Any sorriu com todos os dentes falsos para Derek quando ele encontrou a esposa em trabalho de parto no chão.

Ela desceu correndo pela estrada em direção ao segundo galpão. Abby pegou uma arma no chão e foi até ela. Ela já estava cansada e completamente fula da vida agora. Machucar ela era uma coisa. Machucar Penelope e um bebê que ainda não havia nem sequer nascido era a pior coisa que alguém faria.

Torres olhou para Abby e a seguiu apenas para ser testemunha. Ele sabia que isso era algo que Abby poderia resolver sozinha. Apesar da gravidez de quase seis meses, a mulher dele era completamente especial.

— Bebê. – Derek se jogou na frente dela. – Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

— Derek, estou com medo. – Penelope começou a chorar de medo. – Eu não quero que nada dê errado com Diana.

— Nada vai dar errado. – Derek sentiu como se seu mundo estivesse caindo na frente dele. – Eu acho que a ambulância não vai chegar a tempo.

— Vamos precisar fazer esse parto. – Ducky se sentou com Ziva e Reid. – Certo, eu preciso que vocês façam isso.

— E por que não você, Ducky? – Ziva perguntou em desespero. – Por que você não pode fazer?

— Eu não tenho licença para partos. – Ducky na verdade queria provar seu ponto. – E vocês dois tem.

— Certo. – Reid pegou a jaqueta dele e a colocou sobre as pernas de Penelope. – Deeks, vá ajudar Kensi com Giordano.

— Certo. – Deeks estava lentamente balançando.

— Vamos lá, ok? – Reid instruiu Derek segurar Penelope enquanto ela empurrava. – Vai ficar tudo bem, Pen.

Enquanto isso, Jenny correu atrás de Hollis Mann, de salto e vestido de festa. Ela pegou a mulher e a jogou no chão, prendendo as mãos dela ao lado do corpo.

— Eu vou me vingar de você agora, sua puta! – Jenny começou a esbofetear Hollis sem ao menos sentir pena dela. – Esse aqui é por roubar Jethro de mim anos atrás. – Ela deu outro tapa. – Esse aqui é por envenenar a cabeça dele com suas mentiras.

— Por favor, pare. – Hollis já tinha um corte onde o anel de Jenny havia cortado seu lábio. – Você deve estar espumando de raiva de mim.

— De você eu só sinto pena. – Jenny deu um último tapa e se levantou, chutando a mulher no chão. – Podem levar essa vaca para o lugar dela.

— Você me paga, Jenny! – Hollis gritou com força. – Sua vadia estúpida.

Callen ficou frente a frente com Natalie Giordano. A mulher tinha realmente raiva do agente desde que ele nunca deu um segundo olhar para ela.

— Eu fiz isso por dinheiro, mas sequestrar sua esposa me deixou muito feliz. – Natalie girou em direção a ele, errando por centímetros o rosto dele e caindo no chão. – Filho da puta.

Elisa estava fervendo naquele momento. Quem Natalie achava que era? Pegando uma arma, Elisa deu um tiro de advertência. Apesar de ter um machucado na cabeça, Elisa deu seis tiros no chão.

Ela acabou no chão com uma coronhada vinda de Natalie que em um momento de distração conseguiu bater nela.

— Lise! – Callen olhou para a esposa caída no chão, apagada.

Ele apertou as mãos e foi correndo atrás de Natalie, que correu para o telhado.

— Elisa. – Kensi foi até a garota. – Está tudo bem.

— Onde está Callen? – Elisa perguntou preocupada. – Kensi, ela vai matar ele.

— Deeks, vá la para cima agora! – Kensi gritou e viu o marido correndo para cima.

Steve e Danno correram juntos com Junior e Tani. Quanto mais reforços menos Natalie poderia escapar.

Abby correu até onde Any estava. A vilã estava sobre uma das vigas do telhado. Ela sorriu como uma cobra pronta para dar o bote e Abby apenas fez o sinal da cruz. Subindo onde Any estava, Abby ficou frente a frente com aquela que se dizia sua meia-irmã.

— Por que você fez tudo isso? – Abby queria saber. – Por que você machucou todo mundo que eu amo?

