Stressed Out escrita por Dark Angel


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Eu literalmente deveria estar estudando neste momento, mas ao invés disso estou deixando a criatividade fluir.
Esta história se baseia nuca conversa que tive com meu melhor amigo. Chegamos a conclusão de que eu morreria de fome.
Ah, a história não foi revisada, eu realmente preciso de um beta, pois sou disléxica e muitos erros passam batidos por mim, se você tiver interesse, me chama!
Espero que gostem!



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—Será que se virar prostituta eu morro de fome? - Perguntei à Gina que estava sentada na mesa ao meu lado. 

—Virar o que? - perguntou ela, erguendo a cabeça com uma feição confusa. 

—Você sabe, prostituta, mulher da vida, meretriz, discípula de Madalena... 

O rosto da ruiva se torceu em uma careta, parecia até que estava vendo um extraterrestre. 

—O que te fez pensar nisso? 

Mordi o lábio ponderando. Era besteira, mas ela era minha amiga... 

—Estou com medo da prova de amanhã. Então eu estava pensando no que aconteceria se eu fosse mal e... 

—Você não devia se preocupar com isso, você nunca vai mal – me interrompeu ela. 

—Mas você não respondeu minha pergunta: Será que eu morreria de fome? 

Gina me olhou intensamente por um instante e por fim fechou seu livro, sussurrando um “vou procurar o Harry” e se retirou, me deixando sozinha na sala privativa de estudo da biblioteca. 

“Bom, se tudo der errado, eu sempre posso agenciar outras prostitutas” pensei. “Eu devia convencer a Gina a ser agenciada por mim, isso sim.” 

Tentando voltar a me concentrar no livro aberto a minha frente, tratei de limpar tais pensamentos de minha mente. As linhas descritas nas páginas amareladas pelo tempo pareciam deixar minha mente flutuando. Talvez seja por isso que não ouvi quando outra pessoa adentrou a sala. 

Fui arrancada daquele torpor quando uma mão grande pousou sobre meu ombro. O susto fez meu coração errar as batidas. Ou foram os olhos cinzentos dele que causaram esse efeito? 

—O-o que está fazendo aqui, Malfoy? - tentei falar sem gaguejar e falhei miseravelmente. 

—Eu chamei você e você não respondeu, fiquei preocupado – disse ele, sentando-se na cadeira que antes Gina ocupava, bem ao meu lado. 

—Acho que eu estava muito absorta na leitura... - respondi com sinceridade. 

Um sorriso ladino tomou seus lábios finos e eu quase era capaz de ouvir as engrenagens de sua mente maquinando algo. 

—Você está estressada, não é? - perguntou ele, agora apertando levemente minha nuca, sob o emaranhado de fios de meu cabelo. 

A carícia que empregava uma pressão leve e o toque levemente gelado de sua mão contra minha pele foi suficiente para que eu fechasse os olhos e soltasse um suspiro de apreciação. 

—Você não imagina o quanto... - respondi, ainda de olhos fechados. 

Meu corpo todo se arrepiou ao sentir os lábios frios tocarem meu pescoço quente. O contraste de temperaturas era só uma das dezenas de diferenças que havia entre eles, mas sem dúvida alguma era uma das quais eles mais apreciavam. 

Uma trilha de beijos foi feita da base de meu pescoço até a mandíbula, deixando uma sensação de calor se alastrando por minha pele. 

—E se eu ajudar você a relaxar? - Perguntou ele, ainda com os lábios contra minha pele. 

Uma parte pequena de mim queria dizer: Eu não preciso relaxar, preciso estudar! Mas não foi isso que saiu de meus lábios... 

—E como pretende fazer isso? - Foi o que sussurrei, virando meu rosto na direção do dele, para poder olhá-lo nos olhos. 

Eu não recebi nenhuma resposta verbal, mas para ser sincera, não era isso que eu queria ou esperava mesmo. 

Seus lábios se juntaram aos meus com a mesma fome e vontade de sempre. Algo em meu âmago se agitava todas as vezes em que nossas peles se tocavam, era assustadoramente gostoso. Aquela sensação crescente de desejo pareceu se expandir ainda mais dentro de mim quando suas mãos agarraram minha cintura e me puxaram para mais perto dele. 

