Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Patrick correu pelos corredores da empresa onde ele e Teresa estavam investigando. Havia uma ameaça de bomba e eles estavam ainda dentro daquele lugar.
— Lisbon! – Jane correu até a mulher e se lançou sobre ela segurando a cabeça dela a impedindo de cair no chão. – Temos que dar o fora.
— Mas, Jane... – Teresa sentiu que ele a puxava.
Algo havia mudado no homem. Nas últimas vezes que eles estavam em campo juntos pareciam mais próximos e mais apaixonados.
Ou talvez ela estivesse sonhando que Patrick Jane a amasse.
Jane correu com Lisbon para a saída do prédio tão rápido quanto a mulher com ele conseguisse. Eles quase alcançaram a saída antes que o prédio todo viesse abaixo.
Empurrando Lisbon para um elevador aberto, eles entraram e Jane fechou a porta. No segundo seguinte, os dois ficaram ouvindo os detritos caindo sobre o elevador. Abraçados.
Lisbon se apegou a Jane como se fosse a própria vida. Patrick sentiu o pó entrando, mas felizmente era apenas isso.
Momentos haviam se passado antes que os dois abrissem os olhos novamente. Eles sentiram que o elevador havia ficado preso entre o chão do poço e o teto com dezenas de detritos.
Eles precisavam respirar com calma.
Cho olhou para o que sobrou do prédio financeiro. Chegando perto, ele olhou onde uma vez ficava o elevador e suspirou, seu instinto sendo compensado quando uma última folha de concreto caiu a centímetros dele.
— Eu não consigo encontrar Jane e Lisbon. – Wylie tentou respirar fundo. – Eles não estão aqui por perto.
— Eu tenho um pressentimento. – Cho olhou para o monte de pedras e entulho. – Precisamos de uma escavadeira aqui!
Rigsby e Grace foram em direção ao chefe. Eles viram Cho retirando algumas pedras e perceberam que era a carteira de Jane.
— Acho que eles pularam dentro do elevador antes de tudo ir pelos ares. – Grace olhou para onde ficava a porta. – Mas, por que? Quero dizer, a saída estava perto.
— Talvez tenha começado a explosão e eles conseguiram chegar até eles. – Rigsby tentou formular. – Ou talvez eles estavam longe da saída. Eu não sei!
— Está tudo bem, Wayne. – Grace tocou o ombro do marido. – Vamos encontrar os dois.
Enquanto isso, embaixo de uma tonelada de entulhos, mesas e computadores explodidos, Jane e Lisbon suspiraram jogados ao chão.
— Eu tenho certeza que eles vão nos achar. – Patrick disse, tentando convencer a si mesmo primeiro. – Tenho certeza que eles tem uma escavadeira junto.
— Espero que sim. – Lisbon disse e olhou para Jane. – Você tem um pequeno corte na testa.
— Ah. – Jane tocou a própria testa e sentiu um pouco de sangue. – Se isso ajudar, você também.
— Por que você voltou para me pegar? – Teresa estava curiosa. – Quero dizer, você poderia ter seguido direto.
— Eu não podia ir sem você, Lisbon. – Patrick tentou manter alguma distância. – Você é uma pessoa muito importante para mim e para os outros.
— Jura? – Teresa limpou um pouco de pó da bochecha dele. – Apenas importante?
— Totalmente importante. – Jane se aproximou dela e a beijou. – Especialmente para mim, Teresa.
— Eu acho que é uma coisa termos ficado presos sozinhos. – Teresa sorriu. – Você finalmente confessou o que sente.
— A gente deveria ter se beijado há muito tempo. – Patrick deu um sorriso tímido. – Sabe, acho que vou te que compensar isso.
— Ah é? – Teresa deu alguns passos para a parte de trás do elevador e suspirou quando Jane invadiu seu espaço pessoal, tomando seus lábios em um beijo apaixonado.
Tudo o que ela podia ouvir em sua cabeça era Mariah Carey cantando We Belong Together. E ela sabia que provavelmente Patrick teria uma música própria, mas de alguma forma, era perfeita para esse momento.
