Escuridão, o que mais lembrava escuridão? Ah sim, tédio, e o que lembrava tédio? Ah sim, que o rum acabou.

Agora o que Jack Sparrow não conseguia entender era como o Pérola estava tão escuro, ninguém estava no convés. Eles acabara de ter sucesso numa pilhagem devia estar acontecendo uma tremenda festa. Uma festa em que ele, o Capitão, deveria estar fazendo parte.

Mas não havia uma viva alma no convés, a noite fria e escura deixava tudo mais escuro. Não havia nenhuma luz, nem mesmo de dentro do navio. Os tripulantes devem estar malucos.

Agora, cadê a garrafa de rum? Ah sim, na sua cabine, se no navio de Jack Sparrow não estava acontecendo uma festa. Jack Sparrow faria a sua própria festa.

Agora era hora de entrar naquele breu que estava seu navio e começar a esquentar as coisas. Mas primeiro: achar sua garrafa de rum.

 Pegou a luminária que iluminava sua cabine e foi cambaleando até o porão. Conversas, risadas e cantorias já eram ouvidas.

Ao entrar no local deu de cara com sua tripulação cantando, dançando e bebendo muito rum. Por sorte ele chegou a tempo, senão a gloriosa bebida acabaria.

-Aqui, capitão, pegue uma bebida – alguém que o capitão nem reparou jogou uma garrafa para ele.

-Ah! Aí está o rum ele sorriu e começou a beber. Agora sim, uma festa pós-pilhagem que o Pérola Negra merece.