Faustain Bargain escrita por The Lost World, QueenKrux


Capítulo 1
Faustain Bargain


Notas iniciais do capítulo

Esta pequena trama foi elaborada e escrita para minha amada Bruxa, que atende pelo nome de Loki ou Bruce, dependendo do dia até mesmo Morrighan. Não poderia deixar de brincar com ambos os universos que ela tanto ama, um pé aqui e outro ali. Todas essas linhas escritas, toda essa brincadeira de imaginar mundos se
chocando, são para a mais princesa das trevas Caroline Farias.



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Mansão Wayne, 

Gotham City

Bruce Wayne era sem dúvidas o maior filantropo daquela magnifica cidade, dono de uma virtude e inteligência sem igual. E com esta descrição simples e um tanto egoísta foi que conseguirá com que Von Helsing o encontrasse esta noite, sua intenção era simples, um insignificante pedido e um resultando monstruoso. Há várias semanas ele vinha observando como o euro amaldiçoado vinha fazendo suas vítimas, claro, não se tratava de nenhum ouro e seu valor realmente não poderia ser contado em dígitos bancários. Mas o irídio tinha se mostrado tão amaldiçoado quanto qualquer outro mal que pudesse fazer com que homens matassem uns aos outros. Bruce viu pessoalmente como uma adaga poderia ser empalada no peito de um homem e a imagem do sangue nas roupas e o olhar

petrificado da vítima nunca sairia de sua mente... Ele tinha que acabar com isso.

Alfred havia escolhido um bom uísque do bar particular que tinha no escritório do Senhor Wayne quando a companhia tocou e o mordomo logo se apressou em receber o convidado. 

— Senhor Von Helsing? — Alfred cumprimentou o convidado e o levou até o escritório do Senhor Wayne. 

— Senhor Wayne, vosso convidado acabará de chegar... 

Bruce estava observando um mapa detalhado de toda a cidade e aos arredores, seus olhos se levantaram lentamente e suas sobrancelhas subirem a ponto de quase se esconderem em seu cabelo. 

— Senhor Von Helsing? — Disse surpreso enquanto se levantava e estendia a mão para seu convidado. 

 

Base Marinha Real

Edward Ned T. Malone era um repórter novato como qualquer outro naquela vasta metrópole, sua sede pelo investigativo e histórias que mais se assemelhavam aos seus livros favoritos era um dos motivos que o trouxera até aqui, disposto e segurando um bloco de notas

tentando a todo custo alguma informação valiosa. A ponta do lápis batia na folha em branco, não havia tido nenhuma sorte em arrancar qualquer informação de qualquer um dos oficiais da marinha. 

— Desista amigo, simplesmente não irão dar uma palavra sobre o sumiço do Irídio para qualquer representante da mídia.

O jovem loiro levantou o olhar para o rapaz moreno ao seu lado, ele observou a fisionomia do jovem e então soltou um suspiro. 

— Sinto que está é uma grande história e qualquer um que tenha qualquer informação, por mais pequena que seja, ainda assim seria uma informação quente. 

 

— Isso sem dúvidas... — O moreno suspirou e olhou o relógio de pulso, com muita calma retirou um bloco de notas do bolso e rabiscou algumas coisas. — Eles estão falando sobre intimar alguns nomes de alta escala para depor, porém, tenho certeza que não irão conseguir nada com esses nomes. Não é quem eles procuram. 

Ned Malone ouviu atentamente o que o rapaz disse e apenas balançou a cabeça. 

 

— Você queria alguma informação, anote. — O jovem disse e apontou para o bloco de notas do loiro. 

— Como você sabe de tudo isso? Por acaso consegue ouvir de longe? Ou você lê lábios? — Perguntou com uma leve irritação na voz, oras! Informação sem fundamentos nenhum apenas traria problemas com o editor do jornal. 

— Oque? Não, não! — O moreno riu e então guardou o bloco de notas e enfiou ambas mãos nos bolsos da calça. — Quando você tem uma parceira igual a minha, aprende que nenhum muro ou porta trancada a detém... É maravilhosa... — disse com um sorriso no rosto e um olhar sonhador. 

— Certo... Mesmo assim, não sei se acredito em você. Me parece que também é repórter e então estamos buscando a mesma gloria... você poderia muito bem estar tentando me passar a perna...

— Uma coisa você está certo, sou um repórter..., mas não estou tentando lhe passar a perna, e se não acredita em mim... espere e verá. Sabe, se eu fosse você... tentaria ler mais os jornais de Gothan City, você ficaria surpreso com o que pode estar escondido entre as notícias daquela cidade.

— Obrigado pelo conselho. — Edward apenas revirou os olhos e continuou a tentar pensar em quem poderia estar envolvido com o tal sumiço do irídio. 

— Ah! A propósito, meu nome é Kent, Clark Kent! — o moreno estendeu a mão e esperou que o loiro aceitasse o cumprimento. 

— Edward Ned T. Malone. — disse enquanto aceitava o gesto amigável. 

— Bem... já vou indo... — Kent falou enquanto olhava para o nada como se o mesmo tivesse alguém o chamar, Ned achou o jovem estranho e decidiu não perguntar nada, mas de qualquer maneira, iria dar uma boa lida no tal jornal que o outro repórter havia comentando.

Mansão Wayne, 

Gotham City

— Então... Baronesa Von Helsing. —  Bruce estalou a língua assim que o nome de sua convidada saiu de seus lábios, demorou poucos segundos para a máscara de surpresas deixar seu rosto quando avistou a mulher esguia adentrar em seu escritório. 

— Creio que saiba que está conversa é confidencial. Aposto em sua descrição e que irá agir de maneira profissional. — O anfitrião não tardou em oferecer uma boa taça do melhor vinho que sua adega poderia ter. 

— Não se preocupe Senhor Wayne, meu trabalho é o mais profissional possível. Ninguém iria desconfiar. 

Bruce Wayne sorriu enquanto bebericava o vinho, não importava se estava contratando o serviço da viúva negra de Viena. Apenas importava que o trabalho fosse bem feito e pelas indicações que ele obtivera, não duvidava que tudo sairia como o arquitetado.  Ainda no final daquela semana, os jornais seriam orientados a não autorizar seus jornalistas a buscarem informações sobre o caso do irídio, que ainda aconteceria e iria causar rebuliço. Não, Wayne se certificou que ninguém saberia de nada, e não fora difícil comprar a mídia para que esta vendasse seus olhos aos burburinhos.

Sendo assim, no final daquela semana a Marinha já não tinha mais em suas mãos a posse do lote 32546, que continha a praga que acabou com a vida de várias pessoas a sua volta. O Irídio, estava agora sobrevoando o triângulo das bermudas, onde seria jogado ao mar para que se perdesse em profundezas desconhecidas. 

Se Wayne pudesse prever toda a desgraça que iria acontecer em sua vida por apenas se envolver com a Baronesa, obviamente ele mesmo teria tomado o problema em suas mãos..., mas quem poderia prever que seu arqui-inimigo de alguma maneira iria descobrir tal acordo e o levar até a corte para se explicar..., no final, Bruce Wayne fora culpado pelo sumiço do irídio e nunca mais se ouviu falar da Baronesa, talvez, esta tenha encontrado seu destino nos braços da própria morte. 


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