Inesperado escrita por HushiAlves


Capítulo 2
Red Herring parte I


Notas iniciais do capítulo

Significado da expressão do título » distração, pista falsa, informação falsa (algo usado para desviar a atenção do assunto principal)

Espero que gostem.

Boa leitura



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Sesshoumaru Taisho, um youkai completo residente da era feudal, senhor das terras do oeste, com seus mais ou menos 250 anos de idade, sempre em busca de poder, determinado a superar a força de seu pai Ino-no-Taisho, que foi um grande Dai-Youkai, um senhor do Oeste onde todos que eram comandados por ele sentiam orgulho de segui-lo, por admiração ao youkai que ele era. Porém Ino-no-Taisho foi morto ao proteger seu outro filho Inuyasha e a fêmea escolhida por sua fera.

Sesshoumaru, nunca perdoou seu pai pelo o que ele fez, ao largar sua mãe e ir atrás de uma humana, na onde ele se afastava de suas obrigações, além de manchar o nome da família ao gerar um filho meio-youkai  se deixando ser levado por sentimentos humanos fracos logicamente o levando a morte, merecida era uma palavra um pouco forte, mas esses eram os pensamentos de Sesshoumaru sobre seu pai, fraco por se deixar levar por sentimentos humanos. Ele nunca entendeu seu pai, e nunca teve muita vontade em entende-lo. A única coisa que ele queria era provar que ele sim era o youkai mais forte da era feudal, e para isso ele estava em busca de uma espada chamada Tessaiga, espada essa que pertenceu a seu pai, criada através de seu canino para um único objetivo, proteção.

Seu pai conhecendo o filho que tinha, escondeu a espada para que ela não caísse em mãos erradas, mais tinha um porém, ela já estava destinada a outra pessoa, pessoa essa que não era de nenhum agrado a Sesshoumaru, seu meio irmão Inuyasha, mas isso era algo que ele ainda não sabia.

Sentado em sua sala de reunião sua mente divagava sobre seu passado, por incrível que pareça de uns tempos para cá a morte de seu pai o incomodava e muito, os relatórios que ele recebia sobre o fracasso de não acharem uma pista sobre o paradeira da Tessaiga, o estava corroendo por dentro, mesmo que em sua face ele não transmitisse sentimento algum, a raiva o consumia, a indignação do próprio pai esconder algo que lhe pertencia por direito.

— Senhor, infelizmente a pista que tínhamos sobre o suposto paradeira era falsa. – essa era uma fala que ele estava ouvindo muito e isso não estava o agradando. – Estamos buscando com afinco, meu senhor, porem seu pai soube muito bem esconde-la mais ....

— Takeo como está a situação das terras do Oeste? – Sesshoumaru sem muita paciência o interrompeu, pois tinha algo em mente. Mas precisava saber como estava a situação em suas terras.

— Tudo está em sua devida ordem, com sempre meu senhor. – Takeo pego de surpresa pela pergunta, achando que o senhor estava mais interessado em sua busca.  

— Ótimo, vou precisar me ausentar por um período. Então espero que quando eu voltar tudo esteja em sua devida ordem.

— Sim, meu senhor. Seria muita imprudência minha perguntar ...

— É só isso Takeo, pode se retirar.

Com uma leve reverencia seu comandante se retirou de sua sala o deixando perdido em seus pensamentos novamente. Sesshoumaru tinha uma leve ideia de onde a espada poderia estar, mais encontrar esse local também não seria fácil.

“Até em sua morte o senhor me atormenta”. – socando a mesa por indignação dando vasão a sua raiva, ele protestava sobre a decisão de seu pai em esconder uma espada. Sua paciência parecia que estava sendo testada, teve mais certeza quando percebeu quem invadia sua sala.  

— Hora errada, meu querido filho? – Sesshoumaru nada respondeu, somente ficou olhando para a mulher que estava em sua frente, encarava sua matriarca com cara de poucos amigos. – Posso saber o que tanto lhe aflige, mais já tendo uma leve ideia. Ainda em busca da tessaiga?  – silencio era tudo o que ela recebia em troca. - A é assim que você recepciona sua mãe? Eu me lembro muito bem de ter lidado uma boa educaç...

— O que quer aqui Satori? – seu humor já não estava um dos melhores, apesar de nunca estar, e aí sua mãe resolve aparecer provavelmente para lhe encher a paciência.

— Nossa como você é um filho ingrato, eu só vim aqui para saber como você está. Mas é dessa forma que você me recebe... – aquele teatrinho de sua mãe nunca o comoveu, uma das coisas que ele se orgulhava em seu pai foi um dos ensinamentos que ele teve sobre a percepção das coisas, em saber o que está certo, errado, fora do lugar, entre outras coisas. E a sua mãe era uma das coisas que estava errada e fora do lugar.

