Instrumentos Mortais - versão Percy Jackson escrita por EvelynPrior17


Capítulo 3
Caçador de Sombras




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Ao chegarem ao Java Jones, Leo já estava no palco, movimentando-se para a frente e para trás diante do microfone com os olhos fechados. Ele havia pintado as pontas do cabelo de cor-de-rosa especialmente para a ocasião. Atrás dele, Sherman, parecendo completamente chapado, batucava em um tambor.

— Isso vai ser pior que péssimo — previu Annabeth. Ela agarrou Jason pela manga e o puxou em direção à entrada. — Se corrermos agora, conseguiremos escapar.

Ele balançou a cabeça determinado.

— Eu não sou nada se não for um homem de palavra. — Ele deu de ombros. — Eu pego o café se você arrumar um lugar para sentarmos. O que você quer?

— Só café.  Preto, como a minha alma.

Jason saiu em direção ao bar, resmungando para si mesmo que o que ele fazia agora era algo muito, muito melhor do que qualquer outra coisa que jamais houvesse feito antes. Annie foi procurar um lugar para sentar.

A cafeteria estava cheia para uma segunda-feira; a maioria dos sofás e poltronas surradas estava ocupada por adolescentes que aproveitavam uma noite de dia útil livre. O cheiro de café e cigarros de cravo-da-índia era insuportável. Finalmente, Annie encontrou um pequeno sofá desocupado em um canto escuro perto da saída. A única pessoa nos arredores era uma menina loura com uma camiseta laranja, absorvida pelo próprio iPod. Ótimo, pensou Annabeth. Leo não vai conseguir nos encontrar aqui atrás no final da apresentação para perguntar como estava a poesia.

A menina loura se inclinou na cadeira e cutucou o ombro de Annabeth.

— Com licença.  — Annie olhou para cima, surpresa. —  Aquele ali é seu namorado? — perguntou ela.

Annie seguiu o olhar da menina, pronta para dizer Nãonão o conheço, quando percebeu que ela estava falando de Jason. Ele estava vindo na direção delas, com o rosto concentrado enquanto tentava não derramar uma gota sequer dos dois copos cheios de espuma.

— Ah, não — disse Annie. — Ele é meu amigo.

A menina sorriu.

— Ele é uma graça. Ele tem namorada?

Annie hesitou por um segundo longo demais antes de responder.

— Não. 

A menina pareceu desconfiada.

— Ele é gay?

Annabeth se viu poupada de ter de responder a isso, pois Jason estava perto demais. A menina voltou apressadamente ao encosto da cadeira enquanto ele colocava os copos sobre a mesa e se jogava ao lado de Annie.

— Eu odeio quando acabam as canecas. Esses copos ficam quentes demais. — Ele soprou os dedos e franziu o rosto. Annie tentou conter um sorriso enquanto o observava. Normalmente ela nunca pensava se Jason era bonito ou não.  Ele tinha um belo par de olhos azuis elétricos,  concluiu, e se desenvolvera muito bem no último ano. Com o corte de cabelo certo...

— Você está me encarando — disse Jason. — Por que está me encarando? Tem alguma coisa errada com o meu rosto?

Eu deveria contar para ele, ela pensou, mas uma parte dela estava estranhamente relutante. Seria uma péssima amiga se não contasse. 

— Não olhe agoramas aquela garota loura ali achou você bonitinho — sussurou Annie.

Os olhos de Jason se voltaram para o lado para encarar a menina, que estava imersa em um mangá. 

— A garota de blusa laranja? — Annabeth assentiu. Jason pareceu incrédulo. — Por que você acha isso?

Conte a ele. Vamos, conte a ele. Annie abriu a boca para responder, e foi interrompida por um ruído de retorno. Ela franziu o rosto enquanto Leo, no palco, brigava com o microfone.

— Desculpe aí, pessoal! — gritou ele. – Certo. Eu sou Leo, e esse é o meu amigo Sherman na percussão. Meu primeiro poema se chama " Sem título ". — Ele fez uma careta, como se estivesse com dor e gemeu no microfone.

— Vieste , meu falso fanático, meus lombos nefastos! Cubra cada protuberância com árido zelo!

Jason escorregou na própria cadeira.

— Por favor, não conte a ninguém que o conheço. 

Annabeth sorriu.

— Quem usa a palavra " lombos" ?

— Leo — disse Jason impiedosamente. — Todos os poemas dele incluem lombos.

— Meu tormento é túrgido! — gemeu Leo. — A agonia infla dentro de mim!

— Pode apostar que sim — disse Annie. Ela escorregou na cadeira ao lado de Jason. — Mas, então, sobre a garota que achou você bonitinho...

— Deixe isso pra lá um pouco — disse Jason. Annie piscou os olhos em sinal de surpresa. — Tem um assunto que eu queria conversar com você. 

