Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Same Mistake Part 2




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Juliet observou o carro se afastar levando Thomas com eles. Ela não queria que ele fosse com eles.

Ela poderia viver ou até mesmo morrer antes de deixar Thomas nas mãos de dois homens.

Não apenas o filho havia sequestrado ela, mas agora o pai havia sequestrado Thomas. Ela nem mesmo lembrou de ligar para alguém.

Correndo para o carro, Juliet começou a vistoriar o porta luvas.

— Vamos, droga. – Juliet precisou respirar fundo antes de surtar. – Achei.

Pegando um alicate, ela cortou as algemas de plástico, mas os pneus não estavam bons para ela ir embora.

— Eu espero que o Thomas e a Higgins estejam bem. – TC falou. – Eles dois não merecem pagar por um crime que o cara cometeu e o filho acha que ele é um santo.

— Todos os filhos acham que seus pais são heróis, TC. – Rick falou. – Mas o problema que ele não é.

— Olha, o carro dele. – Gordon saiu do carro e viu Higgins. – Onde está Magnum?

— Eles o levaram. – Juliet recebeu um abraço de Katsumoto. – Eles fizeram um tipo de troca. Eu não consegui impedir Thomas.

— Ele prefere morrer do que ver você se machucar. – Rick viu o olhar dela. – Vamos, vamos em busca do nosso amigo.

Entrando no carro junto com o restante dos rapazes, Juliet ficou sentada refletindo o que Rick queria dizer.

Enquanto isso, Thomas estava preso no porta-malas do carro dos sequestradores, já com as mãos algemadas. Tudo o que ele pensava em fazer era conseguir uma boa distração, mas quando ele começou o plano, o carro parou.

— Vamos, caia fora. – O mais jovem disse e puxou Thomas para fora. – Agradeça que a gente não matou você ainda.

— Eu realmente preferia ficar sem algemas de plástico. – Thomas tentou brincar. – Elas pinicam no meu braço.

— Não vai conseguir enganar a gente, detetive. – O homem velho falou. – Acho que estamos prontos para ir.

— Não ainda. – O jovem pegou um detector de metal e começou a passar pelo pai dele. – O detetive Magnum não seguiu as regras.

— Não me culpe por isso. – Thomas apenas falou e foi jogado no banco traseiro enquanto o homem mais jovem arrancou um chip gps da camiseta usada pelo mais velho.

A equipe de Magnum estava na cola deles com o GPS. Eles chegaram ao ponto de medição do GPS e Juliet sentiu seu coração pulsar ao ver o carro ali abandonado.

A prioridade foi o porta-malas. Ela olhou para o céu e abriu, respirando de alivio ao perceber que ele não estava lá dentro.

— Onde eles estão? – Gordon perguntou, curioso com a localização ser exatamente naquele ponto.

— Segundo o GPS eles estão bem.... Aqui. – TC se abaixou e encontrou o chip jogado no cascalho. – Oh my.

— Pois é. – Rick tentou não ficar com medo sobre o destino do amigo. – E agora?

— Second Glace. – Juliet falou, se lembrando do nome que viu sobre a bancada. – 11 da manhã.

— O que quer dizer? – Rick perguntou.

— Quando eu estava presa eu vi um nome anotado. Second Glace, 11 da manhã. – Juliet repetiu. – Haviam coordenadas, mas eu não me lembro.

— Então o plano deles é tirar Thomas da ilha. – Gordon começou. – E eles já tem um lugar para ir e um barco, Second Glace, para ir até lá.

— Eu realmente gostaria de saber onde ele está. – Juliet se sentou no carro. – E se Thomas morrer por causa daqueles pilantras?

— Acha que eles vão mesmo matar ele? – Rick queria apenas uma resposta direta. – Sem mentir para mim, Katsumoto.

— Sim, ele pode morrer. – Gordon saiu para um lado e falou ao celular. – Não vão acreditar nisso. Um clube de barcos e lanchas respondeu o alerta sobre o Second Glace. Ele está no porto de Ala Wai.

— O que estamos esperando? – TC olhou para Katsumoto.

— Esperava que vocês se oferecessem para ir junto. – Katsumoto sorriu. – Vamos.

Enquanto isso, os dois homens e Thomas chegaram ao porto em Ala Wai. Thomas estava com um casaco sobre as mãos tentando disfarçar as braçadeiras em seus pulsos.

— Acha que o pessoal daqui não vai descobrir o que está acontecendo? – Thomas perguntou. – Eles são espertos.