— Não tenho tempo para seus joguinhos, o que você quer? – Sesshoumaru deixou de prestar atenção a sua mãe, voltando assim sua atenção para a papelada que ele tinha sobre sua mesa, cartas e cartas com muitas solicitações, uma delas era sobre uma aliança, essa tinha sido encaminhada pelo senhor do sul, Sesshoumaru não entendia essa insistência que o sul tinha em querer ter uma aliança com o Oeste, nada do que eles tinham era de vantajoso para suas terras, então mais uma vez lá estava ele negando o pedido de aliança. Já as outras cartas eram de seus senhores feudais solicitando coisas banais do dia a dia. Aquela rotina o estava cansando, ele queria voltar a sua busca incessante por poder, ele queria trilhar sua própria jornada.

— Acho que você não me ouviu neh? – tirado de seus devaneios ele olhou para sua mãe, solicitando de uma forma silenciosa que ela prosseguisse com o que estava dizendo. – Bom meu filho sei que está sendo algo muito monótono para você ficar aqui sentado atrás dessa cadeira, isso é um sacrifício para o bem de seu povo, todos precisam ver que a terra do Oeste tem um senhor que cuida dela, mas nessas ultimas visitas tenho notado você muito aéreo, você não acha que está na hora de você se preocupar em ter um herdeiro, ou mesmo um fêmea para que o distraia?  – Sesshoumaru olhava para sua mãe porém sua mente voltava a divagar, em como sua vida estava se tornado algo muito chato, não reclamava de ser o senhor do Oeste, mais ele queria mais ação, fazer com que seus subordinados fossem atrás da espada tinha sido ideia de sua matriarca, que o corrompeu lhe dizendo que ele precisava estar mais presente em seu reino para governa-lo. Porém parando para pensar seu pai nem sempre estava presente, e o Oeste sobre seu reinado prosperava muito bem. – Você de novo não prestou atenção no que eu disse neh?

— Vou me ausentar por um período do Oeste, e quero que você fique de olho, mantendo assim a ordem desse reino. Não a necessidade de interferências, pois os meus generais já estão cientes de como tudo deve funcionar. – Sesshoumaru ao voltar a atenção a sua mãe, se deparou com uma cara de espanto ao mesmo tempo de indignada. – E respondendo sua pergunta, não, não está na hora.

— Mais meu filho você não pode largar o Oeste dessa forma sem um senhor respondendo.... – Sesshoumaru já sabia do sermão que viria então logo se adiantou.

— Mas ele não ficara sem um senhor, assim que eu me ausentar a senhora minha mãe, ficará responsável por responder essas burocracias. Bem simples nada complicado, a única coisa que a senhora irá fazer é em relação as cartas que precisam ser respondidas. De resto já está tudo resolvido.

— Mais isso é inadmissível, eu como sua mãe ...

— Deveria ficar contente pois educou muito bem seu filho, olha só como o Oeste está próspero. Sua vinda aqui até que não foi tão ruim assim. – Levantou da mesa assim se dirigindo a saída – Boa sorte mamãe.

Saiu de sua sala e se direcionou ao portão de entrada de seu castelo, ali ele viu Jaken seu servo fiel que retornara de uma de suas obrigações.

— Senhor Sesshoumaru, trago-lhe boas notícias...

—Jaken, você agora reportara todas as notícias a senhora Satore, estou de saída e não sei quando volto.

— Mais meu senhor ..

— Sem mais Jaken, se algo de muito urgente acontecer e a mãe desse Sesshoumaru não conseguir resolver quero que venha me contatar. Entendeu?

— Meu senhor como assim ... – Jaken se calou ao receber de seu senhor um olhar que dizia, “mais uma palavra e você morre” com o medo que ele sentia achou melhor somente se curvar em resposta de entendimento.

E assim Sesshoumaru Taisho começou sua jornada em busca da espada Tessaiga.

Alguns dias depois...

Perdido seria uma palavra muito ofensiva para o ego do lorde Sesshoumaru, mas era realmente como ele se sentia, não sabia para onde ir, não sabia em que direção tomar, mas para ele não era de muita importância, só de não estar sentado atrás daquela mesa lendo cartas e mais cartas, já era o suficiente.

Andava à deriva na calada da noite em uma floresta repleta de youkais, mas medo não era um sentimento que o acompanhava, era na verdade uma palavra ou até mesmo uma expressão que não lhe pertenciam, criado para ser o mais destemido entre todos os youkais existentes, seu nome ou melhor, sua presença já dizia muito sobre isso. Ao invés de fugir do perigo ele entrava de cabeça, tal qual não era sua decepção ao reparar que todos fugiam de medo, os que permaneciam em sua presença tinham seu respeito, mas também tinham sua mão atravessada em suas caixas torácicas, ou até mesmo suas cabeças decepadas pelo seu chicote de veneno. Sesshoumaru nunca foi piedoso, porém sempre buscava ser justo, se você não era de interesse dele, então você não existia para ele, simples, fácil e prático.

