Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 50
Triplice Fronteira. - Magnum PI, Hawaii Five 0, Criminal Minds, NCIS LA, NCIS




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— O procurador federal, Alberto Savenuignon, decidiu hoje retirar todas as acusações no caso de tráfico de pessoas. –A matéria era reproduzida em um café local do Havaí. – Nada mais foi revelado, mas sabe-se que provas podem ter sido obtidas por meios ilegais.

— Acha que isso é suficiente para fazer nosso coelho sair de sua toca? – Elisa perguntou, sentada em frente a Callen, no café. – Quero dizer, plantar uma notícia falsa parece ser um meio estranho.

— Bem, você avisou que entrou em férias depois da vergonha pelo caso ter sido encerado. – Callen olhou para ela. – Além do mais, todo mundo resolveu vir para cá.

— Que bom. – Elisa olhou por cima de seus óculos escuros para a rua, onde ela sabia que o restante da equipe que abrangia nada menos que quatro agencias, estava. – Eu acho que podemos finalmente ter o que precisamos para derrubar esse peixe maior.

Penelope trouxe um picolé de um vendedor local e deu a Morgan uma mordida. Ele a beijou, fazendo Rossi revirar os olhos. Eles estavam no parque de Oahu, sendo uma família.

— Eu achei que você disse que traria três. – Rossi resolveu atrapalhar o casal. – Aqui, bela. Compre mais.

— Certo. – Penelope saiu caminhando pelo parque atrás do homem dos picolés.

— O que está acontecendo? – Derek se levantou e viu que um homem estava caído. – Você não acha...?

Algo estava errado, mas eles não sabiam.

— Desculpe a demora. – Penelope reapareceu com três picolés. – Algo errado?

— Não, querida. – Derek sentiu a sensação de paz quando ela voltou. – Nada está errado.

Enquanto isso, um homem observava os três de longe. Ele sabia que eles eram agentes e adoraria ter a loira para ele, mas os dois outros não iriam permitir.

Passou um dia inteiro e sem uma grande reviravolta no caso, todo o time se reuniu para um jantar. Eles usaram o Food Truck de Kamekona para fazer a reunião.

— Achamos que com o encerramento do caso, o nosso espião ou espiões iriam finalmente sair da toca, mas isso não aconteceu. – Elisa podia ver no olhar de Rossi que havia algo. – Agente Rossi, o que está pensando?

— Estava pensando sobre a última vez que vi uma agente nossa. – Rossi olhou direto para Derek. – Acho que posso estar sendo paternal aqui, mas Jordan Tood deixou a BAU de um jeito rápido.

— Eu também percebi. – JJ disse antes mesmo de Derek. – Ela me ligou no mesmo dia, disse que ela não poderia mais fazer o trabalho e que voltaria para seu posto. Nunca mais ela ligou.

— E antes de eu e Derek nos casarmos ela reapareceu de repente. – Penelope disse. – Quero dizer, ela tinha uma queda doentia pelo meu homem. E ela tentou me impedir de me casar com ele.

— Mas você não deu ouvidos e se casou comigo. – Derek a beijou. – Eu também me lembro de Jordan. Lembro da cara de perua chateada que ela fez quando Reid a usou de exemplo. Ela parecia irritada.

— Jordan queria você para ela, Derek. – JJ olhou para o amigo. – Mas isso não explicaria com ela tem olhos dentro da promotoria.

— Promotores se vendem com facilidade. – Thomas Magnum falou. – Dinheiro fácil, um veredito favorável. Tenho experiência com esse tipo de coisas.

— Ele pode dizer porque um promotor do Havaí tentou comprar Thomas. – Juliet disse. – Thomas não aceitou e o homem quase fez Thomas ir para a cadeia.

— Herbert Pickett. – Elisa disse de repente, fazendo todos olharem.

— Quem é Herbert Pickett? – Callen olhou para a quase esposa.

— Pickett trabalha há menos de oito meses na promotoria. – Elisa explicou. – Ele sempre foi estranho. Gostava de sair quase no último segundo da porta. Quando ele poderia ter pego uma promoção, ele ainda quis ser um assistente. Todos, incluindo eu achamos aquele comportamento estranho.

— Faz bastante sentido. – Jenny se serviu de outro prato de camarão. – Se ele quisesse ficar de olho em certos casos, ele iria preferir uma posição de assistente.

