Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 69
Capítulo 40 - Parte 02 (069)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Gilbert não cabia mais dentro de si. Estava tão feliz que nada no mundo mais pareceu importar. Deu um beijo no topo da cabeça de Sara.

— Obrigada por esse presente maravilhoso. Nada, absolutamente nada pode superar o que eu estou sentindo nesse momento. – Gilbert murmurou com a voz embargada, não conseguia mais segurar-se sabia que iria desabar em lágrimas e não se importava com isso.

Sara também chorava. Tinha mais certeza que nunca da ligação forte que Gilbert e aquele bebê – agora Julia – tinham. A emoção era tanta que o casal tinha certeza que conseguiram ver uma ponta de lágrima na doutora.

Logo mais alguns cuidados e dicas sobre essa etapa da gestação foram passados pela Beatriz para os papais emocionados, e assim seguiram rumo a casa de Sara. 

— Sara, antes de entrar no carro, eu preciso te mostrar uma coisa. – Gilbert falou eufórico ainda com a notícia.

 Ele a fez abrir o bagageiro, pegou uma de suas malas, e dentro havia uma caixinha delicada que ele entregou para Sara.

— Não vou conseguir esperar até em casa para mostrar isso. 

Sara abriu então o laço que envolvia a caixa e entregou para Gilbert. Em seguida abriu a caixinha com delicadeza. Ela era branca com detalhes em um tom de rosa bem claro. Dentro havia um par de sapatinhos rosa feito de tricô à mão. Os olhos de Sara estavam novamente mareados. Principalmente quando viu que embaixo aquela linda toalhinha também em tons de rosa e branco com um bordado escrito Julia.

Sara o abraçou com um sentimento misto de ternura e paixão.

Lágrimas naquele momento eram insistentes, e caiam sem aviso escorrendo pelas duas faces já rosadas e com um sorriso repleto de felicidade.

— Quando comprou isso? – Sara perguntou assim que se soltou de Gilbert.

— Depois de nossa briga por telefone semanas atrás. Senti-me péssimo de ter perdido a consulta, e passei em frente a uma loja de crianças. Tinham tantas coisas, e aqueles sapatinhos me chamaram a atenção. A toalhinha estavam perto do caixa de pagamento, haviam várias com vários nomes, mas a primeira da pilha era essa... Como se estivesse me chamando. – Gilbert sorria feito bobo.

— No fim você estava certo o tempo todo.

Sara colocou então os sapatinhos e a toalha sobre a barriga.

— Viu filha o que o papai comprou pra você?

— E eu também trouxe uns catálogos de lojas infantis lá dos Estados Unidos. Como vocês vão ficar pouco tempo aqui, pensei em fazermos algo bem simples, e quando formos para lá montamos um quarto de princesa para nossa princesa. – Ele sorriu.

Eles conversavam somente com o olhar, era inexplicável. Quando olharam a volta, perceberam que ainda estavam de pé na rua, a frente da clinica. Não haviam se movimentado.

— Que tal olharmos isto em casa? – Sara perguntou sem graça.

— Acho perfeito. – Ele sorriu.

Sara entrou no carro, colocou o sinto de segurança e esperou Gilbert entrar no lado do carona em fazer o mesmo. Então começou a dirigir rumo a sua casa.

— Eu reservei um quarto de hotel bem perto da sua casa.

Sara franziu o cenho quando ouviu. Não acreditava no que Gilbert estava dizendo, ainda sim deixou que ele falasse, enquanto se segurava para não rir.

— Assim podemos nos ver mais frequentemente. Não irei ficar muito tempo, mas achei que fosse melhor estar perto, aproveitar um pouco mais você e Julia.

A morena continuou calada, prestando atenção no trajeto enquanto evitava rir. Gilbert fitou-a quieta, um pouco séria. Estranhou.

— Sara?

— Sim, estou ouvindo.

— Mesmo?

— Claro. – Respondeu simples. – Que você alugou um quarto de hotel perto da minha casa, para ficar próximo, e tudo mais. – Ela ainda tentava não rir, tinha certeza que seu semblante tinha uma expressão estranha. E realmente tinha.

— Sim. – Ele completou estranhando a atitude de Sara. – Fica somente a três quadras da sua casa, e posso ir a pé te ver depois do trabalho e...

Sara não aguentou e interrompeu o que ele falava com uma gargalhada alta.

