A Farsa escrita por Linesahh


Capítulo 10
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!!
Aí, gente... Epílogo. Último capítulo. Chegamos até aqui, é real. Tenho tanto a dizer, mas parece que agora não sai nada, então vou deixar pra notas finais, onde tanto eu quanto a Sahh poderemos nos despedir devidamente. Só quero dizer que foi uma verdadeira jornada, e que o apoio de todos foi essencial para que tanto “O Engano” quanto “A Farsa” tivessem sua existência ❤️

Mas antes:
SIM! ALELUIA, IRMÃOS!!! Chegou o momento: vamos FINALMENTE saber o motivo do término dos Iwaoi!!! Cadê o amém?

Boa Leitura ❤️



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A tarde ia, gradualmente, sendo substituída pelos primeiros traços da escuridão em conjunto com as estrelas, quando dois rapazes puseram-se a caminhar languidamente pelas ruas pouco movimentadas de Miyaji. O clima estava frio, fazendo com que as camisetas e os shorts fossem substituídos por casacos e calças compridas, além dos variados cachecóis customizados avistados por toda a parte.

— Ah, Iwa-chan! — Oikawa Tooru, com sua beleza e vivacidade de sempre, inspirou, satisfeito, a brisa fria da noite. — Nem acredito que finalmente você me levará para um jantar romântico. Estou tão feliz!

Iwaizumi, diante do humor contente e deleitoso do namorado, só fez olhá-lo com certa confusão antes de desviar. Sua expressão, por hora, era tolerante.

— Se você acha que ir a um restaurante recém-inaugurado e recomendado por ter um preço camarada se iguala a um jantar romântico, é melhor eu não dizer nada, e aproveitar, não? Imagina se eu estivesse te levando para um lugar chique?

Oikawa revirou os olhos, mas sem demonstrar impaciência; longe disso. Nada no mundo parecia ter o poder necessário para tirá-lo dos sentimentos positivos e apaixonados que carregava no presente momento.

— Iwa-chan, você sempre tem que arrumar formas de questionar os momentos que passamos junt...

A frase foi brecada subitamente. Iwaizumi e Oikawa estavam, agora, parados em frente à entrada do restaurante tão bem comentado, e, logo adiante — também encarando-os em notável surpresa —, estavam Hinata Shouyou e Kageyama Tobio.

Os quatro se encararam em silêncio por um tempo, todos sendo atingidos, simultaneamente, por lembranças de uma época nada agradável para as sanidades gerais.

Finalmente — e buscando tirar tais pensamentos da cabeça —, Iwaizumi encontrou a própria voz. Questionou, enquanto franzia significativamente o cenho:

— Vocês?

Hinata engoliu em seco, o olhar atento e agitado. Oikawa e Kageyama, por outro lado, haviam começado a se encarar como se preparassem as adagas nos bolsos para sacá-las na "hora H".

— Hum... Kageyama e eu ouvimos falar desse lugar, e estávamos indo jantar, agora. — Hinata explicou. A surpresa anterior pareceu abandonar seu espírito, pois não demorou para seu rosto ser preenchido por um de seus amigáveis e ingênuos sorrisos. — Boa-noite, Daiō-sama; Iwaizumi-san. — cumprimentou.

Com o clima chato sendo diminuído um tantinho, Iwaizumi também os cumprimentou, pedindo desculpas por não ter feito isso antes. Seu ombro chocou-se descaradamente contra o de Oikawa, ciente do olhar azedo que ele trocava com Tobio, como se dissesse: "Ai de você, se arrumar briga no meio da rua".

Tooru encarou-o meio indignado, mas não disse nada. Logo, ajustou a postura, assumindo um ar quase superior enquanto dirigia-se aos mais novos.

— Olá, Chibi-chan, como vai? — acenou sofisticadamente. — É uma pena que esteja na companhia de Tobio-chan; fiquei meio enjoado para jantar.

— Hinata. — Kageyama segurou o ombro do pequeno, como se, ao fazer isso, expandisse seu campo de proteção a ele. Seus olhos, tensos e desconfiados, não despregavam de Oikawa nem por um instante. — É melhor irmos para outro lugar.

— Sem essa, Kageyama. — Iwaizumi se enfezou com a situação ridícula entre os dois levantadores. — Não vai acontecer intriga nenhuma. Oikawa está bem grandinho para essas coisas, certo Oikawa? — Tooru bufou, emburrado. — Não queremos estragar a noite de ninguém, vamos apenas entrar e fingir que não nos conhecemos; com sorte, as coisas se desenrolarão naturalmente.

