Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 31
My Wife And Kids - NCIS LA




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Callen ficou olhando o reencontro do pequeno que havia salvado de ter sido explodido. A família dele, que não fazia ideia que ele existia veio de longe no segundo em que descobriu que o menino era filho deles.

Sentindo uma mão em seu ombro, ele se virou e viu Elisa olhando para ele com um sorriso nos lábios. Ela entregou a ele uma xicara de papelão cheia de café. Era a mistura favorita dele e da loja que ele adorava.

— Ei. – Elisa olhou para o reencontro. – Vejo que o caso terminou bem.

— Sim. – Callen a manteve por perto. – Isso me fez reavaliar tudo o que eu planejei.

— Oh? – Elisa olhou curiosa para ele. – Sobre ter filhos ou sobre adoção?

— Sobre ambos. – Callen puxou Elisa ao seu lado para fora. – Você sabe, isso deveria ser mais simples. Eu quero adotar até termos o nosso próprio.

— Eu vou ser a mãe então. – Elisa o beijou. – Então, temos que cuidar de um assunto primeiro.

— Casamento? – Callen se ajoelhou do lado de fora da sede da NCIS. – Por favor, case comigo?

— Como eu posso recusar com você me dando olhos de cachorrinho? – Elisa o beijou. – Vamos passar em casa, pegar o meu vestido de noiva e comprar um par de saltos branco. Quero tudo perfeito.

— Eu posso convidar meus colegas? – Callen perguntou.

— Por que não? – Elisa sorriu para ele. – Eu adoro sua equipe, G. Só vou telefonar para o meu pai. Ele veio me visitar.

— Eu vou adorar ter seu pai no casamento. – Callen parecia ter ganhado na loteria. – Nos vemos em 30 minutos naquela capela de casamento na Hollywood Boulevard.

— Estarei lá. – Elisa entrou no carro. – E G? Eu serei a de branco.

Callen sorriu. Eles estavam a quase seis meses juntos e Callen nem queria mais esperar. Ele havia encontrado a única mulher que queria.

Elisa escovou o cabelo depois de vestir seu vestido. Ela sorriu para Pride, que estava ajudando ela a se vestir.

Colocando um colar de pérolas em seu pescoço, Elisa sorriu triste. Sua mãe não estaria em seu casamento. Faziam quase seis anos que ela havia falecido e parecia um pouco injusto ela fazer isso sem ela.

— Sua mãe teria orgulho de você, filha. – Pride deu um beijo na testa dela. – Do mesmo jeito que eu tenho por você.

— Eu te amo. – Elisa terminou de se arrumar e entrou no banco do motorista. – O que? Eu acho super incrível dirigir vestida de noiva.

— Só em Los Angeles mesmo. – Pride deu um sorriso para a filha.

Callen e todos os amigos estavam esperando Elisa chegar. O amigo parecia incrivelmente feliz naquele momento.

Quando o carro de Elisa parou, todos se sentaram em seus lugares e Elisa entrou na capela escoltada pelo pai.

Eles trocaram seus votos e receberam a benção do padre. Sorrindo, Callen sabia que agora eles não esperariam tanto por uma criança.

No dia seguinte, ao invés de curtirem a lua de mel, os dois foram visitar um orfanato local. Haviam crianças de todas as idades, gêneros e cores. Entrando na ala de bebês, os dois viram uma pequena menina deitada no berço dormindo.

— O nome dela é Mary. – A mulher que cuidava do lugar começou a contar. – Seus pais tentaram vender ela para comprar drogas. Ela está aqui desde os três meses. Ela agora tem seis.

— Callen? – Elisa viu o marido olhar com os olhos brilhando para a bebê. – Acho que você se apaixonou por ela tanto quanto eu.

— Sim. – G pegou a menina que agora estava chorando em seus braços e ela se acalmou logo. – Oh, meu Deus!