— Verruga Feiosa não é um bom nome para a banda — Annabeth disse imediatamente.

— Não é isso — disse Jason. — É sobre aquilo que estávamos conversando antes. Sobre eu não ter uma namorada.

— Ah. — Annie deu de ombros. — Bem, eu não sei. Você poderia convidar a Valentina Diaz para sair — sugeriu ela, indicando uma das poucas garotas de St. Xavier de quem ela de fato gostava. — Ela é legal, e gosta de você. 

— Não quero convidá-la para sair. 

— Por que não? — Annie se viu repentinamente incomodada com alguma coisa que não sabia identificar. — Você não gosta de garotas inteligentes? Ainda está procurando um corpão?

— Nada disso — disse Jason, parecendo agitado. — Eu não quero convidá-la para sair porque não seria justo com ela...

Ele parou no meio da frase. Annabeth se inclinou para a frente. Com o canto do olho, ela pôde perceber que a menina loura também se inclinara, tentando ouvir a conversa deles.

— Por que não?

— Porque eu gosto de outra pessoa — disse Jason.

— Muito bem — disse Annie. Jason estava meio verde, como se fosse desmaiar, do jeito que tinha acontecido uma vez, quando ele quebrou o tornozelo jogando futebol no parque e teve de voltar mancando para casa. Ela imaginou como gostar de alguém poderia fazer com que ele ficasse naquele estado de ansiedade. – Você não é gay, é?

O tom verde de Jason se intensificou.

— Se eu fosse, me vestiria melhor.

— Então, quem é? — perguntou Annabeth. Ela estava prestes a acrescentar que, se ele estivesse apaixonado por Scheila Barbarino, Leo quebraria a cara dele, quando ouviu alguém tossindo alto atrás dela. Era uma espécie de tosse contida, o tipo de barulho que alguém faria se não quisesse soltar uma gargalhada sonora.

Ela virou-se de costas.

Sentado em um sofá verde desbotado, a alguns metros de distância, estava Percy. Ele vestia as mesmas roupas escuras que havia usado na noite anterior na boate. Os braços estavam nus e cobertos por linhas brancas como velhas cicatrizes. Os pulsos traziam algemas de metal; ela podia ver o cabo de osso de uma faca saliente no lado esquerdo. Ele estava olhando diretamente para ela, um sorriso torto se formando no rosto. Pior do que a sensação de saber que estava rindo dela, era absoluta convicção de Annie de que ele não estava ali há cinco minutos.

— O que foi? — Jason seguiu a direção do olhar de Annabeth, mas a expressão vazia em seu rosto indicava que ele não estava vendo Percy.

Mas eu estou. Ela encarou Percy enquanto pensava, e ele levantou a mão esquerda para acenar para ela. Um anel brilhou em seu dedo fino. Ele se levantou e começou a andar, sem a menor pressa, em direção à porta. Os lábios de Annabeth se partiram em surpresa. Ele estava indo embora, simplesmente isso.

Ela sentiu a mão de Jason em seu braço. Ele dizia seu nome, e perguntava se alguma coisa estava errada. Mas ela mal conseguia ouvi-lo.

— Já volto — Ela se pegou dizendo, enquanto se levantava do sofá,  quase se esquecendo de colocar o copo de café na mesa. Correu em direção à porta, e deixou Jason olhando para ela.

 

Annabeth atravessou as portas, apavorada com a possibilidade de que Percy tivesse evaporado nas sombras do beco como um fantasma. Mas ele estava lá, apoiado na parede. Acabara de tirar um objeto do bolso e estava apertando alguns botões. Ele olhou surpreso quando as portas da cafeteria se fecharam atrás dela.

No crepúsculo que caía rapidamente, seus olhos ficavam mais brilhantes.

— A poesia do seu amigo é péssima — disse ele.

Annabeth piscou os olhos, momentaneamente sendo pega desprevenida.

— O quê?

— Eu disse que a poesia dele é péssima. Parece que ele engoliu um dicionário e saiu vomitando palavras a esmo.

— Não me importo com a poesia de Leo. — Annie estava furiosa. — Eu quero saber por que você está me seguindo.

— Quem disse que eu estava seguindo você?

—  Boa tentativa. E você estava ouvindo a nossa conversa também. Você quer me dizer a razão, ou eu devo chamar a polícia?

— E  dizer o que a eles? — disse Percy de forma arrasadora. — Que pessoas invisíveis estão te incomodando? Acredite em mim, garotinha, a polícia não vai prender alguém que não consegue enxergar.

— Eu já disse que meu nome não é garotinha — disse entredentes. — É Annabeth.

— Eu sei — disse ele. — É um nome bonito. E tem um belo significado. Você sabia que seu nome significa " O meu Deus é um juramento cheio de graça " ?

— Não faço ideia do que você está falando.

