Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 26
O Fim Da Linha




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— Eu acho que vou chorar. – Jenny estava sentada em sua mesa pela última vez antes de sua partida. – Foi um bom tempo aqui.

— Eu sei. – Gibbs suspirou. – Mas tivemos bons momentos juntos e muitos ainda estão chegando.

— Eu acho que deveríamos fazer algo. – Ela se levantou e pegou dois post-its e deu uma das canetas para Gibbs. – Uma mensagem para os próximos que virão.

— Concordo, querida. – Gibbs se abaixou e escreveu algo perfeito.

Os dois dobraram os post-its e deixaram em uma das frestas da mesa e pegando a bolsa de Jenny, eles desligaram a luz juntos.

Tim McGee olhou para sua caixa. Estava cheia de coisas do seu tempo na NCIS. Ele adorou esse crescimento que teve.

— Então, é isso. – Tim olhou para Tony e Ziva. – Minha caixa final.

— Eu nem sei o que dizer. – Tony estava emocionado com a saída de Tim. – Sabe, eu sempre te chamei de McNerd, mas na verdade eu tinha em você um irmão.

— Tony, não me faça chorar. – Timothy abraçou o amigo. – Você também sempre foi um irmão para mim.

— Vamos sentir sua falta, McGee. – Ziva o abraçou em seguida. – Por favor, não desapareça de vista.

— Não vou, Ziva. – Tim sorriu. – Eu acho que só tem mais algumas despedidas para fazer.

Tim deixou seus pertences sobre a mesa e começou a abraçar cada um de seus agora ex-colegas.

Abby apareceu e quase se jogou no amigo. Ela começou a chorar, sabendo que McGee estava indo embora igual ela tinha feito todos aqueles anos atrás.

— Eu sempre tive orgulho da mulher que você se tornou, Abby. – Tim deu um beijo na testa dela. – Você, Torres e as meninas vão sempre ser uma parte da minha família.

— Eu vou sentir sua falta. – Abby deixou algumas lágrimas escaparem. – Seja feliz, Timothy.

— Você também, Abigail. – Tim limpou as lágrimas dela e depois abraçou Nick. – Torres, cuide dela com sua vida. Senão eu vou aparecer na sua porta.

— Eu vou, Tim. – Nick segurou Abby.

Penelope apareceu e abraçou Tim também. Eles haviam se tornado amigos próximos e Tim sabia o quanto a agente odiava mudanças, mas que estava sendo completamente compreensiva sobre tudo.

— Vou sentir a sua falta, McGee. – Pen sorriu. – Seja muito feliz nesse seu recomeço sem corpos mutilados.

— Eu vou tentar, Penelope Morgan. – Tim abraçou Derek e foi em direção ao restante do time.

Gibbs e Jenny desceram do antigo escritório dela e viram Timothy se despedindo também.

— Eu vou sentir falta dessa equipe. – Jenny suspirou. – Mas moramos na mesma rua de qualquer forma.

— A gente entende o que quer dizer, Jenny. – Tony a abraçou. – Vamos sentir falta da diretora brilhante que tivemos.

— Bem, acho que é isso, então. – Gibbs sorriu. – Semper Fi.

— Semper Fi! – Todos prestaram continência a Gibbs e os dois saíram da agencia.

Respirando o ar do pátio da agencia que agora eles não faziam mais parte, Gibbs e Jenny foram aproveitar o resto da vida deles.

Tim foi logo em seguida e as coisas ganharam vida novamente na NCIS-FBI.

Fornell estava na recepção do hospital Albert Einstein em São Paulo, esperando por uma notícia sobre Renata. Ela havia passado mal em uma gravação e uma ambulância foi chamada para ela.

Emily entrou com sua barriga de quase sete meses de gravidez e se sentou ao lado do pai. Ela sabia que a “mãe” estava mal no hospital e pediu ao marido que a levasse para lá.

— Senhor Fornell? – Um médico chegou perto dele. – Eu não tenho boas notícias. Sua esposa sofreu um derrame e está na UTI em estado muito grave.

