Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 27
Capitulo 26 por Katherine Black




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— Bostinha. - Rony sussurrou. - Ele esta se divertindo em nos fazer esperar.
— Harry. - Hermione sussurrou. - Você esta dizendo o que penso que esta dizendo? Você esta dizendo que tem uma Horcrux no cofre dos Lestrange?
— Estou. Belatriz ficou aterrorizada quando achou que tínhamos entrado no cofre, perdeu a cabeça. Por que? Que achou que tínhamos visto que mais pensou que poderíamos ter levado? Alguma coisa que a deixou apavorada que Você-sabe-quem descobrisse.
— Mas pensei que estávamos procurando lugares em que você-sabe-quem tivesse estado, lugares em que tivesse feito alguma coisa importante! - Rony falou. - Ele algum dia entrou no cofre dos Lestrange?
— Nem sei se algum dia ele entrou no Gringotes. Quando era mais moço, jamais guardou ouro lá por que ninguém lhe deixou nada. Mas teria visto o banco por fora, na primeira vez que foi ao Beco Diagonal. Aposto que teria invejado qualquer um que possuísse a chave de um cofre no Gringotes. Acho que a teria considerado um verdadeiro símbolo de que pertence ao mundo bruxo. E não esqueçam que ele confiava em Belatriz e seu marido. Foram os servos mas dedicados antes de sua queda e saíram a sua procura quando ele desapareceu. Você-sabe-quem disse isso na noite em que voltou, eu ouvi. - Harry esfregou a cicatriz. - Mas acho que não disse a Belatriz que era uma Horcrux. Jamais contou a Lucio Malfoy a verdade sobre aquele diário. Provavelmente disse a ela que era um objeto de estimação e lhe pediu para guarda-lo no cofre. O lugar mais seguro do mundo para qualquer coisa que se queira esconder, segundo Hagrid... A exceção de Hogwarts.
— Você realmente entende ele. - Rony comentou.
— Bocadinhos apenas. Bocadinhos. Gostaria de ter entendido tanto assim Dumbledore. Mas veremos. Vamos a Olivaras.
Eles caminharam ate o outro quarto e eu os segui. Harry bateu na porta.
— Entre. - Quase que não deu para entender.
— Senhor Olivaras me desculpe incomoda-lo.
— Meu caro rapaz. Você nos salvou. Pensei que fossemos morrer naquele lugar. Jamais poderei lhe agradecer... Jamais agradecer... O suficiente.
— Ficamos felizes em salva-los. Senhor Olivaras preciso da sua ajuda.
— O que precisar. O que precisar.
— O senhor pode consertar isso? - Harry entregou a ele os pedaços da sua varinha.
— Azevinho e pena de Fênix. 28 centímetros. Bem flexível.
— Sim. O senhor pode...
— Não. Lamento muito, muito mesmo, mas uma varinha que sofreu tal dano não pode ser concertada por nenhum meio que conheça.
Harry guardou a varinha e estendeu duas a ele.
— O senhor pode identificar essas?
Olivaras apanhou uma e observou.
— Nogueira e fibra cardíaca de dragão. 32 centímetros. Rígida. Essa varinha pertenceu a Belatriz Lestrange.
— E essa outra?
— Pilriteiro e pelo de unicórnio. Exatos 25 centímetros. Razoavelmente flexível. Era a varinha de Draco Malfoy,
— Era? Não é mais dele?
— Talvez não. Se você a tirou...
— Tirei.
— Então talvez seja sua. O modo como a tirou naturalmente faz diferença. E tambem depende muito da varinha em si. Mas em geral quando uma varinha é conquistada, sua lealdade muda.
— O senhor fala de varinhas como se elas tivessem sentimentos. Como se pudessem pensar sozinhas.
— A varinha escolhe o bruxo. Isto sempre esteve claro para os estudiosos da tradição das varinhas.
— Mas uma pessoa pode usar uma varinha que não a escolha?
— Ah sim se você for realmente capaz de magia poderá canaliza-la através de quase qualquer instrumento. Os melhores resultados porem sempre ocorrerão quando houver a máxima afinidade entre um bruxo e varinha. Esse vínculos são complexos. Uma atração inicial, depois a busca mutua de experiência, a varinha aprendendo com o bruxo, o bruxo com a varinha.
— Tomei a varinha de Draco Malfoy a força. Posso usar sem perigo?
— Creio que sim. Leis sutis governam a propriedade das varinhas, mas uma varinha conquistada em geral, dobra a vontade do novo dono.
— Então eu devo usar esta? - Rony tirou uma varinha do bolso e entregou a Olivaras.
— Castanheira e fibra cardíaca de dragão. 23 centímetros meio. Quebradiça. Fui obrigado a fabrica-la pouco depois do meu sequestro para Pedro Pettigrew. Sim, se você a conquistou é mais provável que ela lhe obedeça e obedeça bem do que a outra varinha.
— E isso se aplica a todas as varinhas? - Harry perguntou.
— Creio que sim. O senhor faz perguntas profundas senhor Potter. A tradição das varinhas é um ramo misterioso e complexo de magia.
— Então não é necessário matar o dono anterior para se apossar realmente de uma varinha?
— Necessário? Não, eu não diria que seja necessário matar.
— Mas há lendas. Lendas sobre uma varinha, ou varinhas, que passaram de mão em mão por assassinato.
— Apenas uma varinha, acho. - Olivaras sussurrou ficando branco.
