Recreating Ties escrita por Lettyks


Capítulo 12
Décimo segundo capítulo




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Ao voltar para o laboratório Sara teve algumas espécies de lembranças, de risadas, músicas e principalmente uma imagem nítida dela e de Gil num dos hotéis de Vegas.
— Sara você está bem? - Warrick chegou perto.
— Sim, só estou com pouco de dor de cabeça, desde de cedo.
— Não é melhor ir pra casa e descansar apesar de estar de volta sabe que não pode ficar fazendo muito esforço, só faz alguns dias que você acordou e saiu do hospital.
— É acho que vou pedir ao Grissom que me de o resto do dia para descansar, foram casos bem pesados.
— Sim morena, tem que se cuidar.
— Sim, pode deixar que eu vou. - sorriu
Foi em direção do mesmo e logo saiu pois não precisou falar muito, Gil queria o bem dela e o estado que ela tava não dava pra ficar ali.
— Se cuida, Sidle! - disse a ela antes de fechar a porta. 
— Obrigada Grissom.
Minutos depois o celular do supervisor tocou, era Hank. A conversa Gil não pode conter a alegria, saber que Sara foi para casa deles mesmo que involuntariamente fazia seu coração ter esperança de recuperar sua mulher.
— Isso quer dizer que a dor de cabeça dela foi por isso? - falou Gil eufórico.
— É possivelmente - pensou um pouco —  ela está vindo pra casa?
— Sim, dei o restante de folga.

A ligação durou mais alguns minutos, Gil tinha que fazer os últimos relatórios e Hank tinha que arrumar sua mala de trabalho para o dia seguinte.

....

— Gil, que bom que te achei - disse Catherine entrando na sala dele.
— Oi, o que houve?
— Sara esteve no seu escritório, viu os porta retratos que tem em sua mesa e gerou preocupação em todos nós.
— Como? - perguntou incrédulo.
— É, tanto que eu Nick estávamos procurando ela até que vimos ela sair daqui a pouco, tá tudo bem?
— Sim, aliás acho que foi isso que deu a ela alguns flash de memórias.
— Tem coisa nova nessa frase.
— É que após ela ter visto isso ela saiu para ir para casa, e de acordo com ela disse ao Hank ela foi pra nossa casa, mas depois se redirecionou para o apartamento.
— Então quer dizer que isso ajudou ela?
— Acho que sim, acho que também o doutor estava errado sobre choques com certas memórias não fazem mal porém temos que ter cuidado com a dosagem.
— Então você acha que se a gente por sem querer algumas coisas que eram dela, ou que lembrem o casamento de vocês pôr aí ela pode ir lembrando?
— Possivelmente, se o choque com essas fotos fizeram ela ir até em casa inconscientemente outras coisas também podem.
— Então o que você deseja fazer? - perguntou ao ver a cara de quem estava fora de si.
— Eu vou fazer algumas coisas para que sem querer ela veja e tenha novos flash's. - sorriu.
— Ok, vou falar com o resto do pessoal pra que eles também ajudem.
— Sim.
Nesse momento Brass ligou, a preocupação era nítida em sua voz, imediatamente Catherine saiu da sala para deixar eles conversa.
— Oi Brass, o que houve?
— Sara passou por aí?
— Já e eu mandei ela pra casa. Porque?
— Ela esteve na delegacia, conversou comigo sobre uns porta retrato que encontrou na sua mesa, disse que não lembrava da foto que tiramos, que se você estava casado.
— Meu Deus, dessa eu não sabia.
— Como assim "dessa"?
— Catherine me contou sobre os porta retratos, Hank me disse que ela teve flash's de memória até que foi parar em frente à nossa casa. - falou um pouco mais rápido.
— Então ela ficou triste por que achou que você era casado por conta do filho.
— E você disse o que?
— Disse que não sabia o que tinha acontecido realmente, porque você não dizia nada da vida pessoal.
— Certo, agora eu estou um pouco preocupado, até então isso podia ser um começo agora pode ser o fim de vez.
— Sim, Gil toma cuidado com o que vai fazer porque pode acabar afastando em vez fazer ela ficar perto.
— Eu sei que tenho que tomar cuidado com que digo, porque pode retardar o processo de cura mas não posso negar que saber que ela já viu fotos e lembrou de algumas coisa me deixam um tanto eufórico em saber que pode sim ser um bom meio para cura dela.
— Eu sei Gil, mas pensa que você esperou por 4 anos, esperar um pouco mais não vai ser ruim, melhor ela bem sã e feliz do que ela levar um choque talvez não voltar mais pra ninguém.
— Você tem razão, estou pensando muito com o coração e esquecendo da razão, meu filho não pode ficar sem a mãe e eu sem minha mulher.
— Exatamente, pense no Mateo, já sofreu tanto sem a mãe nesses primeiros anos de vida, deixe que tempo irá curar tudo.
Conversaram mais um pouco, discutiram sobre a recuperação e a melhor forma de deixá-la acontecer, Brass tinha razão talvez espalhar por aí algumas lembranças seria o fim mais do que o começo.