Sentado num galho de arvore Sesshoumaru repassava em sua mente uma pista do paradeiro da espada, que avia encontrado no mesmo vilarejo que seu pai foi morto, por proteger a humana e o bastardo.

Já estava a um tempo admirando a lua, sentado em uma arvore perdido em pensamentos. Suas pernas o aviam levado novamente para aquela aldeia, aonde seu pai foi encontrado morto, aldeia essa que avia sido praticamente devastada, porém hoje ela já está reformada e habitada pôr humanos, raça essa que desprezava com todas as suas forças. De onde ele estava dava para ter uma visão bem ampla da aldeia, da mata que a rodeava e do céu imenso estrelado banhado pela noite, iluminado somente pelo brilho da lua. Quando do nada algo lhe chamou atenção, ele viu um youhai passar voando por aquelas redondezas, tal youkai esse bem conhecido por Sesshoumaru, Totosai e sua vaga voadora.

Num piscar de olhos Sesshoumaru passou a segui-lo, pois lembrou que Totosai avia feito a espada para seu pai, então provavelmente ele teria alguma resposta sobre o paradeiro dela. Se condenou por dentro por essa lembrança simplesmente ter passado despercebida por ele, como não pensou nisso antes, poderia ter poupado um bom tempo de sua busca incessante.

— Ola Sesshoumaru, quanto tempo. Achei que nunca iria vir até mim. – Tatosai sabia que encontraria o lorde naquele local, então resolveu aparecer numa tentativa de que ele talvez lembrasse de algo. A espada que seu pai deixou de herança para ele estava inquieta já tinha dias, então ele logo deduziu que ele apareceria a qualquer momento, porém estava achando estranha essa demora. – Tenho algo que lhe pertence.

Sesshoumaru encarava o velho ferreiro com sua cara de paisagem, sempre sem esboçar qualquer reação, mas por dentro ele estava curioso e intrigado com o que o velho tinha acabado de falar.

— E o que seria?

— Uma herança de seu pai. Ele me deixou encarregado de lhe entregar, disse que você aprenderia muitas coisas com ela. – a cada palavra que ele dizia mais intrigado Sesshoumaru ficava.

— Sem rodeios Totosai.

— Impaciente como sempre, você pode até negar mais tem muita semelhança com nosso falecido Ino-no-Taisho.

Sesshoumaru soltou um rosnado que fez um grande calafrio subir pela espinha de Totosai e sua vaga. – Não a necessidade de ficar bravo, aqui está. – entregando a ele uma espada embainhada. – Essa e Tensseiga, essa espada pertenceu a seu pai, seu poder é único abençoada pelos Kamis, com somente um único golpe pode se ressuscitar mil mortos.

— Não quero. – Sesshoumaru virando as costas para Totosai, resolveu que ali ele não teria nenhuma informação relevante sobre o paradeiro da Tessaiga. Ele não queria essa Tensseiga, que relevância teria para ele possuir uma espada que ressuscita mortos, se ele mesmo deseja matar. Seu pai mais uma vez testava sua paciência.

— Mais está espada lhe pertence, você não pode recusa-la. - Totosai indignado com a atitude do lorde resolveu segui-lo.

— Já disse que não a quero, de para outra pessoa.

— Seu pai deixou para você, então é você que tem que carrega-la.

— Não quero. – Sesshoumaru se virou na direção de Totosai já com o chicote em mãos para assim acertar o velho que já estava o irritando. Totosai prevendo o que poderia acontecer, desviou do chicote indo o mais longe possível de Sesshoumaru.

— Você pode até não querer ela, mas ela já está ligada a você. O que você procura está oculto até mesmo do próprio guardião. – E assim Totosai sumiu com sua vaca voadora deixando uma espada caída no chão.

Sesshoumaru deu uma última olhada para aquela espada e saiu a deixando no mesmo lugar onde o velho a tinha deixado cair. Não queria algo que não lhe interessava.”

 

Já tinha passado mais de uma semana o encontro que ele teve com o Totosai, e aquelas palavras ainda não lhe faziam sentido alguma. “Oque você procura, está oculto até mesmo do próprio guardião”, ele não fazia a mínima ideia do que aquilo poderia significar, cada vez mais sua irritação o consumia, e só aumentava mais por ele ainda permanecer próximo aquela aldeia. Algo naquele lugar o prendia, toda vez que ele se afastava de alguma forma ele voltava para aquele mesmo lugar. Aquilo já estava se tornando muito tedioso, ficar ali sentado na arvore observando a vida dentro daquela aldeia, um ciclo vicioso, humanos indo, humanos vindo e nada de interessante.

