Meu Anjo da Guarda escrita por Mrs Kress


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!! Estou aqui com mais um capítulo novo para vocês



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Sam caminhava sorridente pelo escritório indo para sua sala. Sentia que nada pudesse estragar seu dia depois do final de semana maravilhoso que passou com o Freddie.

“_É sério que precisamos sair daqui? Eu não quero – Sam protestou e fez bico quando o moreno levantou da cama e começava a juntar suas coisas para ir embora.

—Eu prometi ao Gibby que eu iria ajudá-lo com a limpeza geral do restaurante.

—Claro, com tantos empregados, ele tinha que pedir justamente a você – revirou os olhos e se jogou na cama.

—Foi um combinado, além disso, achei que você precisasse ir para o escritório.

—Eu posso me dar o dia de folga. Não consigo nem me lembrar da última vez que fiz isso.

—Então aproveita para descansar hoje.

—Não, só valeria a pena se ficássemos juntos – se levantou da cama e o abraçou – Eu gostei muito do nosso final de semana.

—Eu também, pequena - o moreno beijou o topo de sua cabeça.”

Sam abriu ainda mais o sorriso quando a lembrança de uma hora atrás invadiu seus pensamentos. Foi um fim de semana maravilhoso que conseguiu ter em anos. Foi o suficiente para fazê-la esquecer de suas preocupações, mas a realidade insistia em chamá-la de volta.

Ligou seu notebook e abriu a agenda para ver se tinha alguma reunião importante para o dia quando alguém bateu em sua porta.

—Pode entrar. Está aberta.

—Bom dia, senhorita Puckett – uma jovem moça morena usando óculo atravessou a sala ficando próxima a mesa da loira.

—Bom dia, Emily!

Emily era a secretária de Sam desde que começara a trabalhar na empresa. Era encarregada do agendamento de reuniões, ligações, marcação de viagens entre outras tarefas.

—Chegaram algumas coisas para a senhorita no sábado de manhã – estendeu a mão que carregava vários envelopes e Sam pegou colocando-os em sua mesa.

—Certo, vou dar uma olhada nisso. Sem reuniões por hoje?

—Não, apenas para quarta-feira.

—Ótimo. Acho que meu pai vem para a empresa hoje, quando ele chegar diga que preciso falar com ele. Esperarei aqui ou eu vou até a sala dele.

—Entendido. Precisa de algo mais?

—Por enquanto não. Obrigada.

Emily assentiu com um sorriso e saiu da sala deixando Sam com os diversos envelopes em sua mesa. Começou a passar um por um e a abri-los, a maioria eram sobre as informações que precisava de seus novos clientes e algumas propostas.

Por fim, sobrou um pequeno envelope cinza escrito “Samantha Puckett” a mão em uma letra muito bonita. A loira se apressou em abrir e se atentou ao título: “Baile Beneficente Anual de Seattle.” Esse evento teve início há quase dez anos por uma iniciativa das três famílias mais influentes da cidade: Puckett, Gibbson e Richards.

A cada ano eram escolhidas as três instituições que mais precisavam de recursos financeiros para receberam as doações e cada família ficava responsável por uma. Com o passar dos anos, o evento passou a ser mais reconhecido e foram se formando comitês para sua organização. Era um evento limitado para as três famílias e amigos, os representantes de cada instituição com sua família e mais 50 pessoas de fora que quisessem participar comprando seus convites. O dinheiro arrecadado também era revertido em doações dividido igualmente para cada instituição.

Além ser, atualmente, um dos eventos mais famosos e importantes, trazia uma maior visibilidade a cada família e suas empresas, tendo apresentações e discursos. O comitê de organização enviava o convite para cada membro da família que faria parte dessa apresentação com um mês de antecedência com a data, local e qual instituição iriam ajudar naquele ano. A família Puckett ficou com o Hospital de Seattle.

(...)

