O Hacker dos desenhos escrita por pedrojonassm


Capítulo 118
Rimas...




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— Quem são vocês? O que estão fazendo perto do vilarejo? — Perguntou os fitando, então olhou para cima e arregalou os olhos ao ver que os outros haviam sumido completamente de vista. Franback estava suando frio, ele percebeu que André era minimamente forte o suficiente para estar à altura dele, então tudo dependia das técnicas de luta que ambos poderiam usar, o que era a única coisa que o acalmava já que suas técnicas são sua arma.

— Vilarejo? Tem um por aqui por perto? — André falou olhando ao redor fingindo estar distraído, Franback o fitou arqueando uma sobrancelha — Acho que não, não sou assim tão cego — Comentou dando de ombros seguindo um ritmo enquanto falava — Quem somos nós você gostaria de saber? Somos guardiões e viemos buscar você — Falou apontando para Franback com um sorriso no rosto fazendo com que ele arregalasse os olhos surpreso. André deu um pequeno suspiro como se fosse uma risada — Parece confuso por acaso viu um defunto? — Falou descendo os braços para relaxar então correu avançando para cima de Franback — Eu estou aqui, não ouse se distrair! — Berrou próximo a ele e eles começaram a trocar golpes, Franback deu um mortal para trás e se afastou para se preparar para o próximo avanço de André — Por acaso você é um acrobata? Só desvia e defende como uma garota amedrontada — Debochou e o ficou sério mudando completamente a pose — Escute bem o que vou dizer aqui pois meu amigo eu vim de muito longe daqui. Meu objetivo estou determinado a cumprir, então se prepare para o que você vai descobrir — Ele mostrou o frasco fazendo com que Franback arqueasse uma sobrancelha ao ver uma tampa que parecia o seu rosto — Isso não é algo existente no seu mundo, mas isso não quer dizer que sou do submundo — Olhe bem pro que estou segurando, espero que a tampa esteja colaborando. Você já viu essa tampa com certeza, mas isso não lhe transforma em minha alteza. Objetivos razões ou explicações tudo será explicado com simples saudações. Uma coisa eu vou ter que admitir, um gole disso aqui e você vai dormir. Não me entenda mal isso não é veneno, são muitas memórias para um prato pequeno — Falou. Franback o olhou com uma sobrancelha arqueada ainda sério, fazendo com que André suspirasse triste — Posso ver que isso não está ajudando, certamente tu está duvidando. Ouça bem a proposta que vou lhe fazer, acredite não faço isso por prazer. Vamos lutar aqui um tudo ou nada, me derrote e eu sigo minha jornada, mas se caso o contrário acontecer, eu vou te fazer nessa noite amadurecer — Ele falou com um sorriso no rosto fazendo com que Franback engolisse em seco.

— Eu não preciso responder, venha e vou te fazer sofrer — Franback falou nervoso mudando a posição para se defender. André sorriu com a rima que ele fez e se agachou para colocar o frasco no chão e não quebrá-lo acidentalmente.

— Se prepare que aí vou eu, vamos ver se você entendeu — André falou e correu para cima de Franback em alta velocidade — Aliás boa rima que você fez a pouco, só por favor não faça isso de novo — Comentou e Franback deu um passo para trás pouco antes de André o atacar, então eles começaram a trocar golpes — Desculpe se isso te comoveu, falo porque parece que aconteceu. O meu método de luta é simples e assim como os outros tem seu calcanhar de Aquiles — Falou fazendo com que Franback arqueasse uma sobrancelha em curiosidade — Ataco e defendo sem parar, golpe após golpe vou te fazendo recuar, canso o inimigo sem descansar, dessa forma consigo fazer os outros se arrepiar. Uso e abuso das minhas rimas, isso sem nunca perder a linha, não é fácil encontrar sinônimos, por isso sigo a rima igual uma Rolinha segue a galinha. Se quer me derrotar não adianta ficar calado, você pode me acertar mas meu poder não vai me fazer ser nocauteado, se quer vencer você precisa mexer seus lábios, mas tente não me fazer parecer um otário — Ele falava enquanto trocava golpes com Franback que sorriu assim que entendeu, então ele moveu o pé para tentar perfurar a barriga de André que desviou dando o pulo para trás.

— Não é como se eu nunca ouvisse música, mas porque fala enquanto luta? — Ele perguntou e avançou para cima de André que saltou por cima dele, mas ele continuou o seguindo e eles voltaram a trocar golpes.

— Esse é o espirito da batalha pra mim é algo divertido como brincar com o dogin, sim eu falo como se não houvesse amanhã, se não gosta melhor tampar seus ouvidos pra não ficar com dor de cabeça de manhã — Falou com um sorriso no rosto acertando um golpe em Franback que o moveu para trás e caiu ficando com um joelho no chão — Se quiser desistir não tem problema, já que essa batalha não te dará nenhum emblema, a garrafa está logo ali, vira logo ela foi pra isso que vim aqui — Falou apontando para a boca de Franback que ficou furioso e se levantou, então arregalou os olhos por um segundo enquanto se levantava e ficou normal, então avançou para cima de André e saltou por cima dele para ataca-lo por trás, mas ele defendeu, então eles começaram a trocar golpes enquanto Franback recuava devagar — Veja só está recuando, me parece que você está cansando, tome cuidado para não cair, pois no precipício a morte está a vir — Ele falou quando Franback estava bem próximo a beirada do precipício, então ele pulou para as costas de André e o empurrou fazendo com que ele caísse.

— Eu venci — Ele falou com um sorriso no rosto suspirando pesado, então sentou no chão para descansar.


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