Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 5
Capitulo 4 por Charlotte Lancaster




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801521/chapter/5

Os dias seguintes Molly ficou no nosso pé nos dando tarefas para fazer só para nos manter ocupados e separados. Só que ela esquecia que eu dividia o quarto com Hermione e as meninas. Quando podíamos conversávamos no meio da noite.
Empacotamos tudo que podia ser util. Tínhamos nossas poções.
— Fleur sugeriu que Harry precisara de um disfarce. - Ela sussurrou no meio da noite.
Gina, Fleur, Steph e Kate estavam dormindo.
— Ainda tenho a poção polissuco. Tem o bastante para usar no dia e para levar para a viagem. Se Harry precisa acho que Kate e Steph tambem.
— Mas e você?
— Já tenho uma ideia do que fazer. - Sorri para ela que riu.
A família de Fleur chegou dois dias antes. A casa ficou super lotada. Quando os pais de Olívio chegavam a propriedade nós ficávamos escondidas no andar de cima, ate mesmo quando Vitor vinha.
Os Diggory apareceram uma vez e ficaram muito felizes de me encontrar ali. Eles estavam tentando deixar Cedrico afastado, mas avisaram que o trariam para o casamento.
A casa estava perfeitamente limpa, como nuca esteve eu acho. No dia do aniversario de Harry e Steph, Molly fez uma comemoração convidando muitos membros da Ordem e arrumou mesas no jardim por que eram muitas pessoas para se caber dentro da casa.
Vesti uma saia rosa claro, blusa de alcinha listrada de branco e cinza e sandália rasteira prata.
Kate levantou mais cedo como tradição e nos jogamos em cima de Steph que riu.
— Feliz aniversario! - Falei.
— Sim. Agora você já pode fazer magia.
— Eu sempre pude fazer magia, só não queria perder a varinha por ser expulsa da escola. - Steph resmungou e Kate revirou os olhos.
— 17 anos de muito mau humor. Vou perguntar ao Lupin de quem você puxou esse mau humor.
— E esse deboche irritante foi do Sirius claro. - Steph retrucou.
— Com muita honra. - Kate levantou fazendo uma reverencia e correu para o banheiro.
Ela voltou logo depois com uma saia leve azul modelo mullet, cropped branco decote fechado e sandália rasteira azul.
Steph foi a próxima. Estava com uma saia longa e leve vermelho escuro com uma racha na perna, regata branca e sandália rasteira preta.
Descemos as escadas e Steph foi abraçada por todos a fazendo corar, tinha uma pilha de presentes. Abraçamos Harry.
Perto das sete todos os convidados já tinham chegado, o bolo de aniversario estava na mesa e tinha lanternas penduras formando 17.
— Já notou que Remo parece infeliz? - Perguntei a Kate não querendo preocupar Steph no seu aniversario.
Kate observou Remo ao lado de Tonks que estava radiante.
— Ou talvez é só a Tonks ofuscando ele. - Sorriu, mas ficou seria. - Sim, já notei isso.
Estávamos distraídos conversando quando uma doninha prateada apareceu.
— O Ministro da Magia esta vindo comigo! - O patrono se dissolveu no ar.
— Nós não deveríamos estar aqui. - Remo falou. - Harry, Steph... Lamento. Explicarei outra hora. - Agarrou Tonks pelo pulso e a levou ate a cerca onde aparataram.
— O Ministro... Mas por que... Não estou entendendo... - Molly falou.
Ninguém pode expressar nada já que no segundo seguinte Arthur e o Ministro Rufo Scrimgeour apareceram.
— Desculpem a intromissão. - Scrimgeour falou olhando a mesa. - Principalmente por que posso ver que estou penetrando em uma festa para a qual não fui convidado. Muitos anos de vida aos dois.
— Obrigado. - Harry falou e Steph assentiu.
— Preciso dar uma palavrinha com vocês em particular. E tambem com senhor Ronald Weasley, senhorita Hermione Granger, senhorita Katherine Black e senhorita Charlotte Dumbledore.
— Lancaster. - Corrigi.
— Nós? - Rony falou. - Por que nós?
— Explicarei quando estivermos em um lugar mais reservado. Há na casa um lugar assim?
— Naturalmente. - Arthur respondeu. - A... A sala de visitas, pode usa-la.
— Mostre-me onde é. - Scrimgeour falou a Rony. - Não haverá necessidade de nos acompanhar, Arthur.
Nós levantamos e os seguimos ate a casa. Estava escuro então Harry balançou a varinha colocando luz nos lampiões, nos sentamos.
— Tenho algumas perguntas a fazer a vocês seis, mas acho que será melhor faze-las separadamente. Se vocês cinco puderem esperar lá em cima, começarei com Ronald.
— Não vamos a lugar algum. - Harry falou. - O senhor pode falar com todos juntos ou não falar com nenhum.
— Muito bem então, juntos. Estou aqui como bem sabem por causa do testamento de Alvo Dumbledore.
Nós nos entreolhamos.
— Testamento? - Perguntei confusa.
— Pelo visto é surpresa! Vocês não sabiam que Dumbledore tinha lhes deixado alguma coisa?
— A... Aos três? - Rony perguntou. - A mim e a Hermione tambem?