— Ele e Jordan fizeram faculdade juntos. – Penelope recebeu olhares de todos. – O que? Eu não fiquei aqui só comendo, apesar de ser bom.

— E nós todos te amamos por isso. – Callen sorriu para a prima. – O que você e seus super gênios descobriram?

— Olha, a Srta Todd vai ter que se explicar quando a prendermos. – Eric disse. – Ela tem quatro contas espalhadas. Cada uma com meio milhão de dólares.

— Colocamos um vírus ultra silencioso no computador dela. – Nell bateu as mãos com Eric e Penelope. – Ela nunca vai descobrir.

— Me lembre de nunca brigar com eles três. – Rossi sorriu.

— E o que estamos sugerindo? – Jenny olhou para as outras meninas e todas sorriram.

— Disfarce. – Elas deram risadas depois que perceberam que falaram juntas.

— Há um clube de jovens ricas, filhas de milionárias dando uma festa aqui em Oahu amanhã de noite. – Emily disse. – Sabe o que significa.

— Ótima oportunidade para sequestrar garotas jovens. – Gibbs colocou a mão na arma. – E deixar pais desesperados por elas.

— Se fosse minha filha, eu realmente ficaria chateado. – Tony olhou para todos. – No caso, eu quebraria a quebraria a cara do homem que ousasse tocar na minha garotinha. Eu iria ser preso e ele para o necrotério.

— Sim. – Ziva respondeu. – Vamos entrar como um clube completamente novo.

— Eu já nos inscrevi antes de sairmos do continente. – Penelope entregou passaportes, carteiras de identidade e um convite para todas as meninas. – Então, eu sugiro que vamos até uma loja, a fechamos e compramos meia dúzia de roupas, bolsas e sapatos.

— E eu vou usar meu cartão de crédito. – Rossi disse. – Afinal de contas, eu tenho bastante dinheiro e eu sempre gosto de distribuir.

— Bem, você vai comprar seu terno, porque como você é escritor, eu ofertei uma sessão de leitura com você. – Penelope recebeu um beijo de Rossi. – Ué?

— Kitten, é perfeito. – Rossi olhou para os rapazes. – Peguem seus cartões de créditos. Se estamos indo para um leilão de meninas ricas, com certeza terá algo como leilão de homens.

— Eu não quero ser leiloado. – Reid se manifestou.

— Desculpa, mas sou casado. – Derek se sentou ao lado de Reid.

— Bem, acho que se fomos pelo lado dos casados, apenas Sam não é. – Callen apontou para o homem.

— Eu não quero. – Ele se sentou e Rossi teve que dar o braço a torcer. Ele não os forçaria.

— Certo, meninas, estamos nessa. – Jenny disse. – Eu espero que se tivermos problemas, vocês venham nos salvar ao menos.

— Certo. – Todos se sentaram e olharam para Steve.

— Vou conseguir uma carreta de disfarce. – Steve sabia exatamente quem tinha uma.

Eles só tiveram que trocar as mesas com fantasias de palhaços por mesa de vigilância e estava pronto.

As meninas também estavam prontas para o evento. Cada uma vestiu uma máscara diferente, já que era um evento a fantasia também.

— Senhor, policia posicionada. – Um sargento da polícia falou no comunicador. – Esperando seu sinal.

— Estamos prontos. – Granger decidiu se abaixar na porta. – 1, 2, 3! Agora!

— Herbert Pickett! Polícia de Los Angeles! – Um deles literalmente fez a porta voar para trás. – Limpo!

— Limpo. – Granger conferiu outro cômodo e percebeu que o homem não estava. – Cadê esse filho da puta?

— Senhor, eles entraram no apartamento de Jordan Todd e não a encontraram. – O agente Anderson o avisou. – Mas parece que há um papel grudado. É uma lista de alvos. Precisamos ligar para o Havaí agora!

Granger recebeu a foto e percebeu que seu alvo não era apenas Penelope Morgan. Mas seus alvos eram também Elisa, Ziva, Jenny e Callen.

— Precisamos de alguém se comunicando agora! – Granger sabia que era apenas um tempo até Jordan acabar com seus alvos e ele não deixaria.

Entrando no salão de festas, cada uma das meninas se separaram. Elas se serviram de champanhe e sorriram para os outros convidados que as olhavam de canto, de cima até embaixo.

— Olá, princesa. – Um rapaz se aproximou de Elisa no bar. – Está tomando algo sem álcool?

