Dramione: O Que o Futuro Nos Reserva escrita por Natty Duarte Chuka


Capítulo 14
Uma Nova Investigação


Notas iniciais do capítulo

Hello, potterheads, boa leitura!



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Alguns dias antes

Rose

— Pai, onde mesmo o senhor disse que a mamãe está? - perguntei após o jantar. Estávamos na sala, ele e Scorp conversando sobre quadribol.

— Está em uma pequena viagem em missão para o Ministério, filha… - ele disse da forma mais tranquila que conseguiu.

Há alguns dias, percebi que minha mãe simplesmente havia saído sem aviso nenhum e meu pai passava mais tempo no Ministério do que em casa. Pediu para Scorp ficar comigo em casa, para “eu não ficar sozinha”. Papai falou que ela saiu em missão para o Ministério, mas algo não encaixava.

— Por que ela saiu sem nos avisar? 

— Rose, eu já expliquei, foi de última hora, sabe que isso acontece às vezes. - ele parecia mais exausto a cada dia. - Eu vou dormir. 

— Pai, sabe que pode me contar qualquer coisa, né? 

— Sei, meu amor… mas está tudo bem. - ele sorriu e se levantou. Deu um beijo na minha cabeça, se despediu de Scorp e foi para o quarto. 

— Vamos descobrir o que está acontecendo. - falei para Scorp após ter certeza que meu pai já estava no quarto.

— Isso não está normal mesmo. Meu pai sumiu também, Alvo me disse que o tio Harry também está trabalhando como louco, mas tia Gina não sabe de nada, ou se sabe, não conta.

Balancei a cabeça, pensando em várias possibilidades. Sorri para Scorp. - O que acha de uma visitinha ao Ministério? 

— Rose, isso pode ser… 

— Arriscado? Loucura? - dei de ombros. - Quero saber o que estão escondendo da gente, Scorp, e eu ainda tenho uma desculpa se for pega lá. - suspirei, me sentando em seu colo, de frente para ele. - Amor, quando já se meteu em algo perigoso comigo? 

Ele riu e me abraçou. - É para responder mesmo?

Dei um tapinha em sua cabeça e fiz um biquinho. - Eu sou uma pessoa inocente, e ninguém precisa desconfiar que não. 

Ele assentiu. - Tudo bem, senhorita certinha. 

Dei um selinho nele e suspirei, deitando minha cabeça em seu ombro. - Eu estou preocupada de verdade, amor… se estiver acontecendo algo, quero poder ajudar.

— Nós vamos descobrir, vida. - ele suspirou e deu um beijinho na minha cabeça, acariciando meu cabelo. - Eu vou pedir para o Alvo tentar descobrir algo na casa dele. E amanhã vamos ao Ministério tentar descobrir algo.

— E hoje vou roubar o celular do meu pai. - acrescentei.

— Rose… - ele sussurrou e suspirou.

— Não, Scorp. Sabe que não adianta discutir comigo.

— Sei, é mais teimosa que eu. - ele provocou.

Olhei para ele um pouco mais séria, apesar de levar na brincadeira. - Eu não sou… - mas fui interrompida por um beijo delicado e não resisti, retribuindo-o.

Scorp acariciou meu rosto delicadamente e entrelacei meus dedos em seu cabelo. Ele apertou minha cintura com sua mão livre e intensificou o beijo, me fazendo ofegar. 

Mordi seu lábio, interrompendo o beijo, e sussurrei: - Vamos para o meu quarto, podemos aproveitar o tempo que temos até nossa própria missão começar… 

Ele deu uma risadinha baixa e falou de forma convencida, típica dele: - Você não resiste a mim, não é, amor?

— Cala a boca, Malfoy… - revirei os olhos, mas sorri. - Se não quiser, tudo bem, podemos ver um filme.

— Claro que quero, Weasley. - ele levantou uma sobrancelha, ainda sorrindo e se levantou, me segurando pelas coxas. 