— A todos... - Harry o interrompeu.
— Já faz mais de um mês que Dumbledore faleceu. Por que demoraram tanto para nos entregar o que ele nos deixou?
— Não é obvio? - Hermione perguntou. - Queriam examinar seja lá o que ele tinha nos deixado. O senhor não tinha o direito de fazer isso!
— Tinha todo o direito!. O Decreto sobre Confisco Justificável dá ao ministro o poder de confiscar os bens de um testamento...
— A lei foi criada para impedir os bruxos das trevas de legarem seus objetos e o Ministério precisa ter fortes provas de que os bens do falecido são ilegais antes de apreende-los! O senhor esta nos dizendo que julgou que Dumbledore estivesse tentando nos passar objetos malditos?
— Senhorita Granger esta pretendendo fazer carreira em Direito da Magia?
— Não, não estou. Tenho esperança de fazer algum bem no mundo! - Rony riu.
— Do que adianta discutir? - Perguntei encarando Hermione. - O que esta feito, esta feito.
— Mas você não acha...
— Hermione saiba a hora de calar a boca. - Resmunguei depois encarei o Ministro.
— Obrigado senhorita Dumbledore.
— É Lancaster. - Corrigi de novo e ele franziu as sobrancelhas.
— Então por que resolveu nos entregar o que nos pertence agora? - Harry perguntou. - Não conseguiu pensar em um pretexto para manter os objetos em seu poder?
— Não, deve ser por que os 31 dias venceram. - Hermione falou. - O Ministério não pode reter objetos por prazo superior, a não ser que sejam comprovadamente perigosos. Certo?
— Você diria que era intimo de Dumbledore, Ronald? - Scrimgeour perguntou ignorando Hermione.
— Eu? Não... Muito... Era sempre Harry quem... - Rony se calou ao ver o olhar que Hermione tinha lançado.
O estrago já estava feito.
— Se você não era muito intimo de Dumbledore, como explica que tenha se lembrado de você nos testamento? Ele deixou excepcionalmente pouco a indivíduos. A maior parte dos bens... Sua biblioteca particular, seus instrumentos mágicos e outros pertences... Foram legados a Hogwarts. Por que acha que mereceu destaque?
— Eu... Não sei. Quando digo que não éramos íntimos... Quero dizer, acho que ele gostava de mim...
— Você esta sendo modesto Rony. - Hermione falou. - Dumbledore gostava muito de você.
Scrimgeour pegou uma bolsa de cordões, de dentro tirou um rolo de pergaminho.
— "Ultimas vontades de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore", sim aqui esta "A Ronald Weasley deixo o meu desiluminador, na esperança de que se lembre de mim quando usa-lo" - Ele tirou da bolsa um tipo de isqueiro que era usado para extinguir toda a luz de um lugar ou restaura-la, entregou ao Rony. - Isto é um objeto valioso. Talvez seja único no mundo. Com certeza foi projetada pelo próprio Dumbledore. Por que ele teria lhe legado algo tão raro? - Rony só balançou a cabeça. - Dumbledore deve ter tido milhares de alunos. Contudo os únicos de que se lembrou em seu testamento foram vocês seis. Por que será? Que uso ele terá pensado que o senhor daria a esse desiluminador senhor Weasley?
— Apagar luzes suponho. - Rony respondeu. - Que mais eu poderia fazer com ele?
— "Para a senhora Hermione Granger deixo o meu exemplar de Os Contos de Beedle, o bardo, na esperança de que ela o ache divertido e instrutivo". - Ele tirou da bolsa o livro e entregou a ela que chorou. - Por que acha que Dumbledore lhe deixou esse livro senhorita Granger?
— Ele... Ele sabia que eu gostava de ler.
— Mas por que esse livro em especial?
— Não sei. Deve ter pensado que eu gostaria de lê-lo.
— Alguma vez discutiu códigos ou outros meios de transmitir mensagens secretas com Dumbledore?
— Não, nunca. E se o Ministério não encontrou nenhum código secreto nesse livro em 31 dias, duvido que eu vá encontrar.
— Quando Dumbledore fez o testamente Serena ainda estava viva, como ela morreu seus bens passam a você senhorita. - Ele me encarou.
— Mas ela não tinha bens a não ser a casa em que morávamos.
— "Para Serena Lancaster Dumbledore deixo meus bens matérias na esperança de que possa ajuda-la." Agora isso fica com você senhorita. - Assenti sem palavras. - "Para a senhorita Charlotte Lancaster Dumbledore deixo minha varinha e Fawkes que espero que seja tão fiel a você como foi a mim.". - O encarei confusa.
— O que Dumbledore queria dizer com "que ela fosse tão fiel a você quanto a mim? E por que deixa-la a você?
— Não sei. Talvez saiba que eu sempre gostei Fawkes. E a varinha... Espero que continue enterrada com ele. - Respondi no automático por que não tinha entendido o que ele queria me deixando aquelas coisas.
— Por que usa só o sobrenome Lancaster?
— Por que sempre usei só o sobrenome de minha mãe.
— Tinha algum motivo para que as pessoas não pudessem saber que era uma Dumbledore?
— Não. Afinal todos sabiam que minha mãe era adotada por ele. - Respondi e ele assentiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Novos Rumos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.