Power High escrita por Rompe Torneiras


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Nada a declarar.
espero que gostem



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/Uma semana depois, refeitório 10:20/

 

O dia estava calmo para um quinta-feira em Power High, geralmente as quintas era o dia em que os alunos ficavam agitados para a chegada do meio-dia. Toda quinta era apenas meio período de aulas, no entanto, os alunos focavam em assuntos dos seus interesses.

De um lado do refeitório estavam sentados Tom, Manu, Sohye e Elena. O quarteto combinava algo para o fim de tarde, talvez uma caminhada pela área verde ou assistir a um filme na sala de cinema.

— Só formos assistir algo, devíamos assistir a Godzila versus Kong. – Afirmou Tom mordendo um pedaço de sua maçã. – Seria uma seção bem aproveitada na minha opinião.

— Não fala de boca cheia. – Reclamou Elena. A ruiva não estava preocupada com o filme e sim com a ausência de um certo moreno na roda. – Algum de vocês viu o Ivon?

— Reunião com a diretora. – Avisou Sohye. – Ele vai começar a estagiar na semana que vem.

— Vai sentir saudades vai? – Manuella provocou fazendo uma voz infantil. – Relaxa ele não vai conhecer uma estagiária gata lá. – Todos na mesa caíram na risada menos a ruiva.

— Ivon e eu somos amigos e rivais. – Falou mantendo sua postura. – Não aconteceria nem em um milhão de anos.

— Sei! – Sohye e Tom forçaram uma tosse.

— Eu mereço vocês. – Falou a russa revirando os olhos.

Do lado oposto no refeitório estavam Connor e Kyle. Connor tentava convence-loem sua encruzilhada contra o russo perfeito, porém, o norueguês não se sentia a vontade com a ideia.

— Você não pode simplesmente desencanar dessa ideia estúpida? – Kyle perguntou impaciente. – Não vou te ajudar, já disse uma vez, só a Elena faz o Ivon comer areia.

— Para de ser um bosta. – Reclamou o loiro jogando uma batata no amigo. Ele nunca ia conseguir nos vencer juntos.

— Eu não vou te ajudar. – Jogou a batata de volta. – Se quiser apanhar sozinho fica a vontade. – Apontou para a entrada do refeitório aonde viram o russo caminhando com sua típica jaqueta verde oliva, calças e camiseta preta com um coturno nos pés. – Tá aí sua chance.

— Okay. – Connor empurrou Kyle pelo ombro. – Observe.

O piromaníaco fez um gesto de arma com os dedos e apontou na direção do russo que já estava de costas para eles. Quando travou a mira um pequeno projétil de fogo do tamanha de um cascalho voou na direção de Ivon o atingindo na nuca causando desconforto, porém, era uma mísera picada de mosquito para o russo que se virou para encarar vendo o loiro assoprando a fumaça que saía dos dedos olhando em sua direção. Ivon encarou o britânico com um sorriso no rosto antes de absorver o ferro da corrente que usava no pescoço, utilizando a matéria apenas na mão direita aonde fez um construto que se assemelhava a uma bola de golfe que lançou na direção de Connor. O rapaz fechou os olhos para receber o impacto, mas nada aconteceu. Quando abriu os olhos a bola havia sido segurado por Kyle.

— Salvou minha testa. – Connor deu um leve tapa no ombro do amigo.

— Ainda não acabou. – Ivon caminhava na direção dos dois e os olhares de todos no refeitório se voltavam para o trio. – Bom dia Ivon.

— Tá achando comédia faísca? – Perguntou o russo para Connor que ainda se encontrava sentado. – Só que cadáver não ri.

— Até que é bem engraçado, absorvente ambulante. – Provocou recebendo uma revirada de olhos de Kyle.

— Devia rever suas amizades. – Respondeu Ivon olhando agora para Kyle que se levantou ficando cara a cara.

— Vai se foder Zolotoy! – O velocista encarou o fundo dos olhos sem expressão.

— Dois contra um? – Estalou a língua. – Corajoso.

— Mano a mano. – Connor se colocou a frente de Ivon. – Aceita essa dança?

— Mostra o que você sabe fazer faísca! – Desafiou absorvendo o piso cinza do chão.

Connor salta atingindo o peito de Ivon com dois pés flamejantes que lançam o russo para longe fazendo com que algumas mesas se quebrem com o corpo do moreno.

Os alunos estava se afastando e deixando um espaço grande para apreciarem o espetáculo com gritos de “briga”. Essa era a agitação que faltava nessa quinta-feira.

