Stiles esfregou as mãos geladas ao sair do jipe, sua respiração condensando a cada expirar até que finalmente alcançasse a porta na varanda da frente, para enfim destrancá-la com sua chave. Após pendurar seu grosso casaco no cabide, puxou o gorro de sua cabeça, sem se importar com o cabelo bagunçado. 

― Ei Der. 

Stiles cumprimentou, indo para a cozinha onde o homem visivelmente tendo acabado de acordar preparava o café. Depois de plantar um beijo rápido em seus lábios, o menino se acomodou em um banco no balcão, olhando para seu namorado com os cabelos adoravelmente bagunçados apoiado no armário esperando a cafeteira terminar seu trabalho. 

― O que faz aqui tão cedo em um sábado? ― Derek perguntou, sabendo dos hábitos de Stiles de aproveitar todas as oportunidades de dormir até mais tarde. ― Quer café? 

Pegando a xícara ofertada com as duas mãos, Stiles sorriu em agradecimento, bebendo o líquido quente com calma para não se queimar. 

― Você sabe que dia é hoje? ― Ele perguntou como quem não quer nada. Derek apenas olhou para ele, esperando-o terminar sua linha de pensamento. ― É dia dez! E eu não vejo nenhuma árvore de natal por aqui. 

― Eu não planejava comprar uma, de qualquer jeito ― Derek deu de ombros, sentando-se com seu próprio café. ― Não acho que seja necessário. 

― Isso, senhor, é uma blasfêmia sem tamanho ― Stiles exclamou, como se tivesse sido insultado pessoalmente. ― É o primeiro natal na casa nova e o primeiro da vida de Sam! É absurdamente necessário ter uma árvore. 

Derek suspirou e balançou a cabeça, conhecendo bem demais Stiles para saber que ele jamais abriria mão de qualquer coisa que merecesse seu discurso apaixonado. 

― Tudo bem ― rendeu-se o homem. ― Qualquer dia dessa semana eu vou na Target e compro uma, está bom pra você? 

― Não! ― Stiles falou, levantando-se de seu lugar e aproximando-se de Derek, tirando sua xícara de suas mãos a fim de parar mais perto entre as pernas do homem. ― Nós precisamos de uma árvore de verdade! Tenho montado uma minúscula coisinha de plástico há anos, e este eu gostaria de uma viva, obrigado. 

― Se queria uma viva, então por que tem a de plástico? ― Derek perguntou suavemente, colocando as mãos na cintura do garoto. 

― Não compensa sair e comprar uma nova todos os anos quando se tem que fazer isso sozinho ― dando de ombros, Stiles tentou agir como se não se importasse, mas tão perto como estava, Derek podia sentir o leve cheiro de tristeza. ― E eu acho que um pinheiro vivo ficaria lindo na sua sala. 

Derek suspirou e apoiou a testa no peito de Stiles, respirando seu cheiro antes de se afastar o suficiente para olhá-lo nos olhos. 

― Certo... ― o homem falou arrastado. ― Então podemos conseguir uma na floresta depois. Mas eu não tenho suporte pra ela. 

― Eu tenho ― respondeu animadamente. ― Eu tinha um em casa há anos. 

Sorrindo, Stiles se inclinou para beijar os lábios de seu namorado, exalando um cheiro de felicidade e contentamento que inebriava os sentidos do alfa. 

― Mas, você sabe, você pode cortar árvores na reserva? ― Stiles perguntou ao se afastar. ― Porque afinal, é uma reserva. 

― Já enterramos cadáveres na reserva ― Derek respondeu. ― Por que cortar um único pinheiro faria tanta diferença? Além do mais, eu posso cortar desde que esteja na minha propriedade, e desde que eu não corte uma quantidade significante. 

― Quem vai enterrar cadáveres? ― Isaac apareceu na escada, carregando um sonolento Sam que esfregava seus olhinhos. ― Agora eu entendi por que você não ouviu o filhote resmungando no berço. 

