Shingeki no Kyojin — A Grande Guerra Titã. escrita por Sevenhj777


Capítulo 33
Batalha de titãs.




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No luxuoso salão do palácio, os lordes, barões e donos de terras degustavam de todo tipo de comida e bebida. As portas estavam fechadas, as janelas lacradas e a música muitíssimo alta; porém nem mesmo isso impediu que alguns fortes tremores fossem sentidos, levantando a questão do que acontecia lá fora.

 

— Senhores — Um luxuoso homem ergueu o tom de voz, de frente a grande porta — não se preocupem com nada. Estamos planejando uma surpresa para vocês, apenas isso.

 

Não muito distante dali, o príncipe Karl Fritz II caminhava pelos corredores do verdadeiro castelo dos Fritz. Parecia determinado. Ao seu redor, quatro soldados do clã Ackerman faziam sua proteção naquele dia tão importante.

 

— Príncipe Karl. — A voz de Ysabel foi ouvida, despertando um olhar curioso do Fritz e a pausa em seus acelerados passos. — Preciso que venha comigo.

 

Ysabel abriu vagarosamente a porta ao lado, que dava acesso a um dos inúmeros quartos de hóspedes desocupados, como se pedisse para Karl entrar.

 

— Eu sinto muito, Gestova. Eu estou indo para a cerimônia de-...

 

O príncipe mal finalizou sua frase, Ysabel ergueu seu palmar e exibiu um longo corte. Imediatamente, todos os cinco Ackerman agiram em conjunto, deixando o estalar metálico das espadas sendo sacadas ecoarem pelo corredor.

 

— Esperem! — ordenou o príncipe. De todas as nove casas, a Gestova era certamente a que menos deveria ser subestimada, o Colossal tem um histórico de pessoas inteligentes, estrategistas e especialmente frias. Sabia que entre todas as pessoas, Ysabel era a única que poderia se transformar ali mesmo, sem se importar com as inúmeras vidas perdidas se pelo futuro de Eldia. — Eu vou com você.

 

No centro da grande capital, um rugido feminino ecoou nos ouvidos dos cidadãos, que gritavam em desespero. Casas eram destruídas com os passos dos dois titãs de quinze metros, e pessoas eram esmagadas ao tentarem fugir.

 

Do outro lado, o Titã Martelo de Guerra mantinha-se frio e quieto, circundando a Titã Fêmea. Lisa estava furiosa, e isso transpassava até mesmo para seu titã, que deixava as garras amostras e rugia como um animal descontrolado.

 

De repente, o avanço que Garric aguardava finalmente aconteceu: Lisa correu em direção a ele, aparentemente desengonçada e descontrolada. Num movimento rápido, o titã Warhammer firmou a sola do pé contra o chão, deixando raios emergirem e um enorme pilar espinhento avançar contra Lisa, que respondeu de uma forma inesperada; assim que o grande espinho estava prestes a alcançá-la, girou em seu próprio eixo e ejetou-se para direita, esquivando do ataque. A seguir, efetuou um contra-ataque já muito próxima do titã de Tybur, cristalizou seu punho e deu-lhe um soco direto contra a bochecha, destruindo a armadura e deixando amostra os músculos e a carne viva.

 

Com o enorme impacto – já suficiente para quebrar os vidros das casas ao redor – Garric foi repelido contra um tipo de prédio, onde buscou apoio mesmo que destruindo cômodos inteiros com seu corpo. Agora, metade de seu rosto estava exposto, incluindo o nariz e a boca, normalmente cobertos pela armadura. Um ar quente saiu entre os dentes expostos do Titã, e aos poucos ele se ergueu novamente, olhando fixamente para Lisa.

 

A ruiva está completamente em fúria, mas mantém a sanidade e o controle acima de tudo. Desta forma, equilibra seu psicológico para o que realmente importa: vingança.

 

Da nuca da titã fêmea, o rosto de Lisa Manifield surgiu, ainda ligado pelos arredores dos olhos com o titã. Seu impenetrável olhar flamejante era acompanhado de uma súbita corrida de sua forma titânica contra Garric, seguida de um salto.

 

Não contava, entretanto, que assim que tirasse os pés do chão o Tybur iria agir, e assim o fez; incontáveis raios dourados novamente saíram do solo, e dessa vez não uma, mas várias estacas gigantescas emergiram do chão, atravessando a Titã Fêmea de tantas maneiras de modo a deixá-la suspensa vinte metros do chão, com o corpo quase completamente dilacerado.

 

A batalha parecia finalizada finalmente, e dos destroços, uma portinhola era aberta, deixando o irmão de Garric, Aldrich, respirar ar livre – mas não parece uma sensação boa quando há poeira por todos os lados. A seguir, as crianças, os encapuzados e Orla, a matriarca. Com olhos chorosos, a líder dos Tybur viu Lisa completamente destruída no ar e seu filho Garric vitorioso.

 

— Onde eu errei...? — indagou para si mesma, ajoelhada entre os destroços — Eu falhei com esta nação, meus dois filhos são traidores de Eldia... o que eu fiz de errado para merecer isso?

 

Aldrich cerrou os punhos com a declaração da mãe, nitidamente incomodado. Parecia que ia dizer algo, mas deixou quieto. No final, sabia que o que estava fazendo era o sonho de seu pai, e isso tranquilizava seu coração.

 

— Vamos indo. — afirmou para os encapuzados, que concordaram com a cabeça.

 

De repente, o estridente som dos ossos da Titã Fêmea foi ouvido. Do vapor, a silhueta de Lisa se ergueu e, subitamente, saltou contra o Titã Martelo de Guerra. Mais um brilho dourado foi se dispersando pelo ar, os raios foram surgindo e a ameaça se aproximando. Prevendo a transformação, Garric formou em suas mãos um enorme tridente que foi direcionado contra a moça, mas é muito tarde.

 

A explosão de raios foi dando forma a Titã Fêmea; primeiro os ossos, os nervos, a musculatura e finalmente a pele. Ainda no ar, suas unhas se ejetaram dos dedos já cristalizadas, e imediatamente foram contra os dois olhos do Tybur.

 

Um grito agudo saiu do Warhammer, que cego, gerou uma série de espinhos contra a garota, que moveu-se com tanta agilidade que circulou o corpo titânico do rapaz, passando da dianteira para a nuca. As unhas se fincaram contra a couraça do pescoço, e serviram para simplesmente arrancar um pedaço da armadura. Os dentes da mulher saltaram para fora, a carne foi exposta e, numa única mordida, abocanhou um grandíssimo pedaço da nuca.

 

— Garric! — gritou Aldrich, vendo o irmão ser abocanhado.

 

Mas.. algo estava errado. Mesmo com a nuca aberta, nada estava ali, e o Warhammer ainda estava vivo. A Titã Fêmea tentou mover-se para longe dali, deixou o corpo do Tybur para trás e tentou evitá-lo, mas era muito tarde. Ainda consciente, o titã de Garric fincou a ponta do tridente no chão, e do chão, um verdadeiro tronco de endurecimento surgiu, atravessando novamente a Titã Fêmea pelo abdômen.  


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