A mão que segurava seus lábios mais abertos fora tirada do lugar. Ela abriu mais as pernas para compensar a falta de sua mão ali. Esticou o braço para fora do sofá e tateando encontrou a vasilha com os morangos. Eles seriam muito úteis naquele momento. Colocou a vasilha não chão, ao lado do sofá e então pegou somente um morango.

— Gosta de morangos? – Perguntou maliciosamente, abrindo os olhos para poder ver a expressão de Gilbert.

Estava tão excitado que já havia levado sua mão até seu membro há alguns minutos e começou a estimulá-lo. Sara não deveria ter ideia de quanto Gilbert ficava louco de vê-la assim, provocando-se para ele, ficando pronta para recebê-lo. 

— Gosto muito. – Murmurou já rouco.

— Cobertos com mel? – Disse ainda mais maliciosa.

Não teve tempo de responder, e nem forças. Seus olhos acompanharam a mão de Sara que descia para passar o morango em sua intimidade completamente molhada. Depois disto ela esticou o braço em direção ao rosto de Gilbert até onde pôde. Ele se inclinou para pegar o morango com a boca, o mastigou vagarosamente, sentindo o gosto do morango com o gosto de sua amada Sara. A combinação não podia ser mais excitante que esta.

— Você é tão deliciosa... 

— Agora imagine Sara que o que passa pelo seu clitóris já não é mais minha língua, mas a cabeça do meu pênis, - Sara soltou um gemido apenas de imaginar. – Você está louca para que eu te penetre sim? Fundo, bem fundo.

Não sabia se escutava Gilbert ou seus pensamentos, forçou os olhos fechados quando penetrou dois de seus dedos na sua intimidade, gemendo agora um pouco mais alto. Deixou os dedos lá dentro, os movimentando de um lado para outro lá dentro. Procurando seu maior ponto de prazer, contorcendo-se no sofá, com as costas arqueadas. 

— Abra os olhos, quero que me olhe! – Disse com o mesmo tom autoritário de antes.

Forçou abrir os olhos, porém seu prazer era tanto que suas vistas já não estavam coordenadas, porém queria ver o rosto de Gilbert, queria vê-lo enquanto se tocava. Ele estava tão lindo, dividido entre olhar o rosto de Sara cheio de prazer ou o modo que brincava consigo mesma. 

— Sara, você me enlouquece.

— Oh Gilbert, você quem me enlouquece. Gris... Isso... Assim. – Disse enquanto começava um movimento de vai e vem com os dedos. Sentiu então sua intimidade começar a contrair-se. Sabia que não iria aguentar mais, estava ao ponto de chegar ao seu máximo. 

Explodiu por dentro. Em um gemido estridente, suas pernas enrijeceram assim como todo seu corpo até que a estase total passasse. Ofegante, ela tirou o dedo de dentro de sua intimidade e recuperou o folego por mais alguns segundos. Tanto ela quanto Gilbert pensavam que aquilo havia terminado, quando mais um flash de memória veio a sua cabeça.

— Acredita que consegue mais uma vez? – Gilbert disse malicioso.

Era obvio que ela conseguia, estava tão excitada que nem podia imaginar quantos orgasmos aguentaria. Buscou mais um morango na vasilha e depois passou novamente sobre sua intimidade molhada, desta vez não deu para Gilbert comer. Segurando pelas folhas verdes, levou até a boca aberta e mordeu a suculenta fruta de modo sexy para provoca-lo.

— Você já o fez?

Aquela pequena lembrança por um momento assustou até ela mesma. Nunca havia feito isto sozinha, mas agora era um ótimo momento para estrear. Teve de ajustar-se melhor no sofá, para que o dedo melado de sua intimidade conseguisse alcançar o objetivo. Gilbert gemeu ao ver aonde Sara penetrava o próprio dedo, não esperava isto. A posição que estava era difícil e não conseguia movimentar mais que meio dedo, mas era o suficiente para que ela sentisse prazer.

— Sara... – Disse rouco.

Percebeu que novamente os olhos de Sara estavam fechados, ele então se esticou e alcançou o chantili. Ele não havia entrado na brincadeira ainda, e Gilbert particularmente achou isto injusto. Sabia exatamente onde o passaria, primeiramente nos mamilos, em alguns pontos da barriga que gostava de morder e por fim sobre o clitóris que estava completamente maluco por chupar.

Quando o fez, Sara arrepiou-se com o gelado do doce em sua pele que fervia de tão quente, e ansiava pelo que sabia que estava por vir. No entanto, Gilbert não deixou que ela parasse de se estimular. Saiu dentre suas pernas cautelosamente, deixando-a em uma posição confortável para continuar e ajoelhou-se ao lado do sofá.

— Vou começar a limpá-la. – Sussurrou perto de seu ouvido. – Não quero que pare o que esta fazendo, certo? – Sara apenas assentiu com a cabeça.