— Não. – Tobias começou a chorar. – Não pode ser.

— Sinto muito. – O médico suspirou. – Mas suspeitamos de morte cerebral. Estamos aguardando os exames finais para determinar.

— Eu preciso ver ela. – Fornell quase implorou para o médico.

— Claro, venha comigo. – O médico suspirou e levou Fornell para o quarto de Renata. – Pode ficar o quanto quiser.

Entrando no quarto dela, Fornell olhou para todos os fios e tubos que a mantinham viva. Ela estava pálida e literalmente nas últimas.

— Querida, se pode me ouvir, apenas se concentre. – Fornell se abaixou até os ouvidos dela. – Está tudo bem. Pode partir. Eu e nossas filhas vamos ficar bem. Você não precisa sofrer por nossa causa. Apenas saiba que eu te amo.

Assim que ele se levantou, o monitor cardíaco de Renata começou a apitar como louco e logo ela se alinhou. Os alarmes começaram a tocar e Fornell saiu do quarto. Ele olhou pela janela enquanto os médicos tentavam reanimar ela, mas não conseguiram.

Se virando, Fornell sentiu um aperto no peito e caiu no chão, já sem vida também. O coração dele havia parado e Emily estava muito desesperada com aquilo.

Gibbs, Jenny, Tony, Ziva, Timothy, Steve, Danno, Tani, Junior e todo o restante da agencia viajaram para o Brasil para prestarem uma última homenagem aos dois amigos.

Todos de roupas pretas e as moças com um chapéu de renda escura.

Vários famosos foram ao enterro de Renata e Fornell. Emily e sua irmã adotiva estavam inconsoláveis na cerimônia. Eles foram enterrados lado a lado no jazigo dela.

— Então, esse é o fim de tudo? – Elisa perguntou com um copo de suco. – Depois de tudo o que passamos?

— Não. – Callen sorriu para ela. – Bem, olhe onde você está. Você é a autoridade máxima dos Estados Unidos e eu sou o seu marido.

— Sim, e vivemos muita coisa juntos. – Pen sorriu. – Agora acho que é hora de devolver os distintivos e deixar a próxima geração de agentes ajudarem a trazer paz.

— Sim, criamos agentes perfeitos. – Elisa sorriu para as duas filhas. – E temos maridos grisalhos tão bonitos.

— Eu vou brindar a isso. – Derek sorriu. – E a minha Baby Girl de 70 anos.

— E eu ao meu chocolate aos 80. – Penelope sorriu.

No final das contas, tudo deu certo para todo mundo. Quando a próxima turma de agentes tomou posse, eles encontraram vários bilhetes e recados de encorajamento para fazer o trabalho.

— Callen, cuide da sua filha, por favor. - Elisa sorriu para o marido. - Ou melhor, sua neta. 

— Ei, Jennifer. - Callen deu um beijo na pequena bebê. - Quase um ano. 

— Vovô. - Jennifer sorriu para ele. - Bobo. 

— Sim, o vovô é bobo pela nenê dele. - Callen sorriu para Sophie. - Filha, você deveria me dar mais um bebê. 

— Você quer mais netos, pai? - Sophie sorriu. - Você já tem 5. 

— Eu amo bebês. - Callen viu Elisa se aproximar. - Ela precisa trocar a fralda. 

— Aí, Callen. - Elisa sorriu para o marido. 

— Eu quero você na minha cama, bebê. - Derek beijou Penelope nos lábios. - Dormir com você, beijar você...

— A sua cabecinha vai adorar receber meus beijos. - Penelope  sorriu. - Mas antes, guerra de bexigas!

Todo mundo pegou as bexigas cheias de água e começaram a jogar um no outro. 

No final das contas, todos estavam deitados no gramado, molhados e sorrindo. Era algo maravilhoso para se ver. As crianças estavam brincando na piscina para elas e os adultos totalmente molhados. 

“Para sempre começa agora. ” – Always.

FIN.


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