Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 73
Nunca Dê Em Cima Do Meu Homem - Calisa - NCIS Los Angeles




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Elisa e Callen estavam trabalhando em campo naquela semana. Com a folga que a promotoria deu a todos depois do problema com o esgoto, Elisa decidiu que queria se arriscar e passar algumas horas como agente federal e por consequência com seu quase marido.

— Eu adorei ter sido informada do caso. – Elisa sorriu quando entrou na sala de briefing da agencia. – Agente Granger, é um prazer ajudar.

— Bem, vamos ver se você consegue manter Callen fora da cadeia. – Granger brincou com os dois. – Certo, voltando ao caso, Elias Souza, um traficante com raízes brasileiras está atualmente comandando um grupo de traficantes de qualquer coisa que ele consiga obter.

— Vai desde armas até pessoas. – Eric colocou uma foto na tela. – Lucy Bernard. Ela desapareceu na última madrugada. É ex namorada de Elias.

— Ah, apagando rastros e pistas. – Elisa comentou. – Ou queima de arquivo.

— Sim, esperamos que ela esteja viva. – Granger disse. – Deeks e Blye vão para a casa de Elias que foi fechada pela polícia. Eric e Sam quero vocês dois na casa da ex namorada. Talvez haja uma pista. Callen e Elisa vão ao Storage da garota. Talvez tenha algo por lá que tenha uma pista.

Os agentes se separaram e foram em direção aos carros. No caminho, Callen parou na máquina automática e comprou um saquinho de salgadinhos para que sua noiva não sentisse falta.

— Que gentileza. – Elisa aceitou o chocolate. – Eu achei que fossem salgadinhos.

— E eu achei que a gente pudesse brincar com esse chocolate depois. – G deu o saquinho de salgadinhos verdadeiro. – Para minha noiva.

— De queijo. – Elisa o beijou. – Obrigada querido.

Elisa entrou no carro de Callen e sorriu colocando o cinto de segurança. Foi uma das exigências ao comprar o carro.

— Então, vamos ao Storage da nossa desaparecida. – Elisa folheou a página virtual. – Pelo que parece as contas do Storage estão em dia. Podemos conseguir boas pistas.

— E talvez encontrar um para a gente. – Callen acenou com as sobrancelhas para a noiva. – Para talvez guardar uma cama por lá.

— Eu acho que a gente deveria mesmo. – Elisa sorriu para ele. – Mas as paredes de ferro são ótimas condutoras de barulhos.

— Ah. – Callen sorriu ao saber que eles não iriam conseguir brincar por lá.

Elisa balançou a cabeça em descrença. Aquele homem tinha a mente mais poluída que ela já havia encontrado e ela gostou disso.

Entrando no pátio, eles desceram. Se era difícil achar uma agulha em um palheiro de agulhas, era ainda pior com as unidades da mesma cor.

— Lembra quando te falei para a gente alugar um desses? – Ele viu Elisa concordar. – Não haveria jeito e se as portas são iguais, Deus nos livre dos cadeados.

— Eu acho que vamos comprar uma daquelas casas contêineres. – Elisa tirou a credencial dela. – Olá, NCIS.

— Eu não alugo Storages para oficiais da polícia. – A garota foi direta e ainda não tinha tirado os olhos da tela do computador. – Arruína nossa política.

Callen estava de saco cheio da garota continuar jogando o que parecia ser paciência. Ele se inclinou e desligou o monitor do computador. A pressa estava valendo uma vida e o jogo tinha salvamento automático.

— Ei! – Ela se levantou pronta para brigar, mas olhando para o bonito agente Callen a sua frente, ela se esqueceu do jogo. – Olá, agente.

Elisa precisou piscar. Aquela garota estava mesmo flertando com seu noivo? Ele tinha uma aliança em seu dedo.

— Agente especial Grisha Callen. – G decidiu acabar com a situação. – Quero ver o Storage da senhorita Lucy Bernard. Ela desapareceu e temos um mandato de busca.

— Claro, agente Callen. – Ela parecia muito mais do que excitada. – Mas deixe-me perguntar. Você tem esposa?

— Tenho uma esposa. – Callen olhou para Elisa que acenou em concordância. – E eu não pretendo trocar ela.

— Bem, é uma pena. – Ela propositalmente esbarrou. – Ops...

Elisa precisou revirar os olhos. Sério? O truque de escorregar?

— Se você não se importar, eu vou vistoriar o Storage. – Elisa sabia o que fazer e Callen também. – Licença.

— Suzi, se você pudesse me mostrar onde ficam as fichas dos donos, eu agradeceria. – Callen entrou no jogo de Elisa. – Preciso de uma ajuda.

— Claro, querido. – Suzi pegou a mão de Callen enquanto Elisa deu a eles cinco minutos.

Pegando um item aleatório na pilha, ela foi até a sala das fichas e ficou congelada com Suzi querendo fazer mais que a abertura de um cadastro.

— Mas que pouca vergonha é essa aqui? – Elisa entrou e puxou Suzi para longe. – Eu quero uma explicação.

— Ela me puxou para ela e me jogou na mesa a força. – Callen olhou para Elisa. – Eu tentei impedir, mas ela continuava insistindo.

— Ah, docinho, você sabe que não é bem assim. – Suzi deu um olhar lascivo. – Ele queria me beijar também.

— Verdade? – Elisa pisou na frente de Callen e encarou Suzi. – Estou tendo dificuldade que um agente federal treinado para resistir muitas torturas de repente teve a vontade de me chifrar.

— Bem, você conhece os homens. – Suzi se ajeitou. – Eu acharia melhor terminar.

— A única coisa que vai terminar aqui é você flertando com meu noivo. – Elisa se aproximou da garota. – Não sei se a política da empresa aprova suas funcionárias dando em cima de clientes, mas eu não aturo.

— Sério? – Suzi deu um passo atrás. – Eu conheço o homem que eu tenho. Ele adora o chão que eu piso e eu não peço por isso. Por isso eu vou te dar um aviso colega. Nunca mais dê em cima do meu noivo. Porque posso parecer calma, mas carrego uma arma, um par de algemas e sou promotora.

— Desculpe, eu não queria dar em cima dele. – Suzi voltou para o computador dela, puxou a ficha da garota e literalmente se escondeu enquanto outro funcionário os levava ao segundo Storage.

Saindo de lá, Elisa e Callen enviaram as informações e se sentaram nos bancos do carro. Eles começaram a rir da cara que Suzi fez quanto Elisa a ameaçou contar para o chefe dela.

— Fico feliz em saber. – Callen desligou o celular. – Eles acharam a garota. Ela estava escondida do ex na casa da irmã. Elas estão na NCIS agora. Seguras.

— Estou feliz. – Elisa sorriu ao mostrar que ela tinha algo nas mãos dela. – Achei entre os pertences. Coloquei em um saco ziploc.

— Essa é minha garota. – Callen a beijou com paixão. – Está escrito com amor ES.

— Elias Sousa. – Elisa adivinhou. – Acho que esse colar é algo importante. Mas não tão importante para ser colocada no porta-joias.

— Ele deve ter algo que Elias quer.  Callen dirigiu até a NCIS para não quebrar a cadeia de custódia e depois de deixar por lá, ele dirigiu até uma lancheria Drive Trhu- Quer algo em especial, querida?

— Vamos ter que estacionar mais longe. – Elisa mordeu a orelha dele.

Callen literalmente saiu de onde estava e dirigiu até uma área mais escondida. Se a sua garota queria brincar, ele iria em frente. Elisa era a única mulher que ele queria e fazer as vontades dela era algo sagrado para ele.


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