Firsts Months escrita por Any Sciuto
Elisa McGee Pride sorriu ao se vestir para o trabalho naquela manhã de outono. Ela não podia de deixar seus olhos vagarem para a cama onde ela e Callen dormiram na noite anterior.
Callen ainda dormia. O homem havia trabalhado até tarde naquele dia e ela entendeu que ele precisava dormir. Eles apenas haviam dormido, apesar de trocarem beijos.
— Bom dia, querida. – Callen lançou as cobertas para fora da cama, mostrando sua forma de cueca. – Eu te atrapalhei?
— Por que você sempre pensa assim? – Elisa foi até o namorado. – Você nunca me atrapalha, sabia? Eu só fiquei preocupada com você.
— Eu sei. – Callen sorriu para a bandeja cheia de café e alguns pedaços de bolo. – Eu estou acostumado com você me paparicando.
— E isso não é problema algum. – Elisa pegou uma fatia e depois sua bolsa, celular e chaves. – E eu realmente quero que seu traseiro fique nessa cama até o segundo em que um caso aparecer. – Ela parou na porta e se virou. – Porque se eu descobrir que você não descansou, eu vou te dar alguns tapas.
Callen sorriu para a namorada a olhando enquanto caminhava pelo corredor até a porta e jogou um beijo quando ela abriu a porta.
Eles haviam começado a namorar por causa de Hetty que o enganou. Ele nunca conseguiria agradecer a gerente o suficiente. Ela o havia mandado para pegar os papeis de um caso e conheceu Elisa.
Agora eles eram namorados por um mês e ela o tinha tirado da cadeia na primeira semana de namoro.
Elisa trabalhava como promotora e ela era tudo que Callen pediu. Depois de Joelle, que era uma traidora e Anna que havia dito a ele para ir pastar, ele conhecer Elisa era uma mudança agradável.
Levantando da cama, colocando uma calça, ele foi para a cozinha lavar a louça. Ele adorava umas palmadas na bunda. Ele abriu o armário para guardar a louça e encontrou uma foto de Elisa com o pai e o primo que também eram agentes e ele sorriu.
Elisa pegou seu carro conversível vermelho e vestindo as sapatilhas de sempre para dirigir, com estampa de oncinha, ela colocou seus óculos de sol e foi em direção a promotoria.
Ela adorava aquele carro. Vermelho cor da paixão. Foi a primeira coisa que ela comprou com o dinheiro do salário e nunca se arrependeu dessa compra.
Estacionando na vaga de sempre, ela pegou seu salto de sempre e guardou a sapatilha, levantando a capota para não correr riscos.
— Bom dia, Mateo. – Elisa passou seu crachá. – Como vai a sua esposa?
— Está quase tendo o bebê. – Ele respondeu e entregou um pacote.
— Obrigada. – Elisa deu a ele algumas moedas que sempre tinha.
Subindo, ela abriu o pacote, percebendo que eram as provas do caso que ela trabalhava naquele momento. Felizmente eles estavam embalados em separado e ela os levou para a sala dela.
— Elisa, se tiver um momento antes do meio-dia, eu preciso conversar sobre o caso Pastore. – A amiga dela, Any disse. – Porque a audiência preliminar vai ser depois de amanhã.
— Claro, a gente conversa. – Elisa abriu a sala dela e encontrou um buque.
— Alguém ganhou um buque perfeito. – Any disse, sorrindo.
— Sim, acho que é de Callen... Eric? – Elisa suspirou pesadamente. – Any, pode dar essas flores para a Dolores?
— Claro. – Any mal encostava nas flores. – Eu acho que se começar a vir mais coisas, você deveria investir em uma ordem de restrição.
— Tem razão. – Elisa ligou o computador. – Mas antes de eu gastar tempo de um juiz, eu vou mandar Callen ir atrás dele. Afinal, meu namorado é agente federal. E carrega uma arma. Duas, se eu for sincera.