— Você não sabe quase nada, não é mesmo? — disse. Ele tinha uma expressão indecifrável  nos olhos  verde-mar. — Você parece uma mundana como todos os outros, mas consegue me ver. É incompreensível.

— O que é um mundano?

— Alguém do mundo dos humanos. Alguém como você. 

— Mas você é humano — disse Annie.

— Sou — disse ele. — Mas não sou como você. — Não havia qualquer tom de defesa em sua voz. Ele falava como se não se importasse se ela acreditava nele ou não. 

— Você se acha melhor. É por isso que estava rindo da gente.

— Estava rindo porque declarações de amor me entretêm, sobretudo quando não há recíproca — disse ele. — E porque o seu Jason é um dos mundanos mais mundanos que já encontrei. E porque Hodge achou que você pudesse ser perigosa, mas, se for, certamente não sabe.

— Eu sou perigosa? — Annabeth rebateu completamente perplexa. — Eu vi você matar uma pessoa ontem à noite. Eu vi quando o esfaqueou completamente, e... — e eu vi quando ele o arranhou com dedos que pareciam lâminas.  Eu vi que você estava cortado e sangrando, e agora é como se nada tivesse tocado em você. 

— Eu posso até ser um assassino — disse Percy — Mas eu sei o que sou. Você pode dizer o mesmo a seu respeito?

— Sou um ser humano comum, como você disse. Quem é Hodge?

— Meu tutor. E eu não me precipitaria tanto em me autointitular comum se fosse você.  — Ele se inclinou para a frente. — Deixe-me ver sua mão direita.

— Minha mão direita? — retrucou Annie. Ele assentiu. — Se eu mostrar a mão, você me deixa em paz?

— Certamente. — Seu tom de voz era quase debochado.

Ela esticou a mão direita sem a menor vontade. Parecia pálida sob a meia luz que vazava das janelas. De alguma forma, ela se sentiu tão exposta quanto se tivesse tirado a blusa e mostrado os seios. Ele pegou a mão dela, virou para um lado e para o outro.

— Nada. — Ele quase parecia desapontado. — Você não é canhota, é?

— Não. Por quê?

Ele soltou a mão e deu de ombros.

— A maioria das crianças Caçadoras de Sombras são marcadas na mão direita, ou esquerda, se forem canhota, como eu, quando são jovens. É uma marca permanente que traz uma habilidade extra com as armas. — Ele mostrou para ela as costas da própria mão esquerda; parecia perfeitamente normal para ela.

— Não estou vendo nada — disse ela.

— Deixe a mente relaxar – sugeriu ele. — Espere vir até você. Como se estivesse esperando por alguém emergir da água. 

— Você é louco. — Mas ela relaxou, encarando a mão dele, vendo pequenas linhas nas juntas, as longas juntas dos dedos...

Saltou em direção a ela repentinamente, brilhando como um sinal vermelho. Um desenho preto nas costas da mão. Ela piscou os olhos e a marca sumiu.

— Uma tatuagem?

Ele sorriu convencido e abaixou a mão. 

— Achei mesmo que você conseguiria. E não é uma tatuagem: é uma Marca. São símbolos queimados dentro da nossa pele.

— E fazem com que você maneje armas melhor? — Annabeth achava difícil de acreditar nisso, mas talvez não mais difícil do que acreditar na existência de zumbis.

— Marcas diferentes fazem coisas diferentes. Algumas são permanentes, mas a maioria desaparece depois de usada.

— É por isso que os seus braços não estão desenhados hoje? — perguntou ela. — Mesmo quando eu me concentro?

— É exatamente por isso. — Ele parecia satisfeito consigo mesmo. — Eu sabia que você, no mínimo, tinha visão. — Ele olhou para cima, em direção ao céu.  — Está quase completamente escuro. É melhor irmos.

— Nós? Eu achei que você fosse me deixar em paz.

— Eu menti – disse Percy sem o menor embaraço. — Hodge disse que eu devo levá-la comigo ao Instituto. Ele quer falar com você. 

— Por que ele quereria falar comigo?

— Porque você já sabe a verdade — disse Percy. – Há pelo menos cem anos não existe um único mundano que saiba sobre nós. 

— Sobre nós? — ela ecoou. — Você quer dizer pessoas como você. Pessoas que acreditam em demônios. 

— Pessoas que matam demônios — disse Percy. – Somos chamados de Caçadores de Sombras. Pelo menos é assim que nos autointitulamos. Os do mundo de baixo têm nomes menos apresenáveis para nós. 

— Os do mundo de baixo?

— As Crianças Noturnas. Feiticeiros. Os condenados. O núcleo mágico dessa dimensão. 

Annabeth sacudiu a cabeça. 

— Não pare por aí. Suponho que também existam vampiros, lobisomens e zumbis...