— E você-sabe-quem esta interessada nela não é?
— Eu... Como? Como sabe disso?
— Ele queria que o senhor dissesse como vencer a ligação entre as nossas varinhas.
— Ele me torturou, você precisa entender! A Maldição Crruciatus, eu... Eu não tive escolha senão contar o que sabia, o que imaginava saber.
— Compreendo. - Harry falou.
— Ninguém aqui vai julga-lo. - Falei.
— O senhor lhe falou dos núcleos gêmeos? O senhor disse que ele precisava apenas pedir emprestada a varinha de outro bruxo? - Olivaras assentiu encarando Harry. - Mas não funcionou. A minha ainda derrotou a varinha emprestada. O senhor sabe o por que?
— Eu... Nunca tinha ouvido falar nisso. O senhor e sua varinha realizaram um feito único aquela noite. O vinculo entre núcleos gêmeos é extremamente raro, ainda assim por que a sua varinha teria partido a varinha emprestada eu não sei...
— Estávamos falando de outa varinha, a que troca de mãos por assassinato. Quando você-sabe-quem se deu conta de que a varinha tinha feito uma coisa estranha, ele voltou para lhe perguntar sobre a outra varinha não foi?
— Como sabe? - Harry ficou em silencio. - Voltou. - Sussurrou. - Queria saber tudo que eu pudesse lhe dizer sobre a varinha da morte, varinha do destino ou a varinha das varinhas. O lorde das trevas sempre se contentara com a varinha que eu fabricara para ele, teixo e pena de fênix, 34 centímetros, ate descobrir o vinculo entre os núcleos gêmeos. Agora precisa de outra varinha, mais poderosa, por que acha que é o único meio de vencer a sua.
— Mas logo ele saberá se é que já não sabe, que a minha varinha esta irremediavelmente partida.
— Não. - Hermione falou. - Ele não pode saber isso, Harry, como poderia...
— Priori Incantatem. Deixamos a sua varinha, a varinha de Charlotte e a de ameixeira-brava na casa dos Malfoy, Hermione. Se eles as examinarem direito e as fizerem recriar os feitiços lançados recentemente, contatarão que a sua partiu a minha, que você tentou e não conseguiu concerta-la e concluirão que estou usando a de ameixeira-brava desde então. - Hermione ficou pálida.
— Não vamos nos preocupar com isso agora. - Rony falou.
— O lorde das trevas não esta procurando a varinha das varinhas apenas para destrui-lo senhor Potter. Esta determinado a possui-la por que acredita que ela o tornara verdadeiramente invulnerável.
— E tornara?
— O dono da varinha das varinhas sempre deve temer um ataque, mas a ideia do Lorde das trevas possuir a varinha da morte, devo admitir... É formidável.
— O senhor... O senhor então acha que essa varinha realmente existe, senhor Olivaras? - Hermione perguntou.
— Ah sim perfeitamente possível determinar o percurso da varinha através da historia. Há lacunas é claro e bem grandes onde ela desaparece de vista temporariamente perdida ou escondida., mas sempre reaparece. Ela tem certas características reconhecíveis aos estudiosos da tradição das varinhas. Há relatos escritos, alguns obscuros que eu e outros fabricantes de varinhas nos propusemos a estudar. Eles tem um monte de autenticidade.
— Então o senhor... O senhor não acha que pode ser um conto de fadas ou um mito?
— Não. Se precisa ser transmitida por assassinato, eu não poderia afirmar. A historia é sangrenta, mas isto talvez se deva apenas ao fato de ser tão desejada e despertar tanta paixão nos bruxos. É imensamente poderosa, ameaçadora nas mãos erradas e é um objeto que exerce imenso fascínio em todos os estudiosos do poder das varinhas.
— Senhor Olivaras. - Harry falou. - O senhor informou a você-sabe-quem que Gregorovitch tinha em seu poder a varinha das varinhas não foi? - Olivaras ficou mais pálido.
— Mas como... Como sabe...
— Não importa como sei. O senhor informou a você-sabe-quem que Gregorovitch tinha em seu poder a varinha das varinhas?
— Era um boato. Um boato que ocorreu há muitos anos, muito antes de você nascer. Acredito que tenha sido o próprio Gregorovitch quem espalhou. O senhor pode perceber como seria bom para os negócios que um fabricante estivesse estudando e duplicando as qualidades da varinha das varinhas!
— Posso. - Harry levantou. - Senhor Olivaras uma ultima coisa e então deixaremos o senhor descansar. Que é que você sabe das relíquias da morte?
— As o que?
— As relíquias da morte.
— Receio não saber do que esta falando. Isso ainda tem alguma relação com varinhas?
— Obrigado. - Harry falou. - Muito obrigado. Vamos deixa-los descansar.
— Ele estava me torturando. A maldição cruciatus. O senhor não faz ideia...
— Faço. Realmente faço. Por favor, descanse um pouco. Obrigado por nos contar tudo isso.
Saímos do quarto o deixando descansar.


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Notas finais do capítulo

Oie. Estamos na reta final de Novos Rumos. Nem acredito que esta perto de acabar. Ate o próximo. Bjs. CM.



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