Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 23
O Último Depois Do Fim




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Tim entrou em sua casa, tentando pensar no que estava errado. Ele se virou para o quarto e pegando sua arma, ele a estendeu para sua frente, abrindo a porta e encontrando alguém que ele nunca tinha estado tão feliz em ver na vida.

— Guarde essa arma, Timothy. – Delilah sorriu para ele da cama. – Eu vim atrás de algo quente, sujo e rápido antes de voltar para meu esconderijo.

— Estamos fazendo tudo o que podemos para trazer você para casa, De. – Tim a beijou. – Sinto tanto a sua falta.

— Oh, Timmy. – Ela o beijou e o puxou com ela para a cama. – Eu te amo demais.

— Eu também. – McGee sorriu por finalmente ter conseguido tirar a sensação ruim de sua vida.

A morte de Delilah sendo encenada para a equipe conseguir pegar a última pessoa no bando de Any. E então, eles poderiam seguir em frente, sem medo de que algo desse novamente errado.

Abby chegou em Washington e foi apanhada por Torres que a levou diretamente para uma fábrica de chocolates. Lá, eles trocaram de carro, sabendo exatamente que muitos carros da agencia estavam grampeados.

Gibbs e Jenny ligaram as barreiras eletrônicas que Penelope, Abby, Eric e Nell tinham feito para isolar o lugar da reunião. Eles usariam papel e qualquer coisa eletrônica ficaria em uma gaiola própria dentro da maior.

Com todo mundo presente, Gibbs assobiou.

— Estamos todos prontos para a operação “caça a espiã”. – Gibbs abaixou um cartaz retrátil. – O nosso objetivo é pegar Mary Meadows em seu próprio jogo de espião.

— Descobrimos que ela tem uma queda por McGee e “matamos” a esposa de Tim. – Abby deu um sorriso. – Delilah está segura, com proteção até mesmo no banheiro e longe de qualquer dispositivo eletrônico. A comida é verificada com todos os tipos de testes antes mesmo de ser pega.

— Eu estive com Meadows na semana passada. – Tim contou. – Tivemos que trabalhar em conjunto e eu fui com ela para estudar ela. Acho que ela tem dupla lealdade e nenhuma é a NCIS-FBI.

— Por que diz isso, Timothy? – Gibbs queria saber.

— Porque se ela gostasse tanto, ela não sairia tanto para fora da linha. – McGee começou. – Primeiro, fomos comer em um Food Truck onde vendem ostras e ela brincou que seria fácil demais envenenar a comida toda.

— Maluca, encerra a questão. – Derek disse e ganhou um olhar de Pen. – Desculpe, mas ela dizer isso só prova que ela precisa de ajuda.

— Sim, e se ela machucar alguém dessa equipe. – Penelope ganhou todos os olhares. – Vou fazer ela desejar nunca ter pensado em fazer isso.

— Bom saber que podemos contar com você, Penelope. – Jenny sorriu para a moça. – Agora, o que você queria dizer com dupla lealdade?

— Quero dizer que eu a vi orando e não era para um Deus diferente, mas havia algo na oração. – Tim a escreveu. – Ela estava pedindo para que alguém chamado Benjamin Cyrus a protegesse.

— Cyrus? – Reid estava sem reação. – Liberty Ranch.

— Filha da puta. – Derek olhou para Penelope, que estava chocada. – Desculpe.

— Espere, esse não era o lugar onde tinha um culto? – Jenny olhou para Derek e Hotch.

— Sim, Benjamin Cyrus era o líder do culto em questão. – Reid explicou. – Emily e eu fomos feitos de refém e para encurtar, Cyrus foi morto, tudo explodiu por causa de uma garota que acreditava naquela loucura.

— O governo cercou aquilo tudo. – Emily terminou.

— A promotoria fez algumas identidades novas para alguns dos sobreviventes. – Elisa se sentou. – Não lembro do nome de Mary Meadows nelas.

— Ela deve ter mais identidades falsas. – Simmons apareceu com um arquivo. – Ela foi boa nas provas de fogo.

— Sim, pode ser engraçado, mas ela não tem tempo nas forças armadas e nem exército. – Steve disse. – E eu não a vejo indo a um campo de tiro normal.

— Cyrus sabia atirar, então ele deve ter ensinado a noiva. – Tani olhou para uma foto. – Como a gente conseguiu todos os arquivos?

— Penelope, Eric, Nell e Abby são os melhores da área deles. – Junior beijou a esposa. – Não saberia como explicar.

— Eu também não posso dizer. – Tani sorriu. – Nem Vance conseguiu imagina Meadows.

— Nah, ela é muito fraca para a super artilharia. – Jenny brincou.

Enquanto isso em uma casa em West Virginia, Mary olhava para seu laptop tentando a todo custo fazer o navegador buscar uma única imagem de satélite boa para descobrir onde todo mundo estava.

— Desista, Mary. – Um homem de cabelos brancos disse a Mary. – Se aqueles nerds não quiserem que a gente saiba onde eles estão, a gente nunca vai conseguir.

— Você se preocupa com qualquer coisa relacionada ao culto e deixe que eu faça isso. – Mary voltou a tentar. – Não me pegaram na época de Any e não vai ser agora.

Mary tentou um novo F5, mas nada deu certo. Ela sentia que seu próprio fim estava chegando e provavelmente não demoraria a chegar.

— Sabe de uma coisa? – Mary pegou uma arma. – Deveríamos aumentar o jogo. Miramos nas pessoas erradas. Se tivéssemos ido naqueles dois, já estaríamos prontos.

— Faça como quiser. – Merva ligou a televisão e notou algo diferente na programação. – Mary, venha aqui!

Voltamos com informações sobre uma explosão na Virginia. Uma casa de dois andares explodiu esta manhã. A suspeita é de que seja uma explosão de gás, mas uma explosão criminosa não foi descartada. Apesar de ser barulhenta, ninguém estava em casa. Voltamos aos estúdios.

Derek sentiu um pouco de tristeza em explodir aquela casa, mas não foi de todo ruim, uma vez que ele vendeu a casa para esse propósito de qualquer forma.

— Será que eles viram isso? – Penelope chegou com um cobertor para dar o tom perfeito de duas vítimas.

— Estou contando com isso, querida. – Derek beijou Penelope nos lábios e colocou um pouco de fuligem em suas bochechas. – Como estou?

— Lindo. – Pen sorriu. – Que bom que nessa rua só mora nossos amigos e colegas.

— Escolhemos muito bem. – Derek sorriu e fez um semblante de tristeza. – Pronta?

— Sempre. – Penelope produziu lágrimas falsas. – Vamos lá.

Jenny e Gibbs estavam à espreita para ver se Meadows mordia a isca. Eles queriam acabar com aquela vadia o quanto antes para que McGee pudesse ter sua esposa em segurança.

As câmeras rodearam Derek e Penelope e Meadows os assistia pela televisão, desejando estar por lá apenas para acabar com aquela analista chata.

Ela bateu uma foto com seu telefone e guardou.

— Eu vou dar uma volta. – Mary conferiu a arma dela. – Volto já.

— Está bem. – Merva balançou a cabeça, resistindo ao impulso de ir junto.

Meadows colocou uma mochila no carro com cordas e fita isolante. Ela estava cansada de um monte de coisa. E hoje algumas delas iriam acabar.


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