Com os punhos em chamas o piromaníaco os usa como nitro para gerar impulso, os pés saem do chão e o rapaz voa na direção do russo. O russo espera pacientemente o impacto, antes que tal evento ocorra Ivon se abaixa sob o joelho esquerdo e quando Connor está logo acima dele o atinge com um soco que o acerta no estômago o lançando contra o teto e quando ele começa a cair,com um salto acerta um chute parafuso e o atinge nas costelas jogando o oponente contra uma mesa que se parte ao meio com o impacto.

— Eu disse para você deixar pra lá. – Brincou Kyle rindo ao aparecer do lado do amigo.

— Cala boca! – Ordena se levantando. – Se não vai me ajudar cai fora!

Connor avança novamente desferindo alguns ataques diretos  com os punhos em chamas que são evitados pelo russo que se desvencilha acertando golpes consecutivos na costela onde havia acertado o chute.

— Só isso faísca? – Provoca Ivon acertando dois socos no rosto do oponente.

— Tem muito mais de onde veio o primeiro. – Responde sorrindo com os dentes pintados de vermelho.

Uma rajada de fogo fora de controle investe contra Ivon o forçando a gerar um grande escudo com ambas as mãos. Em um impulso veloz Connor estava atrás do escudo e Ivon vulnerável a um soco fumegante no occipital que o fez cambalear para frente.

— Acha que eu tenho medo de você?! – Uma bola de fogo voou contra o russo que a defendeu facilmente.

Uma mesa é lançada pelo moreno que permanece atrás dela e quando é transformada em cinzas surpreende o adversário com uma mão de martelo direta no rosto jogando o loiro contra o chão.

— Devia ter. – Ivon ergue Connor pelos trapos queimados da camiseta cinza. – Essa é pra você aprender.

O moreno transforma a mão em uma grande bola para desferir o golpe final, mas antes que isso aconteça mãos rápidas tomam o britânico de seu aperto.

— Já tá bom por hoje. – Kyle encarava o russo de cima abaixo.

— Talvez você queira levar uma também. – Provocou fazendo o rapaz ranger os dentes.

Quando Kyle se prepara para correr na direção de Ivon um raio laser vermelho passa rasgando o chão.

  - Chega! – Tom está lá com Elena. – Quantos anos vocês tem mesmo?

— Não se mete Tom. – Connor falou com dificuldade, ainda no chão.

— Com tantas pessoas para você andar escolhe justo ele? – Tom ajuda Connor a levantar.

— Eu tomaria cuidado com as suas acusações. – Ameaça Kyle.

— Não vou perder meu tempo com você... – Tom não gostava nem um pouco do velocista.

— Me larga! – Connor se solta de Tom. – Eu sei andar!

— De nada por te ajudar a levantar. – Tom olha ao redor e vê Elena dando uma bronca em Ivon.

— O que com trinta diabos aconteceu aqui? – Esse era o sinal Butcher dizendo que a situação havia complicado. – Vão os quatro para a diretoria agora!

— Até eu? – Perguntou Tom.

— Até você. – Respondeu Butcher. – Andem logo, não tenho o dia todo.

/Direção 10:35/

 

— Qual dos quatro começou? – Brunilda perguntou aos quatro rapazes sentados a sua frente. Mas recebeu respostas atropeladas demais para entender o que havia acontecido. – Um de cada vez.

— Posso começar? – Tom perguntou recebendo um aceno positivo da diretora. – Não fiz nada, só impedi uma segunda briga de começar...

— Connor começou. – Kyle delatou.

— Dedo duro. – Ofendeu Connor socando o delator.

— Obrigada Kyle. – Apontou para a porta e o moreno saiu. – Você também pode sair Tom.

Connor e Ivon não desviaram os olhos da diretora que os punia apenas com o olhar. Já sabiam o que aconteceria, detenção ou serviços na área verde.

— Agora senhor Rivers e senhor Zolotoy. – Levantou-se de sua cadeira. – Espero que saibam que esse tipo de comportamento não será tolerado aqui. O senhor Rivers eu até entendo, mas você me deixou realmente surpresa.

— Sou disciplinado, mas não levo dor de cabeça para o dormitório. – Respondeu Ivon de um jeito mecânico. – Não sou obrigado a aturar o fogo na bunda desse otário.

— Cala boca seu adestrado. – Rebateu Connor xingando o russo. – Pode logo nos poupar do papo furado e mandar logo pra detenção?

— Peço que mantenha a postura senhor Rivers. Aqui não é a rua aonde você costumava andar então tenha mais respeito! – A figura mais velha advertiu se sentando novamente. – Senhor Zolotoy pode sair.

— Como é? – Connor estava incrédulo com o que acabara de ouvir. – Vai fazer vista grossa pra esse bebedor de vodca desgraçado?

— Obrigado senhora. – O russo se levantou e saiu da sala.

Brunilda encarava Connor esperando uma atitude, insulto ou sarcasmo, mas o jovem com um hematoma no rosto e o lábio cortado permanecia em silêncio.

