A Ilha da Morte escrita por Jean Walker


Capítulo 10
Recompensas, Frustrações e Mistérios


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo encerra a trilogia que comecei aqui em fevereiro. Obrigado por chegarem até aqui.



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Na parte norte da ilha, encontramos Andrei que já estava nos esperando em frente ao mesmo barco que nos trouxe para cá.

Ele nos disse que avistou diversos barcos como o nosso na entrada da ilha abarrotados de pessoas que tentam fazer parte dos Asarteri e a proporção de fracassos era absurdamente maior.

Gaudrus nos recepcionou satisfeitos por termos sobrevivido aos testes e nos ofereceu quartos do barco para nosso descanso dizendo que nos levará de volta para Constança.

A viagem de volta foi tranquila. Enquanto Albert e Cassandra comiam, bebiam e se divertiam com os tripulantes na cantina do barco lembrando-se de seus velhos tempos e contando a eles como passamos pela ilha da morte e Myrymia e Corinna estavam olhando o céu e pensando sobre os prováveis perigos que enfrentaríamos daqui pra frente, eu me isolei para o lado oposto do navio sentindo-me um pouco frustrado e com uma estranha sensação de que nem tudo foi uma vitória para nós.

 Afinal de contas, embora tivéssemos conseguido um bom quinhão do tesouro e de termos superado os testes, não conseguimos nada de concreto a respeito dos Asarteri, que segue envolto em mistérios.

 O que essa organização sabe de fato a respeito desse desequilíbrio do mundo?  E por que os Asarteri estão atrás de pessoas especiais como Abdullah e o filho de Baltazar e o que fará com eles?

 E o mais importante, que papel está reservado para nós em toda esta história envolvendo Asarteri? O de heróis destinados a salvar o mundo ou como Albert diria, sermos meros bois de piranha?   

 E que segredos escondem aquela Power Stone que Cassandra entregou a Andrei e que interesse especial ele tem a respeito desta poderosa pedra?         

Estava imerso em meus pensamentos quando Baltazar juntou-se a mim no convés e ele se sentia também frustrado por não conseguir informações a respeito do paradeiro de seu filho.

Foi nesse momento que Corinna e Myrymia ouviram um forte rugido ao longe nos chamando para o convés e todos nós vimos a silhueta de um dragão iluminado pela luz da lua a sudoeste.

Gaudrus e Andrei se juntaram a nós e disseram que a batalha estava só começando.

Assim que eles deixaram escapar esta afirmação, nós pedimos que falassem mais a respeito dos Asarteri o que achamos justo pelo fato de termos sobrevivido milagrosamente por três dias naquela ilha infernal e passado no teste exigido por eles.

 Eles se mostraram bastante reticentes a respeito disso, porém disseram que se quisermos saber mais profundamente a respeito da organização, teríamos que falar com as pessoas mais próximas de nós e provavelmente tendo que protegê-las de um eventual ataque dos demônios onde quer que estejam.

  Queria saber de Gaudrus alguma notícia sobre o provável paradeiro de Abdullah e do filho de Baltazar, porém ele disse não saber do destino deles e me confirmou que são seis as pessoas que devemos proteger de monstros muito mais terríveis que o Horror e Alexander.

   E que meu mestre Zaid era um deles.

   O que me leva a crer que os outros cinco são provavelmente ligados aos meus companheiros de alguma forma em suas vidas.

    Independente de onde iríamos agora, uma coisa era certa.

    Tínhamos que lutar outra vez.   


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Notas finais do capítulo

Bem, leitores e leitoras fieis. Como disse antes, agradeço a todos vocês por ter acompanhado esta trilogia até seu final. O trabalho não foi fácil, mas bem prazeroso de fazer.
Termino aqui agradecendo a meu amigo Iur, que foi o mestre da mesa que originou esta trilogia de aventuras e também ao meu irmão Tomás (Albert), minha irmã Tanise (Myrymia), minha cunhada Camila (Corinna) e minha prima Ynae (Cassandra) bem como meu companheiro de RPG Seixas (Baltazar) por ter feito junto comigo esta mesa de histórias.

Muito obrigado e até a próxima.



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