Grey Potter escrita por 300sfandoms


Capítulo 6
Durmstrang 2


Notas iniciais do capítulo

As descrições de Durmstrang são de minha autoria.



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Pov. Grey

                Eu dedilhava a guitarra e cantava baixinho:

                - Bem, bom para você, eu acho que você seguiu em frente muito facilmente

Você encontrou uma nova garota e levou apenas algumas semanas

Lembra quando você disse que queria me dar o mundo

 

E bom para você, eu acho que você está trabalhando em si mesmo

Acho que aquela terapeuta que encontrei para você, ela realmente ajudou

Agora você pode ser um homem melhor para sua nova garota

 

Bem, bom para você

Você parece feliz e saudável, não eu

Se você já se importou em perguntar

Bom para você

Você está indo muito bem lá fora sem mim, baby

Deus, eu gostaria de poder fazer isso

 

Eu perdi minha cabeça

Eu passei a noite

Chorando no chão do meu banheiro

Mas você é tão não afetado, eu realmente não entendo

Mas eu acho que bom para você

 

Bom para você, acho que você está conseguindo tudo o que deseja

Você comprou um carro novo e sua carreira está realmente decolando

É como se nunca tivéssemos acontecido, baby

O que diabos está acontecendo com isso?

 

E bom para você, é como se você nunca tivesse me conhecido

Lembra quando você jurou por Deus que eu era a única

Pessoa que te pegou

Bem, dane-se e dane-se você

Você nunca terá que se magoar do jeito que você sabe que eu magoo

 

Bem, bom para você

Você parece feliz e saudável, não eu

Se você já se importou em perguntar

Bom para você

Você está indo muito bem lá fora sem mim, baby

Deus, eu gostaria de poder fazer isso

 

Eu perdi minha cabeça

Eu passei a noite

Chorando no chão do meu banheiro

Mas você é tão não afetado, eu realmente não entendo

Mas eu acho que bom para você

 

Talvez eu seja muito emocional

Mas sua apatia é como uma ferida no sal

Talvez eu seja muito emocional

Ou talvez você nunca se importou

Talvez eu seja muito emocional

Sua apatia é como uma ferida no sal

Talvez eu seja muito emocional

Ou talvez você nunca se importou

 

Bem, bom para você

Você parece feliz e saudável, não eu

Se você já se importou em perguntar

Bom pa— parei de cantar quando ouvi palmas no topo do morro em que eu estava.

Era o meu grupinho. Vítor, Iago, Mark, Lucien e Antoni eram o grupo antes de eu chegar, mas com as minhas aulas com o Krum, eu comecei a andar com eles. Com a minha chegada, outras garotas mais velhas, também, “entraram”, Meredith, Irma e Adile.

Eu sou a única de onze anos no grupo, todos os outros tem quatorze. Eles me tratam como se eu fosse mais velha, ajudo eles no dever de casa (dou graças a Merlin pela Hermione ter sido prevista), induzo eles a fazer pegadinhas comigo, é divertido.

— Cantando durante a noite, Rowling? – falou Krum com sarcasmo. – Não me parece muito certo.

— Desde quando eu faço o certo? – lancei um feitiço de encolhimento no instrumento e comecei a subir o morro. – Não deviam estar aqui.

— E nem você! – exclamou Meredith.

— Eu sei como escapar do Karkaroff, vocês não! – eles estavam com Vítor, Karkaroff nunca faria nada contra um de seus favoritos, mas meu argumento era valido.

— Nós temos um dos preferidos dele, - falou Iago colocando as mãos no ombro do amigo.

— Mas também têm uma das odiadas. – falei me referindo a minha própria pessoa.

— Por mais que eu não goste de admitir, - disse Irma, ela não gostava muito de mim, se aproximou só para namorar o Lucien e, infelizmente, obteve sucesso. – ela está certa.

— Vamos voltar para a escola. – mandou meu melhor amigo, Krum, no caso. – Você tem que estar disposta para amanhã, deve acordar cedo.

— Mas amanhã é sábado! – prostei andando em direção ao castelo, afinal, já tinha perdido mesmo.

— Exato. – retrucou ele. – Vai treinar quadribol comigo.

— Verdade! – me animei.

— Shhhhh! – exclamaram todos juntos.

— Vão nos ver! – falou Adile.

— Desculpa. – sussurrei. – Tinha me esquecido que era esse sábado.

— Tudo bem, pequena. – sussurrou, também.

— Não sou pequena! – exclamei fazendo todos rirem.

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                Acordei as sete da manhã, tomei banho passei maquiagem no braço e sai escola adentro. Fui para o campo e peguei uma vassoura da escola. Como eu odiava aquelas vassouras, são lentas, demoram para parar e não me obedecem direito. Queria que a minha estivesse aqui ou o meu skate, preciso de velocidade. Esperei por Vítor e logo ele chegou. Me levantei com a vassoura em mãos e comecei a andar até ele.

                - Deixa isso aí! – falou ele – Hoje você vai usar a minha.

                - Graças a Merlin, velocidade! – comemorei deixando minha vassoura no chão, ele tem uma Nimbus 2000.

                - Sabe como subir certo? – perguntou o mais velho.

                - Óbvio que sei. Eu tenho um time lembra? – eu disse – Faço até melhor que subir, eu voo também.

                - Ótimo, não preciso te ensinar tanta coisa. – falou como se me ouvisse ser chata o tempo todo, o que realmente acontecia. – De duas voltas e volte aqui, quero ver como se sai.