Stiles se recusava a corar com o movimento insinuativo de sobrancelhas de Isaac, então apenas se afastou a fim de terminar seu café, pegando antes alguns biscoitos para si enquanto Derek pegava seu bebê, acariciando suas costas, deixando-o misturar seus cheiros agarrando sua camisa com seus dedinhos gorduchos. 

― Ninguém vai enterrar cadáveres ― Stiles respondeu. ― Nós vamos cortar árvores. 

― Temos uma lareira? ― Isaac arqueou uma sobrancelha. ― Fogueira pra assar marshmallows? 

― Outro sem espírito natalino ― Stiles suspirou, balançando a cabeça dramaticamente. ― Vamos cortar um pinheiro de Natal. 

Então após todos terem tomado o café e se agasalhado contra o frio que começava a soprar antecedendo o inverno, Derek pegou um machado e os quatro adentraram a floresta, atrás do pinheiro perfeito. 

― Esta parece boa ― Stiles falou depois de alguns minutos de andança, batendo no tronco de um pinheiro com bons três metros de altura. ― Vai ficar ótima na sala. 

― Se couber na sala ― Isaac comentou, Sam em seu colo. ― Não é grande demais? 

― Se for grande demais nós serramos a base até caber ― Derek falou, ansioso por tirar Sam do frio úmido da floresta. ― Me dê a rede, Stiles. 

Enrolando firmemente os galhos frondosos do pinheiro para não quebrar na queda ou transporte, Derek pôs-se então a trabalhar com o machado, sua força de lobisomem sendo muito útil para facilitar o processo. 

― Até que foi rápido ― disse Stiles, pegando Sam dos braços de Isaac para que ele ajudasse Derek a carregar o pinheiro até a casa. ― E é uma bela árvore. 

Stiles segurou firme o bebê em seu colo, pois Sam se contorcia ora querendo ir ao chão, ora irritado com o gorro grande demais que caíam em seus olhos. Rindo do bebê adorável, Stiles usou uma das mãos para puxar o gorrinho vermelho até estar mais confortável ao filhote, que agora tentava agarrar a árvore que seu pai carregava ao seu lado. 

― Você quer um também? ― Stiles perguntou rindo. Quebrando então um pequeno galho no caminho, o garoto sacudiu o orvalho antes de dá-lo ao bebê, que milagrosamente não tentou colocar na boca. ― E seu pai ainda disse que não precisávamos de árvore, mas olhe que filhotinho mais orgulhoso com a sua. 

Derek desviou o olhar por um instante, vendo seu filho sacudir alegremente o galho de pinheiro, então riu divertido quando este chicoteou audivelmente no rosto de Stiles, que cuspiu algumas agulhas verdes com uma careta, mas não disse nada, somente se esforçou para desviar melhor da alegria de Sam. 

Derek já lamentava ter cedido aos caprichos de Stiles quando eles mal haviam entrado na casa e já havia uma trilha considerável de agulhas de pinheiro sujando o chão. Ele não queria imaginar como ficaria seu tapete quando tudo começasse a murchar e cair. 

Stiles não negaria que a melhor parte de sua manhã estava em ver Derek flexionar seus braços, definidos mesmo sob o suéter, e bufar rosnando enquanto tentava encaixar a árvore no suporte que Isaac segurava. Ele pode ou não ter aproveitado a visão mais do que deveria. 

― Sério, Stiles? ― Isaac falou, torcendo o nariz. ― Será que pode deixar para comer o meu alfa com os olhos depois? Eu posso sentir seu cheiro daqui. Nojento. 

― Ei! ― Protestou Stiles. ― Eu passei tempo demais em silêncio para não poder admirar os atributos do meu namorado agora, então controle você seu nariz. 

― Precisamos de enfeites agora ― Derek interrompeu, orelhas avermelhadas. ― Ou você trouxe algum? 

― Esperava que pudéssemos sair comprar ― Stiles sorriu diante do milésimo suspiro cansado de Derek. ― Nem de longe eu teria ornamentos suficientes para cobrir toda a árvore. 