Mais uma amanhã se iniciava e a rotina naquela aldeia também, Sesshoumaru meio que já conhecia todos e seus afazeres, por mais tedioso que fosse ele passou a gostar de observar aquelas pessoas, surgia sutilmente um interesse em entendê-los, ou melhor de entender seu pai.

Naquela manhã uma certa garotinha chamou sua atenção, algo parecia não estar certo, um certo tumulto estava se formando naquela aldeia.

A garotinha corria como se sua vida dependesse disso, ela precisava saber se o que eles aviam dito a ela era verdade, seu pai já mais a abandonaria ali daquela forma, ele tinha prometido para ela que ele voltaria, que eles viveriam felizes sem nada para interferir.

Quando ela olhou para a entrada da aldeia e viu que alguns guerreiros retornavam depois de uma longa jornada, seu coração ficou em alerta, ela tentava visualizar entre eles alguém que era muito importante para ela, porém sua procura estava sendo em vão, então o desespero começou a se fazer presente, lagrimas involuntárias escorriam pelo seu rosto. Seu pai avia mentido, não retornou como tinha prometido.

A garota ficou na entrada da aldeia chorando copiosamente, nem se importava com a chuva que começava cair lhe molhando por completo, nada para ela fazia mais sentido. Nem sequer se assustou ao sentir uma mão sobre seu ombro.

— Rin minha querida, vamos entrar senão você irá ficar doente.

—  Porque senhor Nakao, ele prometeu que retornaria. – Rin perdendo o controle desabou em chorar abraçada ao senhor Nakao, ele tinha ficado como protetor da Rin, enquanto seu pai não retornava da jornada. E pelo jeito continuaria a cuidar dela por um bom tempo.

Sem saber o que fazer, Nakao retribui o abraço apertado para que assim talvez ela se acalmasse um pouco, ficaram assim exatamente uns 20 minutos de baixo da chuva chorando copiosamente a perda de um pai e a perda de um grande amigo.

Sesshoumaru via aquela cena e por incrível que pareça ele se compadecia, ele sabia como é se decepcionar com alguém, principalmente se esse alguém é de suma importância para você, ele poderia ser de todo um gelo em forma de pessoa, mas não era totalmente insensível, só não gostava de demonstrar pois achava que isso era uma fraqueza, e fraqueza era uma das coisas que ele não admitia a si mesmo ter.

— Eu não sei nem o que falar Rin, só sei de uma coisa, você pode contar comigo para o que der e vier, eu sempre vou estar aqui para você, isso é uma promessa. – e assim ele abraçou ela com mais força, para que assim pudesse concretizar aquela promessa, e tentar aliviar a dor da perda, algo que estava sendo bem difícil. Mas mol sabia ele que essa seria mais uma promessa que se quebraria. – Agora vamos entrar e sair dessa chuva certo? - e assim eles foram de mãos dadas de volta a cabana, sobre o olhar de um youkai que tentava entender uma certa sensação, que ele estava sentindo em seu coração.

— Interessante. – essa foi a palavra que Sesshoumaru esboçou antes de sair em busca de um abrigo para se acomodar até a chuva passar.  

Aquele dia estava se tornado o mais tedioso de sua vida, tirando logicamente o ocorrido pela manhã,  a garotinha não sai de seus pensamentos, ele já a tinha visto quando observava aquela aldeia, e sempre quando a via ela estava sempre sorrindo, ajudando os mais velhos, brincando com as outras crianças entre outras coisas.

Certa vez ela entrou correndo na floresta sem nem prestar atenção para onde ia, acabando assim esbarrando nele. Quando seus olhos se encontraram a surpresa que ficou estampada em sua face foi algo de milésimo, até se tornar novamente aquela expressão fria que sempre o acompanhava. Surpresa essa foi constatar que a menina não sentiu medo dele, muito pelo contrário, foi a vergonha de não ter prestado atenção na onde ia, assim pedindo desculpas pelo ocorrido. Ver ela agora triste sem esboçar qualquer sorriso parecia que o incomodava, e aquela sensação o deixava intrigado. Como ele poderia ficar incomodado por uma simples humana não sorrir mais? Isso o intrigava e ao mesmo tempo o irritava. Não tendo uma resposta para sua pergunta, se permitiu adormecer naquela caverna enquanto a noite chegava e a luz da lua banhava sua escuridão.

Despertado de seu sono por um cheiro de fumaça e gritos, logo ele deduziu que aquela aldeia estava sendo atacada, a menina por um momento passou por sua cabeça, porém ele logo afastou esse pensamento. Não admitiria tal fraqueza em si.

