O Hacker dos desenhos escrita por pedrojonassm


Capítulo 14
Capítulo 12 parte 1




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Parecia um cientista, devido ao jaleco que ele estava usando, ele estava confiante olhando para os dois, já que Matt parecia apenas uma pedra e ele realmente era, uma pedra com vida. Eles estavam no mesmo lugar onde saíram, perto do posto de gasolina e havia caras armados por toda parte, dentro do posto, com metralhadoras e pistolas e em cima de casas próximas, com Snipes.

— Olá, o que está acontecendo? — Pedro perguntou, ainda sem levantar as mãos — Porque tantas armas apontadas para nós?

— Foram vocês, vocês usaram aquele vídeo falso para tentar nos despistar de suas aparências... — Ele foi interrompido por Pedro.

— Na verdade não, o Hacker, Troi, ele fez de propósito, conseguiu destruir di....

— Até parece que eu vou acreditar em vocês, só me respondam, porque eu deveria acreditar em vocês — Ele perguntou sério e apontando para os dois.

— Simples, porque você não tem escolha — Robson respondeu — A vontade Matt! — Robson disse então Matt entrou em ação.

Para começar Matt fez surgir algumas torres de Pedro que tirou as armas de todos que estavam ali, jogando-as para cima, então ele abriu um buraco no chão e enterrou todas elas, depois ele fez uma cela para cada um deles, embora que tenha tirado os que estavam em cima das casas com um empurrão, todos estão bem. E depois dessa ação o cientista ficou com o rosto surpreso, mas não mais surpreso quando Pedro viu sua irmã mais velha.

— Senhor, nós encontramos... — Ela dizia e foi aí que ela viu seu irmão — Pedro?

— Olá, Menina — Pedro respondeu, o que fez com que ela confirmasse que realmente era seu irmão — Como está em Porto Velho.

— Conhece ele? — O cientista perguntou.

— Sim, ela é minha irmã — Pedro respondeu, fazendo com que o cientista o olhasse e arqueasse uma sobrancelha.

— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou, no momento em que Nilson, namorado dela, apareceu.

— É uma longa história, então sentem-se, eu vou explicar tudo — Pedro disse e fez bancos de Pedra para todos se sentarem e depois de todos se sentarem ele pediu para que Matt começasse, já que ele era quem havia bebido as poções de todos e depois Pedro começou a falar, a partir do momento em que começou sua história, até agora, onde estavam cercados de policial armados com as armas apontadas para eles, bom, pelo menos antes disso.

— Então está me dizendo que ele levou vocês para lá sem intenção e vocês receberam seus poderes daquela garota sem querer e acabou que vocês dois conseguiram derrota-lo e liberta-la e ela matou ele.

— É, tipo, super resumido, mas é basicamente isso sim — Robson respondeu.

— Certo e agora? Muitas dimensões foram destruídas, o que quer dizer que muitas séries, desenhos, animes ficarão sem continuação.

— Pois é.

— A não ser que a gente dê um jeito de voltar no tempo, mas não achamos nenhum encantamento, poção ou coisa parecida para isso e os primeiros alvos dele foram aqueles que tinham esses poderes, então quer dizer que não dá para concertar.

— Na verdade, acho que tem um jeito sim — O cientista disse, então olhou ao redor — Liberte eles por favor, eles já podem ir para casa e vocês dois vem conosco — Ele falou e se levantou.

— Certo — Robson disse e Matt libertou todos e devolveu as armas de cada um deles, e, rapidamente, eles foram embora e eles estavam em um helicóptero, rumo a localização do laboratório secreto e enquanto iam para lá, Hugo, o cientista, contava tudo para eles e teve uma coisa que eles realmente ficaram abismados, embora já soubessem, foi impressionante ter certeza.

Sem querer, eles descobriram um método de abrir portais para outras dimensões, então começaram a ir e as dimensões que eles iam eles gravavam e viravam os desenhos ou animes e outras eles faziam em versão real e viravam as séries que existem hoje em dia, ou seja, todo desenho, série, anime, etc. na verdade são outras dimensões, que eles gravavam e postavam e Star e Marco não eram da Terra, eram de outra Terra, no caso, Marco era.

— Chegamos — Hugo disse quando o helicóptero parou no ar, e, rapidamente, Pedro e Robson olharam pelo vidro e arregalaram os olhos, não havia nada ali, então os dois olharam para Hugo com uma sobrancelha arqueada e ele riu de leve e balançou a cabeça — Não tem como deixar algo secreto no solo, não é mesmo — Ele disse e abriu a porta do helicóptero e ficou perto da porta — Eu diria damas primeiro, mas não tem damas aqui, então eu vou primeiro — Ele disse na borda do helicóptero, então ele se inclinou e caiu, mas antes de cair ele falou — Me sigam.

— O que foi isso? — Robson perguntou.

— Uma chance de fazer paraquedismo — Pedro disse e pulou do helicóptero, sendo logo seguido por Robson e o helicóptero foi embora, e, de alguma forma, Hugo atravessou o solo, assim como eles e pararam em uma rede, Hugo estava esperando ao lado da rede, observando os dois e eles saíram de lá com a ajuda dele, então caminharam um pouco em um lugar subterrâneo até achar uma porta dupla, que Hugo abriu de forma honrosa e depois se virou para a eles com os braços abertos.

— Bem vindos ao CJC — Ele disse sorrindo.

O lugar era enorme e não era apenas uma porta que já levava a um laboratório, a porta revelava um conjunto de casas, um condomínio e havia um prédio que se destacava, as casas se destacavam também, é claro, devido ao tamanho delas e a forma curvada que elas são, mas o prédio branco com lajes azuis se destacava no fim, ele conseguia brilhar mesmo estando no subterrâneo, e, seja lá o que ele seja, é lá que eles vão encontrar o que precisam, ou, pelo menos, é o lugar mais provável onde aquela coisa pode estar e é para lá que Hugo está levando os três.

No caminho, Hugo mostrava cada casa e para que elas serviam, em cada casa havia pessoas que possuíam uma função específica, havia uma casa em que ficavam os que construíam as estruturas, outros a parte interna, outros faziam a programação das novas invenções que eles faziam, mas fora isso ele não falou muita coisa.

Nilson e Paloma estavam esperando Hugo na porta de frente do centro de operações e assim que ugo passou pela porta eles passaram a seguir ele e foram andando e explicando tudo o que estava acontecendo e tudo o que ele perdeu, e, aparentemente, algo o abalou já que ele parou de andar e os olhou com uma sobrancelha arqueada e eles acenaram a cabeça positivamente e Pedro botou a mão na cabeça e calambeou, quase sofrendo uma queda.

— O que foi, Pedro? — Robson perguntou, preocupado com o amigo, Pedro balançou a cabeça e se ajeitou antes de responder.

— Eu bebi a poção dele, mas as memorias não vieram todas de uma vez, assim posso estar aqui e ficar absorvendo a vida dele aos poucos, mas parece que ainda não acabou — Pedro respondeu e Hugo chegou perto deles no momento em que ele parou de falar.

— Você disse que bebeu uma daquelas poções do hacker, certo? Ele tem algum plano caso ele morresse? — Ele perguntou se direcionando a Pedro.

— Eu ainda estou absorvendo a vida dele — Ele disse, então um portal dimensional se abriu lá dentro, na vertical, perto de onde eles estavam — Não sei de tudo, mas acho que sim — Ele disse e pegou suas espadas, no momento em que o primeiro zumbi saiu pelo portal, o zumbi caiu no chão e se levantou rapidamente, correu para a pessoa mais próxima e a mordeu, mal dando tempo de ela gritar, logo mais zumbis saíram de lá e mais portais se abriram — Corram, agora! — Pedro gritou e todos entraram em pânico, alguns saíram do centro para descobrir que os portais estavam abertos por toda parte, enquanto Pedro e Robson cuidavam dos zumbis que viam em suas direções, protegendo quem podiam.

— Matt! Crie proteções, impeça de mais saírem pelos portais — Robson mandou e Matt fez rapidamente, criou uma espécie de casa, para cada portal, uma proteção que servia para que nenhum zumbi saísse mais pelos portais dali e depois que todos os portais foram fechados, não demorou muito para que Pedro e Robson acabassem com os zumbis, pelo menos não dentro do quartel e ao fim de tudo, eles tacaram fogo em tudo, na pilha de corpo fragmentados que estavam ali dentro e depois chutaram a saída para liberar todos que estavam lá fora, mas havia algo de errado.

— Porque não estão atacando ninguém? — Pedro perguntou, olhando ao redor, havia pessoas ali e vários zumbis, mas os zumbis passavam ao lado das pessoas e não faziam nada, estavam quietos, diferentemente de dentro das casas, onde se dava para ver os zumbis devorando as últimas vítimas e essas vítimas se transformavam em novos zumbis depois de serem mortos.

— É porque eles não conseguem ver eles, então não atacam — Pedro sugeriu e Robson e Hugo o olharam com uma sobrancelha arqueada — Vamos testar — Pedro disse, então ele se aproximou de um zumbi e ascendeu uma poderosa chama que possibilitou que os dois se enxergasse, então, não só aquele zumbi, mas vários zumbis foram para cima dele, mas desistiram assim que ele apagou a chama para se defender do zumbi que estava em sua frente — Eu tenho uma ideia — Falou por fim.

Depois de tudo pronto e de várias explicações para Hugo, Pedro finalmente acendeu a primeira árvore de Natal.

— Venham me pegar trouxas — Pedro disse e todos os zumbis dali começaram a correr atrás dele, que foi passando pelas casas tacando fogo no chão, acendendo cada vez mais árvores de Natal e atraindo todos os zumbis de dentro das casas para fora, claro que os que estavam vivos saíram de lá antes do plano, o que foi bom para não aumentar os mortos e todos eles o seguiram, mas depois dele entrar em um beco ele ganhou três segundos e se escondeu, então Robson cuidou da segunda parte, seguindo pelas ruas e atraindo cada vez mais zumbis, até chegar no momento de Hugo, que era o último, ele levou os zumbis para um lugar aberto que estava claro e depois de estar cercado por eles ele pulou para fora do lugar, fazendo parkour subindo nas casas, então um círculo de fogo se formou ao redor dos zumbis e começou a se espalhar, mas somente em direção ao centro e queimou todos os zumbis.