Tanto Kageyama, quanto Oikawa, mostraram nítida depreciação quanto ao plano. Hinata, por sua vez, agradeceu simplesmente, puxando Tobio para dentro do estabelecimento "Vem, Kageyama."

Com a ausência dos dois, Oikawa soltou o ar, como uma criança cujos planos não saíram como o planejado.

— Não acredito, Iwa-chan. Eles tiveram a mesma ideia que a gente! — reclamou, frustrado. — Deve ter sido vingança do Tobio-chan pelo tampinha...

— Se for, você seria um idiota se afirmasse não merecer isso. — Iwaizumi arqueou a sobrancelha. — Você tem sorte de o baixinho não ser rancoroso.

Oikawa continuava com a pose de teimosia, mas, pelo fato de não ter dito nada, ficou em evidência sua concordância com Hajime. Logo, Iwaizumi suspirou.

— Vamos entrar de uma vez; afinal, não viemos aqui para nada, e não estou a fim de ficar no frio. — sem perguntar, começou a guiar um descontente Oikawa porta à dentro.

"É somente um jantar; não é porque houve um contratempo que se tornou um bicho de sete cabeças".

 

◾◾◾

 

"Certo. Pelo jeito, as cabeças aumentaram para dez, agora", Iwaizumi suspirou, tirando a mão da superfície da mesa e tapando os olhos; não estava acreditando que o destino tinha resolvido armar uma de suas piadas justo agora.

A mesa, composta por quatro assentos, era circundada pelo clima mais tenso possível; assim que entraram, Iwaizumi e Oikawa descobriram que o lugar estava mais cheio do que, anteriormente, parecera por fora. Enquanto que, para Iwaizumi, a proposta dos funcionários para eles compartilharem a mesa juntamente com Kageyama e Hinata soou como uma brincadeira de mau-gosto, Oikawa, por outro lado, parecia ter recebido uma afronta da própria morte.

— Maldição... tsc. — Oikawa revirou os olhos, a mão servindo de apoio ao queixo, enquanto buscava direcionar as orbes castanhas para tudo; menos para os casal sentado à sua frente.

Kageyama e Hinata se entreolharam, incomodados com o nítido enfezamento apresentado pelos mais velhos. Pelo menos, foram eles a ocupar a mesa primeiro...

Logo, foi Hinata a tomar a frente para desfazer a muda discórdia que assolava o espaço; o alaranjado apanhou o cardápio, passando a comentar, animado, sobre os pratos parecerem ótimos. Perguntou também, ao outro casal, que tipo de comida eles iriam pedir.

Desse modo, Iwaizumi resolveu entrar no clima ameno o qual Shouyou estava tentando criar, ressaltando o fato de que pratos quentes eram boas pedidas para aquela noite fria. Kageyama e Oikawa, aos poucos, se esforçaram para acompanhá-los, mas os olhares ásperos que ambos trocavam um com o outro continuaram a ocorrer com certa frequência.

Fazia três semanas que toda aquela loucura de farsa havia tido seu fim, e, ainda assim, o gosto amargo que ela deixou na boca de todos pareceu retornar de forma considerável, principalmente agora que os quatro envolvidos se viam frente-a-frente. As desavenças haviam sido resolvidas, é claro. Hinata perdoou, sem problema algum, o sincero pedido de desculpas de Oikawa, este que realmente havia se sentido mal por todos os problemas que causou a ele. Ainda que essa parte já estivesse mais do que resolvida, Kageyama não sentia-se nada confortável quando Hinata e seu antigo veterano estavam próximos um do outro, como se temesse que Tooru viesse a causar, outra vez, algum mal ao pequeno.

Quanto ao polêmico vídeo cujo arruinou a imagem dos dois corvos do Karasuno, Iwaizumi havia mandado Tooru postar um outro; este, dessa vez, documentava toda a responsabilidade de Oikawa pelo vídeo falso, assegurando que tudo não passou de uma montagem e que não, Kageyama e Hinata nunca traíram ninguém. Para comprovar, ele ainda adicionou o vídeo original, sem edições e mentiras.