— Está tudo bem?

— Uhum. – Sara disse tentando ficar séria novamente, mas não tinha como.

— Os hormônios da gravidez estão em ação novamente. – Gilbert falou ainda sem entender  o que passava na cabeça de Sara. – Mas gosto quando está contente.

— Eu também. – Fora o que ela se limitou a fazer.

Logo estavam a frente do hotel que Gilbert havia reservado o quarto. Eles desceram. Sara abriu o bagageiro e um funcionário do hotel o ajudou com as malas. Eles foram até a recepção. 

— Olá. – Sara se adiantou, falando com o recepcionista do hotel.

— Bom dia. No que posso ajudar? – O recepcionista respondeu com grande educação.

— Tem uma reserva para Gilbert Grissom neste hotel? Sim. 

Ele hesitou a responder, mas logo Gilbert colocou a identidade sobre o balcão e o mesmo abriu um grande sorriso. Não deveria dar informações sobre hospedagens a estranhos.

— Ah sim. Claro. Quarto duzentos e três. Creio que chegou um pouco cedo. Ainda estamos fazendo a limpeza dos quartos o checkin dos hóspedes irá ocorrer dentro de alguns minutos. Vocês podem esperar no saguão?

— Não será necessário. – Sara disse assim que possível, antes que Gilbert concordasse. – Tivemos uma mudança de planos e eu gostaria de cancelar a reserva. – Sara sorriu de canto. – Há alguma taxa ou multa?

— Não. Não há nada. Precisamos somente os dados e faremos o cancelamento da reserva. – Disse ainda muito gentil.

Sara não deixou que Gilbert contestasse. Logo já havia resolvido tudo e cancelado a reserva de Gilbert no hotel. Assim que saíram Gilbert colocou tudo de volta no bagageiro e entrou no carro.

— Sara, o que a senhorita está fazendo? – Gilbert perguntou ainda sem entender exatamente.

— Gilbert, eu não acredito que você está vindo pro Brasil e se hospedando em hotel. É obvio que você vai ficar na minha casa. – Ela disse rindo. – É incabível que tenha pensado o contrário disso. Vamos ter um filho juntos, vamos nos casar em breve. Está querendo guardar celibato?

— Longe disso. – Disse ele constrangido. – É que como você não me falou nada, eu não queria entrar na sua casa e...

Neste momento Sara já estava com o carro em movimento e Sara ria da situação deixando Gilbert ainda mais sem jeito.

— Gris, existe certo momento na vida de um casal em que não se necessita de convite. A intimidade já é o suficiente para não necessitar de palavras. Você realmente achou que ia deixar você se hospedar em um hotel ao invés de te ter todas as noites na minha cama?

— De verdade, torcia para que não. Porém, então por que você fez questão que eu tirasse as malas do carro.

— Por que eu achei que iria mudar de ideia e dizer para irmos para minha casa. – Ela moveu os lábios formando um bico.

— Uma semana aqui vai ser muito pouco. – Gilbert disse por fim.

— Pouco mesmo. – Reclamou.

— Prometo que assim que as gravações terminarem, que eu fico um mês inteirinho aqui com você. E quando o bebê nascer eu vou ficar aqui também. 

— Mesmo?

— Mesmo. – Prometeu.

— Gris, não promete algo que você não pode cumprir, sabe que isso não depende de você. – Ela fitou-o.

O carro já estava em casa, ela estacionou na garagem.

— Vou fazer depender Sara. Quero acompanhar a sua gestação, o crescimento de Julia. Você está certa. Ver isto via internet, não estar nas consultas, não saber dos seus exames, e não estar aqui quando você tem desejos. Axel está sendo mais pai que eu. – Respirou pesadamente, visivelmente insatisfeito.

— Mas é o único pai que eu queria para a minha filha. Gilbert Grissom, eu te amo.

— Eu também te amo Sara Sidle.

O beijo fora longo. Apaixonado e cheio de saudades. Parecia que quando estavam juntos que o tempo parava. O relacionamento deles havia começado tão rápido, e tudo ocorreu de maneira tão atropelada e mesmo assim eles sabiam que queriam um ao outro durante toda a vida.

— Gris... – Ela disse assim que terminaram de se beijar. – Acho que devíamos sair do carro.

— Realmente, o que eu quero fazer com você fica bem mais confortável na cama. – Ele sorriu maliciosamente.


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