— Nada mal — Robson disse para Hugo assim que ele desceu da casa, pulando do teto da mesma e rolando ao cair no chão.

— Obrigado, eu acho — Ele disse então olhou para os zumbis — Tanta gente morta, mas o que foi isso? Ele fez isso.

— Sim, ele fez — Pedro respondeu pouco depois das chamas se apagarem — Ele sabia que a seria difícil, mas sabia que um dia ia morrer, então fez com que, com sua morte, ativasse portais em vários lugares, liberando zumbis, o método mais fácil de exterminar uma espécie inteira — Pedro disse, então olhou para cima — Ele realmente é muito esperto.

— Senhor, temos um problema — Nilson disse chegando — Um dos grandes.

Rapidamente Hugo, Pedro, Robson e Matt seguiram Nilson de volta para o prédio do centro de operações e lá eles ficaram de queixo caído.

Zumbis no mundo todo, eles haviam destruído cidades inteiras, as reportagens mostravam o momento certo do repórter sendo atacado pelo zumbi.

— Isso é horrível.

— Impressionante, terrível, mas impressionante — Pedro comentou e todos o fitaram — É impressionante como ele fez isso, ele realmente é muito inteligente.

— Certo, mas e agora?

— Você disse que precisa de mais algo para aquela máquina, né? — Robson perguntou.

— Sim — Hugo respondeu acenando a cabeça positivamente.

— Então nós vamos resolver isso — Pedro disse — Os portais ainda estão sendo abertos, portanto deve haver alguma máquina fazendo isso — Pedro disse e se virou para a saída — Por sorte, eu sei como achar quem ou o que está fazendo isso, você vem, Robson? — Pedro chamou e Robson o seguiu para fora do centro de operações.

— O que é isso? Somos tipo uma espécie de FBI agora?

— Não, mas eu não quero que meus pais morram, que minha família morra e para isso precisamos deles — Pedro disse e abriu um portal, não esperou pela resposta de Robson e passou por ele e pouco depois de passar por ele Robson apareceu e ele fechou o portal.

— Qual o plano? — Ele perguntou, então viu que Pedro olhava para rás dele e ele observou um enorme prédio ali, grande e abandonado.

— Você sabe o que fazer — Pedro disse e Robson acenou a cabeça positivamente e levantou o tapa-olho.

— Vamos ver o que você esconde — Robson disse e checou o prédio inteiro, com o seu olho, da mesma forma que olhou na casa de Hekapoo, vendo dentro do prédio, cada viga de aço, cada móvel, ele via tudo, mas algo o chamou atenção, dentro da parede havia um cofre e dentro desse cofre havia plantas — Acho que eu achei — Robson disse se virando para Pedro sorrindo, então eles entraram no prédio cautelosamente e isso foi desnecessário, já que não havia nenhuma armadilha sequer. Ao chegarem de frente a parede, eles retiraram o quadro que estava na frente do cofre, então tentaram abri-lo, até que perceberam que eles não sabiam arrombar cofres.

— Isso é bem estranho — Pedro disse sentado em cima de uma bancada.

— O que é estranho!? — Robson exclamou — O fato de você ainda não ter dito para que queremos isso? Sim é estranho.

— Não, o fato desse prédio parecer abandonado e esse lugar está perfeito, tipo, perfeito demais para um lugar abandonado, não acha? — Era verdade, além de arrumado, o lugar estava limpo e cheio de móveis, como se alguém morasse aqui, então ouve-se um barulho de uma porta se fechando e os dois se escondem.

— Funcionou, aquele palhaço realmente conseguiu nos enganar — Um jovem disse entrando e jogando sua bolsa no sofá.

— Pois é, mas pelo menos estamos juntos, sozinho e eles não nos afetam — Uma garota disse e o beijou.

— Eu sei que isso era algo que sempre quisermos, Lucy, mas muita gente morrendo? Se transformando em zumbi?

— Você sabe... — Ela disse séria, mas foi atrapalhado por ele.

— Eu sei, eu sei, ele te obrigou a construí-la, e, em troca, não me matava, e... — Dessa vez ela que o interrompeu, enquanto ele se sentava na poltrona.

— E você sabe que se meu Gru morrer eu também morro — Ela disse se sentando em seu colo, tirando dele um pequeno sorriso.

— Quando ele morrer nós vamos consertar isso.

— Eu sei, eles não estão mortos, apenas infectados, eu já peguei as plantas daquela coisa e acho que já sei um jeito de curar todos, mas por enquanto, vamos nos focar em nós dois, pelo menos enquanto estamos a sós — Ela disse e o beijou novamente, então Pedro e Robson desceram do teto, assustando os dois.

— Eu disse que ninguém nunca olha o teto! — Pedro disse sorrindo para Robson.

— Ok, Ok! Você venceu essa.

— Esse cara que te obrigou a fazer isso, Lucy, certo? Qual era o nome dele? — Pedro perguntou e ele engoliu em seco — Eu acho que ele pode estar morto.

— Troi está morto!? — Ela disse com uma voz de surpresa e alegria, então tapou a sua boca com as duas mãos apavorada, olhando para todos os lados, depois ela retirou as mãos lentamente da boca, sorrindo, então beijou o namorado novamente — Vamos concertar isso! — Ela disse determinada, retirando um sorriso desse Gru, que estava sério desde que os dois apareceram.

— Posso saber como pretende fazer isso? — Robson perguntou.

— Eu tenho um plano — Ela disse e tinha mesmo — Um plano para deter a Tickloca.

— Tickloca!?

— É o nnome da máquina que o Haker e Lucy construíram — Gru respondeu.

Ela foi de leve e bom grado mostrar aos dois a planta da tal máquina, ela explicou como funcionava e que ajudou o hacker a construir ela, já que ele havia ameaçado matar seu namorado, que mostrava ama-la tanto quanto ela ama ele, ela explicou o plano que consistia em fazer com que, ao invés dos zumbis, os portais liberarão uma toxina que curará todos os mortos vivos, infelizmente não aqueles que foram queimados, mas ela tinha um plano e como todo plano, tinha um lado bom e um lado ruim, o lado bom é que ela sabia o que estava fazendo, o lado ruim....

— Como assim você não sabe onde está!? — Robson resmungou depois dela falar.

— Ele levou ela depois de terminar de construir e me deu um método para sobreviver aos zumbis, bem, para mim e para Gru — Ela disse perto dele e dando um selinho em sua bochecha.

— Bem, acho que sei como encontrar a Tickloca — Pedro disse, fazendo com que todos o olhassem com uma sobrancelha arqueada.

— E como vamos encontrá-la? — Eles perguntaram.

— Bem, sabemos que a máquina só foi ativada depois da morte do hacker, o que quer dizer que alguém ativou por ele ou que a máquina foi programada para ser ativada quando ele morresse, mas... — Ele pareceu pensar um pouco — Ok, eu não sei como encontra-la — Disse e se sentou, mas logo ficou em pé novamente — Na verdade eu sei sim, acabei de saber de algo novo — Ele disse, chamando a atenção de todos — Me sigam — Ele falou indo em direção da porta.

Pedro andou pela cidade inteira, olhava para os lados toda vez antes de fazer uma curva ou mudar de direção. Acabou que ele passou várias vezes pelo mesmo caminho, voltava e ia por outro caminhos e depois ele parou e olhou ao redor.

— Que estranho, era... — Pedro disse mas foi interrompido, por conta que o chão abriu e ele caiu no buraco, os outros hesitaram, mas logo o seguiram.

Eles pararam em um local no subsolo onde estava a tal Tickloca, funcionando perfeitamente, sem nenhum portal perto dela, sem nenhum zumbi, sem nenhum perigo.

— Vocês dois sabem o que fazer, vão lá — Pedro disse e os dois se aproximaram da máquina e começaram a mexer nela, abrindo umas partes e trocando algumas peças, então eles se levantaram de novo e eles afirmaram que haviam terminado o serviço, então Pedro e Robson os levaram para o mesmo lugar onde os haviam encontrado, naquele prédio abandonado e pouco antes de saírem do subsolo, Lucy gritou de susto ao ver Matt pela primeira vez, que apareceu do nada para ajuda-los a sair dali, Gru ficou apenas assustado, então, quando saíram, notaram a névoa rosa que se espalhava pelo planeta, lembrava até de Vicky, então os acompanharam até o prédio abandonado, mas não entraram e se despediram lá mesmo.

— Obrigado pela ajuda, Lucy e Gru.

— E desculpem pelo susto que nós demos em vocês dois quando saímos pelo teto, eu di....

— Eu sei.

— Esses não são nossos nomes — Gru respondeu, deixando os dois de sobrancelhas arqueadas — Eu sou Pedro e essa é Lara e nós que agradecemos pela ajuda, salvamos vidas, mas só graças a vocês dois — Disseram, então eles andaram para a entrada.

— Esperem! — Pedro pediu — Porque esses apelidos? — Pedro perguntou curioso.

— Resumindo, ela me chamou de mal um dia e eu apenas respondi, sou seu malvado favorito, então ela começou a me chamar de Gru, para pegar, eu a chamo de Lucy — Ele respondeu, então entrou no prédio, ao lado de sua amada Lucy.

— Vamos logo, Pedro, temos deveres a cumprir — Robson disse batendo no ombro de Pedro.

— Será que vamos atrapalhar, quer dizer, esses dois foram feitos um para o outro, só de olhar você vê o medo que eles têm de falar algo que machuque o outro — Pedro comentou após se virar e caminhar ao lado de Robson.

— Eu sei, espero que não, eles até que formam um belo casal.

