I Wanna be Your BAD Lover escrita por Mayara Silva


Capítulo 4
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Ruas de Minneapolis - 01:44 hrs

 

— Você sabe que não precisava ter vindo comigo, André.

 

— Você é louco?? E enfrentar aquele cara sozinho?? Nem a pau!

 

Prince revirou os olhos. Ele estava conseguindo manter uma postura tranquila, embora estivesse realmente preocupado por dentro.

 

— Sua mãe deve tá doida agora, não?

 

— A sua também.

 

André aquiesceu.

 

— Sim… Droga. Como ele conseguiu nossos contatos? Fala com a polícia, Prince, deixa essa ideia doida pra lá...

 

— Não foi você que disse que a polícia não escuta negro?

 

— É, mas…

 

— André, eu tô com o cu na mão tanto quanto você, mas ao invés de ficar dando chilique, é melhor acabar com isso logo. Se der algum problema, pelo menos vocês vão ficar livres dessa. Ele tem o endereço da galera toda, se isso for verdade, eu vou me sentir culpado. Eu não posso arriscar vocês por algo que eu causei.

 

André ia questionar mais uma vez, mas não conseguiu ir contra as palavras de Prince.

 

— Merda… bom, como você acha que é esse cara?

 

Prince levou a mão ao bolso e tirou a carta de lá.

 

— Pela escrita… parece um mauricinho tentando soar ameaçador. Não tem erros de gramática, então no mínimo tem o ensino médio completo.

 

— Que esquisito pra um malandro de rua…

 

— Pior deve ser o bando dele. Se o cara vier sozinho, podemos dar uma surra nele e ir embora, mas você sabe que não vai ser assim…

 

— Sim… sozinho esse maluco não tá…

 

Cessaram os passos quando viram a entrada para o metrô de Minneapolis. Não era difícil invadir aquele local, muitos viciados iam para se drogar em paz e muitas prostitutas faziam seus programas por lá.

 

— Tu tem certeza, não é?

 

— Tenho.

 

Seu amigo suspirou.

 

— Bom, se você levar um tiro, eu vou levar um também. Vamos.

 

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Estação de Minneapolis - 02:00 hrs

 

As paredes acinzentadas, o chão sujo, o silêncio profundo e as pichações vibrantes eram as únicas coisas que Prince conseguia identificar no meio daquele breu. Ele e André ouviam os próprios passos enquanto caminhavam, e apenas a luz da lua iluminava os trilhos, salvo um ou outro ponto de iluminação pelos corredores da estação.

 

— Cara, por que você tá com isso?

 

Indagou o rapaz, aos sussurros, ao reparar que Prince estava segurando seu violão com a mão esquerda. Ele suspirou em resposta.

 

— É bom andar armado, não é? Não achei meu taco de beisebol, tive que trazer isso.

 

— Muito engraçado… mas sério, não é hora pra brincar.

 

Ouviram um barulho. Isso foi o suficiente para congelá-los.

Já estavam no centro da estação, onde as pessoas passavam da bilheteria para os vagões. Apenas uma lâmpada amarela e solitária iluminava aquele corredor. A sensação era que um apocalipse zumbi iria acontecer a qualquer momento.

 

De repente, outro barulho.

Passos. Um homem solitário saiu das sombras. Mais ou menos 1.90 de altura, forte, mal encarado. Haviam tatuagens pelo corpo, estava vestido como um marginal da época. Prince sequer teve tempo de questionar, na outra extremidade do ambiente surgiu outro. Altura de 1.84, forte, cheio de cicatrizes, havia o que parecia ser um facão em uma bainha presa à perna. André ia fazer um comentário quando surgiu outro, e mais outro, e mais outro, todos com características muito parecidas. Não ficou difícil imaginar que aquilo se tratava do grupo do anfitrião, agora faltava descobrir qual deles era o namorado da Luna.

 

— Psiu.