— É claro que existem — informou Percy. — Mas você encontra mais zumbis no sul, onde ficam os padres voudun.

— E as múmias? Elas ficam só no Egito?

— Não seja ridícula.  Achei que fosse inteligente. Ninguém acredita em múmias.

— Não?

— Claro que não – disse Percy. — Olhe, Hodge vai explicar tudo para você quando encontrá-lo.

Annabeth cruzou os braços.

— E se eu não quiser vê-lo?

— Isso é problema seu. Você pode vir por vontade própria ou não. 

Annie não conseguia acreditar no que estava ouvindo.

— Você está ameaçando me sequestrar?

— Se você quiser encarar dessa maneira — disse Percy —, estou.

Annabeth abriu a boca para protestar furiosamente, mas foi interrompida pelo ruído estridente de um zumbido. O telefone estava tocando outra vez.

— Vá em frente e atenda se quiser — disse Percy, generosamente.

O telefone parou de tocar, depois recomeçou, alto e insistente. Annie franziu o rosto — A mãe dela devia estar desesperada. Ela se virou de costas para Percy e começou a procurar o telefone dentro da bolsa. Até desenterrá-lo, já estava na terceira sucessão de toques. Ela o colocou no ouvido.

— Mãe?

— Ah, Annabeth. Ah, graças a Deus. – Uma pontada aguda de alarme atravessou a espinha de Annie. Atena parecia desesperada. — Ouça...

— Está tudo bem, mãe. Eu estou bem. Estou indo para casa...

— Não! — A voz dela estava gélida de terror. — Não venha para casa! Você está entendendo, Annabeth? Não ouse voltar para casa. Vá para a casa de Jason. Vá direto para a casa dele e fique lá até que eu possa... — Um barulho no fundo a interrompeu: O som de alguma coisa caindo, quebrando em pedacinhos, alguma coisa pesada atingindo o chão...

— Mãe! — Annabeth gritou ao telefone. — Mãe, você está bem?

Um ruído alto veio do telefone. A voz da mãe de Annie atravessou a barulheira.

— Apenas prometa que você não vai voltar para casa. Vá para a casa de Jason, e telefone para Frederick: diga que ele me encontrou... — Suas palavras foram sufocadas por uma batida forte, como madeira quebrando em pedacinhos.

— Quem encontrou você? Mãe, você chamou a polícia? Você...

A pergunta frenética foi interrompida por um barulho que Annabeth jamais esqueceria — um ruído pesado, arrastado, seguido por uma batida. Annabeth ouviu a mãe respirar fundo antes de falar, com a voz surpreendentemente calma:

— Eu te amo, Annabeth.

O telefone ficou mudo.

 

 

— Mãe! – Annie gritou ao telefone — Mãe, você está aí? — Chamada encerrada, dizia a tela. Mas por que ela teria desligado daquele jeito?

— Annabeth – disse Percy. Foi a primeira vez que ela o ouviu chamá -la pelo nome. — O que está acontecendo?

Annie o ignorou. Fervorosamente, apertou o botão que ligava para o número de casa. Não houve resposta, apenas o barulho duplo que indicava que o número estava ocupado.

As mãos de Annabeth começaram a tremer descontroladamente. Quando ela tentou rediscar, o telefone escorregou de sua mão trêmula e bateu forte no chão. Ela se jogou de joelhos no chão para recuperá-lo, mas estava inutilizado, com uma longa rachadura visível na frente.

— Droga! — Quase em lágrimas, ela jogou o telefone no chão. 

— Pare com isso — Percy puxou-a, colocando-a de pé, agarrando-a gentilmente pelo pulso. — Aconteceu alguma coisa?

— Me dê seu telefone — disse Annabeth, agarrando o metal preto alongado no bolso da camisa de Percy. — Eu preciso...

— Não é um telefone — disse Percy sem fazer qualquer movimento para pegá -lo de volta. — É um sensor. Você não vai conseguir usar.

— Mas eu preciso ligar para a polícia!

— Primeiro me conte o que aconteceu. – Ela tentou soltar o pulso, mas o punho de Percy era incrivelmente forte. – Eu posso ajudar.

Annabeth foi inundada por um sentimento de fúria, uma onda calorosa circulando suas veias. Sem sequer pensar a respeito, ela atacou o rosto dele, arranhando as bochechas de Percy com as unhas. Ele deu um salto para trás, surpreso com a situação. Libertando-se, Annie correu em direção às luzes da Seventh Avenue.

Quando alcançou a rua, ela girou, esperando ver Percy logo atrás.  Mas o beco estava vazio. Por um instante, olhou incerta para as sombras. Nada nelas se mexia. Olhou para a frente e correu para casa.


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Notas finais do capítulo

Me perdoem por qualquer erro ortográfico.
O que será que aconteceu com Atena?
Até o próximo capítulo.
Bjs.



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