Hank estava terminando de arrumar o guarda roupa dele quando Sara adentrou no imóvel, parecia estar com a cabeça no mundo da lua, que nem notou que ele à chamou.
— Sar, tá tudo bem?
— Sim, só estou com dor de cabeça, vou tomar alguma coisa e deitar um pouco.
— Ok, qualquer coisa tô aqui.
— Obrigado por sempre estar comigo - o abraçou, nessa hora ao fechar os olhos pode ter uma leve impressão de ser o Gil ali abraçado com ela.
— Eu sempre vou estar.
Então após desvencilhar do abraço foi até a cozinha e tomou 2 comprimidos do remédio que tinha sempre ali, deitou na cama. Enquanto sua mente procurava se desligar um flash veio em sua cabeça.

....

— Parabéns, vocês serão papais de uma menina - doutor apontou para o monitor.
— sério doutor? - Gil disse com os olhos cheio de lágrima.
— Sim senhor.
Sara e ele estavam extremamente emocionados pareciam ter certeza que ali era o melhor dia da vida deles.
— Te amo meu amor, te amo - Gil a beijou.
— Também te amo! - sorriu em meio ao beijo — nossa menina , nossa Kara.
— Amei o nome.
Sorriam e se abraçaram, era a melhor notícia do mundo, pais de primeira viagem e contemplados com uma linda princesinha.

.....

Sara acordou assustada e para não assustar Hank também apenas respirou fundo e voltou a deitar, e novamente outro flash veio em sua mente.

.....

— Sinto muito, mas não há batimentos cardíacos - o doutor desligou os aparelhos e saiu.
— Aí Gil, porque com a gente - segurava sua camisa com força e chorava de soluçar.
— Eu não sei meu bem - ele não tinha forças sequer para nada.
— Nossa menininha. - tocou suas mãos em sua barriga .
— Ô meu amor, ela estará em um lugar melhor, ela é um anjinho que vai nos proteger da onde tiver.
— Eu queria ela comigo, nos meus braços não no céu.
— Eu sei, eu também, mais do que ninguém queria ela com a gente. Mas tudo vai dar certo isso vai passar.
— Tomarás Gil, tomarás porque eu não aguento mas sofrer.

Sara tinha tido um quadro de perda de líquido amniótico e infelizmente demorou um pouco para descobrir pois nunca tinha tido filhos e para ela era normal achava que era xixi, só se deu conta quando sangrou já 2 dia, mas aí ja era tarde demais, sua pequena Kara já não tinha vida.

.....
Sara acordou assustada percebeu que estava já de manhã, sua roupa estava molhada de suor e deduziu que era por conta dos pesadelos da noite, podia parecer loucura porém eram tão reais ambos sonhos.
— Oi bela adormecida, como está hoje?- disse entrando com uma mesinha pequena de café da manhã.
— Estou bem melhor, parecendo que tirei um grande peso das costas.
— Isso se chama cansaço. - bateu levemente seu dedo na ponta do nariz.
— Chamava, porque agora pareço estar nova em folha. - riu.
— Então nova em folha, bora comigo tomar um super cascão ali na sorveteria?
— Claro, sabe que comida não se nega - levantou-se rapidamente.
— Então se arruma que eu vou tirar carro pra fora e te espero lá em baixo.
— Ok  - sorriu e foi rapidamente caçando uma roupa e um sapato confortável correndo para o banheiro.
Na mesma hora Hank assim que viu ela entrar ligou para Alice pediu para que ela desse um jeito de levar o menino no local onde tinha dito.
— "ok encontro vocês lá" - desligou o celular e desceu para garagem pegar o carro.
Sara sem querer ouviu algumas partes da conversa, seu coração partiu ali mesmo, quem será que Hank tinha convidado e porque estava tão animado, será que ela estava sendo traída?.


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