 

Atrás dos rapazes estava todo o resto do grupo composto por foras-da-lei. Os poucos que estavam no campo de visão dos dois jovens fizeram um sinal para que eles se virassem, e, assim que o fizeram, deram de cara com o que era o líder deles.

 

Cabelos escuros, olhos negros e profundos, feições sutis, mediano, corpo magro, vestido de preto. Aquele cara era claramente o menos amedrontador daquele lugar. Havia algo que não batia: por que aqueles homens enormes estavam se submetendo àquele jovem de postura firme, mas de força inferior?

Prince teve o mesmo questionamento, porém não estava tão surpreso. Seu palpite sobre quem era o dono da carta, no fim das contas, estava certo.

 

— Você é…

 

— Silêncio.

 

E todos, ali, se calaram.

 

— Daryl. Você irá me chamar de Daryl. Você não merece saber o meu nome.

 

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Boate Blue Moon - 02:00 hrs

 

A música alta, a rave intensa e o cheiro forte de álcool era o que invadia as pistas coloridas da boate mais badalada de um dos bairros mais marginalizados de Minneapolis. Lá estavam Luna, Samantha e Manuella, desfrutando de toda aquela agitação adolescente, explorando o submundo da diversão adulta.

Não era a primeira vez delas em um lugar como aquele, então estavam bem acostumadas com o ambiente. Embora fosse um lugar propenso a dar problemas, Luna não se envolvia com o que poderia comprometê-la. Nada de trair o namorado, beber demais ou sair de perto das amigas. Já não se podia dizer o mesmo das outras…

 

— Manu. Manu!

 

Luna puxou a amiga para perto de si e se retirou com ela da boate.

 

— O que é?? Tava legal lá dentro!

 

— Você é a única que ainda não ficou no brilho, a Samantha já foi. Eu preciso de ajuda.

 

— O que é?

 

A garota puxou o celular da bolsa.

 

— Eu tô achando que mô vai fazer alguma merda, ele não tá atendendo as minhas ligações...

 

— Menina, deixa esse boy pra lá! Ele deve tá fumando, deixa ele curtir a brisa dele.

 

— Mô não fuma, Manu! Pra ele não me atender, alguma merda tá acontecendo.

 

— E você quer ir vê-lo? Ele não é bebê, Luna, vamo curtir…

 

A garota encarou a amiga, com um ar determinado e impassível.

 

— Manu, se ele foi atrás daquele queer, vai fuder pro meu lado! Todo mundo sabe que aquele queer é afim de mim e que eu namoro mô. Se ele sumir, for encontrado morto em qualquer vala e a polícia culpar meu namorado, eu vou ser cúmplice! No mínimo vou ficar mal falada e adeus meu sossego!

 

— Você não tem sossego nem agora, com aquele cara vivo…

 

— Você vem comigo ou não??

 

Manuella claramente não queria ir, mas estava sóbria e não deixaria a amiga passar por essa situação sozinha.

 

— Tá… Vamos levar a Sam pra casa e depois a gente vê isso. Onde teu namorado costuma ficar?

 

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Estação de Minneapolis - 02:15 hrs

 

— Eu mandei responder.

 

— Porra, cara, fala logo…

 

Murmurou André, de forma bem sutil para que aqueles valentões não se sentissem ainda mais vitoriosos com o seu aparente nervosismo. O problema, ou não, era que Prince já não parecia mais tão intimidado. Talvez ele estivesse subestimando o tal Daryl, como faziam com ele, ou talvez ele tivesse um plano, mas nada disso era certeza. Prince sempre foi enigmático.

 

— Você disse que sabe o meu nome. Por que quer que eu di…

 

— Você não acredita? Você não acredita, é isso?

 

Daryl cruzou os braços e fez uma expressão de “quer ver para crer?”. Em seguida, assustadoramente, começou a caminhar de um lado para o outro, em passos despreocupados. Prince ficou alerta.

