Na Tempestade escrita por isasa_


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Originalmente essa fic tinha capitulo único, mas quando postei em outro site, e muitos me pediram para continuar, então resolvi postar aqui toda historia que me levou a criar esse prólogo.



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            A chuva caia forte, mas eu não conseguia sair de baixo dela, eu amava aquela sensação de ser molhada pela chuva, adorava o seu cheiro, me sentia livre quando entrava em contato com ela, como se eu fosse capaz de fazer tudo.


            A rua já estava deserta há muito tempo, mas mesmo assim eu relutava em me mexer, não movia nem um músculo, queria ficar ali pra sempre, queria que a chuva não parasse nunca, provavelmente pegaria um pneumonia, mas naquele momento eu não me importava, arcaria com as conseqüências depois, abri a boca para sentir o gosta da chuva e fechei meus olhos para que durasse mais, e então, tão de repente que eu nem percebi, ela se foi, me abandonou, eu sentia o seu cheiro e o seu gosto da água que escorria de meus cabelos úmidos, sentia até o vento que ela carregava, mas não a sentia.


            Abri meus olhos para comprovar por mim mesma que ela tinha ido embora, e ele estava lá, me encarando com aquele olhar nada satisfeito, a única coisa que pode fazer foi devolver o olhar. Quem era ele? Esse ser perfeito que eu encarava, como podia possuir olhos tão belos que fariam o mar sentir inveja, cabelos tão brilhantes que mesmos molhados fariam o sol implorar o seu brilho e cor, e um sorriso, sem palavras capazes de defini-lo, e eu me vi perdida no rapaz que acabara de conhecer, nem seu nome eu sabia, mas ele me fascinava mais do que a chuva jamais ousou me fascinar. E ele só sorria, e o mais bonito amanhecer não superava aquele sorriso, e emoldurando aquele sorriso perfeito tinham lábios mais perfeitos ainda que me faziam querer colar os meus lábios aos deles, resisti ao impulso de ficar na ponta dos pés e beijá-lo.


            Ele me arrastou para sua varanda e só então eu percebi que ele estava apenas de toalha, me repreendi ao admirar aquele peitoral perfeito. “O que diabos você fazia na chuva? Quer morrer de pneumonia?” Ele me acordou de meus devaneios estava furioso e queria que eu respondesse.


            Eu a encarava como se ela fosse louca, ficara parada na chuva por horas, estava tremendo mais parecia não ligar, estava com o mesmo sorriso que tinha nos lábios de quando eu a tirei da chuva, e eram lábios perfeito carnudos que me davam vontade de beijá-los, eu estava ficando louco, eu mal a conhecia, desisti da boca e encarei os olhos, me arrependi assim que os fitei, tão intensos como a lua, mas perto de seu olhos, provavelmente a lua se sentiria uma copia barata, eu me vi perdido, me vi preso, encarando aqueles olhos que parecia não ter fim, tão fundos e sinceros, tão belos, o seu cabelo preto que encharcado destacava mais a sua pele pálida, mau Deus e como ela estava encharcada, mas ela parecia se divertir com isso, o sorriso somente saiu de seu lábios quando reparou que eu estava só de toalhas. Mas o mesmo tinha acontecido comigo, ou o vestido dela era muito feio ou a mesma estava usando uma camisola de hospital.

 

            Estava saindo do banho e encontrei na vista de minha janela aquela jovem na chuva, e como se eu não controlasse logo me vi com um guarda chuva a abrigando, e em seguida a carregava para minha varanda, e me vi desejando seu lábios. Minhas perguntas não foram respondidas por ela? A invés disso ela me respondeu a algo que eu não perguntei. “Sou Hinata, e você quem é?” Me vi respondendo as perguntas dela ao invés de insistir nas minhas, “Sou Naruto, mas o que fazia na chuva?” De novo ela não me respondeu, mas me fez outra pergunta. “O que faz aqui fora de toalha? Será que agora posso voltar pra chuva?” Ela estava louca? Voltar para a chuva? Será que ela tinha merda na cabeça ou estava querendo jogar comigo, resolvi apostar na ultima e me vi questionando-a. “Porque quer tanto ficar na chuva?” E ela me respondeu com o mais belo dos sorrisos, junto ao um texto que me impressionou vindo dela. “A chuva é prefeita, e vem raras vezes por ano, tudo nela me cativa, seu cheiro, seu gosto, sua temperatura fria, o vento que a acompanha, e você me pergunta o porquê de eu querer ficar nela? Eu é que te pergunto por que não queres ficar nela.” Me impressionei com o louvor com que ela defendeu a chuva, estava fascinado e queria ficar com ela por mais tempo, chamei-a para entrar e tomar algo quente, ela aceito sob a condição de que eu entrasse e me trocasse, o que logo fiz.


            Mas quando eu voltei, ela não estava mais lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, eu ja escrvi algumas fics mas essa com certeza é a minha favorita.