Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 19
O Julgamento Parte 2 - Balas E Finais




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 O caos começou a imperar no tribunal no momento que o advogado de Hollis começou a querer terminar tudo aquilo com suas próprias mãos.

Afinal de contas, o testemunho dela poderia acabar com ele também.

— Nem pense nisso, rapaz. – Gibbs se virou para ele. – Advogados não usam armas para acabar com as pessoas.

— Ah, vai tomar no seu cú! – O homem havia perdido a vergonha e xingou Gibbs. – Eu sei exatamente o que quero fazer.

— Eu faria o que ele está dizendo. – Tony apontou a arma para o advogado. – Atire em alguém aqui e você vai preso ou até morto.

— Hollis não deveria falar sobre o advogado. – O homem olhou para a mulher. – Esse não foi o combinado.

— Beleza, você está mais metido nisso que pau de galinheiro e isso é um fato. – Tim McGee olhou para o advogado. – Mas por que matar alguém?

— Eu quero acabar com Hollis e ninguém vai me impedir. – O advogado olhou de volta, mas percebeu que a mulher havia sumido. – ISSO É UMA PIADA?

— Ei! – Hollis olhou para o advogado. – Estou bem aqui.

— Sua cadela! – Ele atirou quatro vezes no peito dela e Hollis caiu, sem uma gota de sangue cair dela. – O que?

— Atirem! – Gibbs ordenou e todos atiraram ao mesmo tempo no advogado que caiu no chão, completamente morto e cheio de sangue.

Hollis continuou no chão, mas não estava morta. Ela tinha um colete a prova de balas durante o tempo todo e não porque eles a queriam viva por não querer perder a prova.

A verdade era que a equipe vinha buscando provas que o advogado dela era pago por alguém remanescente do cartel de Any e agora eles tinham o telefone do homem para rastrear todo o resto do bando.

— Faremos um recesso até amanhã. – O juiz Banks apareceu no que era uma vez seu tribunal. – E eu vou tomar um porre agora.

— Juiz, sugiro que essa corte seja anulada por causa da violação de ética. – Elisa pediu. – Até que Hollis tenha um advogado, ela não deve ser julgada.

— Por que está fazendo isso, promotora? – O juiz olhou para a mulher.

— Simples, eu quero que ela passe pelo julgamento e ouça cada uma das pessoas que ela machucou. – Elisa olhou para Hollis. – E quero que isso seja uma das coisas que fiquem para sempre com ela.

— Adiamento aceito. – O juiz concordou que deveriam ouvir todos os depoimentos e Hollis não ter um advogado abriria uma brecha jurídica horrível.

Penelope apareceu com a filha bebê protegida em seu casaquinho de ursinho.

Derek foi até a esposa e a filha e as tirou de lá com cuidado.

Demorou dois dias antes que o julgamento fosse feito novamente e dessa vez a advogada de Hollis passou por todas as checagens e mais algumas apenas no caso de dar algo errado.

— Senhora Morgan, jura dizer a verdade, nada além da verdade com a ajuda de Deus? – O meirinho trouxe a bíblia e Penelope jurou.

— Eu juro. – Penelope olhou para os olhos de Hollis. – Eu vou contar cada pedaço.

— Senhora Morgan, é verdade que a acusada, Hollis Mann ajudou a líder de cartel Any a sequestrar você quando você ainda estava grávida? – Elisa perguntou.

— Sim. – Pen começou. – Eu estava grávida da minha filha mais jovem quando Hollis ajudou Any a me sequestrar.

— E na ocasião, Any usou um indutor de parto em você? – Elisa viu Penelope assentir. – Me diga, ela chegou a falar sobre o motivo que a levou a fazer isso?

— Não posso afirmar a veracidade deles, mas ela disse para mim que eu não deveria ter um bebê e ser feliz com o homem que eu amo. – Penelope olhou para Hollis sem medo. – Minha filha ficou quase duas semanas no hospital por conta disso.

— A testemunha é sua, advogada de defesa. – Elisa balançou os cabelos.

— Não temos perguntas, meritíssimo. – A advogada de defesa não tinha certeza se deveria continuar defendendo Hollis.

— Senhora Morgan, está liberada. – Banks olhou para a jovem.

— Muito obrigada. – Penelope caminhou com a cabeça erguida e Hollis se mordeu de raiva.

— Chamo Jeniffer Shepard-Gibbs. – Elisa chamou a diretora da NCIS-FBI.

Depois de fazer o juramento, Jenny cruzou as pernas e ouviu a pergunta de Elisa atentamente.

— Conte-nos sobre o dia em que Hollis Mann entrou na sua vida. – Elisa queria saber.

— Bem, foi durante um caso de explosivos. Aparentemente, ela achou Gibbs bonito e decidiu que ele seria um tipo de alvo para ela. – Jenny começou. – Talvez por conta daquilo, naquela época eu fiquei apenas com ciúme dele e não fiz um movimento. Mas tão rápido como uma luz desligada, ela deixou Gibbs.

— Meritíssimo, eu posso me aproximar? – A advogada de defesa pediu depois de dialogar com Hollis. – Minha cliente quer um acordo.

— É claro que ela quer. – Elisa olhou para Hollis. – Ela já foi exposta demais na visão dela.

— Ela não quer detalhes privados divulgados. – A advogada podia entender.

— Claro, sequestrar agentes federais são detalhes íntimos. – Elisa tentou não rir. – Pelo menos, ela vai ter que concordar com a pena que escolhermos, seja qual ela for.

— Tudo bem. – Hollis revirou os olhos. – E como ato de bondade, vou revelar onde as partes do corpo do meu ex estão.

— Sério? – Elisa sabia o que ela estava fazendo. – Aquelas achadas não eram dele?

— Bem, eu diria que sim, mas quero um acordo bom. – Hollis olhou para Gibbs.

— Ela está jogando aqui. – Elisa viu o juiz concordar. – Quer algo para compensar todo o mal que fez e pretende lucrar com ele.

— O júri vai se reunir. – O juiz os fez sair e deliberar. – Quanto a senhora, Hollis Mann, eu determino que fique até o fim da deliberação em uma cela.

— Caramba, eu vou ficar presa por uma última vez? – Hollis achou que conseguiria se livrar da cadeia.

— A gente realmente deveria ter deixado ela morrer. – Jenny comentou com Gibbs, que concordava com a esposa.

Um dia se passou e depois o outro. No terceiro dia, o júri finalmente havia chegado a um veredito conjunto.

— O júri chegou a um veredito. – A primeira jurada se apresentou para ler. – Por unanimidade, o júri condena Hollis Mann pelas acusações de sequestro, tentativa de assassinatos, tentativa de morte de um bebê a época ainda no útero e assassinato em primeiro grau de seu ex marido.

Foi uma pá de cal na certeza da vitória de Hollis. Jenny e Gibbs estavam felizes, mas ainda havia a condenação do juiz.

— Hollis Mann, você é uma das piores pessoas que já passaram por aqui. Considere esse tempo na cadeia como seu castigo. – Ele a olhou nos olhos. – Eu a condeno a prisão perpetua, sem direito a condicional na prisão de segurança máxima.

Batendo o martelo houve palmas e Hollis olhou para todos os agentes segundos antes de ser levada perpetuamente para a cadeia, onde deixaria apenas em um carro fúnebre.

Houve comemoração diante da sentença. Hollis Mann agora estaria longe deles para sempre. E isso era maravilhoso para todo mundo.

Todos da NCIS-FBI saíram do tribunal direto para um bar comemorar a condenação da mulher que fez tanto mal a eles.


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