Por que ele sempre cedia ao que Stiles queria? Derek se perguntou. A ideia tinha tudo para dar errado quando os olhinhos de Sam praticamente brilhavam enquanto ele tentava alcançar os galhos desembrulhados da árvore. Derek só esperava que a coisa toda não caísse em cima de seu filho. 

― Então... ― Stiles começou, esperançoso. ― Meu carro ou o seu? 

Pegando as chaves do Camaro e sua carteira, depois de ter trocado Sam e o vestido com roupas mais quentes, Derek saiu, pegando a bolsa do bebê e acomodando seu filho na cadeirinha no banco de trás com Isaac, Stiles sentado ao seu lado no banco do passageiro, praticamente pulando de animação enquanto dirigiam pela cidade. 

Ele tentou não se preocupar quando, já na loja, Stiles pegou um dos maiores carrinhos disponíveis. 

Derek se arrependia amargamente de muitas coisas em sua vida, mas no momento nada sequer chegava perto de ter concordado com isso. Uma árvore de plástico pré-montada e decorada teria sido suficiente. Mas ele merecia a provação que estava sofrendo por ser indulgente demais quando Stiles cheirava tão contente, ele admitia isso, entretanto a consciência do fato não fazia diminuir a vontade de arrancar fora seus ouvidos enquanto ouvia um enfeite de árvore em formato de bunda de Papai Noel peidar no ritmo de uma música de natal. Seu único alívio nisso era a gargalhada deliciada de Sam que tentava alcançar o enfeite das mãos de Stiles. [1] 

― Se você der isso pra ele ― Derek rosnou entredentes ―, eu juro que arranco sua garganta com os dentes. 

― Definitivamente vamos comprar esse ― Stiles riu, jogando a coisa ofensiva no carrinho, divertindo-se ainda mais quando Derek piscou seus olhos vermelhos para ele. ― Você sabe o que esses olhos fazem por mim, e não é dar medo. 

― Eu não precisava saber disso ― Isaac choramingou. ― E nem cheirar isso. 

― Vamos dar uma olhada nos enfeites de plástico ― Stiles falou, ignorando os lobisomens mais velhos. ― Melhor não levar nada quebrável quando Sam pode tentar pegá-los. 

Com a empolgação de Stiles e a ajuda de Isaac, não demorou para que o carrinho estivesse cheio de ornamentos, luzes e guirlandas, e Derek há muito havia desistido de protestar, ainda mais com Sam abraçado firmemente em uma pelúcia de rena quase do seu tamanho sentado no banco para bebês do carrinho. 

Mas foi no corredor de presentes que Derek finalmente se deu por vencido, envolvido no contagiante espírito natalino de seu namorado. Parado em frente a prateleiras de brinquedos, Derek ponderou por um tempo suficiente para chamar a atenção de Stiles. 

― Eu deveria comprar alguma coisa para as crianças do orfanato ― falou, quando o garoto parou ao seu lado. ― Tenho estado tão ocupado com o filhote e as coisas do pack que mal tive tempo de ir ver as crianças. 

― Eu acho que é uma ótima ideia ― Stiles se aconchegou ao seu lado. ― Quer ajuda com isso? 

A árvore viva e grande demais pode não ter sido a melhor das ideias, mas era inegável que Derek se sentia muito mais leve enquanto carregava seu porta-malas com os vários brinquedos e roupas que pretendia levar ao orfanato no natal. E Stiles saltitando de felicidade com seu Papai Noel peidorrento aquecia seu coração também. 

A tarde toda fora gasta então enfeitando a árvore, espalhando as luzes e ornamentos tão harmoniosamente quanto o estilo sortido escolhido permitia. Mesmo que Derek no final do dia jurasse para si mesmo que se ouvisse mais uma vez Deck the Halls ao ritmo de puns ele iria jogar a coisa na água sem misericórdia. Ele sempre poderia dizer que foi Sam. 