Nos primeiros dias, as pessoas caíram matando em cima de Oikawa, revoltados com suas atitudes antiéticas. Aos poucos, elas foram se acalmando, e teve até mesmo alguns que passaram a admirá-lo pela coragem de assumir seus erros em público. Em relação à farsa, essa também foi revelada no vídeo, desfazendo as confusões gerais sobre a reviravolta de, um dia, Kageyama e Iwaizumi estarem juntos e, no outro, o relacionamento com seus respectivos namorados — Hinata e Oikawa — terem se firmado repentinamente.

Iwaizumi e Kageyama receberam bastante zoações por terem participado de um plano tão infantil, mas não podia-se dizer que ambos estavam se importando; tudo que conseguiam sentir, na verdade, era o alívio de aquela mentira ter acabado e que, agora, tinham a chance de usufruir de seus próprios relacionamentos harmoniosamente. Assim, conforme o tempo foi passando e a história toda foi oficialmente esclarecida para os confusos de plantão, era como se toda aquela dor-de-cabeça houvesse ocorrido num passado distante.

Era maravilhoso viver sem mais mentiras e pesos para carregar, e esse sentimento, naquela noite, parecia ter acalorado um pouco a dupla de casais, pois, assim que os pratos chegaram, todos puseram-se a aproveitar e apreciar a comida deliciosa e as conversações fáceis e fluidas que agora eram compartilhadas.

— Por sinal, Iwaizumi-san — Kageyama olhou para o mais velho com singela curiosidade. — O que aconteceu com Hanamaki-san e Matsukawa-san?

Iwaizumi abriu a boca para responder, mas foi Oikawa quem agiu mais rápido, convencido.

— Aqueles dois? Eu dei severas punições a eles. — ele cruzou os braços, rememorando com satisfação. — Coloquei-os para limpar o ginásio e o vestiário por duas semanas, além de fazê-los pagar uma rodada de lámen para todo mundo. Bem merecido, não acham?

Um tanto temerosos de contradizê-lo, Hinata e Kageyama somente assentiram em concordância. Iwaizumi, por outro lado, revirou os olhos, mas estava de bom-humor; admitia que gostara de ver aqueles dois pagando o preço por inventar aquela tortura de farsa, assim como, também, nunca apreciou tanto o lado sádico de Oikawa quanto em tal ocasião.

Após mais alguns assuntos corriqueiros, algo, então, pareceu acender na mente de Hinata. O alaranjado pousou os hashis no prato, encarando o capitão e vice-capitão da Seijoh com atenção.

— Daiō-sama, Iwaizumi-san. — chamou-os. — Acabei de lembrar... Há uma coisa que me incomoda até hoje, e que nunca foi esclarecida para ninguém. — explicou.

"Por que, afinal, vocês terminaram naquela época?"

Oikawa se surpreendeu, enquanto Iwaizumi fez uma careta. A última coisa que Hajime queria falar era sobre términos e brigas, e estava pronto para dizer isso ao tampinha quando descobriu que Tooru, infelizmente, tinha outros planos.

— Ah, finalmente poderei contar a alguém sobre o quanto Iwa-chan foi cruel e perverso comigo! — seus olhos brilharam em aprazimento. — Pois bem, irei contar. Iwa-chan, não, fique de fora; esse é meu momento. — cortou-o, e o outro resmungou em desistência. — Lá vai:

"Em uma noite fresca e agradável, um lindo e esbelto garoto decidiu fazer um jantar romântico para seu namorado, uma vez que seus pais se encontravam fora. O prato que ele decidiu fazer tratava-se do popular oden, uma refeição quente e confortável para esquentar qualquer um do clima um tanto frio. Assim, ele saiu e comprou todos os ingredientes, além de componentes para fazer os tofus preferidos do companheiro.

Todavia, executar o prato foi mais complicado do que o rapaz pensou que seria, visto que não cozinhava com frequência. O pobrezinho teve desde os menores problemas até os mais complicados e estressantes: acabou queimando duas vezes o fundo da panela, amargando os componentes que havia adicionado, fazendo-o ter que sair para comprar mais na loja de conveniência ali perto; quebrou duas tigelas e três copos; se cortou algumas vezes enquanto cortava os ingredientes para a mise en place e queimou os dedos com as gotículas do caldo quente.

Ele havia ficado bem irritado, óbvio; mas, ao menos, o prato estava perfeito em questão de sabor, então tinha valido à pena.