— Pois é — Pedro disse, abrindo um portal, por onde passaram e se encontravam no mesmo lugar onde entraram ali na primeira vez, ao lado da rede.

— Vocês conseguiram, impressionante — Hugo disse — Vamos, temos trabalho a fazer, vou mostra-la para vocês — Ele disse adentrando ao local, Pedro e Robson o seguiram.

Hugo mostrou o caminho até a máquina que eles precisavam usar, mas avisou que ela ainda não estava pronta, faltava apenas uma coisa e ele não disse o que era.

— Ela está nessa etapa há anos, mas nunca podemos conclui-la devido esse acessório que nos resta e esse acessório, não pode ser pego nessa dimensão — Hugo explicava enquanto levava os dois por um caminho secreto até a máquina.

— Isso é meio estranho né, uma passagem secreta dentro de um lugar secreto — Robson falou e Pedro confirmou acenando a cabeça positivamente.

— Sim, estranho, mas necessário, nunca se sabe em quem confiar, alguém pode nos trair a qualquer momento, portanto, somente eu e mais duas pessoas sabemos como abrir essa passagem secreta.

— E quem são essas duas pessoas? — Pedro perguntou, interessado.

— Sua irmã e o namorado dela, bom, eu acho eles muito confiáveis, mas eles quase nunca vêm aqui, já que não tem o que precisam para termina-la.

— Aí vem uma pergunta minha, se ambos são médicos, porque eles estão aqui? — Pedro perguntou.

— Eles são os melhores médicos que eu consegui contratar, mas quando eles tiveram tempo livre eu lhes mostrei isso, desde então eles trabalham aqui, como médicos e como cientistas.

— Eles também pularam do helicóptero? — Robson perguntou e Hugo levou uns segundos para responder, parando.

— Não, eles foram empurrados — Ele disse, depois voltou a andar.

Finalmente chegando a uma porta dupla, Hugo abriu a mesma forma que fez quando mostrou aos dois o CJC, mas ele não viu o que esperava, além da máquina que parecia com um balão gigante de metal, havia uma espécie de monstro perambulando por ali, ele andava lentamente e parecia não ter visto ninguém, Robson agiu rapidamente e puxou os dois para trás de algo momentos antes do monstro se virar para olhar eles, depois de virar e ver a porta aberta, o monstro caminha até ela e sai do lugar. O monstro era gigante, possuía pele roxa e cabelo espinhoso, usava um terno que parecia rasgado.

— O que era aquilo? — Pedro e Robson perguntaram à Hugo, que levantou os braços fazendo sinal que não sabia.

— Eu não faço a mínima ideia — Respondeu — Mas parece perigoso — Comentou apontando para o local onde o monstro pisou, havia marca perfeita de um buraco do tamanho do pé dele.

— Ele será um problema, mas nós temos que tirar ele daqui Matt, é com você! — Pedro disse e Matt sabia exatamente o que fazer.

Matt bloqueou o caminho completamente com uma rocha do tamanho de uma montanha e fez outro caminho usando seus poderes, de modo a levar o monstro para outro lugar sem machuca-lo e sem que ele machuque alguém, mas quando monstro chegou no lugar em que Matt havia fechado, ele deu um peteleco na parede bocejando e a parede se quebrou completamente.

— Hmn... Uni duni tê — Ele disse apontando entre uma saída e outra coçando a cabeça e acabou saindo pela mesma saída que havia destruído.

— Matt, o que ouve? — Pedro disse ao ver Matt parado sem se mover.

— Ele é muito forte, eu não consegui parar ele, ele destruiu a parede que fiz completamente com apenas um soco, certo, com apenas um peteleco e bocejando, cuido com ele, eu vou fazer o que puder, mas não vai adiantar muito — Matt disse e desapareceu como sempre.

Matt agora fez dois caminhos extras e novamente bloqueou o caminho certo, com uma parede mais grossa ainda, mas, de novo, o monstro golpeou a parede, fazendo com que ela ficasse em milhões de pedaços novamente e seguiu caminho.

— Matt! — Pedro chamou.

— Eu consigo — Matt insistiu.

— Sabemos que você consegue, mas me escuta, preciso que você abra caminho, precisamos chegar lá antes dele e rápido — Pedro pediu, Matt confirmou com a cabeça positivamente e abriu um caminho para eles.

— Corram, eu vou atrasa-lo mais — Matt disse e foi para frente do monstro novamente, surgindo com seu coro de Kor maior que o normal e dando um gancho de direita poderoso, que jogou o monstro para trás e também quebrou seu braço, mas Matt fez outro rapidamente, antes mesmo do monstro conseguir se levantar.

— Homem Pedra, olá — O monstro disse, deixando Matt curioso.

— Hmn... Oi, qual o seu nome? — Matt perguntou, hesitando em se aproximar enquanto o monstro se aproximava.

— Eu não tenho nome, ninguém nunca sequer conversou comigo, por causa de minha aparência as pessoas correr e se escondem, gritam ou sei lá — O monstro disse ainda se levantando.

— Vem cá, eu te ajudo — Matt disse se aproximando sem hesitar, ele segurou o punho do monstro e o puxou, levantando-o — Meu nome é Matt, vou te chamar de... que tal Fernando?

— Muito prazer Matt, Blaze.

— Esse não foi o nome que eu te dei.

— Eu sei — O monstro disse e esmagou a mão de Matt e depois o agarrou e o abraçou quebrando o corpo de Matt em vários pedaços — Aprendi a não confiar em ninguém, nada pessoal — Ele disse e voltou a andar.

— Acredite se quiser — Matt disse e depois surgiu dando outro soco em Blaze — Eu já passei por isso — Dessa vez Blaze não caiu, ele se apoiou e, rapidamente, avançou contra Matt, a cada golpe que ele dava em Matt, destruía parte de seu corpo, ou ele completamente, mas Matt sempre se regenerava, até que ele empurrou Matt para longe e duas paredes surgiram, atrás e na frente dele, criadas por Pedro e Robson, então eles giraram o chão e as paredes e ele destruiu a parede, mas não viu ninguém e voltou a andar, para o mesmo lugar de onde havia saído.

— Deu certo, muito bem Matt — Robson falou e Pedro acenou a cabeça positivamente.

— Obrigado, eu fiz o que pude, mas e agora?

— Agora Rubro entra em ação — Pedro disse e olhou para Matt logo depois, então viu que ele havia desaparecido — Para onde ele foi? — Perguntou e Robson levantou os ombros — Certo, Hugo, tire todos daqui de perto, nós cuidaremos dele — Pedro disse, Hugo confirmou acenando a cabeça positivamente.

Agora Blaze percebeu que havia voltado o caminho, então deu meia volta e se deparou com um garoto um pouco alto e em posição de batalha, ele riu, mas logo se arrependeu, pois recebeu um poderoso gancho que o fez voar longe e logo Rubro pulou e deu um chute a ele, que o fez voar longe e colidir contra a parede.

— Que tal um pouco mais de respeito pelo inimigo — Rubro disse rindo, Blaze enfureceu e se desgrudou da parede e foi para cima de Rubro.

Enquanto isso, Matt estava longe, sabendo que estava havendo uma luta, por isso estava indo o mais rápido que podia, ele é o planeta todo, portanto ouvia tudo em toda parte, e, por sorte, hoje seria o aniversário de Lauren, também conhecido como Blaze, a veloz, nas partidas de futebol americano, tudo por que alguém falou no meio da felicidade, afinal hoje seria o dia em que celebraria a última vitória dela.

— Tem certeza que vale a pena? — Hugo perguntou, Matt sabia que, se aquele monstro era Lauren, alguma coisa a havia transformado naquilo e se tem alguém que conseguiria traze-lo de volta ao normal, seria Hugo.

Eles entraram na festa de penetra, para descobrir tudo o que podiam sobre ela, mas descobriram muito mais do que precisavam. A história dele não chegava nem perto das dos heróis que já passaram, mas, sem dúvida, seria uma memorável, não uma com morte dos pais ou amor de irmãos, mas de traição e tortura, era simples: A jogadora de futebol americano, filha querido, queridinha dos garotos, inteligente, luta arte marcial, dança bem, o tipo de garota certo para se ter inveja.

Os dois adentraram ao local e notaram a felicidade de lá, como se não soubessem que ela havia virado um monstro, mas eles realmente não sabiam.

— Quem é você? — Uma mulher perguntou atrás dos dois logo após Hugo passar pela entrada.

— Diz que é um amigo de Lauren e ele o convidou pelo whats — Matt disse baixinho, de forma que somente Hugo conseguiu ouvir. Ele estava dentro do bolso da blusa de Hugo, já que ele era pedra e seria estranho ver um pedaço de pedra que tem forma de um mini corpo humano falante e que se mexe por aí.

— Lauren me convidou pelo whats — Ele disse e a senhora confirmou com a cabeça e ele prosseguiu depois se sentou em uma mesa sozinho e pegou seu celular e começou a mexer — Muito bem Matt, agora é com você — Hugo disse discretamente e Matt saiu do bolso de Hugo e começou a andar pela casa para ouvir a conversa de todos, para saber se a pessoa que fez isso com ele estava ali. Pouco depois, Matt volta para o bolso de Hugo — Então, descobriu alguma coisa?

— Um casal se pegando aqui, outro ali, mas teve um que me chamou atenção, havia um casal se pegando no banheiro, mas além de se pegarem, estavam se conversando, sobre o fato de que eles não viram Lauren hoje mais cedo, já que ele prometeu que os veria hoje cedo.

— Então acha que devemos conversar com eles?

— Não, eu tenho certeza.

— Certo, vamos — Hugo disse se levantando e foi em direção ao banheiro — Eles estão em que banheiro?

— Subindo as escadas, segunda porta a esquerda — Matt afirmou, Hugo confirmou positivamente com a cabeça e subiu as escadas.

