Dia dos namorados escrita por Rainha DMS


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oiee, deu vontade e eu tô aqui, de novo... Meh, depois eu arrumo um jeito de estudar, eu precisava compartilhar isso com vocês. Boa leitura!



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—Droga!– Chat Noir esclamou ao deparar com a Joaninha de lábios negros e palavras cortantes. Deu passos para trás.

—Eu odeio você, Chat Noir, você é o pior parceiro que alguém poderia ter. E logo vai me entregar o seu miraculous!– Chat xingou novamente. Ladybug nunca falhava, mas a prova estava ali que sua amiga não era de ferro, e agora ele seriamente pirava enquanto pensava em algo para trazer sua Lady de volta.

Mirou Cupido Negro. As coisas seriam fáceis se o akuma estivesse no broche, mas Chat Noir não fazia ideia de onde ele se encontrava. Precisava de Ladybug para dar certo.

Tudo pareceu girar quando ele se lembrou. Como Ladybug o salvara mesmo? Com um beijo. Meneou a cabeça. Não podia fazer aquilo, não quando tinham acabado de brigar segundos atrás e já estavam comprometidos. 

Ladybug encarava com o mais puro ódio, foi ali que ele soube. Precisava a salvar para que tudo voltasse ao normal, não seria nada a mais do que algo profissional. Afinal, eram super heróis.

—Quase!– Bufou quando estava quase prendendo Ladybug e esta conseguira fugir com seu ioiô. Sorriu quando a pegou desprevenida e lascou um beijo na menor. Um beijo que logo foi retribuido na mesma intensidade pela azulada. Chat a soltou e pôde assistir a expressão confusa de Ladybug e mais tarde uma irritada. Logo capturaram o akuma, mas a discórdia era tamanha que nem se deram a chance de dizer um zerou.

Eles pararam em um telhado. A joaninha estava com as mãos na cabeça, visto que eles recomeçaram a briga. 

—EU NÃO FIZ POR QUERER!– Chat Noir controlou a raiva.

—Claro que não.– Ladybug soltou com ironia e estalou a lingua. 

—Eu estava tentando te salvar, só você pode capturar o Akuma–

—Eu não teria sido atingida se você não tivesse me irritado.— 

—Eu nem sei porque você está tão brava já que nem estamos mais juntos– Ladybug acabou concordando. O que ela estava fazendo? Estava misturando um beijo bobo, algo que não tinha a ver com a questão: De tempos Ladybug e Chat Noir estavam naquela zona de guerra. Ladybug não conseguia acreditar no ciúmes de seu parceiro por esta ter dito sua identidade secreta para Rena sem ao menos Ele saber.  

—Eu sinto pena da sua namorada que tem que aguentar esse ciúme todo .–

—E eu do seu namorado que tem aguentado esse seu orgulho todos os dias.– Ela se exaltou.

—Você que só consegue olhar para esse seu umbigo, Chat Noir.–

—Mas nós somos parceiros, não somos? É o certo sermos verdadeiros um com o outro– O tom era de deboche. Mas Ladybug não ligava: estava cheia de lidar com Chat Noir. Sem uma despedida, ela lançou seu ioiô em um dos prédios, ao passo que Chat fazia o mesmo na direção contrária.

 

☆☆☆

—Mari? Tá tudo bem?– A mestiça mirou os olhos para seu amado que a encarava com preocupação. Pensou em Chat Noir e revirou os olhos, o que não passou despercebido pelo namorado. Ele a indagou se ela estava com raiva dele. Marinette negou prontamente e deu um beijo em sua bochecha.

—Um gato preto me tirou do sério.– Adrien estranhou e Marinette esclareceu que o gato não saía de sua sacada e que isso estava a irritando. Claramente era uma desculpa esfarrapada, mas era verídico que ainda nutria um certo ódio de seu parceiro.

Deixou os pensamentos para o lado. Ela deveria curtir com o namorado, e não pensar na briga com o Chat Noir. Adrien notou que ela estava pensativa, por isso estalou os dedos em frente ao seu rosto com um sorriso de canto. Marinette riu encostando a cabeça no ombro de Adrien e tentando desviar o olhar do sorvete do loiro.

—Vai querer meu sorvete também?– O Agreste riu ao deparar com uma Marinette de olhos brilhando encarando seu sorvete, visto que o da azulada havia acabado. Ele revirou os olhos ao arrastar o pote para a namorada e desviando o olhar oara a decoração do ambiente: balões de coração. Mas depois voltou o olhar para Mari, a qual raspava o recipiente.

—Seus pais querem você em casa exatamente 22:00, mas ainda temos muito tempo. São...– Ele checou o pulso. —19: 27. Quer fazer alguma coisa?–Marinette pensou. Era dia dos namorados e o que Marinette mais queria era apenas passar o dia com Adrien. Assistir um filme em casa seria uma boa, mas não com seus pais por perto. Tom e Sabine sabiam ser bem intrometidos quando queriam.

 Tinha patrulha com Chat Noir às 23:10, e pretendia esclarecer as coisas para seu parceiro, não gostava de ficar brigada com ele por muito tempo. Dava tempo de chegar em casa para se transformar, visto que o cinema gastaria no mínimo uma hora. Por isso, aceitou o convite.

Adrien pensava o mesmo, mas ao contrário da namorada queria estar o mais longe possível de ladybug devido a irritabilidade. Passaria o dia com Marinette, quem ele amava, e lidaria com os problemas de herói depois.

Marinette e Adrien estavam pagando quando ouviram o som de uma explosão. Após isso, a moça do caixa agiu rápido em tentar fechar as pietas e avisar as pessoas sobre o akuma. Muitas passaram a se retirar.

