Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Elisa McGee Pride desceu de uma limusine vestida com um belo vestido de pedras brilhantes. Aquele havia sido a metade do salário dela de promotora, mas ela sabia que agora pelo menos era dela.
Jenny desceu do outro lado da mesma limusine e sorriu para Elisa. A diretora vestia um vestido de festa com flores costuradas a mão. Ele havia sido presente de Gibbs e Jenny adoraria usar depois só para ele.
— Fazendo check-in. – Gibbs ativou a escuta no ouvido das duas mulheres. – Está tudo bem?
— Está, Jethro. – Jenny sorriu. – Agora acho que é hora de você desaparecer.
— Você sabe que eu e Callen estaremos aqui perto caso aconteça algo. – Gibbs engoliu em seco olhando para ela. – E apenas para constar, você está linda. Vocês duas.
— Obrigada, Gibbs. – Elisa sorriu. – Callen, está na escuta?
— Com toda certeza, querida. – Callen sentiu sua boca encher de água. – Você está linda vestida assim.
— Eu sei. – Elisa sorriu para ele. – Desligando.
As duas mulheres desativaram os pontos durante a revista com um segurança.
— Eu tenho um aparelho de surdez. – Jenny falou. – Meu ex marido me bateu e danificou meu tímpano. Agora eu tenho que usar se eu quiser ouvir alguém.
— Ah, ok. – O segurança era completamente alheio ao plano de Elisa e Jenny. – Senhora Mason e senhora Cordova.
— Exatamente, querido. – Elisa tirou o crachá da mão do segurança. – Agora se me der licença, eu tenho um público esperando.
— É assim que se fala, mana. – Jenny olhou para o segurança. – E nem ouse tocar em algumas partes. Pode acabar no hospital.
Enquanto as duas entravam na festa particular, Abby e Tim estavam monitorando tudo pela câmera implantada nos brincos das mulheres.
— Espero que não seja aquele tipo de evento em que eles falam sobre assuntos que não interessam ninguém. – Abby comentou. – Porque eu já ouvi demais sobre uma crise em um lugar que eu não conheço.
— Deveria ver as festas de escritores que eu frequentei. – Tim comentou enquanto escaneava os rostos. – Os homens de lá queriam apenas comparar qual era o tamanho de seus livros.
— Eu realmente acho você sexy naquela blusa de gola role. – Abby sorriu. – Mas apesar de querer batizar esse laboratório, agora precisamos ajudar Jenny e Elisa na missão.
— É, e eu não estou com vontade de saber detalhes de sexo em caixões. – Tony disse. – Eu não estou com a mente tão aberta.
— Nem eu. – Callen brincou. – Olha Elisa. Toda maravilhosa naquele vestido de brilhos. Acho que quando chegarmos em casa vamos fazer nossa festa.
— Eu só não gosto de como eles estão olhando para Jenny. – Gibbs viu Callen suspirar. – E pelo que vejo, você pensa o mesmo com Elisa.
— Você acha? – Callen fechou a mão em uma bola. – Mas sabe, parece engraçado que eu queira quebrar mãos.
— Vocês na escuta. – Jenny pediu a atenção. – Homem no canto da festa. Parece intrigado com alguma coisa.
— Tome cuidado. – Gibbs observou sua mulher caminhar até o rapaz e começar uma conversa. – E então?
— Ele é primo de Thomas Cabayet. – Jenny falou. – Elisa já fez contato? Ela foi ao banheiro há cinco minutos.
Callen olhou para Gibbs, tentando de tudo para encontrar Elisa e só conseguiu uma imagem dela entrando no banheiro seguida por um rapaz com o que parecia ser uma arma.
— Elisa Pride? – Thomas a viu se virar. – Sabia que conhecia você de algum lugar.
— Thomas Cabayet. – Elisa sabia que os golpes que Callen havia ensinado a ela seriam necessários. – Finalmente nós nos encontramos.
