Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 48
The Fight - Garvez - Criminal Minds




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Penelope entrou na BAU, fumegando de raiva. Luke agiu como um ciumento com ela, apesar dela tentar explicar quem realmente era o rapaz que ela conversava.

Era uma boa coisa que ela ainda tivesse seu apartamento antigo mesmo morando com Luke.

O agente sabiamente evitou chegar perto dela. Eles ainda estavam juntos, mas Penelope havia pedido um tempo para pensar.

— Luke, o que diabos você fez com ela? – JJ o empurrou para a parede, com raiva do amigo. – Eu sei que não é meu lugar, mas ela é minha amiga favorita e você não vai querer que eu me afaste.

— Eu fui um babaca. – Luke jogou uma folha amassada no lixo. – Isso que aconteceu.

— Luke, qual é. – Reid se aproximou da divisória. – Estamos falando de Garcia aqui.

— Bem, eu posso ter sido um pouco ciumento além do normal com ela. – Luke sentiu um tapa na cabeça. – Por que isso?

— Por causa dessa sua crise de ciúmes. – Tara falou. – Estamos falando de Penelope. Ela é totalmente leal a equipe e te ama.

— Sim, obrigado por notar. – Luke olhou para foto dos dois. – É que ela estava conversando com um rapaz no bar e bem, eu gritei que ela era minha namorada. E ela não quer conversar comigo.

— Ainda bem que ela só não quer falar com você. – Simmons falou depois de desligar o celular. – Com ela, eu teria medo de perder minha masculinidade se ela resolvesse detonar minha pontuação de crédito.

— Certo... – Luke pegou o celular e franziu a testa. – Que estranho.

— O que? – JJ estava sendo fria com ele. – Está olhando para algumas garotas enquanto está na casa do cachorro?

— Não, é de um site para adultos. – Luke apenas disse. – Diz que a minha encomenda chegará em dois dias.

— Eu acho que começou. – Simmons se levantou, rindo da cara de confusão do amigo. – Boa sorte.

Luke se levantou. Ok, ele havia sido paciente, mas agora parecia ridículo. Ele teria que falar com Penelope e ele ainda tinha medo dela, mas ele precisava dela. Ontem à noite, ele não conseguiu dormir sem ela do seu lado.

Indo até a sala dela, agora com uma porta cor de rosa, ele apenas entrou.

— Ok, Penelope. – Luke virou a cadeira dela. – Eu quero me desculpar com você. Sei que eu agi errado, mas agora ficou ridículo. E você realmente deveria saber que eu te amo muito e nunca seria daquele jeito. É só que eu fiquei com ciúmes.

— Já terminou? – Penelope olhou para ele, uma perna cruzada sobre ela, as mãos em seu peito. – Porque eu gostaria de esclarecer algumas coisas com você muito antes de sequer falar sobre quem era o rapaz.

— Eu acho justo. – Ele arrastou uma segunda cadeira e se sentou. – Fale, querida.

— Primeiramente, eu não estou brava de verdade. – Ela começou. – Mas o fato de você achar que eu traria você me deixou chateada e irritada. Luke, você é o melhor homem que eu já tive e eu não iria perder isso tão fácil. Segundo, eu estava querendo muito apresentar aquele rapaz ainda ontem à noite. Nunca haveria e nunca haverá algo entre mim e ele. Terceiro, se você fazer uma cena estúpida daquela de novo... – Penelope puxou Luke para perto e o olhou com a melhor cara de irada que tinha. – Eu gentilmente irei arrancar seu coração, comer ele e jogar os restos seus em um lugar que nunca encontrarão.

— Acho que entendi. – Luke a sentiu soltar seu colarinho e engoliu em seco. – Estamos de bem?

— Não será tão fácil, querido. – Penelope sorriu. – Eu quero que esteja pronto as seis e meia. Vamos passar em casa, trocar as roupas para algo mais descontraído e ir jantar.

— Sim, senhora. – Luke sorriu.

— Oh, e Luke? – Pen o viu se virar de volta. – Eu posso ter comprado uma caixa de coisas safadas com o seu cartão de crédito.

— Está tudo bem, meu amor. – Luke a beijou. – Não foi um desperdício.

Na hora combinada, os dois estavam arrumados. Penelope mudou os sapatos para algo mais aberto e um vestido preto e vermelho, combinando tudo com uma bolsa dourada de mão.

Luke não estava de terno, mas também não estava de camiseta de time. Ele vestia uma camisa de botão com uma calça jeans e um tênis branco.

— Espero que não se importe, mas eu convidei o rapaz da boate para jantar conosco. – Penelope disse entrando no restaurante e vendo o rapaz indo em sua direção. – Luke Alvez, quero que conheça meu primo. O investigador particular mais querido do Havaí Thomas Magnum e sua namorada Juliet Higgins.

— Prazer. – Thomas apertou a mão de Luke. – Desculpe se ontem à noite eu não me apresentei.

— Eu briguei com ele por isso. – Juliet deu um abraço em Penelope. – Você, Penelope é tudo o que Thomas descreveu e mais.

— Obrigada, Juliet. – Penelope sorriu. – Tom, acho que você finalmente acertou dessa vez.

— Então, vocês são primos? – Luke ficou envergonhado. – Desculpe por aquela cena ontem. Eu amo demais sua prima.

— Está tudo bem. – Thomas apertou a mão de Luke. – Os homens geralmente ficam inseguros porque sou muito lindo.

— E talvez um pouco convencido. – Juliet disse baixinho para Penelope. – Aliás, adorei a bolsa.

— A sua também é divina. – Penelope sorriu para Juliet. – Vocês dois, acho que a nossa mesa está pronta.

— Certo, minha rainha. – Luke puxou Penelope e a beijou antes mesmo de irem até a mesa. – Eu já disse o quanto está linda hoje? Nem mesmo as estrelas podem te ofuscar.

— Sim, talvez você tenha dito, mas eu não me importo. – Penelope sorriu. – Agora, que tal irmos comer? Temos que perder algumas calorias hoje.

— Gosto do seu pensamento. – Luke sorriu, pegando uma rosa vermelha de uma moça que as vendia. – Fique com o troco.

Ela sorriu ao ver Luke dando a flor a Penelope. Durante o jantar, Thomas beijava Juliet do mesmo jeito que Luke fazia com Penelope.

— E eu juro que Thomas aqui, quase apanhou de um garoto por se meter com uma garota comprometida. – Penelope sorriu. - Mas a melhor parte foi quando o garoto saiu de nariz sangrando.

— Sim, porque você deu aquele nariz sangrento. – Thomas sorriu. – Ele evitou Penelope tanto que os pais resolveram se mudar para o Canada.

— E no final, você nem ficou com aquela garota. – Penelope sorriu. – Sério, fico feliz por você e Juliet estarem juntos ou eu iria até o Havaí fazer isso acontecer.

— Eu brindo a isso, prima. – Thomas levantou a taça e todos fizeram. – A todos nós que estamos aqui hoje. Penelope, Luke, Juliet e eu. Que possamos nos ver mais.

— Saúde! – Todos sorriram, mas apenas três beberam o vinho.

— Ué, você não vai beber? – Luke perguntou.

— Não, porque eu vou dirigir. – Penelope disse e não era mentira, mas também não era toda a verdade.

Ela teria sim que dirigir, mas não era apenas isso. E talvez ela quisesse fazer uma surpresa para Luke.


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