— Quem não resiste a quem mesmo? - provoquei e ri baixo.

— Vamos ver… - ele disse enquanto subia as escadas rápido.

Ri baixinho e beijei seu pescoço para provocá-lo. Scorp me fazia tão bem, era incrível a conexão que tínhamos.

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

Esperei Scorp dormir e me levantei, vestindo sua camisa e um shortinho, saindo do quarto tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Fui até o quarto dos meus pais, entrando devagar para não fazer barulho. Vi o celular do meu pai na mesinha de cabeceira e me aproximei devagar, pegando ele com cuidado. Saí do quarto e desbloqueei o celular - já tinha decorado sua senha de tanto que ele precisava da minha ajuda para mexer nesse celular. “Tecnologia demais”, ele dizia.

Olhei as últimas ligações e não tinha nenhum registro da minha mãe, apenas do tio Harry. Estranho. Olhei nas mensagens e li as mensagens dele com minha mãe, mas não tinha nada recente. Li as mensagens com o tio Harry, mas nada também, deviam conversar as coisas interessantes por ligação. Suspirei frustrada, não adiantou nada. 

Voltei ao quarto e devolvi o celular com cuidado, deixando da forma que estava antes. Meu pai se mexeu e paralisei onde estava, prendendo a respiração, mas ele só se virou e voltou a roncar baixo. Suspirei aliviada e saí rápido do quarto, voltando para o meu. Tirei a roupa para Scorp não desconfiar e me deitei em seguida, sem conseguir pensar em outra coisa que não fosse o fato de estarem me escondendo algo, determinada a descobrir o que era.

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

No dia seguinte, nos encontramos com Alvo em casa, após meu pai sair para ir ao Ministério, e ele nos emprestou sua capa da invisibilidade - havia ganhado do pai quando ainda estava em Hogwarts. 

— Rose, tem certeza que isso é seguro? - ele suspirou.

— Não. - dei uma risadinha enquanto guardava a capa na minha bolsinha. - Mas nunca gostei muito de segurança, você sabe.

— Sei, as detenções que pegamos em Hogwarts provam isso… - ele deu uma risadinha. - E vocês sabem que vou fazer o que puder para ajudá-los também, né?

— Sabemos. - sorri e o abracei. - Você já está ajudando muito. Mais tarde nos encontramos na mansão, pode ser? - olhei para Scorp.

— Claro, meus avós viajaram ontem, não vai ter ninguém lá por uns dias. - Scorp disse. - Aliás, poderíamos tentar descobrir algo lá também, mas duvido que meu pai deixaria algo para trás, ele sabe como esconder os segredos. - ele suspirou.

— Nós vamos descobrir o que está acontecendo, amor. - apertei a mão dele um pouquinho e suspirei. Olhei para Alvo. - Nos vemos mais tarde então. Obrigada, primo.

— Até mais tarde… - ele suspirou e voltou para seu carro.

— Vamos?

— Na verdade… - olhei para Scorp e suspirei. - Acho melhor eu ir sozinha. Tenho algumas desculpas para entrar no Ministério, mesmo que com uma capa de invisibilidade. 

— Eu não posso deixar você ir sozinha. - ele me olhava preocupado.

Sorri ao pensar em algo. - Talvez tenha uma forma de nós dois irmos sem chamar a atenção e sem por você em risco.

— Como? Você está com aquela cara de novo, Rosie… - ele levantou uma sobrancelha. Sempre que eu tinha uma ideia louca, ele dizia que eu ficava com uma feição de quem vai aprontar, e quase sempre era exatamente isso mesmo.

— Bom, não é uma ideia muito louca, de qualquer forma. - dei de ombros e ri, indo com ele para o meu quarto, contando meu novo plano e melhorando ele com sua ajuda.


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Notas finais do capítulo

Claro que não seria fácil deixar os filhos fora dessa confusão, né



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