 

— Sua mãe se chama Mattie, não é? Seu pai… John Nelson, morador do norte de Minneapolis. Você tem 19 anos, temos a mesma idade. Você estuda em St. Paul, e eu conheço toda a sua grade curricular e de horários. Inclusive, sei que você larga às 12hrs, e que costuma ir pela avenida fechada para preservar o seu grupo dos marginais da avenida principal.

 

Prince havia jogado verde para colher maduro, e isso havia funcionado. De fato, havia duvidado um pouco, mas gostava de ser estrategista e deixar que Daryl o respondesse era a melhor forma de avaliar o rival e se certificar com quem estava mexendo.

 

— Vejo que tem muito tempo livre…

 

— Não pense que perco o meu tempo com você, eu tenho quem faça isso por mim… Mas você ainda não me respondeu, e eu detesto ser ignorado.

 

Daryl, embora tivesse postura intimidadora e de liderança, possuía um tom de voz calmo e paciente. Prince arqueou a sobrancelha, ainda não estava convencido do poder de persuasão do rival, mas sabia que precisava tomar cuidado.

 

— Prince.

 

— É tão difícil, caralho?!

 

Pela primeira vez, Daryl alterou a voz. Mesmo os seus companheiros pareciam agitados, como se aquela situação fosse incomum. André engoliu seco. Um silêncio pairou por alguns segundos.

 

— O que você quer com ela? Seja sincero… Você está realmente disposto a morrer por ela?

 

O cerne da questão estava, finalmente, posto na mesa. Prince, àquela altura, já estava cego de amor e não era um playboy que iria mudar os seus pensamentos. Por outro lado, André, mais coerente, tentava trazer o amigo de volta para a realidade.

 

— Pensa bem no que vai responder, por tudo que é mais sagrado, cara…

 

Sussurrou. Pela primeira vez, Prince não sabia o que responder. Ele estava entre negar o seu amor e sair dali vivo, mas com um esporro tomado e apelidado de covarde, e reafirmar o seu amor, mas com risco de aparecer morto em qualquer viela no dia seguinte.

Sem saber que decisão tomar, ele apenas suspirou, um suspiro silencioso e aliviador, em seguida apertou seu violão entre as mãos e fez o que sabia fazer de melhor: começou a tocar.

 

“I ain't got no money”

“I ain't like those other guys you hang around”

“And it's kinda funny”

“But they always seem to let you down”

 

“I didn't wanna pressure you, baby”

“But all I ever wanted to do”

 

“I wanna be your lover”

“I wanna be the only one”

“That makes you come running”

“I wanna be your lover”

“I wanna turn you on, turn you out”

“All night long, make you shout”

“Oh, lover! Yeah”

“I wanna be the only one you come for”

 

Silêncio.

 

Assim que Prince finalizou o pequeno trecho acústico de sua canção, tudo o que ouviu após isso foi o som peculiar e reconhecível do mais absoluto silêncio.

André estava estarrecido. De tudo o que ele imaginou que Prince responderia ao bad boy, essa opção jamais surgiu em sua mente. O grupo de homens que havia ali olhavam uns para os outros, com expressões confusas. Mas o principal, quem havia sido tocado negativamente pela canção, estava ali, na frente dos dois meninos.

 

Aquela música era uma afronta. Era a mais pura concepção de afronta.

 

Daryl estapeou o violão, tão forte, que Prince quase o deixou cair.

 

— Você ainda tem a coragem de cantar essa… essa porra, pra mim??!

 

Agora não tinha mais o que fazer. Era aceitar o destino ou enfrentá-lo.

E Prince resolveu enfrentar…

 

… o destino.

 

Puxou seu amigo pelo braço e correu. Correu tão rápido, tão rápido, usou toda a força que tinha em suas pernas para deixar aquele bando para trás. O próprio não era alto e sabia que estava em desvantagem contra qualquer um minimamente maior que 1.60, além do mais, ele sabia que era loucura correr com aquelas botas de cano médio e salto 8, mas qualquer sentimento de desistência ou negatividade não passaria por sua cabeça agora.

