Headle escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 1
O seu poder


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, eu confesso que não ia publicar essa história no Nyah, mas devido aos últimos acontecimentos, a volta de CSI Vegas, enfim, todas as interações entre atores (e ex atores), eu acabei não resistindo e aqui estou.

Essa história foi criada por uma autora aí (quem falar que fui eu, eu nego viu, tô só publicando haha) para dar de presente para uma amiga. Lê, é pra ti, adiantadinho e publicadinho!

Espero que gostem e não matem a autora, que não sou eu, viu... hahaha.

Desfrutem ♥



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— Ei Sarinha, tudo bem?

Greg se aproximou de Sara por trás, a assustando sem querer. A recém havia entrado na sala de convivência do laboratório. A morena estava sentada em frente a bancada do café, pensativa até então, com a caneca na mão e o café esfriando.

— Ai… Quer me matar do coração? – Ela se sobressaltou. 

— Desculpe, não foi a intenção. – Ele se sentou no banco ao lado da sala. – Só fiquei preocupado com você. Primeiro o divórcio, depois a situação com Wynard e agora esse caso envolvendo a Heather. Tem certeza que está tudo ok? D.B. não vai reclamar se você se afastar do caso, tenho certeza que ele entenderia.

— Eu agradeço de verdade a preocupação Greg, mas eu juro que eu estou bem. – Ela sorriu. – E não vou perder as estribeiras com a Heather, eu prometo.

— É o que eu espero. – Finlay chegou na sala, pegando a conversa pela metade, ela vinha com uma pasta na mão. – D.B. pediu para que eu fosse contigo até a casa de Heather, temos que coletar algumas evidências na cena do crime e conversar com ela.

— Deixa que eu vou com você. – Nick também chegava na sala.

Todos estavam realmente preocupados com Sara, depois de saberem do seu divórcio, com Grissom, um homem por quem ela era apaixonada há quase quinze anos, e de ter passado por tudo que passou, sabiam que ficar cara a cara com Heather a podia fazer sentir-se pior, uma vez que todos tinham quase certeza de que Grissom e Heather tiveram um caso, ainda que passageiro. Era claro o ciúmes que Sara tinha de Heather, e o clima sempre ficava pesado quando as duas estavam no mesmo ambiente, seja pelo Grissom, ou pela personalidade forte das duas que nunca haviam se encaixado.

— Não precisa, eu disse que eu estou bem, e eu vou.

— Sara… – Greg e Nick disseram quase uníssonos.

— Meninos, coloquem um pouco de fé em mim. Sou adulta e responsável, não vou colocar o caso a perder somente por picuinhas pessoais. Além do mais, Grissom não é mais meu marido e ele pode ficar com quem ele quiser, até com ela, se assim quiser. – Por fora até pareceu normal, mas por dentro sentiu uma onda de repulsa onda de repulsa só de imaginar.

— Então? Vamos? – Julie a chamou.

— Só vou pegar minhas coisas, te encontro no carro.

— Certo.

...

Já estava escurecendo quando chegaram a casa de Heather. Julie confessou, ainda no trajeto, que, após tantos boatos e fofocas sobre ela, tinha curiosidade de conhecê-la. Sara por outro lado, não falou muita coisa, estava bem séria, o que deixou Julie até um pouco arrependida de tê-la convidado para ir junto na casa da ex-dominatrix. 

Heather atualmente era uma terapeuta sexual. Ela claramente não gostava da polícia, mas quando uma dominatrix jovem, que ela havia treinado há alguns anos atrás havia morrido em sua casa, mais precisamente no quarto vermelho de sua masmorra, ela não teve escolha a não ser chamar as autoridades. Ainda que a contragosto.

Por esse motivo, elas claramente não foram recebidas com muita felicidade pela dona da casa. Heather atendeu a porta com uma taça de vinho na mão, pelo visto não esperava ninguém naquele horário. Julie se apresentou, prontamente, já que Sara não precisava de apresentações.

— Sou Julie Finlay do laboratório de criminalística. Nós precisamos do acesso à masmorra, novamente. 

— Deixaram passar algo? – Heather disse em um tom levemente provocativo e com muita perspicácia.

— Nós não podemos discutir um caso em aberto. – Sara respondeu seca, não estava para muita conversa.

— Ah, oi Sara. – Heather já havia percebido a presença da perita, mas fingiu desinteresse até então. Nesse momento a olhou dos pés à cabeça, com certo desdém. – Como está Grissom?

— Você deve saber melhor do que eu, já que se falam tanto. – Ela ergueu o cenho. – A masmorra, por favor?

Elas seguiram até a masmorra, entrando no quarto vermelho. Julie havia começado a coleta juntamente a Sara. Heather ficava do lado de fora, antes da faixa que dizia que o local estava restrito. O telefone de Julie tocou e ela atendeu prontamente.

— Finlay… Hey D.B… Claro… Eu estava terminando aqui na casa da Heather… Claro… Estou a caminho.

Julie desligou o telefone em seguida, e se virou para Sara.

— Ei Sara, vou ter que ir, o D.B. precisa de mim no laboratório o quanto antes. A gente pode voltar aqui…

— Pode ir Finn, eu termino por aqui, e depois vou para o lab, não tem problema. 

— Você tem certeza? – Julie não queria falar na frente da ruiva, mas se referia exatamente a ela.

— Até você Finn? Eu já disse que sou adulta.

— Ok, então eu vou lá. Te vejo mais tarde no laboratório.

— Até.

Julie recolheu seu material e em seguida saiu passando por Heather sem se despedir. A ruiva ficou na mesma posição, ela observava Sara atentamente que seguia buscando algo em específico no quarto. 

— Fiquei sabendo do divórico. – Heather quebrou o silêncio.

— Bom, então você está bem atualizada. – Respondeu, tentando não dar importância a provocação.

— Eu acho que ele cometeu um erro. Você parece triste. 

Sara, por um momento, pareceu não acreditar no que estava ouvindo. Claramente, Heather queria provocá-la, fazê-la perder as estribeiras. Ela queria provar que ela estava enlouquecendo, que ela não era capaz de diferenciar o pessoal do profissional, e mostrar que todos estavam certos. Mas não estavam. Ela se manteria concentrada em seu trabalho, ainda que tivesse que fingir que Heather não estava ali.

— E ele disse que isso seria o melhor para você, que o casamento não estava mais lhe fazendo bem, a distância também não. – Ela seguiu, mesmo sendo ignorada.

— Ele sempre diz a mesma coisa. – Sara murmurou tão baixo, que foi quase inaudível. Heather apenas pode ouvir um murmúrio, mas sem conseguir discernir o que ela havia falado. 

— Eu acho que ele é um idiota. 

Sara então parou o que estava fazendo e olhou para Heather. O que ela queria, afinal?

— Não se preocupe, eu já disse isso para ele. – Ela então sorveu um gole do vinho que até então estava intocado na taça. 

— O que você quer, afinal?

— Nada. Só estamos conversando, não?

— Você está falando, eu só estou ouvindo. – Sara ainda se concentrava na sua busca, ou pelo menos tentava se concentrar.

— Ei, eu só estou dizendo que… Apesar de tudo, e apesar do amor que eu sei que você sente por ele, ele não merece que você entregue a ele.

Sara respirou então profundamente, e virou-se para Heather, quase explodindo. Manter sua cabeça no lugar era uma guerra.

— O meu amor? – Por fim, ela respondeu.

— Não, o seu poder. 


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