                Fiz o que ele pediu, dei as duas voltas com a maior facilidade.

                - E agora? – perguntei quando voltei ao chão.

                - Faça a mesma coisa, mas tente si inclinar mais para o cabo da vassoura. Vai te deixar mais veloz. – foi a resposta dada por ele.

                Novamente, cumpri as instruções. Voltei ao meu ponto de partida e Krum explicou:

                - Quando quiser ganhar mais velocidade, se empurre cada vez mais para o cabo, ok?

                - Ok.

                - Vou soltar os balaços e você vai dar seis voltas com eles te perseguindo, entendeu? – balancei a cabeça e fiz o que Vítor falou.

                Foi assim a manhã inteira, voltas no campo. Ganhei dicas preciosas e fiz várias notas mentais. No horário do almoço, fomos para o Salão Principal comemos com nosso grupo e depois voltamos ao local que estávamos de manhã:

                - Agora, você vai pegar o pomo de ouro com os balaços te perseguindo e eu vou marcar o tempo. – falou ele quando chegamos.

                - Sim, senhor, treinador! – falei brincando- Caracas, rimou!

                - Anda, Grey! – disse rindo.

                - Já estou lá no alto.

                Fiquei horas treinando, cai três vezes da vassoura, case sai do corpo com os sustos que tomei com os balaços e peguei o pomo quatro vezes, todas em menos de dez minutos.

                - Ei, - falei descendo da vassoura – sei que não é sua especialidade, mas me ajuda a melhorar como artilheira, também?

                - Jogar como artilheira ou como apanhadora? – Vítor perguntou.

                - Apanhadora titular e artilheira reserva. – respondi prontamente.

                - Está bem. O que exatamente quer melhorar?

                - Minhas manobras para desviar do goleiro.

                - Vou achar o Mark. – disse e saiu a procura do amigo.

                Mark e Krum estão em um dos dois times de quadribol de Durmstrang, eles são ótimos. Tenho que pensar em um jeito de fazer o apanhador entrar no time da Bulgária. Peso nisso a meses e não consigo chegar em conclusão alguma.

                - Senhorita Rowling. – chamou uma voz que me tirou de meus pensamentos e me fez pular de susto. – O que está fazendo aqui?

                - Krum está me ajudando a melhorar minhas habilidades como apanhadora, diretor Karkaroff. – respondi me virando para ele. – Está vassoura é dele, não pode me dar bronca.

                - Não vou. Mas se desse não adiantaria nada. Você desenhou em nosso trem, recebeu uma detenção e não apareceu. Por isso ganhou mais duas e, novamente, não apareceu. – falou o diretor, amei que ele se lembrou de minha marotice. – Não adiantaria. – enfatizou ele. – Venha comigo até minha sala, por favor.

                Eu obedeci, posso quebrar regras, mas obedeço aos limites das pessoas. Depois falaria para Vítor o que aconteceu. Caminhamos em silêncio pelo castelo (casa enorme e macabra) escuro. Algumas pessoas se viravam para ver se eu estava em encrenca, que pensassem o que quiserem.

                Quando chegamos na sala, o diretor abriu a porta e me deixou entrar primeiro. Ali era, sem dúvida, o local mais escuro da escola. Tinha móveis de madeira preta, poucos artefatos mágicos e janelas com as cortinas, também pratas, fechadas. Meu diretor é muito estranho.

                - Sente-se. – ordenou e eu fiz – Quero que responda algumas perguntas, está bem?

                - Claro. – falei.

                - No seu registro diz que você nasceu dia trinta e um de julho, correto? – Karkaroff fez a primeira pergunta, fiquei desconfiada.

                - Sim. – respondi normalmente.

                - Também diz que você é adotada. Quem são seus pais verdadeiros? Sabe quem eles são? – aquele “conversa” estava tomando o rumo que eu temia, posso estar errada, mas ele está tentado tirar informações de mim.

                - Não sei quem eles são. – menti – Nunca quis saber. Agora se não se importa, - falei me levantando e indo em direção a porta. – eu tenho que ir treinar. – terminei a frase na porta olhando para ele com inocência. – Tchau. – fechei a porta e corri para o campo, Vítor e Mark já me esperavam.

                O resto do dia corre bem. Já estava noite, eu estava na minha cama molhando a pena no tinteiro para escrever três cartas à três pessoas.

                Querid

                Hoje, Karkaroff me chamou em sua sala para que eu respondesse algumas perguntas. Acho que ele começo a desconfiar de que família realmente pertenço. Me perguntou sobre meu aniversário e meus pais de sangue. Sobre a segunda pergunta, eu menti, falei que não sabia que eram.

 

                Fiz uma cópia dessa carta e, na original, escrevi um “o” do lado do “Querid” e “Dumbledore”. Finalizei com “Grey Rowling” no canto direito, coloquei em um envelope e deixei de lado. Na cópia eu continuei:

                Tirando isso estou bem. Hoje Vítor e Mark me ajudaram a melhor minhas táticas no quadribol. Estou precisando comprar mais livros, já estou na metade do último que trouxe para a escola.

Espero que esteja   bem,

Grey.

                Fiz uma cópia dessa também e as enderecei aos Rowlings e a Lupin. Na da minha família adotiva coloquei o “esteja” no plural e, também, as coloquei em envelopes separados e sai para o corujal.


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