— Porque você teve tudo do bom e do melhor! – Any gritou. – E eu tive que lutar cada segundo dessa vida maldita que eu tive.

— Você poderia ter ajudado a cuidar das famílias que seu querido matou. – Abby deu um passo a mais. – Você matou 12 páginas de pessoas com bombas. Onde é uma vida dura?

— Você sempre foi a preferida do nosso pai. – Any apertou a mão na arma. – Mesmo você nunca fazendo parte da nossa vida de merda.

— Ao contrário de você, eu fiz algo de bom com minha vida. – Abby sabia que era perigoso. – Torres, vá buscar Gibbs.

— Abby... – Torres ganhou um olhar da esposa e resolver ir.

Quando ele saiu, dois tiros soaram e houve um barulho de queda no chão. Quando ele voltou, Abby estava observando do alto e Any jazia caída com dois tiros no peito e completamente machucada e provavelmente quebrada nos blocos de concreto.

Com cuidado, ele se aproximou e testou o pulso da vilã e percebeu que ela estava morta. Ele viu Abby caminhar para perto dele, sem nenhuma expressão de remorso e se perguntou o que aconteceu naquele lugar.

Derek segurou Penelope enquanto ela gemia a cada empurrão. Ele rezou ao pai dele no céu, pedindo que a vida de suas duas garotas fossem salvas.

— Certo, ela está quase saindo. – Ziva viu Reid quase gemer com toda a ideia de germes, mas ele se recuperou. – Mais uma Pen, apenas mais um empurrão e você vai ter sua filha com você.

— AHHHHHHHHHHHH! – Penelope gritou, sentindo seu corpo ser exprimido enquanto o bebê saia dela.

Por alguns segundos, apenas o som de uma comoção era ouvido e então, um choro de bebê foi ouvido.

Jenny e Gibbs olharam para a bebê recém-nascida e sentiram que aquele era uma das melhores coisas que havia acontecido.

— O papai quer cortar o cordão? – Reid ofereceu um dos bisturis de Ducky.

— Vá em frente, querido. – Penelope sentiu que Rossi se sentava a segurando. – Ela nasceu.

— Eu sei. – Rossi olhou para a cena a sua frente como se fosse o melhor espetáculo. – Ela é linda.

— Você corta aqui. – Reid instruiu Derek e o homem cortou.

Hotch deu a jaqueta dele para colocar sobre a pequena Diana. Abby e Torres sorriram para a bela foto na frente deles.

— Nossa bebê, Pen. – Derek sentiu que Penelope chorava ao ver a filha. – Tão linda quanto você.

— Bajulador. – Penelope sorriu para Derek.

No minuto seguinte, eles ouviram alguns tiros.

Callen olhou para Natalie Giordano na beira do prédio.

— Você precisa entender, Callen. – Natalie sentiu os cabelos ao vento. – Eu fiz tudo isso por dinheiro. Mas quem diz que a gente não pode ter uma vingança.

— Que vingança? – Callen gritou. – Eu e você nunca existimos!

— Mas a gente poderia! – Natalie olhou para ele. – Mas agora é tarde demais.

— Você tem que deixar de ser assim, garota! – Tani gritou. – Você deveria ter falado para ele o quanto o queria.

— Tani, deixe. – Callen guardou a arma. – Vá em frente e acabe comigo.

Natalie sorriu e apertou o gatilho. Callen se abaixou, mas Natalie acabou levando um tiro e literalmente voando abaixo do prédio.

Callen foi perto e olhou para a mulher, caída, com sangue no nariz e olhos abertos. Ele desceu e foi ficar com Elisa.

Duas ambulâncias chegaram para cuidar das feridas. Penelope e a bebê Diana foram colocadas em uma maca e Derek todo feliz estava atrás dela.

Elisa foi colocada em uma maca por causa do golpe na cabeça.

Abby olhou para Torres com um pouco de tontura e literalmente desmaiou nos braços dele.

Gibbs correu para ajudar Abby enquanto Jenny estava pedindo uma ambulância para a cientista.

A contagem de corpos era de dois assim como as de presas.