Adrien encerrou o pagamento rapidamente e entrelaçou as mãos na de Marinette. Precisava encontrar um lugar para deixar sua princesa segura.

—Uma boa hora para ir para casa.– Ele a puxava delicadamente para fora da sorveteria.

—E-eu também acho.– Adruen viu de soslaio o akumatizado: seu amigo Nino. Entrou com Marinette na padaria e segurou seus ombros. 

—Mari, você vai estar segura aqui, ok?–

—M-mas e você?– Era certo que Marinette queria se transformar, mas não podia deixar Adrien desprotegido.

—Vai ficar tarde se eu ficar aqui e amanhã temos escola cedo. mas prometo tomar cuidado, princesa.– Ele deu um beijo rápido em seus lábios, e Mari o puxou para um abraço. Não se perdoaria se algo acontecesse com Adrien. Acenou para Adrien e o acompanhou por alguns segundos com o olhar, mas voltou a realidade e correu para o quarto. Precisava se transformar.

Logo, Ladybug e Chat Noir se encontravam próximo ao Seine. Eles tentavam guardar o ódio dentro de si, mas era claro que estavam desincronizados. Ladybug bufou quando foram presos pelo homem bolha.

—Vou usar meu...—

—Espera, Chat Noir.– Ela segurou seu pulso.

—Não está vendo a merda que tá dando? Estamos com uma briga idiota e por isso não estamos em equilibrio.–

—Somos parceiros, não amantes.– Ladybug bufou. A noite seria longa.

—Mas acima de tudo somos amigos.– Ele parou de falar para a encarar.

—O que está acontecendo, Chat Noir? 

—O que está acontecendo com VOCÊ, Ladybug? Você disse que nossas identidades deveriam ser secretas. –

—Eu... sinto muito.–

—Não, não sente. Eu entendo, Ladybug, entendo que é a guardiã e por isso toma decisões as quais eu não participo, mas nós temos que fazer isso juntos. Nós somos parceiros acima de tudo– Marinette fechou os olhos com força. Estava sendo baixa por em um momenfo de fraqueza dizer sua identidade para a melhor amiga, sendo que o parceiro era o unico sensato. Ele havia cumprido a promessa. Ela havia falhado. Não era nada mais justo que revelar a ele.

—Destransformação.– Chat Noir arregalou os olhos. ele realmente estava bravo com a parceira, mas não esperava que ssa fosse tão longe. Ele cobriu os olhos com prontidão.

—Pode olhar, Chat.–

—V-você não precisa fazer isso se não quiser.– Ela tirou as mão de seus olhos com um sorriso minimo.

—Mas eu quero.— Chat Noir soltou o ar pela boca. Aquela era...

—Marinette?–

—Nós... nos conhecemos?–

—Se nós nos conhecemos? Somos melhores amigos!– ladybug parou para pensar. Os únicos que ela considerava como melhores amigos eram Nino, Adrien e Luka. Mas ela descartava os três, pois já tinham sido vistos junto de Chat Noir. Meneou a cabeça. Marinette também havia sido vista com Ladybug.

—Eu... Marinette, antes de tudo, eu quero que você não fique maluca com o que verá agora e muito menos fuja.— ele esclareceu.

—C-claro que eu não vou fazer isso.–

—Você promete?– Ele não sabia o que dizer, mas preferiu concordar. Aquilo estava a matando 

Fechou os olhos momentaneamente pelo feixe de luz verde, mas quando os abriu arregalou imediatamente.

—A-Adrien?– Marinette colocou as mãos na boca. O desespero estava a tomando. Seu namorado Adrien era Chat Noir. A situação era mais ridícula dk que imaginava, a fazendo ter a reação mais inapropriada: as risadas. Adrien que tentava entender o que se passava em sua mente e tinha medo que Marinette estivesse, de certa forma, decepcionada. 

Ele foi a loucura quando ela cobriu os olhos dizendo repetidamente não. Mas o não era pela cegueira. Marinette achava a situação demasiadamente ridicula.

—E-está tudo bem, Mari?– 

—Adrien é Chat Noir. Eu rejeitei Chat Noir. Ele vai me odiar pra sempre? Ou não porque estamos namorando como Marinette e Adrien. Mas... isso significa que... Chat Noir me ama.. ama ladybug, ama a mim que sou a marinette. Eu estou namorando Chat Noir que é o Adrien. Eu amo o Adrien e significa que também amo o Chat Noir. Nós nos amamos. Nós nos amamos? Chat Noir ama marinette. Eu sou a marinette, não sou? ... isso está uma confusão!– enterrou a cabeça nos braços. Adrien só pode rir. Ele levantou a cabeça dela delicadamente e a calou com um beijo calmo.

—Fica calma, bugaboo, também não é todo dia que eu descubro que my lady caiu de encantos pelo gato aqui.—Ele beijou sua mão enquanto ela revirava os olhos. Mas então sorriu. Sorriu pir estar com Adrien. Sorriu por saber que Adrien é Chat Noir.

Marinette não sabia dizer, mas aquela foi uma das formas mais idiotas de revelação. A mestiça nunca imaginou que seria de forma ainda mais patética, mas sabia que com Adrien as coisas sempre eram assim: fora do plano. Estava feliz, e isso importava. Ela poderia ficar para sempre assim: abraçada a Adrien, mas então lembrou que eles estavam presos em uma bolha.

—Adrien! O akuma!– Ele arregalou os olhos pelo susto.

—Plagg, mostrar as garras!–

 

 


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