Dramione: O Que o Futuro Nos Reserva escrita por Natty Duarte Chuka


Capítulo 19
Uma Profissão Para Rose?


Notas iniciais do capítulo

Hello, potterheads, boa leitura!



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Rose

— Nós vamos com vocês. - falei quando meu pai e meu tio nos contaram que iam cuidar do último ataque a um vilarejo. 

— Rose… - meu pai suspirou.

— Rose, acho que vocês deveriam ficar, é mais seguro. - tio Harry disse.

— Mas, pai, se o vilarejo já foi atacado, eles não irão voltar lá agora, não é? - Alvo disse.

— Não, mas vocês não são aurores nem trabalham no Ministério, então vão ficar e nos esperar aqui. - meu pai disse. 

— Então vou me inscrever para ser auror.

Meu pai bufou. - Não é assim que funciona, Rose.

— E acha que não consigo, pai? - levantei uma sobrancelha.

Ele suspirou. Tio Harry se levantou. - Não é hora para isso, Rose. E para ser auror, você precisa de vários requisitos. Se realmente quiser isso, eu te explico, mas pense muito bem, porque é viver arriscando sua vida. - ele suspirou. - Nos esperem aqui, voltamos rápido.

— Tudo bem… - suspirei e afundei no sofá, pensando.

Meu pai balançou a cabeça negativamente e saiu da sala em silêncio, seguido por tio Harry.

— Amor, você não está realmente pensando em virar auror, né? - Scorp perguntou.

Olhei para ele. - Eu não sei, Scorp. Eu já tenho 19 anos, deveria estar fazendo algo da vida além de viver uma vida às custas do dinheiro dos meus pais… - suspirei. - Eu peguei um tempo depois de Hogwarts para pensar no que fazer, mas até agora não fiz nada e… - balancei a cabeça negativamente. - Isso é frustrante. 

Ele suspirou e segurou minhas mãos. - Você tem seu tempo, amor, cada um tem seu próprio tempo. - ele deu um sorrisinho. 

— Mas vamos casar, eu não quero receber mesada dos meus pais, nem depender do seu salário no quadribol. - suspirei.

— Prima, pensa com calma… - Alvo disse e sorriu para mim. 

— Vocês dois sempre souberam o que queria fazer, não vão entender o que sinto… - suspirei e me levantei, indo até a mesa do meu tio, me sentando em sua cadeira e pensando. 

Eu poderia me tornar parte dos aurores, não seria assim tão ruim, não é? Um emprego, um salário, ajudaria o mundo bruxo a manter a paz… não me parece algo ruim. E quem sabe, um dia, virar chefe dos aurores como meu tio. Sorri com o pensamento, observando sua mesa com papeladas sobre ela, e sua sala, perdida em pensamento, ignorando a conversa baixa entre Scorp e Alvo.

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

— Pai, podemos conversar? - perguntei ao chegarmos em casa. Ele suspirou e balançou a cabeça concordando.

— Eu vou… - Scorp disse e apontou para as escadas. Me deu um selinho e subiu. 

— Está tudo bem, filha? - meu pai perguntou enquanto sentávamos no sofá. 

— Eu quero ser auror, como você e o tio Harry. - olhei para ele determinada.

— Rose… 

— Não, pai, me ouve… - suspirei. - Eu sei que tem medo que eu me machuque, medo de me perder, e tudo mais… eu sempre vou ser sua Rosie, sua menininha… - sorri. - Mas eu cresci e já passou da hora de decidir o que fazer… - suspirei. - Eu pensei muito sobre isso e sei que tenho potencial para ser auror, sempre fui boa nas matérias em Hogwarts e nos N.I.E.M.s. - dei um sorrisinho. - Eu posso fazer isso e poderia trabalhar com você, o que não seria tão ruim, não é? 

— Rose, trabalhar com você seria incrível… tirando a parte em que eu mais me preocuparia com você do que ajudaria numa missão… - ele suspirou. Segurou minha mão e apertou um pouquinho. - Você sempre vai ser minha menininha mesmo, e é difícil aceitar que está crescendo… você já está noiva, não vai mais morar comigo, e agora quer ser auror… - ele respirou fundo. - É muita informação para mim. - ameacei responder, mas ele negou com a cabeça e continuou falando, sorrindo: - Mas, deixando isso de lado um pouquinho, estou orgulhoso de você, Rosie. Ser auror não é fácil, não é para qualquer pessoa. Você vai se pôr em risco para ajudar pessoas, tanto bruxos quanto trouxas, que você não conhece. Vai lutar por um mundo melhor, por menos bruxos das trevas. É uma profissão de honra, e eu estou muito orgulhoso por ter escolhido essa profissão, filha.

— Papai… - sorri meio boba e o abracei um pouquinho forte.

— Eu nunca vou deixar de ter medo de te perder, de você se machucar, o que for, você é minha filha e sempre vou fazer o possível para te proteger de tudo, meu amor. - ele deu um beijinho na minha cabeça e sorriu para mim. - Vamos esperar a missão da sua mãe acabar e depois vamos conversar com Harry para ver seu treinamento, tudo bem?

— Assim está ótimo, pai… obrigada. - sorri feliz por ele ter me apoiado, voltando a abraçá-lo. - Sabe, eu ainda não me acostumei com a ideia de sair de casa. Sei que vai demorar um tempo ainda, mas… - balancei a cabeça levemente.

— Eu entendo, filha, mas não precisa ter receio. - ele suspirou. - Scorpius te ama muito e você o ama muito também. Podemos ver que serão felizes juntos. E sempre que precisar, pode vir nos ver, passar uns dias aqui, vamos nos encontrar sempre no Ministério e podemos almoçar juntos. - ele me olhou e sorriu. - Nada vai nos separar, meu amor, não se preocupe.

— Obrigada, papai… - dei um beijinho em seu rosto e suspirei, mais aliviada. Deitei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos, cansada, mas ouvi minha barriga roncar de fome e ri junto com meu pai. 

— Acho que criei uma draguinha igual o pai… - ele disse rindo.

— Ei! - eu ri ainda mais. - Mas sério, podemos jantar?

— Claro… vá chamar Scorp, vou pedir pizza.

— Ótimo. - sorri e me levantei, subindo as escadas um pouco apressada, entrando no meu quarto e vendo Scorp sentado na cama meio em choque. - Amor…? - sussurrei e me aproximei, me sentando ao seu lado, preocupada. - O que aconteceu?

— Meus avós estavam viajando, encontraram uns ex-comensais e lutaram… ela foi atingida e… - ele parou e me olhou, os olhos vidrados, as lágrimas caindo pelo seu rosto. - Ela está em coma, mas os medibruxos não estão prevendo uma melhora.

— Merlin… - sussurrei e senti meus olhos encherem de lágrimas. - Amor, onde eles estão? 

— Eu não sei… - ele sussurrou e desabou, chorando bastante. Suspirei e puxei ele para um abraço, acariciando seu cabelo, enquanto ele chorava e me apertava.

— Nós vamos visitá-los… - sussurrei e ele apenas balançou a cabeça, abalado demais para responder.

 


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