Voltando a se recostar na parede daquela caverna ele tentava a todo custo não prestar atenção ao que estava a acontecendo ao seu redor, mas uma energia aos poucos foi surgindo e parecia que o chamava, não conseguindo apagar a existência ao seu redor ele acabou se dirigindo até a energia.

Chegando lá qual foi sua surpresa ao ver que a energia que o chamava sai daquela espada em que Totosai disse que era dele, curiosidade era uma das coisas que andava lado a lado com Sesshoumaru, além de seu ego gigantesco.

Se aproximando da espada assim a tomando em suas mãos, desembainhando-a ele viu que ela pulsava como se possuísse um coração, parecia que ela estava pedindo para ser usada, e aquilo o deixava mais intrigado ainda.

Enquanto isso naquela aldeia as coisas estavam um caos que só, aldeões corriam de um lado para o outro tentando salvar suas vidas pois o local estava sendo atacado por ladrões que saqueavam as casas, os que possuíam habilidade de guerreiro partiam para cima dos ladrões tentando proteger as pessoas, porém acabavam perdendo suas vidas.

Os saqueadores iam matando quem eles encontravam no caminho sem dó sem piedade nenhuma, muitos corpos já estavam estirados ao chão, uns sem cabeça, outros com o coração perfurado, muitos estavam mutilados, alguns saiam correndo pelo local pegando fogo, pois em todas as cabanas que os ladrões passavam eles ateavam fogo. A maioria dos aldeões que estavam mortos eram homens, as mulheres e crianças ficavam vivas com o único objetivo de servi-los de todas as formas possíveis.

Não muito longe da aldeia, Sesshoumaru ainda com a espada em mãos analisava a mesma que não parava de pulsar por um segundo se quer, e toda vez que ele apontava na direção daquela aldeia parecia que ela pulsava com mais vontade, sua curiosidade por fim acabou o guiando, a vontade de saber o que ela queria foi mais forte, assim ele acabou seguindo para a aldeia. Oque ele viu lá era algo que revisasse o estomago de qualquer ser vivo que tivesse um pingo de dignidade ou de respeito ao próximo.

A aldeia estava praticamente destruída, era fogo para todos os lados, poucas eram as cabanas que não estavam pegando fogo, pessoas chorando implorando por ajuda, implorando por misericórdia.

Mais à frente avia um grupo de homens que estava armados dos pés à cabeça, se vangloriando pelo ocorrido, na onde mais uma aldeia tinha caído aos seus pés.

— Chefe conseguimos derrubar mais uma aldeia. – disse um dos ladrões.

— Pois é chefe, mas ela não tem nada de valor, a não ser pelas belas damas. – um dos saqueadores foi se aproximando das mulheres que estavam amontoadas no chão amarradas umas nas outras.

— Verdade, hoje teremos uma boa noite de curtição. Eu particularmente adorei essa. – segurou no rosto de uma das mulheres que prontamente cuspiu em sua cara, assim recendo um bofetada em seu rosto. – Vadia.

— Vamos com calma meus queridos. Não queremos danificar nossos brinquedos. Hahaha – asquerosidade era um sentimento mútuo entre todas que estavam ali, além do medo do que poderia acontecer com as crianças.

Um movimento na entrada da aldeia chamou a atenção de um dos saqueadores.

— Quem é você? – Sesshoumaru se aproximava olhando para o estrago que os saqueadores aviam feito, nem dando atenção a pergunta que avia lhe sido direcionada. – Ei eu estou falando com você, não me ignore.

Ledo engano foi quando ele tentou acertar Sesshoumaru com sua espada, num movimento rápido ele segurou a espada do indivíduo com a mão que estava livre assim lhe direcionando um olhar frio, de puro ódio. O mesmo foi lançado para longe acertando uma arvore, na onde acabou perdendo sua consciência. Movimento esse que foi notado pelo restante do grupo.

— O que quer aqui youkai? – o chefe do grupo perguntou ao Sesshoumaru. – Creio que não tenha nada de seu interesse aqui.

Sesshoumaru nada respondeu continuava a olhar ao redor analisando o estrago que aquele grupo avia feito na aldeia. A espada em sua mão estranhamente parou de pulsar, até aquele momento ela estava pulsando de uma forma que parecia que ia sair voando de sua mão, mas aí do nada ela ficou quieta.

— Estou falando com você youkai, o que quer aqui?

— Não lhe devo satisfação. – Sesshoumaru disse olhando para o cara que se denominava como chefe, com ar de superioridade.

— Deve sim, a partir do momento que você invadiu meu território..

— Nunca te vi por aqui. – Sesshoumaru com a sobrancelha arqueada, interrompeu o discurso do ladrão, numa forma de provocá-lo, e isso estava dando certo. Em sua análise do local ele avia visto a garotinha junto as outras crianças abaixadas no chão próximo ao chefe do grupo.