Sentindo que a posição era incomoda e aquilo não seria suficiente, espalmei as mãos em seu peito, o empurrando levemente para trás. 

Aquela tempestade acinzentada que ele carregava no olhar foi direcionada a mim e eu senti meus joelhos tremerem ao constatar todo o desejo que havia ali. Por isso, sem pensar demais, tirei suas mãos de mim e empurrei o material de estudo para o chão, me sentando sobre a mesa em seguida. 

Seus olhos ainda estavam cravados em mim, mas ele não havia movido nenhum músculo. Levei as mãos à barra de meu suéter o arrastei sobre a camisa que tinha de vestir por baixo até estar livre dele.  

Apesar de o clima estar frio, não me incomodava mais. Na verdade, até aprendi a gostar do frio, graças à cerca serpente gelada que se enrolava em mim para dormir. 

Lentamente, desfiz cada um dos botões de minha camisa, deixando a mostra o sutiã de renda vermelha que vestia por baixo hoje. 

—O que está esperando? - Perguntei à ele. - Um convite escrito? 

E como uma fera pronta para devorar sua presa, ele se levantou da cadeira e posicionou-se entre minhas pernas, evidenciando nossa diferença de tamanho. 

—Você não devia brincar com fogo, Granger – disse ele, com sua boca tão próxima da minha que quase não pude perceber o sorriso ladino. Quase.  

Com certa delicadeza, tratei de deslizar as mãos pelos braços dele, desde suas mãos, que agora circulavam minha cintura até à altura de seus ombros. 

Eu nunca fui fã de quadribol, mas os treinos do time da Sonserina mantinham o corpo de Draco como o de um deus grego. 

Senti suas mãos afastarem minha camisa de meu corpo e se infiltrarem sob meu sutiã. 

—Você precisa ser uma boa menina e fazer silêncio - disse ele, com o rosto bem próximo ao meu, no mesmo momento em que seus dedos apertavam meus mamilos. - Não queremos que alguém entre aqui e veja você exposta... 

Ele até podia escolher as palavras com cuidado, mas no fundo eu ainda ouvia seu tom de ciúmes. “Ninguém pode vê-la nua além de mim”. 

—Entendeu? - perguntou ele, puxando me mamilo direito com mais força e fazendo um gemido rouco e baixo deixar minha garganta. 

—Sim – tentei sussurrar baixinho, mas as sensações que suas carícias causavam se intensificaram quando sua mão direita se infiltrou sob minha saia. 

Eu senti os longos dedos pálidos se arrastarem por minha coxa lentamente, até chegarem ao encontro da renda de minha calcinha. 

Dessa vez, foi da garganta dele que um gemido escapou. 

—Porra, como você está molhada – murmurou ele, esfregando seu polegar naquele pontinho mágico que ele conhecia tão bem. 

Minha respiração foi se tornando mais ofegante conforme Draco esfregava mais forte e com mais força. Minha cabeça estava leve e uma sensação de formigamento começou a se espalhar por meu corpo. 

Aquilo era gostoso, mas não seria suficiente. Nem para mim, nem para ele. 

—Achei que já tínhamos passado da época das rapinhas na biblioteca – disse ele, enquanto baixava a renda de meu sutiã e abocanhava meu seio esquerdo dando uma forte sugada. 

Minhas mãos foram automaticamente para seu cabelo, agarrando e puxando. 

—Por favor, Draco – Gemi, manhosa. 

Esse era o efeito que ele tinha sobre mim... Eu derretia em sua mão. 

Sua boca abandonou meu seio e seu rosto parou a centímetros do meu. Ele lambeu os lábios lentamente, me provocando. 

—Por favor, o que? 

—Por favor, me fode – Pedi. 

E como a fera que eu sabia quele era, não me assustei quando suas mãos invadiram minha saia novamente, desta vez arrancando minha calcinha de meu corpo e a rasgando no meio do caminho. 

Minha respiração se agitou ainda mais diante da expectativa. 

Observei ele levar a própria mão ao cinto da calça e abrir, baixando seu zíper em seguida. A mais gava visão de seu membro fez meu interior se contrair ainda mais e minha boca salivar. 