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Derek já estava perdendo as contas de quantas vezes naquele ano ele tinha acordado com Stiles badernando em sua cozinha. E dizia algo sobre ele que isso nem sequer o incomodava mais. 

Ele tomou seu tempo antes de ir verificar o que seu namorado fazia, indo ao banheiro e colocando uma roupa mais confortável para o dia, dando uma olhada em Sam que ainda dormia tranquilo em seu berço e passando por último na frente da porta fechada do quarto de Isaac, de onde podia ouvi-lo ressonando tão perdido no sono quanto o bebê. 

Descendo para ver o que o garoto aprontava na manhã da véspera de Natal, Derek o encontrou reunindo ingredientes sobre o balcão de sua cozinha, usando o suéter mais ridículo que ele pode encontrar. O alfa sabia que isso aconteceria, é claro, pois ficara combinado de que o bando teria seu jantar de natal na véspera, já que a maioria pretendia almoçar com a família no dia 25, mas ele não esperava que começassem tão cedo. Porém não estava realmente surpreso, se o episódio da Ação de Graças fosse um indicativo. 

― É muito cedo para doces ― Derek falou ao se aproximar, puxando da boca de Stiles o pirulito em forma de bengala antes de se inclinar para dá-lo um breve beijo com sabor adocicado. ― Bom dia. 

― Nunca é cedo demais para doces ― o garoto respondeu alegremente. ― Pensei em começarmos com as tortas e então os biscoitos de gengibre para montarmos depois a casinha com o pack. 

― Parece bom ― Derek respondeu indo se servir de café para então ajudar Stiles com a massa dos biscoitos e tortas, logo colocando a primeira leva no forno. ― O cheiro está muito bom. 

― E temos algum tempo enquanto a massa da torta descansa e os biscoitos assam ― Stiles falou, sentando-se no banco alto do balcão. ― E então temos o pão de milho antes dos pratos da ceia. 

Entre preparar a massa dos biscoitos, assá-los e então decorar, muito tempo seria gasto, pois demandava de muitos biscoitos para alimentar um bando de lobisomens com um fraco para doces. 

Aproveitando-se da pausa, Derek serviu duas canecas de Eggnog, descansando a de Stiles ao seu lado no balcão antes de se colocar a sua frente, acomodando-se melhor entre suas pernas antes de se inclinar para um beijo rápido. 

― Cozinhar para lobisomens dá trabalho ― Stiles comentou. ― Mas é bom ter todo mundo reunido para o feriado. 

― A ideia foi sua ― Derek respondeu, largando sua caneca junto a de Stiles para segurá-lo com as duas mãos na cintura. ― Meu lobo adora ver você cuidando do pack. 

Sorrindo pequeno, Stiles puxou o homem pelos ombros até tê-lo inclinado o suficiente para alcançar seus lábios, suspirando quando as mãos fortes de Derek o apertaram contra seu corpo quente. Eles não tiveram muito tempo para aprofundar o beijo, uma vez que foram interrompidos por Isaac entrando na cozinha. 

― Eu não vou comer nada se as mãos estiveram em calças antes de preparar a comida ― Isaac resmungou, torcendo o nariz para o cheiro de leve excitação que saía do casal. ― Tem biscoito? 

― Chegou cedo demais ― Stiles resmungou, apertando os braços entorno de Derek quando este fez menção de se afastar. ― Vai ajudar a cozinhar dessa vez? 

― Não se essa vai ser a visão que eu vou ter o dia inteiro ― reclamou, servindo-se de Eggnog. ― Pensei que o acordo era eu cuidar do bebê e vocês da comida? 

― Desde que não venha roubar os biscoitos antes da hora, por mim tudo bem. 

Finalmente soltando-se de Derek, Stiles se pôs então a preparar os recheios das tortas, colocando-as no forno depois de tirar os biscoitos. 

O dia de cozinha fora tão trabalhoso quanto o da Ação de Graças, mas no fim fora tão gratificante quanto, com o pack reunido na tentativa de montar e decorar a casinha de gengibre antes do jantar, sem se importar com a bagunça deixada por toda a superfície do balcão. 