Assim que chegou na porta, Hugo usou um pequeno clipe que havia em seu bolso para destrancar o banheiro sem fazer barulho, então, depois de abrir, ele entrou no banheiro tranquilamente, deixando o casal de olhos arregalados, então ele fechou a porta e a trancou e só aí notou o casal seminus, eles estavam escorados um no outro, de modo a cobrir o máximo que podiam, ela ainda estava sentada na pia.

— Ok, desculpe incomodar a deliciosa situação, mas preciso saber de uma coisa, vocês sabem onde Lauren estava hoje de manhã?

— Ela devia estar na escola, onde combinou, por quê? — Ele respondeu.

— Onde é essa escola? — Hugo perguntou e dessa vez ela respondeu onde era — Obrigado, eu vou sair e vocês podem continuar e eu não vou contar para ninguém, não se preocupem — Ele disse e eles confirmaram positivamente com a cabeça, então ele saiu de lá e foi em direção à escola.

— Você sabe que eles tem algo a ver com isso, certo? — Matt perguntou.

— Não perguntaram se algo aconteceu com ele, é eu sei, tem isso e mais duas possibilidades, eles estavam em choque porque foram pegos quase que fornicando, ou eles realmente não gostam dele — Ele afirmou, então Matt foi para o solo e os levou mais rapidamente para a escola onde os três estudam.

— Muito bem, deve ser logo — Hugo disse e virou a esquina — Aqui — Falou e arregalou os olhos ao ver a escola.

— Tem certeza que é aqui? — Matt perguntou — Esquece — Não havia nenhuma escola, mas destroços de uma, havia algumas paredes e um imenso buraco ali — O que será que causou isso?

— É o que viemos descobrir — Hugo disse deixando surgir um sorriso em seu rosto, então retirou de seu bolso 4 pequenos objetos — Vou precisar de sua ajuda, Matt.

— Certo, do que precisa.

— Quero que você erga torres onde eu colocar esses objetos, ok? — Ele pediu e Matt confirmou positivamente com a cabeça.

Hugo colocou o equipamento em quatro lugares diferentes, de modo a formar um retângulo, colocando um em cada vértice, mas um deles era um pouco diferente, Matt havia erguido torres rapidamente quando ele colocava, mas nesse último Hugo pediu para erguer esse devagar, para puxar o cabo devagar, então retirou outro objeto do bolso e o apertou e esse objeto começou a se mover, até se transformar em um notebook. Ele rapidamente conectou o notebook a um dos objetos.

— O que você vai fazer? — Matt perguntou, surgindo em tamanho humano ao lado de Hugo.

— Nós vamos ver o que aconteceu aqui — Ele disse enquanto apertava várias teclas rapidamente — E pronto — Falou e se virou para o lugar onde era a escola, se Pedro ou Robson estivessem aqui, eles com certeza esfregariam os olhos, mas quem estava era Matt e ele não possui olhos, mas enxerga, que era mais que suficiente.

A explosão foi mostrada e a escola voltou ao normal e pessoas passaram por lá, estava voltando, mostrando exatamente o que aconteceu e parou quando Lauren apareceu.

— Tem certeza que é ela? — Matt perguntou.

— Claro, eu vi as fotos que estavam na casa, ele era o único que não estava lá, por isso temos que trazer ele de volta rapidamente — Hugo respondeu, então ele rodou o vídeo 3.

D e seguiu os lugares que Lauren passou pela escola — Sala de aula, depois banheiro, depois ele saiu da escola, que estranho, não teve nada aqui e a explosão.

— Espera mais um pouco — Matt disse, fazendo com que Hugo voltasse a prestar atenção na escola, logo, Lauren apareceu novamente e seu rosto estava apavorado, ela entrou na escola e Hugo fez com que as câmeras o seguissem, até a sala de química, onde ela sofreu uma queda, mas se levantou rapidamente e disse algo, mas não havia som e eles não decifraram o que ela havia falado, então a escola explodiu e depois do fogo saiu uma criatura de cor roxa e cabelo espinhoso, um raio o atinge e ele desaparece — O que aconteceu ali!?

— Eu não sei, mas tem algo a ver com isso aqui — Hugo disse e parou o vido no momento em que o raio foi disparado e descobriu quem era a pessoa que estava ali, com uma arma, que havia disparado naquele menino e o levado para onde ele está agora e depois que pode ver o rosto da pessoa Hugo encarou Matt, que se não fosse pelo rosto de pedra, estaria sorrindo ao falar a frase.

— Eu disse que os dois tinham algo a ver com isso — Matt falou, aquela pessoa que estava segurando uma arma, ela possuía olhos cor cinza e grandes, cabelos marrons claros e amarrados a um rabo de cavalo, mas mesmo assim ficava alguns fios soltos deixando sua performance de rebeldia clara, era a mesma garota que eles haviam visto no banheiro, e, aparentemente, o nome dela era Alzira, já que estava escrito no jaleco que ela estava usando.

— Vamos logo atrás dela — Hugo disse e desativou os objetos, fazendo com que a escola aparecesse destruída novamente, então Matt jogou para ele os objetos — Eles estão saindo, não vamos alcançar eles.

— Vamos sim, eu ainda tenho cartas na manga — Hugo disse e retirou um pequeno cubo de sua manga, que caiu no chão e se transformou em uma moto — Sabe onde eles estão?

— Sei muito mais que isso, vamos logo — Matt disse e assim eles foram atrás de Alzira.

— Porque você quis ir tão cedo da festa? Lauren é sua amiga e ela ainda nem chegou — O garoto que estava com Lauren disse depois de entrar no apartamento.

— Eu sei, mas você sabe porque eu fui lá — Ela disse com um sorriso malicioso no rosto.

— É, eu sei, então tá, eu já vou indo — Ele disse indo em direção a porta.

— Tchau — Ela disse ainda sorrindo, ele acenou e fechou a porta, ela fechou a cara — há quanto tempo você está aqui? — Ela disse sem se virar.

— O suficiente — Hugo respondeu.

— Ele não tem nada a ver com isso tudo, por favor, não prenda ele.

— Prender? — Hugo disse rindo — Ah, não, garota, eu não sou da polícia e nem cabe a você saber de onde sou, mas preciso saber como trazer ela de volta, me diga e eu não sei o que aconteceu — Hugo fez a proposta, mas ainda sim, ela ficou calada.

— Talvez uma chance você ficar a sós com ele seja melhor, não é — Matt falou, fazendo com que a garota arregalasse os olhos.

— Quem falou isso? — Ela disse meio assustada.

— Fui eu — Matt disse saindo do bolso da camisa de Hugo — Que tal uma viajem com tudo pago para um hotel por três dias? E a desculpa de ser uma viajem de escola — Matt fez com que ela arqueasse uma sobrancelha.

— Ok, eu digo como, ela pode ser legal e tudo mais, mas eu tive de fazer isso, ela chamava a atenção dele.

— Dele, ou de você? — Hugo disse.

— O que quer dizer com isso? — Ela perguntou.

— Menina, ele ama você, eu vi ela, ela é legal e realmente é a garota que todo garoto dessa escola quer, mas preste atenção, ele só olha você, você que fica olhando ela e pensa que ele a olha — Ela levantou o dedo para protestar, mas logo baixou e foi para seu quarto, afinal, ele estava certo e ela lá onde estava a cura.

— Eu fiz isso para o caso de me arrepender, agora como sabe disso.

— Eu vi nas câmeras da escola.

— Mas ela estava destruída.

— Digamos que eu dei um jeito, agora, vamos, Matt! — Hugo chamou e eles saíram do apartamento.

A luta de Blaze e Rubro estava intensa, ambos os lados eram muito fortes, cada golpe que davam com força total fazia estremecer tudo ao redor, havia vários lugares marcados com os pés de Blaze e eles estavam no corredor agora, longe de qualquer lugar onde poderiam quebrar algo, afinal, aquele amasso naquela maquina já deve ter quebrado muita coisa. No momento, eles estavam se agarrando para ver quem conseguia derrubar o outro, as marcas no rosto dos dois eram perceptíveis, já que haviam trocados muitos socos, mas, em um certo momento, Blaze para de por força e fecha os olhos, caindo para trás, instantaneamente, Rubro a pega antes que caia no chão, e, na frente dele, ela deixa de ser aquela criatura roxa e volta a ser a Lauren, embora que desmaiada, então Rubro se desfaz e Pedro e Robson aparecem.

— O que aconteceu aqui!? — Pedro perguntou e Robson fez que não com a cabeça, indicando que não sabia o que havia acontecido.

— Apenas digamos que deu certo, pois ela voltou e se me dão licença, eu tenho um trabalho a terminar — Hugo disse chegando, ele pegou a garota no colo e a levou para casa, mas antes de sair avisou que os dois teriam lugar para dormir, disse para perguntarem para Paloma ou para Nilson e logo ele estava no carro, mas ela acordou antes que eles chegassem e gritou, levou pouco tempo para que ela parasse, já que ela desmaiou de novo, então ela perdeu a festa, Hugo teve de leva-la até o quarto, no colo, mas levou um susto ao ligarem a luz e a mesma mulher que perguntou quem ele era mais cedo estava ali.

— Você é o namorado de minha filha?

— Digamos que eu estou apenas cuidando dela, no momento — Ele disse e passou para o quarto dela, que ele sabia onde ficava, já que, quando foi ao banheiro, a porta estava aberta e ali havia várias fotos dela pregadas na parede. Ele entrou no quarto e a deixou na cama e quando ele a soltou, ela segurou sua mão, estava acordada.

— Quem é você? — Ela perguntou com sono, ainda segurando firmemente seu braço.

— Digamos que eu seja seu anjo da guarda — Hugo respondeu da melhor forma que pode, se arrependendo logo em seguida pelo que disse — E que tenho que ir agora — Ele pediu.

— Obrigada — Ela disse e o puxou, se levantando e dando-lhe um pequeno beijo na bochecha e depois se deitando na cama.

— De nada — Ele disse depois de um tempo e saiu do quarto depois de a cobrir.