Ambos estavam tomados pela excitação. Gilbert então abocanhou o primeiro seio, chupo-o deliciosamente, limpando todo chantili que estava sobre o mamilo, passou a língua sobre ele varias vezes, enquanto a boca fazia pressão para fora e por muitos momentos pressionou seus dentes conta o mamilo. Perdeu algum tempo sobre aquele mamilo, queria que ele ficasse levemente dolorido, sabia que posteriormente quando sua mão ou seu corpo roçasse por aquele pequeno pedaço de pele, as sensações para Sara seriam devastadoras. 

Fez a mesma coisa com o outro mamilo, sem pressa alguma, enquanto garantia que ela ainda tinha o dedo penetrado e se movimentando. Os gemidos de Sara ficavam ainda mais altos diante do prazer que aquilo estava lhe causando.

A boca de Gilbert foi descendo e aproveitando todos aqueles pontos de chantili pela barriga de Sara. O dedo dela então desencaixou dali, não conseguia mais se concentrar, seu sangue corria mais rápido em suas veias, sua intimidade contraia e relaxava pedindo por mais, ela não tinha mais controle de seus movimentos.

— Grissom... Por favor... – Gemeu.

Quando finalmente chegou no clitóris de Sara, não teve duvida em abocanhá-lo. Teve de puxar sua cintura mais para fora do sofá para conseguir encaixar-se entre ela e levar sua língua até a intimidade dela. Penetrou o dedo então na intimidade de Sara, tempo suficiente para ela soltar um gemido de prazer, porém logo o seu dedo preferiu outro lugar, penetrando no ânus da loira e começando movimentos rápidos ali.

Sara arqueou-se. O dedo de Gilbert era mais grosso e mais comprido, exigia mais dela. E ainda que fosse um pouco desconfortável no inicio, logo se tornava um dos pontos que mais lhe causava prazer. 

Sua língua sobre o clitóris e o dedo fazendo movimentos de vai e vem. Sara estava quase descontrolada sobre o sofá. Seu corpo respondia àquelas sensações e sabia que era inevitável, iria chegar novamente ao ápice. Ou não.

Gilbert parou de provoca-la ao sentir seu corpo reagir

— Venha. Quero te foder de pé. – Gilbert falou lascivo, já louco para estar dentro dela.

Ajudou Sara a ajustar-se no sofá. Deixando-a de costas para ele, ajoelhada sobre o mesmo, com as pernas abertas e mãos apoiadas sobre a cabeceira do móvel. Posicionou-se então atrás dela, e segurando a base de seu membro começou a passar a cabeça dele sobre ela, indo de seu ânus à sua intimidade, e vice-versa algumas vezes.

— Comer seu cu ou sua bocetinha maravilhosa. Que dúvida.

— Está muito saliente, senhor Grissom. – Disse apertando as mãos contra o sofá enquanto sentia seu membro passando por ela. Era maravilhoso.

— E você nem gosta, não é? – Sua mão então se encontrou com a nádega de Sara, espalmando com certa força, e com estalo alto. 

Sara não respondeu, apenas sentiu a cabeça do grande e duro membro de Gilbert entrando contra seu orifício anal, não fora mais que alguns centímetros. Ele não tinha lubrificante com ele, e sabia que o lubrificante natural não era o suficiente e que poderia machuca-la, então apenas movimentou aqueles poucos centímetros dentro dela, logo tirou, e penetrou fundo em sua intimidade.

Segurou a cintura de Sara com força, utilizando as duas mãos, e o movimento de vai e vem começou bruto, rápido e inesperado, fazendo com que a surpresa arrancasse de Sara um gemido alto, quase um grito de prazer.

— Irá acordar o hotel inteiro mocinha. – Murmurou rouco, sem parar de fazer os movimentos.

Seu pescoço estava solto, e a cada estocada cada vez mais funda em Sara, ele apenas visualizava o teto. Sara segurava o sofá ainda com mais força e gemidos constantes que eram musicas para os ouvidos de seu parceiro. Ao perceber que ela assim como ele estava a ponto de chegar ao orgasmo, ele desacelerou os movimentos, fazendo o vai e vem bem de vagar, torturando-a e por consequência torturando a si mesmo.

— Oh Gris... – Sara suplicou quando sentiu de repente o membro de Gilbert desencaixar. 

Ele ignorando a suplica, abaixou-se pegando um dos últimos morangos que estavam na vasilha e passando a volta de seu membro. Em seguida passou seu dedo no chantili melando-o todo. Ele penetrou novamente o membro, em seguida puxou o cabelo de Sara com a mão limpa, fazendo olhar para cima, deu o morango na boca dela e logo depois colocou seu dedo melado a frente dela.

— Chupe-o.

Voltou a movimentar, com movimentos ainda mais intensos. Sara mal podia se concentrar, não conseguia engolir o morango pela posição de sua cabeça muito para trás, e Gilbert exigia que chupasse seu dedo. Ela obediente abocanhou o dedo de Gilbert e começou a chupá-lo, enquanto sentia as estacadas fortes.

Era difícil de concentrar-se, assim como respirar. Sua intimidade começou a contrair-se mais e mais, e em um gemido alto ela chegou ao clímax, seguido por Gilbert alguns segundos depois. Ambos estavam exaustos e satisfeitos.