— Como ousa me interromper seu ...

Num movimento rápido com as mãos Sesshoumaru liberou seu chicote venenoso em direção ao chefe fazendo com que ele envolvesse seu pescoço separando assim a cabeça de seu corpo. Um minuto de silencia tomou posse daquele lugar, a realidade parecia retornar aos poucos nos olhos de cada ser que ali se fazia presente.

— Quem é o próximo? -  e num piscar de olhos Sesshoumaru com sua velocidade acabava com a vida de todos os invasores daquela aldeia, o sorriso em seu rosto mostrava que o tédio já não existia mais e que por um momento ele poderia se divertir.

 Quando ele viu que sua diversão avia acabado resolveu voltar para a caverna onde ele estava, parou de caminhar pois sentiu que alguém segurava seu quimono, virando para ver quem era, viu que era aquela garotinha.

— Muito obrigada senhor, por nos salvar. – Rin agradeceu a ele com um belo sorriso no rosto de gratidão.

Sesshoumaru ficou olhando para ela e para a mão que estava segurando a barra de seu quimono, como sempre intrigado com a atitude daquela garota.

— Não fiz isso por vocês. – ela continuava a estampar um belo e grande sorriso em seu rosto enquanto fazia reverencias a ele.

— Obrigada senhor.  – ignorando seu obrigada ele retorno a caminhar, queria sair dali, pois aquele lugar o estava intrigando de todas as formas possíveis e ele não saber explicar as sensações que ele sentia o estava incomodando e muito, de certa forma parecia que sua estadia naquele local tinha chegado ao fim, algo em seu instinto lhe dizia que agora ele poderia seguir em frente.

Sesshoumaru sabia para onde deveria ir, e isso não lhe agradava nem um pouco.

A última vez que Sesshoumaru ouviu falar de seu meio irmão foi quando ele tinha sido lacrado por uma sacerdotisa e isso já tinha acontecido a 50 anos. A vida de Inuyasha nunca foi interessante para ele, mas no momento estava sendo necessário saber sobre ele, pois o que ele procurava estava com o Inuyasha.

Até que sua estadia na aldeia não foi de muito ruim assim, depois de exatamente 2 semanas, aquilo que Totosai avia dito para ele tinha feito sentido, lógico que aquela espada tensseiga teve a sua participação.

Quando a aldeia foi atacada, a morte de seu pai acabou voltando com tudo para sua mente, fazendo com que ele lembrasse que seu pai morreu porque estava protegendo seu filho bastardo e sua fêmea, assim logo deduzindo que talvez o guardião do tumulo do seu pai fosse o próprio Inuyasha, tal dedução essa bem certeira.

Inuyasha estava caminhando com a Kagome a procura de uma nova pista sobre os fragmentos da joia, quando uma presença já bem conhecida por ele fez com que ele entrasse em alerta. Colocando a Kagome atrás dele como forma de proteção ele se direcionou a seu irmão.

— O que quer aqui Sesshoumaru? – Kagome sentiu também uma yoki muito grande que se aproximava, nunca imaginou que seria um conhecido do Inuyasha.

— Resolveu acordar bastardo. – Sesshoumaru observava seu meio irmão, não avia mudado em nada, e como se esperado lá estava ele protegendo uma humana, que além de tudo era uma Miko. – Achei que você tinha aprendido a lição sobre as Mikos.

—  O que quer, por acaso sentiu falta de seu irmão e resolveu matar a saudade?

— Meio irmão bastardo.

Kagome analisava aquele diálogo que estava acontecendo a sua frente com espanto, não sabia que Inuyasha tinha irmão, e que irmão venhamos e convenhamos. Eles tinham uma semelhança e ao mesmo tempo não, uma das diferenças gritante neles era sobre a misticidade, Inuyasha era um meio youkai, já Sesshoumaru era um youkai completo muito bonito, diga-se de passagem.

— Que seja, ainda não disse o que quer?

— O que você sabe sobre o tumulo de nosso pai?

— Nada, eu não seu nada sobre ele para falar a verdade. – Inuyasha estava achando aquela aparição muito suspeita, nunca teve contato com seu irmão aí do nada ele aparece querendo conversar sobre seu pai. – Quando eu nasci ele já não estava entre nós.

Sesshoumaru repassava em sua cabeça a frase de Totosai “O que você procura está oculto até do próprio guardião.” Num piscar de olhos Sesshoumaru agarra a Kagome pelo pelos braços prendendo-a em seu corpo, com suas unhas apontadas direto para seu pescoço.

Kagome pega de surpresa não sabia o que fazer, tentou se debater para se soltar do mesmo, porém sua tentativa estava sendo em vão. Ele era milhões de vezes mais forte que ela.