Era por sua vida, por sua musa.

 

— Cara, você é doido?? Você me apronta essa e ainda foge de salto!!

 

André estava banhado em medo, mas cheio de adrenalina no corpo. Ele não sabia se era o calor do momento, mas aquilo havia lhe dado um pouco mais de coragem. Ele estava feliz, não pela situação, mas por estar ali, com seu amigo.

 

— Poupa fôlego, André!

 

Viraram o corredor e sumiram.

 

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Estação de Minneapolis (corredores) - 02:35 hrs

 

Depois de muito correr, perceberam que haviam conseguido despistar o grupo de arruaceiros. Pelo menos era o que pensavam.

Prince ajoelhou-se de cansaço. Seu peito arfava tanto que ele havia ficado sem voz por alguns segundos. Suas botas, mesmo após a correria, ainda estavam intactas, embora com claros sinais de gastas.

 

— Eu nunca mais vou correr… nunca mais...

 

Eles recuperaram o fôlego por alguns instantes e começaram a olhar em volta. Prince quase nunca usava o metrô, principalmente naquela área, e, com tudo escuro, ele não conseguia se guiar pelos corredores para chegar até a saída.

 

— Droga, André… Onde tá a saída? Você tá vendo?

 

— Nada.

 

O rapaz tirou o celular do bolso e ligou a lanterna.

 

— Nesse corredor a gente não vai achar nada. Precisamos sair dele, lá fora é que tem as placas de sinalização.

 

— Putz...

 

— Vê… eu vou dar uma olhada na área, já que eu sou mais rápido que você. Fica aqui.

 

André deixou o amigo para trás e foi averiguar o perímetro.

Aquele lugar estava tão silencioso que Prince conseguia ouvir o barulho do metrô de longe, o som da locomotiva disparando em velocidade e lentamente desacelerando ao se aproximar da próxima estação.

Prince usava esse som para contar os minutos que estava ali, esperando. Ele se lembrava, vagamente, das poucas vezes que tomou um metrô. Um vagão chegava de 15 em 15 minutos, mas, como não era horário comercial, talvez esse tempo fosse maior.

 

Um vagão havia chegado no momento em que André havia partido. Prince apenas teve tempo de contar mais outro, e então ouviu os passos do amigo retornando.

Infelizmente, não parecia bom sinal. Ele estava correndo.

 

— Sujou! Sujou!!

 

— O que foi?? Ele te viu??

 

— Corre, caralho!!

 

De longe, e com ajuda do eco que os corredores naturalmente faziam, Prince ouvia os passos quase militares do grupo de homens que acompanhavam Daryl.

Ele vinha na frente, com sangue nos olhos.

 

“Who's Bad?”

“(Who's Bad?)”

 

“Who's Bad?”

“(Who's Bad?)”

 

Prince teve ajuda para se levantar, pois correr daquela forma realmente havia o prejudicado. Ele se recompôs, tomou o violão na mão e, junto ao seu amigo, tornou a correr.

 

“You Telling Me”

“(You Telling Me)”

“You're doing wrong!”

“(You're doing wrong!)”

 

“Just watch your mouth, Boy”

“(Just watch your mouth)”

“Just watch your mouth”

“(Just watch your mouth)”

 

“You Know!”

“(You Know!)”

“You Know It!”

“(You Know It!)”

 

“You're doing wrong!”

“(You're doing wrong!)”

“You're doing wrong!”

“(You're doing wrong!)”

 

“You're doing wrong!”

“(You're doing wrong!)”

“You're doing wrong!”

“(You're doing wrong!)”

 

— Ele canta??

 

— Jura, Prince?? Na boa, pega esse teu violão e vai lá fazer dupla sertaneja! Puta que pariu!!