Puxando os braços de Teresa e os fazendo descansar na sua cintura, Jane passou os dele pela cintura de Teresa e sentiu todo o poder que o beijo dela tinha.
— Acho melhor guardarmos um pouco para quando voltarmos a terra. – Jane tinha os olhos dilatados de paixão. – Porque com certeza, eu vou querer compensar quase seis anos de paixão.
— Vou estocar camisinhas para isso. – Teresa brincou, mas sentiu o elevador sendo puxado para cima. – O que está acontecendo?
— Estão nos tirando daqui. – Patrick apertou a mão dela na dele para que ela soubesse que ele estava com ela todo o tempo.
Cho estava andando de um lado para o outro. O corpo de bombeiros encontrou um homem literalmente em partes no meio do escombro.
Os legistas estavam trabalhando, os bombeiros estavam procurando corpos e um time procurava pelo eixo do elevador.
Wylie teve uma ideia e todo mundo aprovou o jeito que ele fez a simulação em segundos. Então logo os primeiros engenheiros começaram e começar a trabalhar para achar uma espia de aço.
— Será que essa engenhoca vai aguentar? – Cho estava preocupado. – Não precisamos de mais mortes hoje.
— Bem, precisa funcionar. – Wylie sorriu dando um ok para a equipe começar a içar o elevador conectado as engenhocas.
Rigsby e Grace observavam a multidão que havia se reunido diante da cena. Ele odiava o jeito como as pessoas pareciam saborear a cena. Filmando e fotografando.
— Grace, olha aquele homem de camisa listrada. – Rigsby fez questão de virar para a esposa. – Ele parece estar salivando. O povo aqui fazendo fotos, mas ele está com a câmera ligada desde o segundo seguinte a explosão.
— Senhor, podemos conversar? – Grace viu o rapaz correr dela e derrubar a câmera. – Wylie A CAMERA DELE!
— Deixe comigo. – O agente pegou a câmera e a colocou na bolsa de evidencias.
Parecia que eles haviam encontrado o responsável por explodir sete prédios da cidade do mesmo jeito.
— Parado, FBI! – Grace gritou quando encurralou o homem dentro de um galpão. – Por que fez isso?
— Porque eu podia. – Ele mostrou uma arma para Grace. – Eu acho que não posso ter testemunhas. Sinto muito ruiva.
Antes mesmo que ele puxasse o gatilho, Wayne deu quatro tiros certeiros de longe no homem que caiu no chão evidentemente morto. Chutando a arma para longe, Rigsby chegou perto de Grace e a abraçou.
— Está tudo bem, querida? – Wayne ganhou um beijo de língua de Grace. – Hmmm, que delicia, querida.
— Isso porque você não viu hoje de noite. – Ela sorriu e ouviu ele gemer em frustração. – Vamos.
Quando a escavadeira puxou todo o elevador para fora, Cho e Wylie foram em direção a cabine e abriram a porta. Eles não esperavam ver o que viram.
Teresa estava apreensiva com o que estava acontecendo. Jane decidiu fazer algo para tirar a cabeça dela de tudo aquilo. Pegando os lábios dela em um beijo, os dois literalmente se entregaram ao sentimento.
Eles nem perceberam que a porta estava aberta até o momento que ouviram um pigarro.
— Oh, oi. – Teresa tentou não corar. – Ah, como se vocês nunca tivessem beijado alguém em um elevador. Me poupe.
Ela saiu do elevador com a pose de sempre, mas chegando na rua e vendo Patrick com uma cara de culpado, ela riu.
Ela sabia que Cho nunca a despediria e que Jane era o homem que ela queria há tempo demais para se importar com regras. E já que os sentimentos dela eram retribuídos, ela decidiu tacar um foda-se bem grande e beijou Jane no meio daquele mundo tudo.
Cho tentou não demonstrar, mas ele sorriu vendo como os dois estavam felizes. Wylie tinha um olhar apaixonado. Grace e Wayne sorriram para a cena.
Jane sentiu seu coração cheio de amor. Teresa sentiu o mesmo e agora eram os dois que ouviam We Belong Together.
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