O romance impossível entre duas almas perdidas escrita por irohsuado


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Opaa, sejam todes bem vindes ao segundo capitulo da minha fanfic furry do lolzin – As sombrias origens de poli e a triste dualidade de seu ser. Espero que se deliciem com as minhocas contidas na profundeza de meu micoco.



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“Existe um lugar atemporal entre as dimensões, habitado por seres inexplicáveis que desejam corromper mundos, pra aqueles que realmente o conhecem, sabem que se chama vazio. O vazio é uma dimensão dos pesadelos dito existir além do espaço-tempo, onde terríveis armas vivas foram criadas para ganhar uma guerra antiga e há muito tempo terminada” – Esse é um boato que lembra os contos de fadas comum, muito bem conhecido por Pedro, ele ouvira que as arautas são arangueijos que foram corrompidos pela energia do vazio que o baron na’shor emana, portanto teoricamente a poli era uma de sua espécie, o que garante uma faísca de esperança em se aproximar da bela rapariga que o encantara. Por outro lado, poli vivia em um limbo de contradições, perdida no vácuo de suas escassas lembranças ela não se recodara claramente sobre suas origens, seus maiores desejos e vontades mais profundas - seria possível eu vivenciar a profundidade de um sentimento sincero, seria possível alguém resistir ao encantamento que me foi destinado, a essa energia estranha e sombria que eu sinto crescer cada vez mais no meu peito, eu só queria a cumplicidade de ser uma arangueija normal, eu já nem sei quem sou mais, não me recordo de como era ser eu.. me olho no reflexo dessas aguas que correm suavemente como um lençol ao balançar no vento e o que observo já não me define, os sentimentos que em mim brotam já não fazem mais sentido, estou confusa e não me reconheço – Enquanto esse mar de pensamentos e sentimentos conturbados assola a profundidade da mente de poli, as antigas maldições do vazio contidos nela tomam cada vez mais conta do seu corpo, onde os encantamentos a impõe uma vida vazia de libertinagem e desfalecimentos dos seres que em outra realidade paralela provavelmente seriam seus amigos e entes mais queridos, sendo assim, poli vivia uma vida cansada e exausta, nada mais fazia sentido para ela, e desde que se recorda, só havia se imergido mais e mais em uma depressão profunda de caos e destruição infinita. No momento em que esses dois seres, tão diferentes, mas por dentro tão parecidos, cruzaram olhares, foi como pequenos fogos de artifício explodindo em lindas e variadas cores intensas, intensas como os profundos sentimentos que ambos sentiam, mesmo que de formas diferentes, foi nesse pequeno momento que poli teve um insight fodido – ainda há esperanças de alguém me enxergar além do que somente o vazio em mim, alguém enxergar ~eu~, mas quando eu digo eu, é eu de verdade, dentro de mim – enquanto isso Pedro viajava nos miolos de sua pequena cabeça – ainda há esperanças de que essa história de amor seja possível, eu preciso possuir essa tamanha preciosidade – e ambos ficaram parados, quase como em choque, trocando olhares como se o vale não estivesse caindo em ruinas a sua volta, como se se conhecessem há infinitas vidas anteriores, um certo calor tangeu ao ambiente, se fundindo ao cheiro de jasmim e as lindas cores purpura e violeta, se unindo como um único e fino tecido de seda ao circundar ambas criaturas na entrada da redoma, seus corpos estremeceram com um repentino calafrio e sutilmente todos os pensamentos e preocupações que assolavam suas mentes se esvaíram como lindas folhas secas ao se desprenderem das arvores no outono, já não cabia mais manter ideias mortas e vazias em si.


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