— Eu poderia lhe dizer mil coisas Gris. – Sara respirou pensando em onde iria esconder sua cara. – Mas, irei recolher-me a minha insignificância e matar Julie Finlay. 

A ideia então veio, era só puxar o pen drive da televisão, e tudo pararia. 

“Burra”. Pensou dela mesma ao perceber que podia ter sido um pouco mais esperta, e pensado nisso antes que Gilbert tivesse pego ela no flagra. Ela virou-se para ir até o quarto de Julie, que o havia deixado trancado enquanto ria feito uma louca.

— Você e Nick se merecem. – Esbravejou.

— Ei, Sar. – Gilbert puxou pelo braço, pegando o pen drive da mão dela. – Vem comigo. – Ele piscou.

— Para onde?

— Para o meu apartamento. – Ele sorriu malicioso. – Tenho uma tela bem grande. Se lembra? Podemos ver o resto juntos. - Piscou.

Se Sara antes se sentia corada, agora tinha certeza que estava vermelha feito um pimentão. Gilbert era um ousado e Sara podia negar externamente, mas dentro de si, havia amado a ideia.

Gilbert não esperou que Sara respondesse, pelo contrário, puxou-a para fora fechando o apartamento de Julie Finlay. Levou-a até o carro no colo, e ela apenas ria do modo dele. E dali foram diretamente para seu apartamento.

Ou melhor, deram algumas voltas. Estavam sendo novamente seguidos.

Depois de desistir de fazer o paparazzi perde-los de vista, entrou do mesmo modo no estacionamento de seu apartamento e subiu para o mesmo. Trancando a porta e fechando as cortinas ele falou de modo maldoso:

— Agora você é minha. 

— Toda sua. – Ele riu.

— Exato. E começaremos assim. – Afastou-se dela e plugou o pen drive na televisão. – Vamos assistir, e quero que faça exatamente o que tem vontade de fazer. – Ele piscou.

— Está realizando fetiches agora? – Sara riu.

— Se é assim que vê... Acredito que estou realizando meu próprio fetiche, ou acha que nunca fantasiei o que uma fã fazia ao ver uma cena minha? – Piscou.

— Prepare-se senhor Grissom. – O sorriso de Sara era malicioso.

— Nasci preparado senhorita Sidle.

Ele ligou a televisão e colocou play, Sara começara novamente a ver os melhores momentos de Gilbert em The Sense, e se antes logo com a primeira cena Sara sentiu-se úmida apenas ao sentir seu cheiro, agora foi apenas o fato de ele se sentar a seu lado e sentir sua pele. Aquela bolha de perfuma a envolveu completamente e o toque de sua pele a seu lado, a deixava maluca, juntando isso ao que passava na televisão podia sentir sua roupa íntima encharcada.

Gilbert nem se moveu, fingia prestar atenção na televisão, mas na realidade prestava atenção em Sara. O suficiente para senti-la quente, quase suando e seu corpo exalava tesão, podia sentir o cheiro de Sara mudar diante do modo que estava. Ela olhava fixamente para a televisão.

Logo começou a desabotoar o short e Gilbert soltou um leve gemido que Sara fingiu não ouvir. Em seguida por cima da roupa íntima começou a tocar-se enquanto assistia, pode soltar um gemido forte e arquear a cabeça para trás. Gilbert sentiu vontade de fazer o mesmo, já estava ereto, mas continuou prestando atenção em Sara.

Depois ela colocou sua roupa íntima de lado, e tocou seu dedo diretamente em sua pele, sobre o clitóris. Novamente gemeu, enquanto Gilbert tentava-se controlar. A outra mão levou ao seio, por cima da blusa e começou a estimular o próprio mamilo. Sem dar a mínima atenção a Gilbert e olhando apenas a cena que passava na televisão gemeu seu nome:

— Hm, Grissom...

Ele quase pulou para cima dela nesse momento, mas se conteve. Suspirou frustrado quando ela parou de estimular-se, mas entendeu que ela começava a se despir, tirando ficando completamente nua em questão de um minuto, ainda sem nem olhar para ele, dando toda sua atenção ao que passava na televisão.

Gilbert suava frio.

Deitando-se no sofá, deixou sua cabeça sobre o encosto, e as pernas abertas virada para Gilbert, ele poderia ver exatamente todos os movimentos que iria fazer com seus dedos. A cabeça ainda era voltada para a televisão, a mão voltou para o seio, agora nu, poderia estimular o mamilo, ambos estavam duros, e um simples apertão lhe acarretava um intenso arrepio.