— Não finja que não nos conhecemos, Lise. – Thomas destravou a arma, mas sentiu a porta do banheiro ser chutada e um salto cravar em suas costas. – Filha da puta!
Um tiro soou e Gibbs e Callen deixaram a van com armas em mãos.
Elisa se abaixou bem a tempo de desviar da bala que vinha em seu caminho. Jenny puxou o vestido e tirou uma arma de dentro dela, apontando para Thomas.
— Acha mesmo que eu vou ser dominado por duas mulheres de salto e vestido? – Thomas riu e ouviu o tiro.
Logo a bala perfurou seu ombro e ele deixou a arma cair no chão. Tirando as algemas de seu vestido, Elisa algemou Thomas e deu gargalhadas do homem dominado.
— Pelo visto, duas mulheres de salto e vestido dominam um homem de calças muito bem. – Elisa deu um chute no estomago dele. – Isso é por quase me matar. Sorte sua que eu não sou o Callen ou meu pai.
— NCIS! – Callen entrou e viu Elisa sorrir para ele, apenas com o cabelo bagunçado. – Ainda bem que o vestido está inteiro.
— Com certeza, querido. – Elisa o beijou e sorriu.
— Jen! – Gibbs abriu os olhos e a beijou assim que ela o abraçou. – Tudo bem?
— Sim, apenas preciso pentear meu cabelo de novo. – Jenny sorriu. – Mas faça o favor de levar o lixo.
— Vamos lá, poderoso chefão. – Tony deu risada. – Diferente de Vitor Corleone, seu destino vai ser a cadeia.
— Eu vou estar solto antes mesmo do amanhecer. – Thomas viu a namorada indo em direção a ele. – Benzinho...
— Sem essa de benzinho. – A mulher jogou a aliança nele. – Eu não sou bonita assim para namorar um cara que apoia o tráfico de drogas e humano. Vou arranjar alguém que seja do bem.
—Perder a liberdade e a namorada no mesmo dia? – Tony deu risada. – Só falta o balde de tinta.
—Eu não sou Carrie. – Thomas argumentou.
— Não. – Tony deu uma risada. – Você é o Thanos.
Thomas revirou os olhos com a comparação de Tony. Como ele fora rebaixado a Thanos era um mistério e ele nem sabia se queria descobrir.
— Eu acho que nós o resgatamos. – Callen brincou com Elisa. – O que você e Jenny teriam feito com ele se a gente não estivesse aqui?
— Teríamos amarrado ele com a cinta dele. – Elisa respondeu. – Mas ele teve a pachorra de me chamar de “Lise”.
Callen olhou para Thomas e correu até ele, dando um soco no nariz do homem, surpreendendo mais Thomas do que Tony.
— Eu quero reclamar. – Thomas começou a gritar. – Ele me bateu.
— Eu não vi. – Tony olhou para Ziva. – Ziva, você viu alguma coisa?
— Só vi quando ele escorregou no chão. – Ziva falou e o fez cair. – Poxa, você deveria ter cuidado ao caminhar.
— Temos uma boa equipe, não acha, Jethro? – Jenny perguntou a Gibbs.
— Pois é. – Gibbs ouviu os primeiros acordes de Endless Love. – Aceita dançar?
— Com você eu iria até a lua. – Jenny sorriu e o levou para a pista de dança.
— Você quer dançar, Lise? – Callen a viu sorrir.
— Sempre. – Elisa deu a mão para Callen e os dois se juntaram na pista de dança.
Até mesmo Timothy e Abby haviam colocado uma música no laboratório e estavam dançando. Nem era preciso dizer que os casais da NCIS e NCIS Los Angeles eram completamente apaixonados um pelo outro.
Tony e Ziva seguraram as mãos na van enquanto Thomas ficou lá, algemado apenas vendo e sabendo que seria provavelmente a última vez que veria algum contato.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!