— Eu entendo. – Any sorriu. – Podíamos ir jantar em casais um dia desses. Sam e eu, você e G.
— Eu vou ver um dia. – Elisa sorriu, sabendo que Any e Sam agora eram um casal.
Callen ouviu a porta ser batida e foi atender. Olhando para o rapaz que estava ali, ele quase teve vontade de revirar os olhos. Ele fechou os punhos em bolas e forçou um sorriso.
— O que quer aqui, Eric? – Callen olhou para ele. – Esqueceu alguma coisa aqui?
— Eu esperava encontrar Elisa em casa. – Eric não gostava de Callen. – Eu queria tentar falar com ela.
— E eu queria tentar fazer você esquecer meu endereço. – Callen tentou fechar a porta, mas o pé dele ficou no caminho. – Por favor, tire sua pata dessa porta.
— Olha, apesar de você me odiar pelo o que eu fiz com ela, eu ainda a amo. – Eric tentou argumentar. – E eu sei que ela ainda me ama.
— Claro, porque a ordem que ela te deu para ficar longe foi por amor. – Callen disse com ironia. – Olha, eu sei que você, nessa sua mente distorcida trair Elisa com a ex-amiga dela e a engravidar ela, não é grande coisa, mas eu vou te dizer algo que você não deve saber. Eu nunca traria a mulher com quem eu estou.
— Você nunca gostou de mim desde que meu pai tentou prender você. – Eric sentiu o punho de Callen em seu nariz. – Eu vou te processar.
— Processa. Vamos. – Callen o desafiou. – Mas acredite em mim, tenho uma advogada poderosa. Tão poderosa que ela mandou você pastar. Perdedor.
Eric saiu revoltado de casa e cruzou com Elisa, que literalmente o esnobou e beijou Callen nos lábios.
— Olá, meu amor. – Elisa sorriu, sabendo que Eric ainda os olhava. – Tudo correu bem?
— Com certeza. – Callen olhou para o rapaz com um olhar zombeteiro. – Eu fiz aquele pudim que você gosta.
— Meu herói. – Elisa entrou em casa fechando a porta. – Eric veio aqui então?
— Sim, e saiu de nariz sangrento. – Callen olhou para Elisa. – Eu fiz errado?
— Na verdade, eu amo o jeito que você me defende e nuca pensa menos de mim. – Elisa sorriu. – Você realmente é meu homem perfeito.
— Bem, eu sou um homem perfeito para uma mulher perfeita. – Callen a ajudou a tirar o casaco. – Aliás, estou ansioso pelo jantar. Any e Sam são perfeitos juntos.
— E você adora exibir sua namorada. – Elisa o abraçou quando ele se sentou ao lado dela.
— Bem, uma mulher bonita como você deve ser mostrada. – Callen levantou a tampa do almoço. – Eu fiz o seu preferido.
— Eu te amo. – Elisa sorriu o beijando.
— Eu te amo também. – Callen tocou o cabelo dela e sorriu. – Talvez a gente possa deitar um pouco depois do almoço? Talvez dar uns amassos?
— Eu vou adorar, mas tenho tribunal as 13:30 hoje. – Elisa sorriu. – A gente pode usar aquela nova barra da cama hoje. Quem sabe algemas...
— Eu acho que encontrei a mulher perfeita. – Callen sorriu e os dois almoçaram juntos.
Logo depois do almoço, eles escovaram os dentes e começaram a se beijar assim que a pasta foi lavada da boca. Elisa logo se viu algemada por Callen a cama e eles dois aproveitaram o tempo curto para brincar como sempre faziam.
Callen, porém, não conseguiu deixar de lado a ameaça que Eric era para ele e para Elisa. Ele teria que fazer alguns ajustes antes de eliminar o rapaz para sempre.
Afinal, quanto antes Eric fosse cortado, mais cedo eles teriam filhos juntos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!