—Nós não temos tempo para você me chupar agora – disse ele, seguindo minha linha de raciocínio. Observei sua mão se mover sobre seu membro lentamente, em uma carícia que eu queria estar fazendo. - O foco é você. Vamos fazer você relaxar – Disse ele, se encaixando melhor entre minhas pernas. 

Observei ele esfregar a cabeça de seu pênis lentamente por toda a extensão de meus lábios e se posicionar em minha entrada enquanto mordia o lábio, numa tentativa de não gemer alto. 

Ele começou a me penetrar e não consegui desviar os olhos. Era hipnótico demais. Seu membro abriu caminho dentro de mim até nossas pélvis estarem praticamente coladas uma na outra. Eu finalmente consegui desviar o olhar daquele ato libidinoso e focar no que havia a minha frente.  

Draco Malfoy mordendo o lábio inferior e franzindo levemente o cenho, numa tentativa de se controlar para não me machucar era uma coisa sexy demais. 

Senti ele começar a se mover dentro de mim, lenta e profundamente.  

De repente, morder o lábio não era suficiente para abafar meus gemidos. Quanto mais rápido Draco se movia dentro de mim, maior era minha vontade de gemer seu nome para todo mundo ouvir. 

Em uma tentativa de manter a discrição, trouxe sua mão para perto de meu rosto e pus dois de seus dedos em minha boca. Se estivesse chupando não poderia gemer, certo? 

Errado. Quando mais eu chupava seus dedos, mais Draco metia com força. Eu estava no limiar. Sentia que a gozar a qualquer instante, bastava... 

—Goza pra mim – sussurrou ele em meu ouvido. 

E eu gozei, sentindo meu canal vaginal apertá-lo ainda mais e vibrar ao sentir que ele também gozava.  

Eu ainda chupava seus dedos quando ele se retirou de dentro de mim.  

Sentia seu olhar queimar minha pele enquanto eu estava ainda exposta sobre a mesa, com a caminhas e as pernas abertas. 

Observei ele arrumar suas roupas enquanto minha respiração ainda estava acelerada. E quando ele finalmente estava pronto, ele voltou a se prostar entre minhas pernas e sussurrar: 

—Acho que você precisa de mais para relaxar, certo? 

Céus, acho que se eu tiver mais eu desmaio. Queria responder, mas meu corpo não tinha forças para lutar. Não quando ele já estava distribuindo beijos por minhas coxas e trilhando um caminho até minha intimidade. 

Tombei meu corpo para trás, deitando completamente na mesa de estudos enquanto sentia sua língua passar por toda a extensão de meus lábios e depois sugar meu clitóris. 

Agora eu não tenho os dedos dele a minha disposição para chupar, então me contentei em cobrir minha boca com a mão mesmo, enquanto sua língua me penetrava até onde conseguia e voltava a sugar meu clitóris com afinco e maestria. 

Não demorou muito tempo até que o orgasmo e a escuridão me tomassem. 

Quando tornei a abrir os olhos, o ambiente não parecia o mesmo. Ainda estava na sala privativa da biblioteca, mas os livros estavam devidamente dispostos sobre a mesa e meu uniforme estava no lugar. Eu estava sentada na cadeira com a cabeça sobre a mesa.  

“Foi todo um sonho?”.  

Atordoada com a ideia de ter reproduzido algo tão vívido em forma de sonho, tratei de levantar e começar a guardar meus pertences, mas algo em minha mão chamou minha atenção. Abri a página amassada que ali estava e sorri com o conteúdo. Em uma caligrafia elegante que eu conhecia muito bem havia os dizeres: 

“Mesmo que tudo der errado, ainda vou estar ao seu lado. E sobre virar prostituta e morrer de fome, não se preocupe, vai ser uma Malfoy em menos de um mês, vai ser mais rica do pode contar. Seu, Draco Malfoy.” 


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Notas finais do capítulo

Ainda não superei terem me chamado de Hermione. Para piorar a situação, no almoço de família do último domingo eu inventei de explicar o processo de calcificação de madeira e toda a minha família me chamou de nerd.
Agora estou estressada com uma prova.
Mas se você leu até aqui, Obrigado!



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