—Senhorita Puckett, seu pai está te esperando em sua sala – a voz de Emily soava do outro lado da linha do telefone.

—Ok, Emily. Obrigada – desligou o telefone.

Sam não demorou para sair de sua sala e caminhar para a de seu pai. Bateu uma vez na porta e a abriu. John estava sentado atrás de sua mesa segurando um envelope parecido com o que recebera mais cedo com a expressão de preocupado.

—Oi pai, precisava conversar com o senhor – se aproximou de sua mesa.

—Claro.

Sam se sentou na cadeira de frente para ele, ainda estranhando sua expressão, mas resolveu deixar para perguntar depois.

—Acho que tenho uma ideia de como podemos encontrar o tio Jack – John arqueou as sobrancelhas – Papai, o senhor nunca notou como é suspeito ninguém ter encontrado ele? Pode ter contratado as pessoas erradas para fazerem o serviço. Sabe como o tio Jack possuía contatos aqui dentro da empresa. Talvez fosse melhor contratar alguém fora do nosso círculo e...

—Não iremos precisar disso – John a interrompeu.

—Por que não?

—Porque eu já sei.

—Certo, e isso é bom, não é? Podemos mandar a polícia atrás dele.

—Primeiro preciso de provas para a polícia prender ele e não sei onde ele está nesse exato momento.

—Ele ter sabotado o helicóptero que matou a Ashley não é suficiente?

—Não vou envolver o Richards nisso, já te falei. Seu tio tem suas operações ilegais, estou no caminho de consegui-las.

—E sobre a localização dele? Disse que sabia.

—Eu não sei a desse momento exato, mas sei onde encontrá-lo – Sam o encarou confusa e ele ergueu o envelope – Presumo que tenha recebido isso, certo? – a loira assentiu – O comitê enviou um a ele e já tem a confirmação de que ele virá. A responsável pelos convidados conversou comigo minutos atrás e nela eu sei que posso confiar.

Sam paralisou na cadeira, sentindo um arrepio em sua espinha e não era de uma sensação boa e sim de que sua tranquilidade estava prestes a acabar.

—Ele vem por nós, né? – a loira perguntando preocupada.

John apenas ficou em silêncio, mas Sam já sabia a resposta.

(...)

—Ah, dá pra acreditar nisso? – Carly dava gritinhos e pulinhos de felicidade chocalhando o envelope cinza em suas mãos – Fui convidada pelo primeiro ano como participante da família Gibson para o Baile Beneficente! Eu estou tão feliz.

Sam forçou um sorriso, não conseguia tirar os pensamentos de seu tio chegando em Seattle para o Baile, mas também, não queria estragar a felicidade da amiga nesse momento. Na verdade, não queria falar sobre isso com ninguém.

Estavam no apartamento da morena, ela havia convidado Sam para dar a boa notícia e a loira foi até lá assim que saiu da empresa.

—Meu Deus, eu não sei nem o que vou vestir ainda! Sam, precisamos providenciar isso. Eu sei que você já tem quem cuide disso para você todos os anos, mas eu ainda não tenho. Nossa, nem sei por onde começar – Carly continuava a falar sem parar.

—Calma, Carls! Temos tempo até o baile, além disso, sabe que pode mandar fazer seu vestido no mesmo lugar que eu.

—Sério? Muito obrigada, obrigada – a morena correu para a abraçar a amiga – Credo, por que todo esse desânimo? Nem parece que teve um final de semana maravilhoso com o Sr. Benson.

—Ei, como você sabe que passamos o final todo juntos?

—Conheço você e, também, porque você não entrou em contato – riu – Mas aconteceu alguma coisa?

—Não, são só algumas preocupações. O Freddie me faz muito bem – a loira sorriu.

—Que bom. Estou feliz por ele te fazer feliz.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Não se esqueçam de deixar um comentário dizendo o que acham!!
Esse baile ainda promete muitas coisas....



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