— Tem certeza que pode lidar com eles sozinha, Pen? – JJ perguntou assim que deixou Henry e Michael na casa de Penelope e Luke. – Quero dizer, você tem Melissa para cuidar.

— Querida, há quanto tempo Will e você não tem uma noite sozinhos? – Penelope estava realmente querendo dar a noite de folga para JJ e Will. – Eu sei que vocês vivem para seus empregos e filhos, mas nem mesmo o papa aguenta trabalhar e não ter diversão.

— E de qualquer forma, vamos nos divertir. – Luke apareceu, segurando a pequena Melissa em seus braços. – Afinal de contas, cuidar de seus meninos não é complicado.

JJ revirou os olhos. Ela realmente era grata por Pen e Luke estarem literalmente a pressionando para tirar a noite de folga. Olhando para Will vestido de camiseta polo azul com uma calça jeans azul e um volume nelas, ela decidiu que também merecia uma folga.

— Me convenceu, Gracie. – JJ deu um beijo nos filhos e na amiga. – Comportem-se e obedeçam a tia Pen.

— Sim, mamãe. – Henry sorriu e olhou para a tia. – O que vamos fazer primeiro, tia Penelope?

— Que tal brincarmos de banco imobiliário? – Pen sorriu quando Henry pulou de alegria e Michael se sentou ao lado de Roxy. – E o vencedor pode segurar a guia de Roxy na próxima caminhada.

— Estou dentro! – Henry se sentou e olhou para a pequena Melissa. – Ela parece com você, tia.

Penelope foi para a cozinha assim que o jogo acabou. Henry era muito bom nesse jogo e ele ganhou o direito de levar a guia de Roxy na caminhada depois do jantar.

Luke deixou os meninos brincando com seu videogame enquanto Melissa dormia em seu berço e entrou na cozinha por detrás de Pen, a abraçando pela cintura e a fazendo gritar de surpresa.

— Seu maluco lindo. – Ela o beijou. – Sabe, talvez a gente deva dar um irmão ou irmã para Melissa.

— Hum... – Ele a beijou e sorriu. – Está para nascer quem faça esquecer cada segundo que eu passei com você.

— Eca, beijo. – Michael tapou os olhos e correu de volta.

Penelope e Luke se olharam e deram risadas disso. Eles esperavam que a filha crescesse com o mesmo pensamento. Mas Luke iria ser um tipo de pai que ao mesmo tempo seria protetor e totalmente liberal.

— Eu acho que é hora de colocar a comida para cozinhar, amor. – Penelope colocou uma panela e Luke acendeu o fogo.

— Pode ir se sentar, meu amor. – Luke sorriu. – Hoje quem cozinha sou eu.

— Está bem, amor. – Pen foi em direção a sala e se sentou com os meninos. – Então, o que me contam?

— Mamãe e papai querem mais um bebê. – Henry disse. – Eu acho legal. Quem sabe ter uma irmã como Melissa.

— Sabe que ela pode ser uma irmã postiça para vocês, não é? – Pen sorriu. – Eu acho que quando ela crescer, ela vai precisar de dois seguranças por perto.

Luke sorriu enquanto se encostava no batente da porta, vendo Penelope conversando com os meninos. Ele ouviu a babá eletrônica apitar, sinalizando que Melissa estava chorando.

— Está tudo bem, garotinha. – Luke a pegou nos braços e a balançou. – Eu acho que você quer uma história.

Ela menina apenas continuou a corar. Luke a deitou no bercinho lateral e se deitou ao lado dela.

— Era uma vez uma linda princesa. Seu nome era Penelope. – Luke começou não percebendo que a babá eletrônica estava ligada. – Ela trabalhava para um lugar bastante especial ajudando as pessoas que sofriam e eram machucadas. Seu cabelo tinha listras cor de rosa e ela amava roupas coloridas.

Penelope entrou na cozinha, pronta para terminar o jantar, sabendo que Luke estava com Melissa, enquanto a menina chorava. Ela ouviu a história que ele contava a ela.

— Um dia, um príncipe especial se juntou ao time e se apaixonou instantaneamente por ela. – Luke continuou. – Mas a princesa estava relutante em se aproximar dele. Todos os pequenos obstáculos que ela tinha passado até aquele momento, não a deixaram sentir uma segurança. Porém, um dia o príncipe descobriu que ela estava indo embora e decidiu chamar ela para jantar e eles começaram a namorar.

Colocando a massa dentro do escorredor enquanto ouvia, ela viu Henry e Michael se sentarem e sorrirem para ela.

— Certo, qual dos dois fez o que? – Ela perguntou, curiosa com a carinha deles de culpado.

— Fizemos um cartão para você. – Henry sorriu e entregou a ela.

— Obrigada, meninos. – Penelope mandou uma mensagem para Luke, não querendo acordar a filha que havia parado de chorar. – Oi, como ela está?

— Dormindo como um anjo. – Luke a beijou e se sentou. – Ficou perfeito, querida.

— Eu sei. – Ela ajudou Michael a se servir e viu Henry se virando sozinho. – Eu quero ver pratos vazios para ganhar a sobremesa. E isso vale para o senhor, Luke.

— Sim, senhorita. – Ele comeu sua comida, assim como Michael e Henry.

JJ recebeu uma mensagem de Penelope com uma foto deles juntos durante a refeição. Ela sorriu ao ver que seus filhos estavam bem tratados com sua amiga e Will também abriu um sorriso de satisfação.

— Essa brincadeira se chama Beija, casa ou prende. – Ela explicou para os garotos. – Eu vou dar três nomes para vocês e vocês tem que escolher quem vocês beijam, prendem ou matam.

— Serão moças ou rapazes também? – Luke perguntou.

— O que seu coração desejar. – Ela sorriu para Luke. – E não necessariamente beijos na boca.

— Ótimo. – Henry sorriu para a tia. – Até porque seria melhor eu escovar os dentes com hepatite do que beijar.

— Você passa muito tempo com Spencer, Henry. – Pen sorriu para o menino e começou a brincadeira. – Minnie, Mickey e Margarida.

A noite terminou logo. Henry e Michael foram com Pen, Luke, Roxy e Melissa para uma volta pela vizinhança, dando risadas e sorrindo para todo mundo que passava.

— Boa noite, Henry. – Pen deu um beijo de boa noite em sua bochecha. – Boa noite, Michael.

— Durma bem, tia Penelope. – Michael se virou e dormiu, com as cobertas.

— Eu adorei hoje, tia Pen. – Henry sorriu. – Deveríamos fazer isso mais vezes.

Pen assentiu e desligou a luz do quarto, fechando a porta. Ela se dirigiu ao quarto de Melissa, dando um beijo na cabecinha da bebê. Ela colocou a coberta cor de rosa favorita.

— Durma bem, meu anjinho. – Ela saiu do quarto e foi em direção ao próprio quarto, sorrindo ao ver Luke deitado. – Bem, que prazer.

— Você nem tem ideia, amor. – Luke a puxou e deu um beijo. – Você é uma ótima mãe, sabia?

— Sim, mas eu realmente sei disso. – Pen olhou para ele. – Desligue a luz, por favor.

Quando Luke fez isso, Penelope o beijou e literalmente mostrou a ele o quanto ela era uma boa mãe.