— Por que começou a briga? – Perguntou, porém, não obteve resposta. – Posso ficar aqui o dia todo.

— Porque eu quis. – Deu de ombros.

— Connor é o seguinte. – Falou entrelaçando os dedos. – Aqui não é como os movimentos marginais que você participou. Por mais que o motivo seja louvável, eram errados. – Explicou. – Não vou tolerar esse tipo de comportamento na minha escola.

— Sim senhora. – O rapaz respirou fundo. – Já posso sair?

— Claro. – Levantou-se para abrir a porta para o mais novo. – Tem um encontro na detenção as 17:00 amanhã, não se atrase.

— Okay. – Connor deu alguns passos rápidos, mas deteve-se pensando se tudo estava bem. Voltou para a sala da diretora entrando sem bater. – Ela está bem?

— Sim Connor. – Sorriu e acrescentou. – A escola está dando todo o suporte médico e as despesas que ela precisa.

O alívio tomou os ombros de Connor, finalmente em uma semana iria respirar tranquilo, talvez até dormir mais a noite.

— Obrigado.

/Área verde 13:00/

 

— Acho que o Ivon pode ter exagerado um pouco. – Tom não queria admitir o exagero do amigo enquanto caminhava com Elena, Sohye e Manu. – Mas o Connor que começou.

— Pelo menos dessa vez ele acertou alguns golpes. – Brincou a asiática. – Só queria que você não tivesse interrompido o segundo round.

— Também acho. – Acrescentou Manuella.

— Qual o problema de vocês? – O moreno perguntou confuso. – Querem ver super dotados se espancando? É só esperar até os jogos entre fraternidades.

— Concordo com o Tom. – Foi a vez de Elena se pronunciar. – Lutar quando só alunos estão assistindo em um refeitório não trás o mesmo louvor de uma vitória em um campeonato televisionado.

— Mas imagina só, Ivon tinha acabado com o Connor. – Manu colocou as costas da mão próximas a boca como se fosse sussurrar. – De novo, aí o Kyle entrava e levava uma baita de uma surra.

— Por mais que todos queiramos ver o Kyle apanhar, não acho certo deixar futuros heróis se espancaram até a morte. – Explicou Tom se sentando no pequeno banco de concreto. – E não podemos esquecer que o Ivon teve trabalho pra vencer o Kyle na final ano passado.

— Agora você tá apoiando o inimigo? – Elena perguntou com sarcasmo carregado na voz.

— Nem ferrando! – O Colega respondeu de supetão. – Não vou apoiar o Kyle depois das merdas que ele fez.

— Pelo menos agora ele tá na encolha. – Sohye falou. – Se ele vacilar mais uma vez ele vai pro reformatório mesmo.

— Como é que você sabe disso? –Manuella perguntou curiosa. Ninguém do grupo sabia sobre esse detalhe em questão. – Tá virando stalker?

— Olha eu sou presidente do conselho estudantil. –Explicou rápido para salvar a própria pele, não podia contar aos amigos que viu o rapaz duas vezes na semana passada e que ainda conversaram sobre muitos assuntos. –É normal que eu saiba coisas que vocês não sabem... Vamos mudar de assunto.

— Claro. – Manuella concordou. – Vamos falar de como esse ano o Tom vai ficar lindo de mascote folha no festival de outono. – Provocou.

— Jamais. – Respondeu o estadunidense rindo. –Prefiro me vestir de papai Noel no Natal.

— Qual é tom, você ficaria uma gracinha. – Provocou Elena, vendo o grupo cair na gargalhada.

— Vamos mudar de assunto. – O moreno pediu rindo.

/Terraço do prédio escolar, 13:50/

 

— Não acredito que me delatou, seu bosta! – Connor abriu a porta do terraço e logo atrás estava Kyle.

— Deixa eu te explicar uma coisa foguinho. – Se aproximou do piromaníaco que já estava começando a expelir vapor, porém se controlando para não queimar outra camiseta. – Regra número um de Power High, seja delator. Não tem honra de não ser dedo duro aqui, sempre que possível tire o seu da reta.

— Que merda! – Gritou. – Dá próxima vez faz alguma coisa ao invés de ficar só olhando feito um troxa.

— Olha Connor, você tem problemas com o Ivon, não eu. – Explicou se escorando no parapeito.

— Não cansa de falarem que  você não é companhia, não quer quebrar a cara dele? – Kyle permanece em silêncio. – Foi o que pensei.

— Vê se entende, se eu fizer mais alguma coisa é daqui pro reformatório, entendeu?–Ambos estavam irritados. – Eu não posso ir pra lá, preciso me formar e trabalhar pra alguma empresa.

— O cavaleiro no cavalo branco não combina com você. – Uma terceira voz surgiu na conversa. – Na verdade com nenhum dos dois.

