Wake up call. escrita por Jones


Capítulo 3
There’s just no chance with you and me, there’ll never be.


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar esse capítulo dias atrás e esqueci, olha a louca.
Enfim, a música título do capítulo é Cry me a river do Justin Timberlake. Mas tem uns hints de irreplaceable da famosa Beyoncé e de Should've said no da Tay.
Esse capítulo tem o formato de mensagens de texto, que a galera que me acompanha aqui sabe que eu amo.
Espero que curtam ♥



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Draco: Eu não acredito que a gente quebrou um carro de meio milhão de libras e rasgamos e quebramos todos os pertences do seu ex-namorado.

Tori: cuidado que alguém pode ter colocado um grampo no seu celular hein

Tori: estamos dando evidencias físicas de nossos delitos.

Draco: seu prédio tem câmeras.

Tori: será que consigo uma gravação de souvenir?

Tori: e o que você fez com as coisas da minha querida irmã? Colocou fogo? Jogou cloro nos vestidinhos Armani ou naquelas atrocidades Balenciaga dela?

Draco: eu mandei uma mensagem exigindo que ela tirasse as coisas dela daqui.

Tori: e...

Draco: e ela veio aqui e tirou.

Tori: só isso?

Draco: Ah, ela falou que foi um momento de fraqueza, que nós não deveríamos deixar isso definir nosso relacionamento.

Tori: momento de fraqueza?????

Draco: ELA TEVE A CORAGEM DE DIZER ISSO, rs.

Tori: quem ri “rs” nesse século.

Draco: ...

Tori: não é o ponto, eu sei. por favor, continue sua história enquanto eu tento fingir que não tenho uma ressaca retumbante antes do meu plantão de doze horas.

Tori: vou me enfiar glicose na veia.

Draco: Por favor me providencie um pouco dessa tal glicose e algo para a dor de cabeça que não passa nunca. Meu celular está sem brilho algum na tela.

Tori: eu te diria para comer algo terrivelmente gorduroso e tomar dois advil, recomendações médicas nada saudáveis, mas funcionam.

Tori: ah, e coca cola.

Draco: Vou pedir para alguém trazer.

Draco: Entre vomitar meus órgãos e discutir com sua irmã eu não sei se consigo me levantar dessa cama.

Tori: o que ela disse? o amante dela não teve coragem de aparecer aqui ainda. Deve estar esperando dar o horário do meu plantão. Tô pensando em trocar só para ter o prazer de ver a cara dele

Draco: Ela me disse que se pudesse ela voltaria atrás, se ela tivesse uma chance ela mudaria tudo. Porque foi um momento de fraqueza.

Draco: Então eu perguntei como um momento de fraqueza pode durar tantos meses, tantas viagens, tantas mentiras e tantas facadas nas minhas costas (estava me sentindo tão dramático quanto você essa manhã, talvez ainda esteja bêbado).

Draco: E então ela me disse que dava para ver que eu tinha bebido na noite anterior na sua companhia degenerada, que você devia ter enchido minha cabeça de veneno e casos sobre ela

Tori: agora eu sou a culpada por ela ser uma merda de pessoa?

Tori: os Greengrass não tem limites.

Draco: Ela não foi muito simpática em relação a você.

Tori: estou acostumada.

Draco: Bom, eu não.

Draco: Eu falei que a bebida não estava afetando meu julgamento e que a presença nauseante dela estava afetando meu estomago. Que olhar para ela parecia errado na atual conjuntura.

Tori: ouch.

Draco: Em seguida ela fez aquela voz infantil de bebê dela que eu não tinha percebido até o momento que era irritante dizendo que estava arrependida, que deveria ter dito não, mas foi seduzida por McLaggen. Mas que o passado seria passado e nós nos casaríamos como nossos pais tinham planejado.

Tori: SEDUZIDA POR MCLAGGEN. EU IMAGINO QUE MENTIR SEJA A MAIOR FONTE DE DIVERSÃO DELA QUE NÃO ENVOLVA TIRAR A ROUPA. ELA TÁ FAZENDO A VITIMA AGORA?