Enquanto finalizava o tempero e terminava os tofus, o garoto ligou para o namorado, dizendo para ele ir até sua casa. Mesmo o outro questionando o motivo, ele insistiu que era uma surpresa, e falou para ele chegar logo.

Assim, arrumou-se rapidamente e decorou a mesa de jantar o mais belamente que pôde. O namorado não morava longe, então ele não demoraria a chegar.

No entanto, enquanto os minutos passavam, o rapaz só não contava com uma coisa: era impressão, ou outro estava demorando muito?

Buscou não se preocupar, retocando a arrumação da mesa e verificando a temperatura do oden, que devia ser servido bem quente. Ele iria chegar a qualquer momento, e aí, teriam um jantar romântico inesquecível. Não tinha com o que se estressar, tinha?

A falta de energia foi o primeiro indício de que aquela noite não sairia conforme seus planos. Antes de surtar, o garoto forçou-se a respirar fundo, insistindo a si mesmo que não era o fim do mundo. O atraso estava cada vez mais grave, mas, enquanto isso, poderia lidar com a presente escuridão, certo? Algumas velas sobre a mesa tornaria o clima ainda mais romântico e especial, e, de toda a forma, ainda tinha o fogão para esquentar a comida. Não era o fim.

Ainda.

Inquieto, saiu da frente da janela, onde espiava a frente da casa a cada segundo. Sua boca estava moldada numa linha tensa e insegura. Por que ele não chegava? Voltou para a cozinha, visando checar pela vigésima vez a comida...

Até perceber que ela não estava tão quente quanto deveria. Como assim? O que estava acontecen... Essa não, o gás tinha acabado!

A cabeça do rapaz entrou em um curto-circuito. E agora? Não tinha o contato para encomendar outro, e seus pais não atendiam o telefone. A comida logo ficaria fria, e nada de seu namorado dar as caras!

Depois disso, não teve muito o que ele pudesse fazer. Ainda levou um bom tempo até que o companheiro finalmente aparecesse, e não podia-se dizer que ele foi recebido calorosamente. O rapaz, na verdade, foi atingido pela ira do outro, e passou a se defender, dizendo que havia tido uns contratempos e que por isso tinha demorado.

De toda forma, àquela altura a comida já estava fria e com um gosto nada apreciável. O causador do atraso ainda disse que a refeição estava bem mais ou menos, e o outro, estressado, retrucou que há uma hora e meia estava bem melhor.

Foi então que o outro, sem pensar, soltou a frase que mudaria tudo... para pior.

— Tanto faz; eu nem estava com muita fome. Comi um monte de onigiris a caminho de cá.

O namorado, anteriormente frustrado, piscou, quase desvairado.

— O quê?... você comeu no caminho?... — a voz trêmula e desacreditada alertou o companheiro de que ele havia pisado direto numa mina terrestre.

— Hã... sim. — ele não soube bem o que responder. — Não sabia o motivo para você ter me chamado, por isso quis vir jantado.

Após essa "pequena" descoberta dos fatos, o jantar acabou da pior maneira possível. Foi uma briga terrível, com um dos rapazes totalmente irado, não crendo na desconsideração do namorado em ter jantado quando ele já havia preparado uma refeição romântica, e com o outro se defendendo, dizendo que não sabia que ele prepararia um jantar, visto que isso tratava-se de algo que ele nunca fez."

— ... E então eu joguei a comida toda nele, expulsei-o da minha casa, e foi fim de namoro. — Oikawa terminou, enfim, o enorme relato. Deu um gole em seu suco de abacaxi. — Horrível o que passei, não?

A mesa ficou em silêncio por um bom tempo. Hinata e Kageyama piscavam, embasbacados, enquanto Iwaizumi tinha o olhar parado em outra direção, como se sentisse bastante incômodo e culpa pela situação.

Então havia sido aquele o início de tudo? O acontecimento que originou, mais para frente, a tão escandalosa e complicada farsa?

— Hum... Oikawa-san — Kageyama mostrou-se um tanto cauteloso, no entanto, bastante confuso enquanto pronunciava a pergunta. — Por que você simplesmente não falou para Iwaizumi-san, desde o início, que queria fazer um jantar para ele? Assim, não teria acontecido nenhum atraso.

— Você é mesmo um Bakageyama, hein? — Hinata empurrou levemente o ombro do moreno, em censura. — Se ele tivesse feito isso, aí não seria surpresa, né?

Oikawa surpreendeu-se animadamente ao se ver compreendido.

