, Chantal. Não me sinto mais excitado por esse relacionamento. _ e depois dessas palavras, sai deixando a mulher sozinha.

Derrotada, a senhorita Chantal se senta ao chão, sem se importar com os olhares de reprovação das pessoas que estão passando com seus carrinhos.

Momentos depois, o detetive local da cidade, o senhor Cameron Johnson, aparece na repartição, ligeiramente agitado.

— Cameron! Está tudo bem? _ a loira questiona ao se colocar de pé, depois de enxugar o rosto, afastando as lagrimas de seu belo rosto.

— Não muito.

— O que foi? Não me deixe nesse suspense...

— É... um vampiro... Eu vi um vampiro maléfico sugar o sangue de umas senhoras idosas, antes de vim para cá.

— Idosas indefesas? _ questionou sem acreditar.

— Sim, idosas indefesas.

— Caramba, Cameron! Você tem que fazer alguma coisa.

— Concordo, mas não sei por onde começar.

— Você pode começar me dizendo onde isso tudo aconteceu.

— Eu estava...

A mulher de mais ou menos seus quarentas anos, se anima com a possibilidade de ouvir uma história agitada, após o triste fim de seu relacionamento.

— Você precisa ter foco Cameron. Onde isso aconteceu?

— Não muito longe daqui; se quiser, podemos ir lá depois de suas compras.

— Eu já terminei por aqui. _ ela diz por fim.

***

Chantal, logo depois de pagar as suas compras, coloca as sacolas no bagageiro do carro. Em seguida, toma a mão de mão do detetive e pede para que este guie pelo caminho onde o massacre ocorreu.

Juntos eles pegam um atalho entre alguns jardins próximos, ao que pularam cercas ao longo do caminho, a fim de chegarem o mais breve possível no local.

***

Una Heminway, era uma vampira arrogante que adorava aterrorizar velhas senhoras.  Ao que nesse momento, esta estava a fazer duas senhoras de refém, visto que Chantal, seguida de perto pelo detetive, correu em direção a Una, ao que tiveram que parar visto o contexto em que se encontravam.

— Qual é o problema? _ quis saber a figura masculina.

— Essa não é uma simples vampira, é Una Hemingway!

— E quem é ela?

— Quem é Una? Quem é Una Hemingway? _ ela perguntou a segunda vez, um pouco mais agitada. _ Apenas a vampira mais arrogante e fodona do universo!

— Sendo assim, creio que vamos precisar de alguma ajuda caso desejemos enfrenta-la.

— Você poderia dizer isso novamente?

— Não entendi, porque queres que eu repita?

— Deixa pra lá! Enfim, vamos precisar de alhos, muitos alhos.

Nesse momento Una se vira e vê Chantal e Cameron, ao que da um sorriso maligno para os dois.

— Chantal, nos encontramos novamente. _ diz a vampira.

— Você a conhece? _ o detetive indaga.

— Sim. Foi há muito, muito anos atrás...

DE VOLTA AO PASSADO...

Chantal estava sentada em um parque ouvindo sua musica preferida, quando de repente uma sombra escura a envolve. Ela olha por cima e vê Una, ao que tira os fones de ouvido para poder ouvi-la.

— Você gosta de bala de hortelã?

A menina estuda a jovem a sua frente mais de perto, e parece desconfortável.

— Eu não sei se devo aceitar. Você me parece meio bizarra.

— Eu? Não, eu não sou bizarra. Sou uma vampira, e bizarra é uma das poucas coisas do mundo que sou.

— Espere, você é uma vampira?

Depois disso, a jovem se colocou de pé e saiu correndo e gritando por socorro.

DE VOLTA A REALIDADE...

— Você era uma covarde antes, e será agora também. _ constatou a vampira.

— Então você fugiu quando a conheceu? _ Cameron questiona ao olhar para Chantal.

— Eu era uma criança, o que acha que deveria ter feito? _ ela rebate ofendida. _ Eu posso ter fugido de você naquela época, mas não irei fugir dessa vez!

Então, logo depois ela sai correndo, mas antes se vira e grita.

— Quer dizer, estou fugindo, mas voltarei com alhos.

— Eu não tenho medo de você. _ é tudo que a ser mística responde.

— Mas deveria estar.

MAIS TARDE, NA CASA DA CHANTAL...

—Tenho certeza de que deixei uma sacola de alho por aqui.

— Tem certeza? Parece um lugar estranho pra se deixar alhos _ ele diz ao olhar ao redor, estavam no sótão.

— Você não sabe de nada, Cameron Johnson.

— Nós já procuramos a bastante tempo. Eu realmente não acho que eles estejam aqui.

De repente Una aparece, segurando a sacola de alho.