Quanto enfim todos estavam muito bem alimentados à noite, o bando, incluindo Melissa e o pai de Stiles, reuniram-se na sala para a troca de presentes, tendo decidido anteriormente por realizar um amigo secreto como alternativa a ter de comprar presentes para todos, assim cada um receberia alguma coisa preocupando-se somente com um único presente para alguém. 

Stiles sacudiu sua grande caixa de presente, desconfiado pois quem havia tirado seu nome fora Jackson. A caixa era grande e bem embrulhada, mas não emitia muito som quando agitada, e seu peso não era muito significativo. Desfazendo os laços com cuidado, Stiles espiou o conteúdo, olhando com os olhos semicerrados para o lobo risonho que lhe havia presenteado. Puxando de dentro uma capa longa e vermelha com um capuz, o garoto olhou em volta, vendo os olhares divertidos de todos. 

― Está insinuando que eu sou a Chapeuzinho Vermelho? ― Stiles questionou Jackson, que agora ria abertamente. ― Pelo menos não é um dos três porquinhos. Mas espero que isso não seja uma dica para dizer que um de vocês comeu a minha avó. 

Stiles deu de ombros enquanto guardava sua capa de volta na caixa, ignorando as gargalhadas do restante do bando. 

― É porque é o grande lobo mal quem come você ― Erica falou ao parar de rir, dando uma piscadela para Stiles. 

― Infelizmente ainda não ― o garoto murmurou tristemente, esquecendo por um momento que seu pai estava na sala. 

― Stiles! ― O homem reclamou, balançando a cabeça. ― Certas coisas um pai não precisa saber. 

Derek estava com as bochechas um tanto vermelhas quando pegou mais um presente da base da árvore iluminada, passando-o para o dono indicado na etiqueta. 

No fim da noite, cada um ostentava seu único presente, com exceção de Sam, que, é claro, havia ganhado alguma coisa de todo mundo, e agora brincava alegremente no tapete com seus brinquedos novos. 

― É melhor eu ir ― o xerife comentou, levantando-se do sofá. ― Tenho um turno duplo começando na madrugada. 

E então um a um foram embora após ajudar com os pratos, restando somente Stiles e os moradores da casa. 

Isaac já havia ido dormir enquanto Derek ninava Sam em seu quartinho, com Stiles na cozinha colocando os últimos pratos na lava-louças antes de subir para dormir também. 

Com os filhotes dormindo, Derek arrumou sua cama, colocando seu pijama confortável enquanto esperava por Stiles, que decidira ficar durante o natal pois não queria acabar sozinho em casa mais uma vez. O homem já estava sentado acomodado contra a cabeceira quando Stiles entrou no quarto, sorrindo enquanto segurava um cupcake com uma mão e acendia sua pequena vela com um isqueiro com a outra. 

― O que é isso? ― Derek perguntou curiosamente. 

― Eu sei que você odeia comemorar seu aniversário ― Stiles falou, sentando-se ao lado de seu namorado. ― E deve ter sido difícil ser uma criança tendo que dividir seu dia especial com o de Jesus. Mas mesmo que você não queira uma festa, ou o bando comprando presentes pra você, e eu respeito isso, mas não podia deixar passar em branco. 

Estendendo o cupcake para Derek, Stiles sorriu mais largo quando o homem sorriu de volta, envolvendo suas mãos sobre as do garoto, segurando o doce juntos. 

― Feliz aniversário ― Stiles sussurrou. ― Já é meia-noite, então pode apagar a vela e fazer um pedido. 

Derek sorriu daquele jeito que aquecia o coração de Stiles, mostrando os adoráveis dentinhos de coelho antes de soprar a vela, tirando o bolinho do garoto para colocá-lo na mesa de cabeceira, puxando seu namorado para um beijo longo em seguida. 

― Obrigado, Stiles. 

― O que você pediu? 

― É segredo.