— Exatamente, Chibi-chan! — entrelaçou os dedos, seu queixo apoiando-se prazerosamente sobre eles. — É bom ver que você tem mais cérebro que o Tobio-chan.

Hinata pareceu levar o elogio de maneira radiante; era sempre bom estar superior à Kageyama em alguma coisa. Tobio, por outro lado, azedou a expressão, agora, com uma carranca amargurada e irritada.

— Chega dessas histórias, Oikawa. Vamos jantar, antes que você invente de terminar de novo. — Iwaizumi decretou, sem paciência alguma.

E, assim, o jantar continuou da única forma que poderia continuar: Oikawa e Kageyama se estranhando — este primeiro jogando intermináveis farpas contra o segundo —; Iwaizumi chamando a atenção de Tooru para largar mão de ser idiota, e, por fim, havia a alegria e inocência de Hinata, que amenizava o clima com seus sorrisos e conversas divertidas.

Sim. A noite não poderia ter transcorrido de outra maneira senão essa. Afinal, é dessa dupla de casais de quem estamos falando; Oikawa e Iwaizumi, com sua relação repleta de discussões bobas, mas, acima de tudo, possuindo, em seus corações, toda admiração e paixão duradoura de amigos que se conhecem desde a infância; e Hinata e Kageyama, com seus espíritos puros e atrapalhados, mas totalmente animados com a ideia de explorar os sentimentos nutridos um pelo outro.

Eram casais diferentes, com certeza; no entanto, o aspecto que os assemelhava por completo era a paixão viva e ardorosa que cada um direciona a seu companheiro.

E que, agora, esforçariam-se para seguir com aqueles puros e fortes sentimentos o mais devota e alegremente possível.

Sim. Seus corações não fariam outra coisa, senão isso.


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Notas finais do capítulo

E chegamos ao fim. Fim definitivo desse universo louco de Haikyuu que inventamos, com enganos e farsas, vergonhas e surtos, mas, acima de tudo, com todo o amor que esses garotos merecem ❤️ Sei que normalmente notas de últimos capítulos tendem a ser grandes e cheias de emoção, até um pouco cansativas para alguns, mas, sinceramente, eu amo MUITO esse único momento que nós, autores, temos para agradecer e compartilhar um pouco de como foi realizar tal obra. Acho que todos merecem, né?

Tudo começou com Haikyuu, esse tal “anime de vôlei” que nem eu e nem a Sahh levamos fé quando nosso irmão recomendou, achando que não seria “tudo isso” kkkkkk resultado: MORDEMOS A LÍNGUA totalmente! Hoje em dia, Haikyuu está no topo dos nossos animes preferidos, e até hoje nunca tínhamos experimentado essa sensação de não conseguir PARAR DE ESCREVER sobre um determinado gênero. Normalmente, eu enjôo rápido ao escrever uma mera one-shot de algo, mas Haikyuu não: eu só tenho vontade de escrever mais, mais e MAIS! E não quero que essa fase acabe tão cedo, sendo bem sincera. Não há melhor categoria, o público é super legal e carinhoso, além de amarem INSANAMENTE esse anime incrível

“O Engano” sempre terá uma grande importância para nós, quando decidimos ousar e sair da zona de conforto que, até então, estávamos tendo apenas com one-shots. “A Farsa” veio em consequência, pois tínhamos que homenagear os outros dois shipps que amávamos incondicionalmente.

Esperamos trazer BEM MAIS dessa categoria maravilhosa que é Haikyuu, e com duas mentes trabalhando juntas, obviamente que já têm plot's de sobra! kkkkkkkk mas claro que ainda há outras categorias que amamos, e, por consequência da 5° temporada que tá saindo, estamos abrindo espaço especialmente para Boku no Hero, que será o foco do nosso próximo projeto grande

Bem, acho que já tagarelei demais, mas vocês já devem ter percebido que eu (Line) gosto muuuito de conversar (acho que a Sahh é mais reservada, né? ). Não sei se todos lerão esse texto enorme, mas não posso simplesmente dar um “tchau e obrigada”, não é do meu feitio.

Agora, antes de ir, perguntinha rápida:

Pra quem leu “O Engano” e “A Farsa”: de qual das fanfics vocês mais gostaram? (Isso é apenas uma curiosidade das autoras ).

É isso. Obrigada por tudo, gente ❤️ Esperamos vê-los em breve!



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