No dia seguinte, todos estavam na quadra da escola para treinarem a tal peça que será realizada dentro de uma semana.

- “No seu 16º aniversário, você prenderá seu dedo no fuso de uma roca e morrerá! Muahaha!” O que tem de assustador nisso? – reclamava Rukia

- Kuchiki-san, trata-se de um clássico infantil! Não podemos ser tão assustadores. – respondia Orihime.

- Você diz isso porque você não vai ter que usar um nariz de plástico e sim um vestido belíssimo! – respondia.

- Hehe...

- Pare de reclamar Rukia, é só isso que você sabe fazer é? – dizia Ichigo se aproximando.

- Ninguém pediu sua opinião seu cabeça de pica-pau! – respondia Rukia

- Calma... Não briguem... – dizia Orihime tentando conter a situação.

Neste momento a Professora começa a chamar a atenção dos alunos:

- Tudo bem classe! Fiquem quietos! A partir de agora, os ensaios irão funcionar de acordo com a ordem cronológica da própria história, os alunos do apoio também terão o roteiro, o que servirá como orientação para vocês.

E então o ensaio começa com o narrador começando:

- “Era uma vez um rei e uma rainha muito tristes porque não tinham filhos. Até que um dia nasceu uma linda princesinha que eles chamaram de Aurora. No dia do batizado vieram três fadas madrinhas, Fauna, Flora e Primavera para dar-lhes os seus presentes.”

- “Eu Flora te presenteio... o dom da beleza?!” Que história mais careta! – reclamava Tatsuki

- Claro! Trata-se de uma história de criança! Sensei, por que não fazemos a história do Drácula? – reclamava Keigo. – Eu posso ser o Drácula para morder as garotas!

Com raiva, a professora lança um livro em Keigo.

- Continue Arisawa. – disse ela.

- Aff... “Eu Flora te presenteio o dom da beleza!”. – disse meio sem vontade.

- “Eu Fauna te darei o dom de cantar!” – atuava Mikuro

- “Eu Primavera te darei...” – atuou Chizuro

Então o narrador interrompeu:

- “Mas antes que Primavera pudesse dizer qual era o seu presente, um furacão invadiu o palácio, e com ele entrou Malévola, a Bruxa do Mal!”

- Ei! Por que você me interrompeu? – reclamou Chizuro.

- Mas... eu tenho que te interromper, tá no roteiro! – disse o narrador

- Por favor! Ordem! – disse a professora. – Por favor repita o período.

- Sim. “Mas antes que Primavera pudesse dizer qual era o seu presente, um furacão invadiu o palácio, e com ele entrou Malévola, a Bruxa do Mal!”

Cri...

Cri...

Cri...

- CADÊ A BRUXA?! – reclamou a professora.

- Desculpa sensei, é que a Kuchiki-san foi embora. – disse Orihime

- Como foi embora?!

- Bem é que...

--X--

- Aí está ele, Ichigo! – dizia Rukia apontando para um hollow

- Yosh! Consegui! – disse Ichigo dando cabo no hollow

Os dois pousaram no chão e voltaram aos seus corpos.

- Será que já chegou a minha hora de aparecer no ensaio? – dizia Rukia.

- Você está tão interessada assim nessa peça? – perguntou Ichigo.

- É claro que não, é porque a Inoue deve estar enrascada dando desculpas à professora.

- Não se preocupe, a Inoue sabe se virar. Vamos. – disse indo em direção ao colégio.

- Ichigo.

- O que foi?

- Ahm... Você já pensou em outro meio de passar de ano sem atuar nessa peça?

- Por que está me perguntando isso?

- Ah por nada não. – disse abrindo um pequeno sorriso

- Já sei... sente-se incomodada pelo fato de eu ter que beijar a Orihime na peça né? – disse com uma feição de atrevido.

- É CLARO QUE NÃO SEU IDIOTA! – disse Rukia furiosamente dando um belo soco no rosto do garoto. – Eu vou pra casa, dê uma desculpa qualquer pro pessoal. – disse indo embora.

- ...

--X--

-... E então o Kurosaki-kun tentava dar um soco no alienígena, mas ele não conseguia, o que serviu para ele ser levado junto com a Kuchiki-san pelos alienígenas. – dizia Orihime desesperadamente.

- Ah tah Inoue, quer dizer que o Kurosaki e a Kuchiki foram levados por um grupo de alienígenas pescoçudos a fim de usá-los como reféns em troca do domínio da humanidade, é isso que você quer me dizer né? – dizia a professora bocejando.

- Isso! Entendeu diteitinho! – respondia a garota.

- Então diga para esses alienígenas que eu quero os dois amanhã aqui bem cedo. – disse em um tom irônico. – Por hoje é só classe, já está muito tarde. Amanhã, continuaremos a partir do aparecimento de Malévola. – disse ela levantando-se da cadeira.

“Ufa! Que bom que ela aceitou essa desculpa!” - pensava Orihime

Neste momento, Ishida aparece atrás de Orihime.

- Inoue-san, de onde você tirou aquela resposta absurda?

- Ishida-kun! Bem, foi a primeira que surgiu na minha cabeça. – disse olhando para cima com um rosto de bobinha.

Ishida cai para trás.

- Tudo bem, Inoue-san, o que importa é que ela aceitou essa justificativa, mesmo não acreditando.

- Pois é...

- Quer companhia para ir pra casa? – convidou Ishida

- Ah é claro! Vou só pegar as minhas coisas.

Então os dois saíram dali em direção à casa de Orihime.

--X--

Ichigo finalmente chega na escola.

- Pessoal... tem alguém aí? – proucurava ele pela quadra

...