— Sim, acho que encontramos nossa pequena. – Elisa sorriu para a pequena que deu um sorriso para ela. – Há alguém interessado nela?

— Não. – A mulher ficou extasiada como a pequena havia se acalmado com os dois. – Eu ouvi dizer que você é promotora, senhorita Elisa?

— Sim. – Elisa pegou sua carteira para que a mulher olhasse. – E ele é um agente federal. Acho que não tem um casal que combine a lei mais do que nós.

— Com certeza. – A mulher resolveu ligar para a promotoria. – Você se importaria se eu telefonasse para seu empregador? Temos uma regra bem rígida sobre adoções aqui.

— Não me importo. – Elisa sorriu. – Na verdade, fui eu quem fez a lei. Então eu seria hipócrita demais para recusar.

Enquanto a mulher saiu para fazer a ligação, Elisa e Callen se sentaram em uma poltrona com a pequena Mary nos braços. Era tão bom ter aquela pequena garotinha nos braços.

— O que você acha de levar essa bonequinha para casa? – Callen sorriu para a esposa. – Depois que todos os tramites acabarem?

— Eu vou adorar. – Elisa deu uma boneca para Mary. – Meu pai vai surtar de amor com ela.

— Eu também vou. – Callen sorriu. – Tudo bem?

— Sim. – A mulher trouxe vários papeis para os dois assinarem. – Liguei para a promotoria e eles fizeram apenas elogios a você, senhora Callen. E sobre você também, agente Callen. Eles até fizeram uma prioridade e se vocês quiserem, podem levar ela com vocês ainda hoje.

— Verdade? – Callen olhou para a esposa. – Amor?

— Eu comecei a fazer o processo de adoção um mês atrás. – Elisa explicou. – Deixei em branco até encontrarmos um bebê. Como eu sou a promotora, eles abriram a exceção.

— Eu nunca digo que te amo o suficiente. – Callen beijou a testa da esposa. – E com certeza, depois que comprarmos uma casa maior, com um quarto todo decorado para Mary, eu vou te dar sua recompensa.

— Eu vou assinar os papeis primeiro. – Elisa o beijou. – Fique brincando com ela.

Elisa se levantou e saiu da sala, tocando seu ventre. Ela tinha uma surpresa e sabia que duas crianças iriam fazer a casa deles ser bastante agitada e ela estava pronta.

Callen olhou para o braço de Mary e notou uma marca nele. Era uma cicatriz não recente, mas ele queria descobrir algo sobre ela.

— Seu pai verdadeiro a cortou com um vidro depois de usar maconha. – A funcionaria responsável por embalar as coisas de Mary disse. – Ela chegou com o corte exposto e cuidamos dele direito.

— O que aconteceu com ele? – Callen estava pronto para deixar Mary em segurança com Elisa e ir rastrear o homem.

— No dia que resgatamos Mary deles, o pai dela enfrentou a polícia. – A moça deu um suspiro de alivio. – Ele foi baleado e morreu a caminho do hospital. A mãe dela vai ficar presa para o resto da vida. Felizmente ela teve decência de não usar drogas na gravidez.

— Está pronto, papai? – Elisa provocou Callen. – Acho que temos que levar nossa filha para casa e começar a montar os berços.

— Berços? – Callen olhou para Elisa. – Você está grávida?

— Sim, e Mary vai ter uma irmã ou irmão em pouco tempo. – Elisa sorriu. – Não achou que eu desistiria dela por causa do bebê que tenho na barriga.

— Vamos para casa. – Callen a beijou. – E que tal deixarmos ela com seu pai e a gente comemorar essas adições à nossa família?

— Você me pegou no comemorar. – Elisa sorriu e segurou a filha no banco de trás, colocando-a na cadeirinha. – Para casa, papi.

Callen mal podia esperar para comemorar com Elisa. Agora ele tinha uma esposa e dois filhos. Um a caminho e uma adotiva, que seria tratada como biológica. E cara, ele estava super ansioso para isso.


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