— Muito obrigada por trazer ela de volta, garoto — A mulher disse e abraçou ele.

— Certo, certo, não há de que, agora, com licença — Ele disse e saiu da casa, mas ao entrar no carro, ele sentiu o papel em seu bolso, ele retirou e leu, ali mesmo  “Eu não sei quem você é, ou se nos conhece, ou até mesmo o que fez com minha filha, mas o que vi ela fazer com você agora naquele quarto acredite, eu nunca a vi fazer isso com ninguém, se ela estivesse um pouco menos sonolenta, eu tenho certeza, ela te daria o número dela, por isso lhe entreguei esse papel, só não dei em suas mãos, pois sabia que você não iria querer”.

Hugo leu e olhou pela janela do carro e a mulher estava na janela da sala, o olhando, ela acenou com a cabeça e saiu, desligando a luz. Hugo então deu um pequeno sorriso e anotou o número de Lauren em seu celular.

— Ei, Cortana — Ele disse após anotar o número e seu celular acendeu com a Cortana — Adicionar lembrete.

Alzira recebeu o convite de um hotel com tudo pago por duas semanas, assim como seu namorado, enviado por Hugo, dois dias depois dela ter entregado a cura para isso e ela aproveitou muito bem, já Hugo, quando chegou no subterrâneo, a primeira coisa que fez foi gritar, de raiva.

— O que foi que aconteceu aqui!? — Gritou apontando para a máquina mostrando para Pedro e Robson, que estava onde Lauren apareceu como Blaze e Rubro a enfrentou, a máquina estava deformada, um grande amassado que fazia a sua forma redonda tivesse uma parte afundada.

— Pelo visto, a batalha não foi fácil — Matt disse e Pedro concordou positivamente com a cabeça. Matt estava o acompanhando desde aquele dia, eles ficaram amigos — Porque essa é a única máquina que está aqui? — Perguntou interessado.

— Porque ele é muito importante e muito frágil, já não sabia antes, agora com certeza não sei se ela vai conseguir levar os três agora — Hugo falou e colocou a mão na boca.

— Como assim? — Robson perguntou, fazendo Hugo suspirar antes de responder.

— A peça que falta, na verdade, não é uma peça.

— O que você quer dizer com isso? — Pedro perguntou e Hugo suspirou novamente.

— Venham, eu vou lhes mostrar — Ele disse, fazendo um sinal com as mãos chamando eles. Ele apertou um botão e parte da parede se ergueu, revelando uma pequena máquina que estava ali e havia uma espécie de capacete ligada a ela — Nunca achamos a pessoa que poderia ativar isso.

— E o que é isso? — Pedro perguntou com a mão no queixo.

— Isso canalizaria o poder de alguém, de preferência, um poder temporal e levaria para o espaço onde está esse cilindro de vidro, que por sua vez alimentaria sua máquina.

— E... — Pedro ia falar, mas foi interrompido por Hugo.

— Isso é o combustível dela, mas nunca achamos a pessoa que possui o dom ligado ao tempo, infelizmente, por isso, nunca poderemos usa-la.

— Mas se só carrega um cilindro, como poderá dar tantas viagens? — Robson protestou.

— Eu sei, temos uma máquina duplicadora, serviria para duplicar o conteúdo do cilindro infinitamente, mas nunca conseguimos o primeiro cilindro.

— Bom, vamos logo com isso então — Pedro disse e se direcionou ao capacete, mas parou ao ouvir um toque de celular, da mesma forma, Hugo ia falar algo, mas parou no momento em que seu celular tocou, ele colocou no viva voz ao perceber que quem estava ligando para ele, era, na verdade Alzira.

— Alô — Ela disse, através do telefone.

— Como conseguiu meu número? — Hugo falou, foi a primeira coisa que veio na mente dele para falar.

— Consegui com Lauren — Ela respondeu e todos o olharam — Mas isso não importa, obrigada por cumprir seu acordo.

— Eu não cumpri com meu acordo, eu disse uma semana e te dei duas.

— Certo, isso é verdade, mesmo assim obrigada.

— De nada, você só ligou para dizer isso?

— Claro que não, eu liguei para te dizer que eu estava sendo controlada quando fiz aquilo, mas acho que parte de mim sabia o que estava fazendo, já que eu fiz aquela arma para tira-la dali e não matar ninguém.

— Espera, por quem?

— Parecia um garoto de um desenho, mas ele não disse seu nome, ele se parecia muito com Lait Yagami — Essa frase fez com que Pedro e Robson arregalaram os olhos — Eu tinha esquecido de dizer isso antes.

— Certo, obrigado.

— Ei, mas não tem câmera aqui não né? — Ela perguntou.

— Claro que não.

— Certo, então, tchau — Ela disse e desligou.

— Isso não é bom — Pedro falou.

— O que isso quer dizer? — Robson perguntou.

— Quer dizer que esse foi o plano B, sabe-se lá de quantos mais ele... — Pedro foi interrompido por uma explosão, que, apesar de estarem no subterrâneo, foi ouvida por eles, assim como sentida.

— Vamos ver o que foi isso — Hugo disse, se virou e correu para fora dali e os outros olharam para Pedro.

— Certo, sabemos porque ele estava enrolando a gente, mas agora vamos descobrir o que está acontecendo, depois diremos que eu sou esse cara — Pedro disse para os dois, Matt e Robson, que assentiram e seguiram Hugo, no caminho, escutaram mais explosões, a cada momento, não dava para escutar.

— O que está acontecendo aqui!? — Hugo perguntou ao chegar no centro de operações.

— Problemas, senhor, muitos problemas.

— Explique — Hugo mandou e ele confirmou positivamente com a cabeça.

— Alguém injetou um vírus na rede e isso está fazendo com que todos os computadores que têm acesso à internet o obtenha e esse vírus está expondo verdades no mundo todo.

— Que tipo de verdades?

— Tudo — Ele disse, Hugo olhou para frente e mexeu em um computador e a tela gigante apareceu o que estava acontecendo, todo tipo de verdade estava sendo exibida, desde as mais simples até as mais cruéis e as mais vergonhosas, devido as câmeras em casas que deviam servir para segurança, agora estavam servindo para expor verdades.

— Certo, como vamos resolver isso? — Pedro perguntou.

— Bem, tem um jeito — Hugo disse sorrindo — Mas vai dar trabalho e temos de ser rápidos, para nossa sorte, temos alguém que já pensou que algo assim poderia acontecer.

— Está falando dela, senhor?

— Quem é ela.

— Ela era uma louca, entrou aqui como uma das melhores, inteligente, rápida, dedicada, teve grandes ideias, das quais a maioria ela conseguiu fazer, mas ficou louca, devido tanto trabalho, tivemos de tira-la daqui.

— Ela estava morrendo, porque não queria parar, tivemos de força-la a parar — Explicou aquele que explicou o que estava acontecendo.

— Obrigado... — Pedro procurou o nome dele em sua mente, mas não encontrou, afinal ele não havia dito, até agora.

— Francinaldo.

— Sério!? — Pedro perguntou e Francinaldo assentiu com a cabeça positivamente — Legal, eu tenho um professor na minha escola que se chama assim, ele é temido, por conta de suas provas, mas eu gosto dele, é uma pessoa extremamente inteligente e eu também sempre gostei de matemática — Admitiu levantando os ombros.

— Certo, como vamos acha-la? — Robson perguntou e Hugo olhou para Francinaldo e os outros seguiram seu olhar e ele suspirou.

— Eu levo vocês até ela.

— Você sabe onde ela está? — Pedro perguntou, levantando o ânimo.

— Claro, afinal, Gaby é minha esposa — Francinaldo respondeu sorrindo, depois se virou e começou a andar para fora do complexo e os outros seguiram ele, até sua casa, onde, aparentemente, Gaby estava.

Depois de alguns minutos no Helicóptero, eles finalmente chegaram a casa de Francinaldo, ele, gentilmente, entrou e pediu para que eles o acompanhassem, disse que esperassem ali.

— E Gaby, onde ela está?

— Eu vou trazer ela em breve, mas eu fiz um acordo com ela que toda vez que eu chegasse, nós deveríamos ir para a cama, já que isso a distrai seus pensamentos e eu pretendo cumprir minha parte — Francinaldo falou, fazendo com que todos ali estranhassem — Fiquem a vontade para comer ou beber o que quiserem, o controle da Tv está logo ali e tem livros ali.

— Estou pronta! — Um grito feminino surgiu do quarto do andar logo acima.

— É minha deixa, com licença — Ele disse e se retirou da sala.

— Quanto tempo acha que vão demorar, Hugo — Pedro perguntou ao ver Hugo se levantar e olhar os livros dali.

— Considerando a experiência dos dois, eu diria que uma hora ou duas, portanto, acho melhor gastarem esse tempo “livre” fazendo alguma outra coisa em mente — Hugo foi interrompido pelo seu celular — com licença — Pediu e foi para o lado de fora da casa, onde pegou seu telefone e viu o lembrete de Cortana — É, não é legal fazer promessas para si mesmo — Disse e discou o número que havia recebido da mãe de Lauren, que havia dito que sua filha gostava dele.

Pedro e Robson estavam olhando os livros que estavam por ali, enquanto isso, Matt estava desaparecido novamente, havia ficado no laboratório secreto mas estava desaparecido, como sempre, ou seja, não estava acontecendo nada demais, pelo menos não por enquanto.

— Acorde vocês dois — Gritou em frente de Pedro, que quase pulou com o susto, diferente de Robson, que caiu da cadeira. Gaby estava na frente de Pedro com os braços cruzados, sem parecer se importar com a maneira que estava vestida, ela possuía cabelos curtos de cor preta, estava usando uma fantasia que a deixava praticamente seminua e nessa fantasia havia uma calda longa, que permitia a esconder de alguém que estaria atrás dela — O que vocês querem? — Ela perguntou, depois de encarar Robson com seu olhar sério e frio. Pedro olhou a volta e percebeu que Hugo não estava ali, nem do lado de fora.