— Sim, estou sem vontade de ficar bêbada hoje. – Elisa pegou seu copo e se afastou. – Cara estranho no bar. Não é o Pickett, mas pode ser o irmão dele.

— Certo. – Penelope respondeu, indo até o bar. – Por favor, um Shirley Temple.

— Deve ser a segunda que eu conheço que não bebê. – Ele ofereceu o braço para Penelope. – Meu nome é Edgar.

Penelope hesitou em apertar a mão e suspirou quando a bebida ficou pronta, saindo logo dali.

Edgar não era o homem perfeito que se apresentava. Ele decidiu seguir Penelope até o banheiro, mas logo caiu. Uma perna estava esticada e ele tropeçou.

— Oh, me desculpe. – Jenny o levantou. – Deixe-me levar você para tomar um ar.

— Não precisa.... – Edgar viu o olhar de Jenny quando ela colocou uma arma nas costas dela. – Quem é você?

— Alguém que você irá preferir nunca ter conhecido. – Jenny o empurrou para fora, dizendo que finalmente havia conhecido o homem certo e lá, ela literalmente o jogou contra a parede e o algemou. – Aqui está o primeiro.

Juliet estava andando pela sala quando viu alguém que ela não queria ter encontrado. Ela começou a andar até a saída de incêndio, fingindo passar mal e sabia que isso o atrairia.

— Eu deveria saber que seu instinto de MI-6 a faria vir aqui hoje. – Ele abriu um canivete em direção a ela. – Juliet Higgins.

— Victor. – Ela apenas deixou a bolsa no chão.

Havia um motivo para ela escolher esse lugar. A escada que levava para o primeiro piso. Eles estavam no sétimo.

Victor correu para ela, mas Juliet gentilmente deu um passo para o lado, o fazendo literalmente bater nos degraus. Ela começou a descer com calma, sabendo que Victor estaria realmente machucado.

— Quando você entrou no ramo de tráfico de pessoas, eu realmente pensei que era uma herança de família. – Juliet se sentou ao lado dele, desmaiado. – Mas agora eu sei e estou pronta para ver você apodrecer na cadeia.

Ela se levantou e logo Thomas e Rick chegaram. Rick puxou Victor para cima rudemente e Juliet beijou Thomas com carinho.

Uma mulher morena vestida com um belo vestido vermelho vinha em direção a Penelope e ela só tinha uma intenção.

Jordan pode não ter ficado com Derek no final de tudo, mas ela teria Penelope.

— Eu sei que estou feliz por ter vindo. – Penelope sentiu alguém a virar. – Jordan?

— Eu vou quebrar a sua cara. – Jordan tirou um canivete do bolso e o cravou no braço de Penelope.

Elisa tirou sua arma de seu coldre, mas teve medo de acertar Penelope.

Puxando o canivete, Pen ouviu de dor.

Tani aproveitou para arregaçar a cara de outro homem da gangue de tráfico humano. Ele teve um nariz quebrado e precisou ir ao hospital com suas novas algemas.

Emily e JJ simplesmente deram um chute em dois homens que vieram para cima delas. Como elas estavam de frente para a escada de entrada, eles rolaram para baixo, chegando praticamente mortos.

Herbert foi encurralado por Kensi e Kono que literalmente começou a se tremer e fez xixi nas calças. O homem era uma piada sozinho.

Elisa segurava a arma na direção de Jordan. Penelope e ela ainda estavam lutando pelo canivete.

— Você não merece Derek, sua vadia estúpida! – Jordan deu um soco em Penelope. – Ele era meu e você o tirou de mim

Penelope tinha um braço sangrando, um nariz também sangrando, mas Jordan não levaria a melhor para cima dela.

Penelope correu até Jordan e a empurrou para o chão. Elisa deslizou a arma para Penelope, que sem hesitar, atirou na cadela.

Elisa deu uma voadora em um último capanga da quadrilha.

As meninas da festa ficaram perplexas com as habilidades das agentes. Ao invés de ficarem com medo, elas aplaudiram. Cada uma delas tinha tido a experiência mais emocionante de suas vidas.

— Penelope! – Elisa correu para a mulher, que desmaiou no chão, pelo ferimento no braço. – Alguém chame uma ambulância!

— Estou bem. – Penelope sentiu seu mundo girar. – Ok, talvez eu precise de um hospital.

