Dwayne Pride estava olhando para um arquivo sobre sua mesa de trabalho. Era o arquivo do sequestro de sua filha e de Abby. Ambas as mulheres foram raptadas por alguém que muitos consideravam até certo ponto, um amigo.

Ele tentou esquecer do momento em que Elisa ligou para ele contando que fora levada por Vance, mas que estava bem e que ela conseguiu se salvar.

— Eu fico feliz que Elisa esteja bem. – Lasalle entrou e se sentou com uma xicara de chocolate feito pelo chefe. – E que ela e Penelope tenham conseguido ajudar Abby.

— Sim, as três foram raptadas e superaram. – Pride suspirou. – É que eu não consigo entender os motivos de Vance para levar Elisa. Quer dizer, Abby é namorada de Tim, que é primo de Elisa, mas eu realmente não entendo onde minha filha entra nisso.

— Talvez você precise dormir um pouco. – Chris sorriu para o chefe. – Eu sei que estou indo para casa, encontrar Sonja para uma noite mágica.

— Boa noite, Chris. – Pride sorriu para o colega, quase com desejo de pedir que ele o deixasse levar ele para casa. – Durma bem.

— Você também, King. – Lasalle sorriu para o chefe e fechou a porta atrás dele.

O celular dele vibrou avisando que havia recebido uma mensagem e ele olhou, curioso sobre quem havia enviado.

“Corpo encontrado em Priver Creek. Possível marinheiro, mas sem confirmação”.

— Lá se vai minha noite. – Lasalle entrou no carro e foi em direção ao antigo clube de New Orleans.

Chris imaginou que logo Pride e a equipe estariam lá, então ele entrou no lugar. Havia o que parecia um corpo no meio do salão e indo até lá, Lasalle virou e caiu para trás.

— Te peguei? – Lasalle se virou para correr, mas sentiu que uma seringa foi arremessada em seu pescoço.

Logo o que tinha dentro dele foi injetado por um pequeno dispositivo no embolo e Chris sentiu que seu corpo estava cada vez mais lento e ele desmaiou.

— Sempre previsível. – Vance se aproximou de um apagado Lasalle. – Por favor, peguem o Sr Lasalle e o deixem pronto para de manhã.

Dois homens se aproximaram de Chris e o puxaram para cima, apenas sorrindo e o colocaram em uma van.

Vance pegou o celular de Lasalle, bateu uma foto do agente completamente apagado e dando uma risada diabólica, ele enviou a foto primeiro para Abby, depois para Elisa e em seguida para Pride.

Ele largou o dispositivo no chão do bar abandonado e pisoteou.

Dando uma última olhada, Vance saiu, doido para que seu plano começasse de verdade.

Pride estava fazendo uma salada quando seu telefone vibrou com uma nova mensagem. Talvez Chris quisesse checar o chefe, mas quando ele abriu a foto, ele deixou o copo de água cair no chão.

— Sonja, aconteceu algo. – Pride explicou para a agente, que sem querer saber de não ajudar, pegou o carro e saiu dirigindo como se estivesse no novo velozes e furiosos, no caso, velozes e muito furiosa.

Brody chegou rapidamente assim como Patton e Sebastian.

— Chefe, Lasalle recebeu uma mensagem sobre um possível corpo no Priver Creek. – Sebastian disse, abrindo o servidor em seu computador. – Não há nenhum relato policial sobre um corpo lá.

— Foi uma armadilha, Sebastian. – Pride olhou para o arquivo de Vance sobre sua mesa. – Eu acho que a gente sabe quem foi.

— Eu achei que ele tinha morrido. – Brody olhou para Sonja que estava pálida de repente. – Sonja?

A morena apenas olhou para a amiga antes de desmaiar.

— Percy! – Pride correu como todos para a mulher. – Me ajude aqui.

— Eu não acredito que isso esteja acontecendo. – Brody correu para pegar um copo de água para a amiga. – Querida?

— Eu ia contar para ele hoje. – Percy viu o reconhecimento nos olhos dos colegas. – Eu não quero criar meu bebê sem Lasalle.

— E não vai. – Pride fez disso uma promessa. – Ligue para Elisa e para Abby. Se eu conheço Vance, ele adora causar medo nas pessoas. Ele deve ter enviado uma foto para elas.

— Vou contatar Penelope Alvez. – Patton disse. – Ela pode me ajudar a encontrar essa torre. E vou colocar Nell, Eric, e Tim nessa também. Sempre bom ter ajuda.