— Precisamos de sua ajuda — Robson respondeu.

— Claro que precisam, por isso estão aqui, dã — Ela falou friamente — Me digam o que querem exatamente.

— Queremos resolver o problema desse vírus e de acordo om uma pessoa que conhecemos, você possui uma máquina capaz de destruí-lo, você pode nos emprestar? — Pedro perguntou, por um instante ela abriu a boca como se estivesse assustada, então ela começou a rir.

— Acha mesmo que eu vou emprestar a vocês de bom grado, desse jeito? Vocês são muito patéticos, eu não vou emprestar — Ela disse rindo e os dois ficaram a encarando, esperando que ela parasse de rir — Eu vou junto, vocês não vão saber usar de qualquer jeito — Ela disse e começou a andar pela casa e Pedro e Robson a seguiram, até o banheiro, eles se viraram para voltar, mas ela os chamou — Aonde peçam que vão? Venham logo, somente eu posso ativar, o que quer dizer que vocês terão de ir primeiro, então, não toquem em nada — Ela falou depois dos dois entrarem no banheiro, ela posicionou o olho em frente de uma ponta da cabide com barra, depois posicionou o outro olho na frente da outra ponta, o cabide brilhou e um portal se abriu — Eu diria damas primeiro, mas eu não posso ir logo — Ela disse e empurrou Pedro, logo depois o portal se fechou e ela o abriu de novo e empurrou Robson, então ela entrou, mas destrancou a porta do banheiro antes. Agora eles se encontravam em outro laboratório, que estava voando, Pedro foi o primeiro a aparecer, logo depois surgiu Robson, então Gaby apareceu, ela foi em direção a um vestuário onde ela trocou de roupa, colocando a mesma do que os integrantes do CJC usavam — É bom estar de volta — Disse por fim — Vamos logo — Ela disse passando pelos dois.

— Onde exatamente nós estamos? — Robson perguntou.

— Digamos apenas que em direção a onde precisamos estar — Ela disse sem parar de andar, mas deixou um imenso sorriso forma-se em seu rosto — É disso que vocês precisam — Ela disse, mostrando uma máquina que mais parecia uma arma — Quer dizer, disso e disso aqui — Ela disse apontando para a arma e para si, sorrindo maliciosamente — Sou a única que pode ativar essa coisa, mas acho que vocês não precisam saber como faz para ativa-la — Ela falou sorrindo maliciosamente.

— Certo, para onde estamos indo? — Pedro perguntou.

— Estamos indo para uma torre, que vai servir para podermos desativar todos os vírus e apagar da mente das pessoas tudo que ele passou — Ela falou normalmente.

— Até que isso é... — Robson foi atrapalhado por ela.

— Loucura!? doideira!? — Ela disse, olhando para ele com um olhar de brava, o que causou uma risada dele.

— Eu ia dizer interessante, até impressionante — Robson admitiu, o que a fez olhar ara baixo.

— Obrigada, eu acho — Ela disse, então um pequeno barulho soou no local e ela ergueu o rosto com alegria — Chegamos, hora da ação — Ela falou e colocou a máquina em suas costas através da alça que ela possuía, então abriu um pequeno pedaço do chão e ela pulou.

— Esse povo gosta de pular — Robson comentou e pulou.

— Nem me fale — Pedro comentou e pulou também e o chão que se abriu se fechou e eles notaram que aquela nave era invisível, pelo menos na parte de baixo.

Se aproximando do chão, Pedro e Robson gritaram com preocupação em relação a Gaby, ela virou para os dois e piscou, então pegou uma pequena arma em seu jaleco e atirou no chão, criando um imenso escorregador de gelo, que levou os três para cima do prédio onde estava uma torre de sinal.

— Ok, preciso que vocês segurem aquela porta, logo eles irão vir — Ela falou apontando para a porta do teto, eles correram e a seguraram e no mesmo momento que chegaram lá várias pessoas estavam tentando abrir.

— O que está acontecendo, como sabia disso? — Pedro perguntou.

— Conheci a pessoa que construiu esse vírus, assim eu soube como concerta-lo caso precisasse — Ela admitiu indo em direção a torre, onde ela, por alguma razão, retirou a calcinha e começou a subir.

— Porque ela retirou? — Robson perguntou.

— Não faço a mínima ideia, mas acho que tem algo a ver com o fato de ela ser a única que pode ativar aquela máquina — Pedro respondeu. Gaby começou a subir a torre e quando chegou na metade, Pedro e Robson abriram a porta, já que da mesma forma que os outros foram infestados, eles foram também.

— Seus idiotas, vocês também assistiram um vídeo que o vírus postou, não foi? — Ela comentou enfurecida e começou a subir, ao chegar no topo, ela colocou a máquina no ponto mais alto, onde ela foi ativada e mostrou uma cadeira com um vibrador conectado nela — Essa é a melhor parte de minha invenções — Comentou e se sentou e logo a máquina mostrou uma luz verde e foi ativada, agora levaria apenas alguns instantes para que ela lançasse o raio em todo o planeta, tempo que ela não tinha, afinal, Pedro e Robson foram os primeiros que chegaram ali em cima — Como chegaram aqui tão rápido — Comentou, mas não podia fazer nada, se ela saísse de onde estava, a máquina seria desativada, mas, por sorte, havia uma pessoa que ela havia dado imunidade a isso e essa pessoa chegou voando com suas botas-foguete, dando um chute nos dois e retirando-os dali de cima, então ele colocou duas luvas em seus punhos.

— Quanto tempo precisa? — Hugo perguntou, sem olhar para Gaby.

— Pela velocidade disso, uns dois minutos — Ela disse gemendo, Hugo concordou e pulou lá de cima e quando chegou ao chão, fez uma pose de super-herói que fez com que todos ao redor fosse empurrados para longe, graças as luvas de força que estava usando. Pedro e Robson partiram para cima dele, mas não eram eles, o que causava uma vantagem extrema para Hugo, eles estavam lerdos, Hugo rapidamente desviou o ataque de Pedro e fez com que Robson o acertasse, então jogou Robson para cima dele e deu um chute na torre, fazendo com que ela tremesse e derrubasse os que estavam subindo. Os que acabaram de cair partiram para cima de Hugo, todos ficando em cima dele, o cobrindo totalmente, mas logo um escudo vermelho surgiu em sua volta, cresceu e todos voaram para longe, então ele partiu para cima de Pedro e Robson que estavam indo para cima dele novamente, Pedro o socou e ele desapareceu e surgiu novamente atrás de Pedro dando-lhe um chute, depois Robson atingiu Hugo com um soco na barriga, mas foi agarrado e jogado para longe. Então aconteceu, aros de energia surgiram ao redor da máquina, eles cresceram até ficarem ao redor da torre, então desceram ao solo e todos que estavam infectados desmaiaram, com exceção de Pedro e Robson, que acordaram instantaneamente.

— O que ouve? — Pedro perguntou e olhou ao redor.

— Hugo, onde estava — Robson perguntou ao ver o amigo.

— É bom ver vocês de novo — Hugo falou sorrindo para os dois.

— Ei, sem querer atrapalhar vocês três aí, será que podem me ajudar a descer, mas tragam minha calcinha antes, por favor — Gaby gritou lá do alto, Robson deu um soco na torre a fazendo cair, então a agarrou e a colocou no chão e Pedro agarrou a máquina, então eles riram.

— Hugo — Ela disse, chamando a atenção do mesmo — Francinaldo não vai voltar hoje e talvez nem amanhã — Ela disse e estendeu a mão e Hugo jogou para ela uma espécie de pasta, ela piscou e agradeceu e depois foi embora, desaparecendo.

— Essa garota é muito doida — Pedro comentou.

— E extremamente inteligente — Ela disse surgindo ali de novo — Desculpem, esqueci disso — Disse pegando sua calcinha e desapareceu novamente.

— Como ela fez isso? — Robson perguntou.

— Teletransporte — Hugo respondeu — Ela deve ter deixado um em casa e trago o botão com ela — Explicou e os dois confirmaram positivamente com a cabeça.

— Aonde você foi? — Robson explicou.

— Digamos que eu fui ajudar uma amiga — Hugo explicou, se referindo a Lauren, que não havia visto nenhum vídeo daqueles e estava em perigo quando ele ligou para a mesma no momento em que chegaram na casa de Francinaldo — Muito bem, vamos lá, de volta ao CJC — Ele chamou e Pedro e Robson afirmaram positivamente com a cabeça.

— Agora vocês entenderam porque vocês ainda não entraram na máquina — Hugo disse no caminho para a máquina, então suspirou — Eu estou fazendo o máximo que posso para achar essa pessoa que pode ativar a máquina, mas até agora nada — Ele falou parando e se virando para os dois. Pedro o olhou com um olhar bravo e se aproximou dele, então colocou a mão sobre o ombro dele e sorriu.

— Podia ter nos dito antes, sabemos quem é a pessoa que tem esse dom — Pedro falou e voltou a andar.

— Sabem e quem é? — Hugo perguntou após processar o que Pedro havia dito, Pedro se virou, estendeu os braços e, andando de costas respondeu.

— Senhor — Ele ia responder, quando foi interrompido pela sua irmã chamando por Hugo.

— Agora não, Paloma, Pedro vai falar algo importante.

— São eles — Ela falou e isso fez com que Hugo a olhasse preocupado.

— Quem são eles? — Pedro perguntou relaxando os braços e arqueando uma sobrancelha, Hugo simplesmente o olhou com uma cara de preocupação — São tão ruins assim? — Perguntou também preocupado — Venham, vou lhes mostrar — Ele disse saindo do local onde levaria até a máquina. Robson olhou para Pedro.

— Quanto mais problemas soubermos, mais fácil será resolve-los quando voltarmos — Pedro falou dando de ombros e foi para onde Hugo estava indo e Robson o seguiu. Hugo os levou para uma espécie de máquina no centro de operações que surgiu no chão, parecia um tronco de cone, com um círculo azul na parte de cima e vários botões espalhados por toda a máquina, dos quais a maioria era enfeite, já que havia uma tela touch screen..