A outra mão também voltou a seu lugar, em seu clitóris. Ele via como estava molhada, o liquido escorria por toda sua intimidade, e o membro de Gilbert já incomodava dentro da cueca, procurando liberdade. Ele continuou encarando o que Sara fazia.

Olhando para a televisão e vendo uma das cenas mais quentes de Gilbert com outro homem, ela penetrou dois dedos com tudo em sua intimidade, arrancando um pequeno grito de tesão.

— Hm... Gris... Assim mesmo... – Disse com tom baixo, mas Gilbert ouviu cada palavra. 

Por quanto tempo mais suportaria?

Seu membro não muito. Foi obrigado a abrir o zíper da calça jeans, pois o incomodo era enorme, seu membro saltou enorme para fora, porém ainda preso pela cueca. 

Sara tirou os dedos de dentro de sua intimidade arrastando-o por todo seu corpo, melando o mesmo com o próprio líquido. Inclusive – e principalmente – seus mamilos, que Gilbert via-se louco para chupar. Ao penetrar os dedos novamente na própria intimidade, ela gritou novamente o nome de Gilbert.

— Mais Gilbert, mais... – Ela fechou os olhos e Gilbert podia perceber que ela realmente imaginava que isso acontecera, não era apenas uma provocação, Sara entregara-se a fantasia por completo. Ela ainda olhava para a tela quando conseguia manter os olhos abertos, mas o fato de saber que ele a observava a deixava ainda com mais excitação. – Isso Grissom, assim mesmo. – Soltou um leve gritinho de prazer.

Gilbert sabia que ela estava prestes a chegar ao ápice, e tinha dúvidas se iria deixar que ela fizesse isso sozinha. 

Foi uma decisão difícil deixar que Sara chegasse ao clímax sozinha, mas nunca havia ficado tão excitado ao ver uma mulher se tocar. Já havia visto isso algumas poucas vezes, mas nunca com tamanha perfeição, com tamanha entrega.

Ela não havia feito isto por ele, ela havia feito isto pelo próprio prazer. E isso que tornara tão especial. Gilbert então livrou-se de suas roupas, deitou Sara no chão da sala, ela ainda estava bamba pelo prazer de poucos segundos atrás.

— Acredita que consegue mais uma vez? – Gilbert disse malicioso roçando seu membro na entrada de Sara.

— Gris... – Sara disse em um suspiro. 

Gilbert abocanhou seu seio, e o chupou calmamente, fazendo isso depois com o outro. Lambeu todo o corpo de Sara sem pressa, dando um tempo então para descansar-se e voltar a excitar-se.

Ela não necessitava de preliminares. Seu corpo ela uma chama forte que atraia o dele, que estava quente, seu membro ereto e pedindo por ela. Não importava quantas mulheres  estivessem em sua frente e nem o quão bonita fossem, nenhuma se compararia com Sara, nenhum ele desejava mais que Sara.

— Sara, você me enlouquece.

Beijou seus lábios finalmente, e roçou seu corpo no dela.

— Ah, Gris... – Gemeu.

Ele roçou seu membro novamente, porém sua intimidade encontrava-se tão lubrificada que por descuido roçou em seu orifício anal, e o mais surpreendente é que arrancou um gemido alto de Sara.

— Você já o fez? – Perguntou surpreso.

Sara negou com a cabeça, não havia forças para falar, a única coisa que saia de sua boca eram gemidos altos.

Ele penetrou somente parte da cabeça de seu membro no ânus de Sara, arrancando um gemido mais alto, porém sentiu todo seu corpo contrair. Com medo de estragar o momento, ele retirou o membro em seguida penetrando em sua intimidade e começando movimentos intensos.

Demorando o máximo que pode para que Sara chegasse ao clímax novamente, eles chegaram ao ápice praticamente juntos. Gemendo alto o nome um do outro. Depois se deitaram no chão da sala, sobre o maravilhoso e confortável tapete onde transaram e abraçaram-se. Sara precisava descansar.

Hank aproximou-se do casal apaixonado e deitou sobre o sofá, analisando os dois dormindo no chão. Eles riram por alguns segundos, comentando que Hank deveria estar pensando sobre os papeis invertidos, e logo depois adormeceram.