— Fica na sua! – Connor falou ríspido para Luna que estava recostada na porta.

— Vocês dois são ridículos. – Comentou rindo.

— O trio fodido de Power High. – Brincou Connor revirando os olhos. – Kyle essa é a...

— Luna. –Interrompeu o moreno. – Eu conheço ela.

— Claro que conhece. – Bufou o loiro. – Tá fazendo o que aqui?

— Não sabia que o terraço era de vocês. – Rebateu Luna tirando a jaqueta de couro branca revelando a regata preta que usava junto com um jeans surrado e um coturno também preto. – Venho treinar aqui toda quinta.

— No terraço? – Connor perguntou.

— Uhum. – Afirmou. – Então se puderem ir embora ou fazer silêncio.

— Relaxa Connor. – Advertiu Kyle. – Daqui a pouco ela cansa e pula daqui pra tentar voar de novo.

— Você voa? – O britânico perguntou.

— Ela tenta, não ouviu essa parte? – Kyle provocou olhando para Luna que o respondeu com um dedo do meio. – Grosseirona.

— Tá legal, sei que você é tipo o carinha do avatar. – Falou Connor se aproximando da morena. – Voar é fácil quando se tem um poder de impulso.

— Não quando se trata de ar. – Respondeu a morena fazendo um pequeno redemoinho com as mãos. – Eu precisaria de um vento em oitenta km ou mais para me manter no ar.

— Posso te ajudar se quiser. – Ofereceu Connor deixando as mãos envoltas de chamas e levantando voo ficando a seis metros do chão. – Viu, fácil. -  Observou seu delator caminhar até a porta. – Aonde você vai?

— Eu tô sobrando aqui. – Explicou sorrindo malicioso. – Bom vôo para vocês.

Os dois observaram o norueguês sair pela porta, Connor deu de ombros e Luna não queria saber. Mas aceitar a ajuda de Connor talvez não fosse má ideia.

Luna posicionou as mãos abertas paralelas ao corpo e soltou um impulso de vento que não a manteve no ar, apenas a fez descer mais devagar.

— Tenta... – O loiro desceu para o chão. – Fecha as mãos e pensa em jogar ar com o punho.

— Okay. – Luna se colocou em posição e Connor deixou uma das mãos logo abaixo da de Luna. – Tá fazendo o que?

— Só joga o ar! – Ordenou fazendo a morena bufar antes de soltar uma forte corrente de vento que a lançou para cima mas que foi perdendo força constante e travando em uma potência que só a fazia descer mais devagar para o chão. – Já saquei. Qual a maior velocidade de vento que consegue chegar?

— Acho que cento e vinte. – Respondeu.

— Faz assim. – Connor ajeitou a mão de Luna aberta com os dedos apontando para o chão. – Joga toda força que você conseguir e depois solta pelos dedos e mãos pra tentar manter a constante. Dessa vez vou junto. No três. – Connor contou. – Um... dois.... três!

Os jovens investiram para cima subindo a dez metros do chão. Conseguiam ver quase todo o campus dali de cima. Connor analisava as feições de Luna que se esforçava para se manter no ar. Dessa vez ela havia conseguido se manter pelo menos oito segundos  no ar até começar a descer devagar para o chão acompanhada de Connor.

— Agora é aperfeiçoar. – O britânico esboçou um sorriso egocêntrico. – De nada.

— Obrigada. – Respondeu ríspida tentando conter um sorriso que não conseguiu.

— Olha ela sabe sorrir. – Provocou.

— Babaca. – Respondeu rindo dando  um soco no ombro do rapaz. – Que foi que aconteceu? – Perguntou apontando para o corte no lábio do mesmo.

— Curta história.

/Dormitório, 00:30/

 

O corredor vazio entre quartos a noite poderia parecer bem assustador. A brisa noturna junto com o brilho da lua e o silêncio misturado ao som dos galhos batendo na janela deixavam o local digno de uma cena de filme de terror adolescente. Incluindo a figura em formatos de sombra que perambulava pelo mesmo local, raspando os dedos em cada porta que estava a sua frente, podiam ser ouvidos sussurros para si mesmo tal como, “Trarei o fim da nova geração, não irei decepcioná-lo senhor.” Em um susto ao ouvir uma porta ser batida a criatura some em meio às sombras que se fazem pela luz do luar.

Tom foi retirado de seu sono por uma batida ritmada em sua porta.

— O que? – Levantou agarrando o relógio da mesa vendo a hora. – Não acredito. – O Moreno levantou a contra gosto caminhando até a porta. – Você por acaso sabe que horas são... – Interrompeu sua frase ao ver a persona em sua porta. –Sabe que está tarde não é?

— Preciso de um favor seu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado do gosto de vocês.
Vejo vocês no próximo. Abração