— Esse é um earling, um dos quais prometerão que irão se vingar do que nós fizemos — Hugo disse após mexer um pouco na máquina, então surgiu um holograma de um alienígena, uma formiga quimera, que fez com que tanto Pedro quanto Robson ficassem de olhos arregalados — São como formigas, mas bastante fortes e eficientes, conseguem fazer com que cresça asas em seu corpo ou com que suas mãos se transformem em armas, Mas o que exatamente nós fizemos para eles se irritarem? Nós sempre fomos pacíficos com eles, assim como eles com nós e agora eles estão em uma nave enorme vindo para cá e....

— Senhor? — Um homem disse adentrando o lugar e com ele veio uma garota de cabelos curtos e escuros, eram Gaby e Francinaldo, Francinaldo estava com um tablet na mão e ele estava ligado — Acho que sei porque eles estão com raiva — Ele disse, então arrastou o dedo no tablet e fez com que um vídeo passasse a ser reproduzido no holograma, ao lado da formiga quimera e ali estava uma garota de cabelos azuis com um boné com orelhas de panda enfrentando uma formiga quimera, era Jinn e estava terminou a batalha contra a mesma deixando a formiga quimera no chão.

— Quem é essa garota!? — Hugo perguntou, dava para perceber o quão furioso estava pela sua voz.

— É uma amiga nossa — Pedro respondeu se aproximando — E ela está morta, graças ao hacker — Essa fala de Pedro fez com que Hugo se acalmasse antes de reclamar algo.

— Sinto muito.

— Obrigado — Robson agradeceu — ela é mais uma razão para querermos voltar — explicou.

— Mas temos um problema agora — Gaby interveio séria — Eles não vão parar até que a matem e já que ela está morta, eles vão destruir tudo por aqui.

— Será que vão? — Pedro falou, com um sorriso malicioso em sua mente — Eu tenho um plano e vou precisar de você, Gaby — Falou e Gaby acenou com a cabeça positivamente.

— Vou chamar uma velha amiga minha para ajudar, já que posso ir a grade distâncias rapidamente de novo.

— Quem?

— Alzira.

— Certo, ouça o que nós faremos — Pedro falou se inclinando sobre aquela mesa.

Então Pedro começou a explicar o que seria feito exatamente ali, tanto para que eles possam entrar na nave quanto destruí-la, para entrar quem iria trabalhar seria Hugo e para destruir ela quem faria isso era Gaby e Alzira, ou era, até que ela chegou com mais uma amiga.

— Muito bem, pessoal, cheguei e vou começar a trabalhar aqui com as duas — Gaby disse entrando no local sendo seguida por Lauren e por Alzira, Lauren acenou para Hugo que ficou vermelho, sorriu e acenou de volta com a cabeça. Gaby seguiu para sua sala para começar a trabalhar.

— Como está o de vocês? — Alzira perguntou chegando perto da máquina onde Pedro, Robson e Hugo estavam fazendo.

— Quase pronto — Pedro falou pouco antes de Hugo fechar uma porta da máquina.

— Agora está terminada — Hugo disse após se levantar — Francinaldo, quanto tempo?

— Temos duas horas.

— Ótimo, temos tempo suficiente, como está aí Matt? — Pedro perguntou e pouco depois Matt surgiu no chão ao lado dele.

— Posicionado e preparado.

— Gaby?

— Precisamos de meia hora para terminar, apenas — Lauren respondeu por ela, aparecendo do lugar onde elas haviam sumido de vista, ela se sentou ali perto e ficou sentada, encarando eles, deixando Hugo nervoso.

— O que foi? — Ele perguntou depois de reunir coragem suficiente para falar.

— Eu não sou útil para essas coisas, queria poder ajudar — Ela reclamou — Mas pelo menos pude vir.

— Lauren! — Chamaram, pela voz era Alzira, possivelmente para ajudar, ela se levantou e foi de volta para onde as outras estavam.

— Chama ela pra sair — Pedro falou chamando a atenção de Hugo, que o olhou arregalado — Qual é mano, ela tá a fim de você.

— A mãe dela disse a mesma coisa, mas... eu não sei, quer dizer, olha só essa garota, sem dúvida ela acha alguém melhor que eu — Hugo falou e abriu a máquina novamente mesmo sabendo que iria funcionar.

— Pode até ser verdade — Robson falou se aproximando, então fechou a pequena porta na cara de Hugo, fazendo com que ele o fitasse — Mas vai mesmo dizer não para ela? — Falou fazendo com que Hugo arqueasse uma sobrancelha, então Robson voltou para onde estava e Hugo fitou o chão, até que uma entrada para um show cai e cima dela e quando ele olha para cima estava Lauren, o fitando.

— Orquestra musical do hallowenn, depois de amanhã, dia 31 de outubro.

— Eu encontrei dois ingressos aqui no chão, quer ir comigo? — Ela chamou, Hugo então olhou para Matt, que estava atrás de Lauren acenando, ele sumiu fazendo um de nada com as pedras.

— É claro, eu adoraria ir com você — Ele respondeu a fitando sorrindo, ela sorriu e ele também, então ela voltou para onde estavam Gaby e Alzira.

— Foi você Matt!? — Pedro perguntou, fazendo com que Matt aparecesse novamente.

— Eu o que? — Matt perguntou, fingindo não saber o que havia acontecido.

— Você... — Pedro ia perguntar, mas ele foi interrompido por Gaby.

— Ok, galera tudo pronto, vamos acabar com aqueles desgraçados — Gaby falou gritando chegando aonde os outros estavam e ao seu lado estavam Lauren e Alzira — Se não se importam, eu gostaria de cobrar o favor que vocês me devem — Gaby pediu olhando para Pedro e Robson, que a olharam com uma sobrancelha arqueada.

— O que você quer? — Os dois perguntaram ao mesmo tempo, fitando-a e ela estava os olhando com um sorriso um tanto malicioso, então ela os chamou para um lugar e falou de modo que somente Pedro e Robson ouvissem.

— Muito bem, nos deseje sorte — Robson disse depois de subir no teletransporte.

— Boa sorte — Hugo falou logo em seguida — Vocês sabem o que fazer, certo?

— É claro, fui eu quem fiz o plano, esqueceu? — Pedro respondeu subindo ao teletransporte.

— Eu sei o meu, mas não vai demorar — Ela disse subindo ao lado deles, ela estava usando uma roupa que fazia com que parecesse que Astral estava nela, seus fios de cabelos recém-feitos estavam balançando enquanto ela subia, uma cópia idêntica a Jinn, quando estava lutando contra Meruem — A parte difícil vai ser fácil, então não se preocupe com isso.

— Certo, obrigado — Hugo falou e atrás dele, Gaby acenou a cabeça positivamente e a robô fez o mesmo a fitando e então eles foram teletransportados, poucos segundos depois que Robson colocou algemas nela e agora eles estavam na nave do inimigo — Muito bem pessoal, eles estão fazendo o papel deles, vamos fazer o nosso agora — Hugo falou, batendo as mãos, para Gaby, Lauren, Alzira e Francinaldo.

Pedro, Robson e o robô estavam dentro da enorme espaçonave, as formigas quimeras que estavam, e, pelo visto, elas se assustaram com a presença rápida deles, pois se afastaram para longe.

— Viemos aqui em nome de Hugo, entregar aquele que matou o rei de vocês! — Pedro gritou, chamando a atenção de todos que estavam ali, uma delas se diferenciava das outras, devido sua forma corporal, era a rainha e se aproximava deles com convicção.

— Como saber se essa realmente é ela? — Ele falou e continuaria falando, mas decidiu parar ao perceber que a robô começou a atacar seus soldados, ainda com as mãos algemadas, estava usando os pés para chutar todos que chegavam perto para longe, dançando enquanto desviava de golpes, até que chegou um momento em que ela usou um dos guerreiros que estavam com uma espécie de arma que possuía uma lamina e cortou as algemas, então partiu para cima da rainha, com os pés ficando a apenas 5 mm de seu rosto e a rainha nem piscou, mas sorriu — Muito bem, é ela — Ela falou, nem sequer havia piscado com o movimento brusco do robô — Prendam todos! — Ela falou após se virar e começar a andar.

— O que!? — Pedro e Robson falaram, mas uma espécie de escudo se envolveu entre os três, então foram levados para a prisão, onde ficaram presos.

— Acharam mesmo que eu deixaria de atacar a terra? — Ela falou, depois de chegar na prisão e ficar a sós com eles — Foi muito difícil fazer com que Meruem fosse para lá para atacar um de vocês e agora que ele morreu, eu finalmente posso acabar com seu planeta medíocres e tudo que eu tive de fazer foi hackear um certo local e fazer parecer que foi um simples garoto tonto — Ela disse de costas com o rosto de lado para eles sorrindo — Vocês são idiotas por terem vindo aqui, em breve os matarei, mas porque não ver a destruição de seu planeta antes? — Ela falou e começou a rir maleficamente e saiu da prisão.

— 1 a 0 para você Gaby — Pedro falou.

— Muito bem, então vai ser pelo jeito difícil.

— Eles são imortais, irão se regenerar em seu planeta, mas depois do que ela disse eles vão parar de segui-la — A robô comentou, mostrando o vídeo em uma tela projetada em sua frente, ela se levantou e ficou em frente a porta — Prontos? — Ela perguntou e os dois acenaram positivamente com a cabeça — Boa sorte — Ela encostou 4 dedos na porta — Rainha — Encostou o último dedo e a porta saltou de lá e logo depois os três saíram de lá, correndo. A robô estava na frente, ia guiando os dois até a sala de controle, já que ela havia se conectado a nave através do código de um mini computador que estava com alguns deles e agora os três passavam correndo pela nave atordoando todos que apareciam no caminho, pulando neles ou apenas os socando, então, quando chegaram a sala de controle, a robô se conectou na máquina, entrando na mesma, ela aproximou o dedo e começou a entrar na máquina, até que ela desapareceu totalmente, então ela mostrou em todas as telas o discurso que a Rainha havia feito para eles.