— Kagome.... Solta ela Sesshoumaru o seu assunto é comigo e não com ela.

— Realmente, meu assunto é com você. Mas creio que você não saberá me responder o que eu quero saber, então vamos te dar um estímulo.

Sesshoumaru então aos poucos deixava cotas de seu veneno cair sobre o ombro de Kagome, que sentia uma dor terrível, seu veneno queimava a pele da garota.

— Para com isso, o que você quer saber? – Inuyasha já desesperado – O que é que você quer saber?

— Sobre o tumulo de nosso pai..

— Eu já te disse que eu não sei nada sobre isso. – Inuyasha tentou partir para cima de seu irmão para arrancar a kagome de seus braços, porém falhando copiosamente, Sesshoumaru era muito mais veloz que ele assim desviando fácil dele.

— Tente isso novamente ou se quer me interrompa e a vida da sua preciosa humana acaba por aqui. -  Sesshoumaru o ameaçou com sua voz alterada pela raiva, pressionando mais um pouco suas garras no pescoço de Kagome.

— Ok ok, só para de machuca-la, por favor.

— Como eu estava dizendo o tumulo de nosso pai é um lugar escondido, até mesmo do próprio guardião. – Sesshoumaru analisava a reação do Inuyasha com suas palavras, meu pai foi bem esperto em esconder seu tumulo com ele, e ao mesmo tempo burro de mais, em achar que eu não encontraria. – E o guardião dele e você bastardo, preciso que você procure em seu subconsciente, descubra como ter acesso ao tumulo dele.

— Eu não faço a mínima ideia do que você está falando Sesshoumaru. Como pode ser eu o guardião se nem ele eu conheci.

— Por isso mesmo, porque ninguém imaginaria isso, assim deixando o que está escondido para sempre.

Kagome ainda estava nos braços do Sesshoumaru prestando total atenção na conversa, sobre tumulo, guardião.

Seu ombro doía por causa da queimadura causada pelo veneno, e a raiva que ela sentia só aumentava. Ela não via a hora de se sentir livre e dizer poucas e boas para aquele ser desprezível que a estava mantendo de refém.

— Mesmo que isso seja verdade, como eu acharia a resposta para isso. 

Sesshoumaru afastou Kagome de seus braços reparando nela pela primeira vez, viu que ela tinha estatura mediana, cabelos longos e pretos, pele branca como a neve e olhos azuis que hipnotizavam qualquer um, porem o que mais lhe chamou atenção foram suas vestimentas. Nunca tinha visto nada igual, parecia uma espécie de uniforme, muito inapropriado para uma sacerdotisa.

Deixando seus pensamentos de lado soltou ela a empurrando para próximo de Inuyasha.

— Ela o ajudara nisso – Sesshoumaru achou engraçado a forma como aquela menina o olhava, em seus olhos dava para ver a raiva que ela estava sentindo e seu poder que aumentava junto com sua raiva.

— E se eu não quiser ajudar voc.. – antes mesmo dela terminar de falar Sesshoumaru já a estava prensando sobre seu corpo novamente, nem dando tempo de uma reação do Inuyasha.

— A minha ameaça ainda está de pé Miko. – Sesshoumaru sussurrou em seu ouvido, causando um calafrio em sua espinha.  – O que você vai fazer é bem simples, irá invadir o subconsciente do bastardo com seus poderes e descobrir como acessar o tumulo.

— Como assim? – Inuyasha achava aquilo o cumulo do cumulo.

— Com os poderes sagrados dela, ela conseguira invadir seu subconsciente.

— Mais como eu farei isso, eu não seu utilizar tão bem assim meus poderes. – Kagome não sabia o que fazer, aquele ser não parecia que mentia sobre uma ameaça, e ela não estava muito a fim de morrer.

Sesshoumaru já estava ficando sem paciência, como que uma Miko não sabe usar seus poderes, isso era inadmissível.

— Como você não sabe utilizar seus poderes, por acaso você não é uma sacerdotisa?

— Olha aqui seu youkai arrogante, eu sou uma estudante do ensino medido da província de Tóquio, fui puxada para essa era por uma luz estranha através de um poço, na onde fui atacada por uma youkai centopeia que queria a bendita da joia de 4 almas que eu não sabia que estava dentro do meu corpo, encontrei este garoto lacrado numa arvore com orelhas de cachorro, na onde ele estava com uma flecha atravessada em seu peito. Descobri também que posso ser a reencarnação de uma sacerdotisa que está morta, além é claro descobrir que eu possuo poderes. E agora estou eu aqui surtando com um youkai que se acha o todo poderoso.

Kagome parou para respirar um pouco pois não percebeu que avia soltado tudo aquilo de uma única vez, deixando assim um Inuyasha de queixo caído e um Sesshoumaru com a sobrancelha arqueada.