— Faça isso. – Pride deixou a sala. – Gibbs, sou eu. Vance atacou de novo.

Eram quase três da manhã quando Lasalle finalmente acordou de qualquer mistura de drogas que essa pessoa a atingiu. Ele sentiu seus braços e pernas amarrados e olhando para o lado, viu uma garota de 24 anos também amarrada e ainda desacordada.

— Finalmente você acorda, Christopher. – Vance surgiu. – Vejo que já sabe o que está rolando. É bom porque estou cansado de sequestrar pessoas e ninguém morrer. Pode não ser você.

— Eu não vou permitir que você machuque uma pessoa qualquer, Vance. – Lasalle disse olhando para a garota. – O que fez com ela?

— Apenas dei um sonífero mais potente que o seu. – Vance tocou o cabelo da garota. – Ela estava fazendo uma sessão de fotos no clube. Uma garota e sua câmera.

— Quando eu levantar daqui, vou chutar seu traseiro. – Chris queria muito distrair Vance enquanto ele lidava com as cordas. – E vou mandar você para o inferno.

— Cale a boca, seu agente de bosta. – Vance bateu no agente. – Vamos ver quem vai para o inferno. Se sou eu ou aqueles que você chama de amigos.

Enquanto isso, Patton estava digitando com a ajuda de todos os super gênios.

— Patton, você notou que na área do antigo River Park há alguns sinais de celular estranhos? – Penelope disse. – O parque está abandonado há anos.

— Seria um belo lugar para levar alguém. – Tim McGee disse. – Um sinal de câmera profissional?

— Há algumas câmeras de fotos que possuem Wi-fi. – Eric disse e abriu o guia. – É uma Nixon 400x. É cara. Elas são registradas e cada uma tem uma conta.

— Cassie DeSouza. – Nell disse. – Fotografa da Hollywood Reporter.

— Acho que encontramos Chris! – Sebastian gritou e todos se aglomeraram perto. – Uma fotografa deve ser parte da equipe de Vance ou...

— Ele sequestrou alguém que estava fazendo fotos. – Pride olhou para Sonja. – Percy, você fica aqui com Patton. Não quero arriscar você ou o bebê.

— Apenas traga Chris para casa. – Percy se sentou.

— Nós vamos. – Pride pegou a arma e colocou um novo pente. – Vamos caçar alguns leões.

— Equipe, foi um prazer contar com a ajuda de vocês. – Patton sorriu para os amigos reunidos via Skype.

Enquanto isso, Lasalle finalmente conseguiu arrancar os nós de suas cordas. Vance olhou para ele enquanto saia da cozinha com um copo de suco de couve, mas derramou tudo quando Chris veio para cima dele com a cadeira.

— Filho da puta! – Vance tentou atirar na garota, mas Chris puxou a cadeira dela para baixo e a empurrou para o lado. – Isso não vai ficar assim!

— Não mesmo. – Chris correu atrás de Vance que estava preso entre Chris e um penhasco de aguas. – Você não tem fuga agora, Vance!

— Isso ainda não acabou, Chris. – Vance deu mais um passo. – É por isso que eu escolho esse tipo de lugar como cativeiros.

— Que tipo de lugar? – Lasalle viu Vance se jogar para baixo do penhasco e ouviu algo bater na água. – Que maluco.

Pride parou do lado de fora do parque abandonado, mas antes que pudesse fazer algo, Chris, machucado e com uma garota nos braços surgiu.

— Você está bem? – Pride ajudou o amigo com a menina. – Vance a raptou também?

— Sim. – Chris olhou para o chefe. – Mas aquele vadio covarde se jogou do penhasco.

— Vamos levar você e ela para o hospital e depois, você precisa falar com Percy. – Pride sorriu. – Não estou autorizado a dizer nada, mas ela tem boas notícias.

— Eu sei. – Lasalle sorriu.

Depois que ele foi checado e a garota foi colocada sobre observação, Percy o abraçou e contou a ele sobre o bebê que ela estava esperando.

Pride observou e logo sentiu uma mão conhecida sobre o ombro.

— Acho que isso já foi longe demais, amigo. – Pride se virou para Gibbs. – Primeiro Abby, depois Elisa e agora Lasalle e uma garota inocente.

— Tem razão, Dwayne. – Gibbs olhou para o agente com um band-aid na testa. – Está na hora de irmos caçar um leão.

Os dois estavam determinados a ir atrás de Vance e eles tinham certeza que Callen e a equipe de LA adorariam ajudar nisso.