— Muito bem, estamos quase em um lugar que dá para saltar, vamos logo, mano — Pedro chamou e Robson rapidamente o seguiu. Algumas formigas se recusaram a acreditar que aquilo era verdade, mas outras as haviam instruído para isso. E quando Pedro e Robson chegaram em uma porta eles fizeram o que Gaby pediu e pularam, com as fitas em mãos.

Eles fizeram o que puderam e como Gaby instruiu, enrolaram as fitas nas partes certas da espaçonave antes de se distanciar e já podiam sentir o imenso frio causado pela altura, mas fizeram, então encostaram os pés na parte de baixo da espaçonave e se impulsionaram, caindo mais velozmente e se separando da nave, que se ativou e ficou parada no ar. Viu-se um imenso raio amarelo atingindo a nave, surgindo da máquina de onde Hugo estava com Gaby, Alzira, Lauren e Francinaldo, Gaby estava tapando os olhos de Francinaldo dizendo que haveria uma surpresa, então a nave começou a brilhar e explodiu e surgiu uma imagem no céu. As fitas estavam pegando fogo e estavam fazendo com que aparecesse uma espécie de vídeo, mostrando os rostos de Francinaldo e Gaby se movendo, começaram se aproximando e rolou um beijo, então surgiu a mensagem no céu, “Estamos juntos há mais de 20 anos, parece muito, mas com você o tempo passa rápido, saiba que, quando me imagino feliz é com você, Eu te amo” As frases passaram pouco a pouco e iam mudando, até que a última foi “Feliz aniversário de casamento” E Gaby beijou Francinaldo e pouco depois Pedro e Robson atingiram o solo ao lado deles, mas Matt cuidou disso, fazendo com que o lugar que eles atingiram fosse bastante macio, de modo que eles não se machucaram, apenas foram ricocheteados para cima e caíram de pé.

— Então foi por isso que você queria que nós estivéssemos aqui — Hugo falou e Gaby sorriu para ele e acenou positivamente.

— Muito bem, são formigas quimera, eles vão renascer na terra natal, mas não voltarão mais aqui, já que estarão cuidando daquela rainha imprestável, então, o que faremos agora? — Francinaldo perguntou.

— Eu vou para um show com Lauren.

— Vc sabe o que faremos.

— Eu cuidarei da máquina do tempo com Pedro e Robson, como me pediu, Hugo — Alzira falou e Hugo acenou com a cabeça positivamente, agradecendo-a.

— Muito bem, quem é a pessoa que possui o dom de prever o futuro? — Alzira perguntou para Pedro e para Robson, assim que os três cegaram na sala onde havia um computador avançado, que ajudaria a encontrar a pessoa que havia tal dom.

— Ele tem um canal no youtube, chamado pedrojonassm — Robson falou, causando um sorriso em Pedro — O amigo dele também tem outro canal chamado Robson gamerssj.

— Interessante, pesquisando no youtube não encontro, no entanto no google há mais resultados, vamos ver quem é essa pessoa — Ela disse e se levantou da cadeira, inclinando-se para frente para saber como é a pessoa que eles estão procurando e teve uma surpresa quando a página carregou — Seus idiotas — Ela disse após se virar e ver os dois sorrindo — Porque não contaram a ele logo?

— Tentamos, mas apareciam cada vez mais problemas aí ficou difícil de falar, mas vamos logo resolver isso — Robson falou e se virou, para ir para a máquina.

— Espera! — Pedro disse, então se virou ara Alzira — Se inscreva no canal se não estiver inscrito e deixe seu like se quiser mais vídeos como esse — Falou sorrindo — Ok, vamos logo, esqueci que isso não vai influenciar em nada — Disse rindo.

— Ok, sente ali e coloque o capacete, não vai demorar muito, mas queria dizer o mesmo sobre doer — Alzira falou logo depois de abrir a porta secreta onde a máquina ficava. Pedro se sentou na cadeira segurando o capacete e, finalmente, colocou o capacete — Prepare-se, isso vai doer — Ela disse e abriu a pequena máquina, onde havia uma alavanca, então ela puxa a alavanca e olha para Pedro, não estava acontecendo nada.

— O que ouve? — Ela perguntou levantando os braços e então a máquina foi ativada e Pedro segurou a cadeira com força gritando, então arregalou os olhos e respirou cansado — Já acabou? — Perguntou, então ele viu o liquido amarelo que havia no cilindro, o processo não demorou mais que 3 segundos, mas ele afirma que nunca sentiu tanta dor na vida — Acho que deu certo, eu não consigo ver mais nada, é estranho — Admitiu retirando o capacete e se levantando — O que é isso? — Perguntou olhando para cima, chamando a atenção dos outros, que enfim avistaram os vários pares de luzes vermelhas que havia no teto, que saltaram para cima deles dando um golpe na cabeça de cada fazendo com que desmaiassem. Essas luzes eram os olhos dos rostos de robôs que estavam os vigiando, eles não deixaram o cilindro cair no chão, se quebrar ou derramar uma gota sequer e fugiram dali, os robôs possuíam corpo prata, mas pareciam que usavam roupa preta com uma parte amarela quase vermelha, escrito a letra “E”.

— Ei, acorda — Hugo disse perto de Pedro — Acorda! — Gritou e Pedro se sentou quase que o socando, mas parou o punho a alguns centímetros de distância de do rosto dele, ele estava agachado ao seu lado — O que aconteceu aqui? — Perguntou o fitando, Lauren e Gaby estavam ajudando Alzira e Robson, respectivamente.

— Robôs.

— Como?

— Robôs nos atacaram, surgiram de cima, nos deram um golpe que nos atordoou e parece que eles levaram o recipiente cheio e o garoto — Pedro falou o encarando, ele percebeu que tanto Alzira quanto Robson o fitaram e ele os encarou, não queria que Hugo soubesse que era ele quem havia tal dom, pelo menos não agora.

— Certo, temos que encontrar quem fez isso e recuperar o conteúdo antes que isso vire um problema sério — Falou sério e se levantou — Muito bem pessoal, temos trabalho a fazer! Um bem grande — Ele falou e saiu do local, todos que estavam ali se entreolharam e depois o seguiu.

— Ele pretende contar para alguém? — Alzira perguntou.

— Como saber, alguém além de nós deveria saber desse lugar, mas quem? — Robson perguntou mais para si que para os outros que estavam ali.

— Não é obvio!? Foi o hacker, é claro — Pedro falou, dando de ombros.

— Mas como você sabe disso?

— Plano A, zumbis, B o monstro, C vírus, D alienígenas e robôs, eu não tenho certeza, mas parece, já que havia um E na roupa daqueles robôs, mas faz sentido, ele está fazendo de tudo para nos impedir, agora como já é outra história.

— É verdade, é bem provável que tenha sido ele — Hugo falou de longe, então parou e se virou para eles e falou enquanto se aproximavam — Ela está tentando manter o legado dele e com o que os robôs pegaram ele conseguirá, a boa notícia é que são robôs, ou seja, não pensam, a má notícia é que eles já podem ter sido programados para saber o que fazer, então vamos, temos que ser rápidos e encontra-los logo — Disse e voltou a andar, agora todos estavam ao lado dele — Alguma ideia de como acha-los? — Perguntou.

— Podemos começar rastreando onde fica uma concentração desse tecido — Alzira disse olhando para sua mão, onde havia um pedaço de uma das roupas que os robôs estavam usando, havia caído em cima dela depois dela ter acordado.

— Perfeito — Hugo falou — Um deles estava usando isso, quer dizer que o material que está aqui é diferente de que o que não foi usado ou o que está com humanos — Explicou animando-se — Vamos nessa.

Depois de Hugo falar isso eles saíram do local onde fica a máquina e foram para vários locais diferentes, onde Hugo fez a análise do material, descobriu que outros recursos tinha e conseguiu fazer com que o computador conseguisse rastrear esse material que esteja muito próximo ao outro material de que eram feitos os robôs, não dava para dizer do que eles eram feitos exatamente, mas Pedro deu uma ideia de usar a quantidade de movimentação elétrica devido a condutividade, o que possibilitou que localizassem o material mais facilmente, eliminando outros locais.

— Então, quanto tempo vai demorar para localizar eles? — Robson perguntou depois de Hugo se sentar em sua cadeira e começar a procurar a localização dos tecidos com os respectivos dados.

— Eu não faço a mínima ideia, talvez 1 minuto, uma hora, a noite toda!? — Ele falou arregalando os olhos ao ver na tela que levaria oito horas para fazer o serviço.

— Parece que poderemos escançar um pouco, então — Pedro falou se espreguiçando — Eu vou dormir, estou um pouco cansado, boa noite — Ele falou e se retirou, logo todos os outros foram dormir também, com exceção de Hugo, que decidiu esperar, mas acabou caindo no sono.

— Ei mano, está tudo bem com você? — Pedro falou com a mão no ombro de Hugo, o acordando — Dormiu aí cara? — Perguntou, mesmo sabendo que a resposta era obvia.

— Sim, sim, estou bem, obrigado — Ele respondeu retirando a mão de Pedro de seu ombro e se ajeitando para olhar para o computador — Muito bem, vamos ver onde eles estão — Falou e os outros acenaram positivamente com a cabeça, então olharam para a tela.

— Impressionante — Robson falou depois de olhar a tela do computador. Havia a imagem do planeta e vários pontos estavam em vários locais, mas havia um lugar onde havia um lugar onde havia uma concentração de pontos — É ali que eles estão? — Perguntou e Hugo acenou positivamente com a cabeça — Tem certeza? — Perguntou novamente devido a expressão da face de Hugo, como se tivesse algo errado e ele acenou positivamente com a cabeça novamente e Robson fez o mesmo — Vamos nessa, Pedro!.

 


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