— Cale a boca. – O mais velho o avisou pela primeira vez.

— Eu não sei porque você está fazendo isso. – Thomas olhou para o rapaz. – Quer dizer, por que sequestrar Juliet?

— Porque ela era a passagem perfeita até você. – O mais jovem sorriu quando embarcou no barco. – Entre e se acomode.

Thomas ficou parada no mesmo lugar.

— Sente aí, caramba. – O homem mais velho gritou e jogou Thomas contra o assento da lancha.

Mesmo com as mãos amarradas, Thomas conseguiu sustentar a queda para que não batesse diretamente na borda da lancha.

— Vocês vão me levar para outra ilha, me matar e me largar por lá? – Thomas precisava saber para conseguir formar um plano. – Não parece que eu tenho muita escolha.

— Você não tem escolha alguma, detetive. – O mais jovem disse. – E se eu fosse você, calava minha boca.

— Estamos prontos para ir. – O mais velho disse ao jovem.

— Deve ter sido terrível crescer sem mãe. – Thomas percebeu que o rapaz não fazia ideia do que ele falava. – Pensar que ela sumiu do nada.

— Cale a boca. – O homem mais velho disse, recomendado a Thomas que não tentasse. – Não ouça o que ele está dizendo.

— Não fui eu quem disse para o meu filho que a mãe dele sumiu quando na verdade, ela está morta. – Thomas viu o homem se aproximar dele.

— Eu disse cale a boca. – O homem socou o rosto de Thomas mais uma vez e olhou para o filho. – Ei, está tudo bem?

— Você disse que minha mãe me abandonou. – O rapaz mostrava que não acreditava mais no homem que era seu pai. – Disse que ela fugiu porque ela não me amava.

— Ei, não é hora de discutirmos isso. – O homem velho viu o olhar no filho. – O que está fazendo?

— Acabando com você. – O rapaz partiu para cima do pai e os dois brigaram pela arma.

Enquanto isso, Thomas literalmente pulou da lancha, por cima da proteção de metal, mesmo que suas mãos estivessem amarradas.

A arma soou e Thomas se virou, vendo o homem mais velho cair no chão, morto. Ele se virou de volta e correu pelo porto.

Higgins, Rick, TC e Katsumoto se aproximavam cada vez do porto. Eles preparam as armas e sabiam que assim que TC parasse o carro, eles estariam em busca.

Entrando na área de contêineres do porto, Thomas tentou se esconder sem muito sucesso. Tiros foram disparados, mas felizmente nenhum nele.

— Por que está fazendo isso? – Thomas tentou negociar com o rapaz. – Seu pai já está morto. Não tem motivos para me matar também.

— Eu já vou para a cadeia de qualquer forma. – O rapaz arrumou o gatilho. – Mais uma morte no meu histórico não vai ter diferença.

Thomas deu dois passos para trás e conseguiu correr. Parando em uma velha hélice de barco, ele cortou os lacres e conseguiu finalmente começar a se defender.

O homem jovem se jogou contra Thomas, acertando um soco no olho dele e Thomas, não deixando por menos, jogou o rapaz contra uma parede. Ele caiu sobre uma barra de ferro e morreu.

Thomas caiu no chão, completamente exausto.

Katsumoto correu até onde ouviu o barulho. Ele encontrou Thomas deitado no chão e checou seu pulso. Ele sorriu quando o rapaz abriu os olhos.

— Gordon? – Thomas olhou para o detetive. – Por que demorou tanto?

— Porque eles retiraram o rastreador. – Katsumoto olhou para o jovem. – E o outro?

— Morto. – Thomas se viu sendo amparado por Katsumoto e depois por Rick e TC. Ele quase se perguntou sobre Higgins, quando a viu indo em sua direção.

Ele não conseguiu falar nada quando ela o abraçou forte.

— Dá próxima vez será que pode parar de tentar bancar o herói e quase morrer? – Juliet disse, tirando gargalhadas de todos. – É sério. Isso foi incrivelmente estupido e você poderia ter morrido.

— Vamos, mulher maravilha. – Thomas sentiu que ela o ajudava. – Estou bem.

— Você vai para casa e vai descansar ou eu mesma vou te amarrar. – Juliet sorriu.

Depois que os corpos foram retirados e enterrados, Thomas se sentou em uma espreguiçadeira com uma cerveja. Ele olhou para Juliet que brincava com os cães no gramado.

Ele já estava apaixonado por ela, mas decidiu que ainda não era hora de confessar nada.


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