— Não perguntei sobre sua vida. Perguntei se você é ou não uma sacerdotisa.

— E a resposta é não. – Kagome continuava irritada.

— Então porque tens poder de miko? – Sesshoumaru estava intrigado, pois ele sentia naquela humana um poder sagrado gigantesco.

— Não sei, e tenho raiva de quem sabe. – ela já estava cansada daquilo tudo, ela só queria voltar para a casa dela, e se deparar que aquilo que estava passando tinha sido frutos de sua imaginação por causa das histórias de seu avô. Um horrível pesadelo.

Sesshoumaru estava achando aquela humana muito interessante, mas ele precisava se preocupar com outras coisas no momento. Deixaria a humana para outra ocasião, sua dor de cabeça estava longe de sessar, e mais uma vez parecia que sua paciência estava sendo testada pelo seu pai.

— Eu vou entrar nesse tumulo, nem que eu tenha que entrar à força. -  e assim Sesshumaru partiu para cima de um Inuyasha distraído, mais antes que ele pudesse chegar até o mesmo uma barreira de pura energia sagrada se formou em sua frente, assim o fazendo parar e olhar para a suposta pessoa que tinha erguido a barreira.

Kagome ainda estava irritada com aquele youkai, algo dentro de si parecia que estava inquieto. Quando ele terminou de falar ela viu que ele atacaria o Inuyasha que estava distraído, se desesperou e antes que percebesse uma barreia avia se formado na frente do Inuyasha impedindo assim que aquele youkai chegasse até ele. Assustou-se quando percebeu que o poder que tinha formado a barreira emanava dela.

— Não pense que isso irá me impedir de ter o que eu quero humana.  

— Olha, que tal começarmos de novo. Prazer eu sou a Kagome, amiga de seu irmão, e eu não faço a mínima ideia de como eu fiz isso.

— Meio irmão, kagome. – Inuyasha a interrompeu. – E isso não vai adiantar, Sesshoumaru sabe ser insuportável quando quer algo.

— Falou o mais sensato de todos não é. – Kagome com raiva olhou para um Inuyasha com cara de poucos amigos. – Fiquei quieto.

— Não tenho interesse em saber quem você é.

— Mais tem interesse em oque eu possa conseguir para você.

— Existem outros métodos para isso.

— Mas me parece que você tem urgência nisso. – Kagome não se deixava intimidar por ele, apesar da ameaça ainda se fazer bem presente em sua mente. – Tenho comigo que se você não conseguir o que quer, não irá deixar o Inuyasha em paz, então seria muito mais fácil você me dizer como eu acesso o subconsciente dele para que dessa forma cada um siga seu caminho.

A cada minuto que se passava Sesshoumaru achava aquela garota interessante, mais acima de tudo louca, parecia que ela não tinha apreço por sua vida.

— Não me de ordens humana.

— Não estou te dando uma ordem youkai, e sim uma solução para nossos problemas.

Um mini sorriso surgiu nos lábios de Sesshoumaru, ele estava achando aquilo bem interessante, e divertido.

— Tudo bem, o que você precisa fazer é se concentrar...

— Ohhh, e eu não tenho opinião nisso tudo. – Inuyasha estava achando aquilo tudo muito estanho, Sesshoumaru poderia matar a Kagome a qualquer momento por causa de sua audácia de se dirigir a ele daquela forma, mais seu irmão estava concordando, como assim?

— Não. – responderam os dois ao mesmo tempo.

— Sentem-se um de frente para o outro. Miko concentre-se na mente de Inuyasha, procure no mais profundo com seu poder, ele irá guia-la, procure não o purificar, deixe com que seu poder sonde a mente dele.

E assim a Kagome fez, sentada em posição de lotus de frente para o Inuyahsa. Segurando em suas mãos deixou com que seu poder saísse de seu corpo e envolvesse os dois, tentar fazer com que ele não purificasse o yoki do Inuyasha estava sendo uma tarefa muito dificultosa. Mais que acabou sendo bem-sucedida.

Sesshoumaru observou os dois e viu quando uma energia lilás começou a sair do corpo da garota envolvendo tanto ela quanto o Inuyasha em uma barreira, era impressionante de se ver a quantidade de poder que aquela humana carregava dentro dela. Aos poucos o cabelo dela começava a flutuar em sua volta, marcas como linhas bem finas começavam a surgir no corpo dela, até que ele viu quando ela abriu os olhos e eles já não estavam da cor azul e sim num tom lilás que tomava conta de toda a sua pupila.

“Escondida está a perola direita na onde o próprio guardião não pode enxergar, lá você encontrará”

Essas foram as palavras ditas pela Kagome antes de tudo voltar ao normal e aquela energia lilás retroceder para dentro dela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Até o próximo.



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