— Procurando por algo?

— Ela tem a sua sacola, pelo visto, Chantal.

— Diga-me algo que eu já não saiba!

— A circunferência da Terra no Equador é de cerca de 40.075 kim..

— Isso eu também já sei.

— Ok, eu sou alérgico a carne de porco. _ comentou o rapaz desesperado.

Enquanto isso a vampira olha para Cameron com desgosto, ao mesmo tempo em que Chantal avança e agarra sua sacola, ao que logo em seguida, empurra a outra triunfante.

— Prepare-se para morrer, sua velha arrogante!

— Não, por favor! Tudo que fiz foi sugar um monte de sangue de idosas, em prol da busca da juventude eterna.

Nesse meio tempo, Patrick entra na casa, a fim de pegar os seus pertences, mas muda a direção de seus pés, visto que ouve vozes no porão.

— Não posso tolerar esse tipo de comportamento! Essas senhoras estavam indefesas! E bem, agora elas têm uma defensora, e essa sou eu!

—  Não me machuque, Chantal. Por favor!

— Me dê uma boa razão para eu não usar esse tempero em você, imediatamente.

— Porque, eu sou sua mãe, Chantal.

A outra parece atordoada por alguns instantes, mas depois se recompõe.

— Não, você não é!

— Ah, bem, valeria a pena tentar, e foi o que fiz.

Una tenta pegar a sacola com o tempero de alho, mas Chantal se esquiva.

— Quem é a mamãe, agora? Hã? Hã?

Inesperadamente, a vampira cai ao chão.

— Ela acabou de desmaiar? _ o detetive pergunta ao se aproximar.

— Eu acho que sim. Bem, isso é decepcionante. Estava esperando uma conclusão mais dramática, envolvendo meu tempero.

Chantal se agacha sobre o corpo da outra.

— Tome cuidado, pode ser um truque.

— Não, não é um truque. Parece que... parece... que a vampira Hemingway esta morta!

— Como?

— Parece que a assustei até a morte.

— É verdade? _ Patrick indaga ao descer as escadas. _ Você matou uma vampira?

— Patrick, a quanto tempo você está ai?

— Tempo suficiente.

— Então você viu por si mesmo. Eu matei a vampira mais temida da região.

— Então as idosas de nosso bairro estão seguras?

— Parece que sim!

Depois disso, Patrick se explicou com relação a sua presença ali, ao que logo depois pegou suas coisas, enquanto sua ex noiva o observa de perto. Quando ele estava saindo, ressaltou os parabéns pela atitude de Chantal, a qual uma pequena multidão de senhoras se aglomerou frente à casa.

— Você é a heroína delas. _ Patrick comentou.

As senhoras se curvaram frente a Chantal.

— Não há necessidade de se curvarem para mim. Eu não procuro adoração. O conhecimento de que Una jamais esmagará senhoras idosas novamente é o suficiente para mim.

— Você é humilde e corajosa. _ disse o rapaz.

Nesse momento uma senhora passa um colar para a heroína da trama.

— Acho que elas querem que você fique com isso, como um símbolo de gratidão ou algo do tipo.

— Eu possivelmente não posso aceitar.

— Nós insistimos. _ disse a velha.

— Tudo bem, então.

As senhoras idosas abaixam a cabeça mais uma vez, e depois saem.

— Obrigada. _ ela disse ao segurar o colar.

Patrick sorri iluminado ao ver a mudança em sua antiga parceira.

— Isso significa que você me quer de volta, estou certa?

— Oh Chantal... claro que quero você de volta! Isso é, se você ainda me quiser de volta.

Ela sorri por alguns segundos, mas depois continua com suas palavras.

— Bem, você não vai poder me ter novamente.

— Como?

— Você não teve fé em mim. Você tinha que ver uma vampira morta, para poder acreditar em mim. Não quero um amante assim em minha vida.

— Mas...

— Por favor, saia. Eu quero passar um tempo com a pessoa que ficou comigo, enquanto estava chorando e descabelada.

— Mas...

— Você ouviu a dama. _ interferiu Cameron. _ Agora saia com sua honra ou prefere algemado?

— Chantal? _ ele tenta pela última vez.

— Sinto muito, Patrick.

Ele acaba por sair, de cabeça baixa e totalmente derrotado.

— Você quis dizer aquilo? Sobre preferir ficar ao meu lado?  Digo, como amigos...

— Talvez. _ ela comenta com um meio sorriso.

— Bem, então devo dizer que com relação a carne de porco, você sabe... é mentira, visto que estava tentando distrair a vampira.

— Esquece isso, afinal, temos que eliminar um corpo antes que a policia nos pegue. _ a loira comentou ao cair na gargalhada.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?



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