 

Eles não conseguiram correr no mesmo pique da primeira vez. Daryl parecia mesmo contar com isso, pois ele não corria, estava andando, quase marchando. Embora furioso, parecia já contar vitória.

Sem saber para onde ir, cansados e com dor, os meninos pararam no mesmo ponto onde conheceram o bad boy. Um dos poucos lugares onde havia ponto de luz.

 

— Esquece… Acabou.

 

Murmurou Prince.

 

— Eu vou dizer pra ele que você não tem nada a ver com isso…

 

— Para, porra! Eu que escolhi vir aqui! Se você vai apanhar, eu apanho junto!!

 

Prince mal teve tempo de agradecer à valentia do amigo. Daryl chegou com o seu batalhão de homens armados e uma carnificina parecia estar prestes a acontecer.

 

— Michael!!

 

De repente, uma fala feminina sobressaiu das demais. Todos os homens se calaram, dois deles conheciam bem a dona daquela bela voz.

Luna se aproximou à medida que os homens davam espaço para ela passar. Daryl, ou Michael, impassível, permaneceu de frente para Prince.

 

— Michael…?

 

Murmurou André.

 

— Parabéns, Moon, conseguiu estragar tudo de novo.

 

Respondeu o rapaz, rispidamente. Prince já tinha uma ideia de como aquele relacionamento era, o imaginava o pior possível, mas ver aquilo cara-a-cara era assustador. Mesmo ele sentiu-se mais instigado a socar o rosto daquele tal Michael ou quem quer que fosse.

 

— Eu já disse pra não procurar confusão! Na boa, você quer me foder??

 

— Não é da sua conta, porra, vai embora!

 

Luna se aproximou, furiosa. Prince praticamente se armou, preparado para defendê-la se aquele homem ousasse levantar a mão, mas curiosamente Michael tinha seus próprios limites. Ele não a agrediu em momento algum, já Luna lhe acertou a bolsa quantas vezes pôde, até que ele conseguiu jogar o pertence longe.

 

— Seu imbecil! Eu já pedi pra confiar em mim! Eu já falei que não tem por que tá batendo nos outros!! Você só me fode, puta merda!!

 

— Você tá bêbada, não tá?? Volta pra tua balada e me deixa em paz!

 

A briga começou a ficar mais acalorada. Prince e André pareciam entretidos, torcendo para que aquele relacionamento tóxico acabasse para que o príncipe dos sonhos dela pudesse tomar seu lugar, enquanto os outros rapazes apenas pareciam envergonhados, como se não fosse a primeira vez que presenciavam tal cena.

 

— Já chega! Acabou pra mim, tá?? A-C-A-B-O-U!! Se você não confia em mim, não tem por que eu correr atrás pra provar que não fiz nada, não!!

 

— Você acha que é fácil assim?

 

— É!! Aparece na minha casa amanhã, se você tem coragem!! Aparece!!

 

Visivelmente alterada, Luna foi amparada por Manuella, que estava por perto, assistindo todo o barraco. O tal Michael, ainda bastante sangue-frio, apenas virou-se para Prince, o encarou por alguns segundos e partiu, levando consigo o grupo.

André, mais uma vez, se surpreendeu com aquele desfecho.

 

— Ele te olhou com tanto ódio, cara...

 

Embora André tivesse levado por esse lado, Prince não achava que era ódio. Parecia… outra coisa… Parecia serenidade por baixo de uma carcaça selvagem. Prince reconheceu, ali, um homem tão enigmático quanto ele, e que esse tempo todo, provavelmente, também estava o analisando.

Não quis pensar nesses detalhes agora, isso podia ficar para outra história. O que mais o interessava nesse momento era, no fim das contas, ter a sua musa em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Curiosidades:

— Daryl é o nome do personagem interpretado por Michael Jackson no videoclipe BAD.
— Mattie e John Nelson são realmente os nomes dos pais do Prince.
— Michael e Prince realmente tinham a mesma idade.



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