— Está tudo bem. – Elisa sorriu para ela. – Você foi maravilhosa esta noite.

Pen fechou os olhos e sentiu que seu mundo estava em constante mudança. Ela desmaiou pela perda de sangue do ferimento e foi tratada para uma concussão.

Todas as meninas foram atendidas. Algumas tinham apenas que ficar em observação, mas outras foram liberadas e colocadas em táxis para suas casas.

Derek sorriu quando viu Pen acordar. O ferimento havia sido costurado e ela estava pronta para tudo.

— Você me assustou, Baby Girl. – Derek sorriu. – Então, como você está?

— Com vontade de dormir. – Penelope gemeu. – Mas me sinto incrível. Eu atirei em Jordan.

— Sim, e pelo o que as meninas me contaram você parecia uma mestra do caratê. – Derek a beijou. – Você e Elisa deveriam ser agentes.

— Sim, Elisa deu uma voadora maravilhosa. – Pen se levantou. – Então, como ficou o saldo?

— 15 Homens do cartel foram preso.  Um deles foi morto com um tiro, Jordan também foi morta. – Derek apenas disse. – Pickett está entregando os bandidos que faltam e é claro, temos os que já prendemos. Nenhuma garota mais foi sequestrada e Kono pode finalmente voltar para Adam.

— Apesar de eu ter acabado no hospital foi um saldo positivo. – Pen disse para Derek. – Espero que possamos nos reunir naquele caminhão de camarões.

Penelope logo foi liberada. Callen levou Elisa para o Diamond Head e sorriu para ela.

— Estou pensando em sairmos daqui casados. – Callen a olhar para ele. – O que? Eu quero você como minha.

— Encontre o celebrante, garotão. – Elisa sorriu ao ver Callen correr atrás dela, a jogar no chão e a beijar. – Delicia.

Hetty sorriu ao subir em cima de uma pilha dupla de livros. Ela iria celebrar o casamento de Callen. Os dois decidiram apenas entrar, sem muito frufru.

— Estamos todos reunidos nesse lindo lugar para celebrar a união entre Elisa McGee Pride e Grisha Callen. – Hetty começou. – Bem, eu sei que podemos pular a parte dos votos. Os noivos fizeram isso em particular ontem à noite. Então, Grisha Callen. Aceita Elisa McGee Pride como sua legitima esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na adversidade, na pobreza e na prosperidade, amando e respeitando todos os dias?

— Aceito. – Callen sorriu para a noiva.

— Elisa McGee Pride, aceita Grisha Callen como seu legitimo esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na adversidade, na pobreza e na prosperidade, amando e respeitando todos os dias? – Hetty repetiu a pergunta para Elisa.

— Com certeza. – Elisa sorriu e viu todo mundo sorrir junto.

— Bom, como ninguém ousaria ser contra esse casamento, com o poder investido a mim pelos estados do Havaí e de Los Angeles, eu os declaro marido e mulher. – Hetty sorriu. – Pode beijar a noiva.

— Venha cá, gostosa. – Callen puxou Elisa com calma para seus braços.

Era perfeito demais e todos se levantaram para aplaudir. Callen e Elisa nem contaram a melhor novidade. Mas era literalmente implícito.

Elisa jogou o buque para as mulheres solteiras e Tani acabou com ele.

— Desculpe, comandante. – Lincoln sorriu. – Consegui a coisa que você queria.

— Muito obrigado, amigo. – Steve sorriu. – Atenção todos! Finalmente consegui os documentos que comprovam que conseguimos pegar todas as principais redes de tráfico humano.

— Apesar de ainda ter algumas, estamos chegando no coração. – Danny sorriu. – E significa que Kono pode voltar para casa.

— Mesmo com Lincoln aqui. – Steve sorriu para ela. – Então ao casamento de Elisa e Callen, ao fim de uma gigantesca rede de tráfico humano e a volta de Kono.

— Viva! – Todos brindaram com suas taças e Elisa e Penelope com suas taças de refrigerante.

Ao longe, um homem em um carro preto observou a festa e deu um sorriso. Ele sabia que Penelope estava em boas mãos. Mas ele ainda se preocuparia com ela. Afinal, ela era uma das pessoas que ele cuidava de longe.

— Podemos ir. – Ele falou ao motorista e subiu o vidro do carro, saindo do lugar onde a festa acontecia.


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