Tori: desculpe a explosão, mas ela faz isso desde que aprendeu a falar. Nada é culpa dela, nada aconteceu porque ela quis, ela é só uma pessoa ingênua.

Tori: nossa, ela e cormaco se merecem mesmo, dois nojentos.

Draco: Uau.

Draco: Entretanto sim, a cena dela se ajoelhando e implorando por perdão foi uma das mais desprezíveis que tive que presenciar na minha vida.

Draco: E então ela começou a pegar as coisas dela e eu pensei, nada disso me importa, mas eu posso ser mesquinho também.

Draco: Então deixei ela pegar as coisas dela, as roupas, sapatos... Mas daí eu disse: se eu comprei, por favor não toque. O que incluía joias, vestidos de grife, o anel de noivado... As chaves do carro que eu comprei para ela.

Tori: você que comprou o mini cooper da barbie?

Draco: Todos cometemos erros, tá legal? Mas você precisava ver a cara dela quando eu disse que era para ela largar as chaves, porém como eu sou uma pessoa minimamente decente eu pagaria o táxi para ela.

Draco: Ela ficou irritadíssima. Disse que eu era um idiota por terminar uma aliança entre família, um noivado como esse dessa maneira, por bobeira. Como eu nunca encontraria outra mulher como ela...

Draco: eu já estava com dor de cabeça, só disse “você pode continuar falando e andando ao mesmo tempo?”

Tori: isso foi mais legal que colocar fogo nas roupas dela

Tori: eu me sinto agora frustrada por não ter tomado essa alternativa mesquinha e ao mesmo tempo elegante ao invés de ter quebrado tudo

Tori: mentira, eu gosto de quebrar coisas. Se o cara não fosse maior que eu, eu quebraria a cara dele

Tori: eu não acredito que ela te traiu e ainda soltou que você nunca encontraria uma mulher como ela. O que? Traíra? Safada?

Tori: Ah, ela quis dizer loira nojenta com um metro e vinte de perna.

Draco: ela que se foda com o metro e meio de perna dela.

Tori: Draco Malfoy almofadinha xingando?

Draco: HAHA.

Tori: você quis dizer rsrs  

Draco: Estou virtualmente te mostrando meu dedo do meio.

Draco: Mas enfim, eu fiz o Malfoy que realmente sou e disse poeticamente que eu não derramaria uma lágrima por ela, que eu não perderia um minuto de sono. Porque a verdade era apenas uma: substituí-la seria a atividade mais fácil do mundo para Draco Malfoy. Eu poderia ter outra como ela amanhã, em um minuto se eu quisesse.

Tori: você falou de si mesmo na terceira pessoa?

Tori: que coisa de gente otária

Tori: adorei

Tori: ela saiu daí cuspindo fogo? Chorando? Você poderia ter filmado no celular?

Tori: Eu decidi trocar de plantão com uma das gêmeas Patil. Vou estar aqui esperando o caos acontecer, mais tarde te darei notícias!

Draco: foi meio coisa de gente otária mesmo.

Draco: eu fui criado um otário, sou especialista.

Draco: enfim, minha comida gordurosa chegou. Me avise se McLaggen criar problemas.

 

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— Bom dia, babe. – Astoria disse sentada no sofá. – Desculpe, você é o babe de outra pessoa, pelo jeito.

— Você não deveria estar no hospital? – ele engoliu seco.

— Não quando eu sei que você é o maior covarde que existe. – ela se levantou, deixando o copo de agua na mesa de centro. – Veio buscar suas coisas na surdina?

— Eu só queria evitar conflitos. – ele gaguejou. – Eu sei como você é, sei que você não escutaria nada do que eu tenho a dizer.

— Não, eu sou toda ouvidos. – ela murmurou, gesticulando para que ela se sentasse. – Vamos começar a com a pergunta até agora não respondida: desde quando isso está acontecendo?

— Você não quer saber.

— Eu perguntei, não é mesmo? – ela cruzou os braços. – Seja honesto uma vez na vida comigo, Córmaco.

— Eu sempre...

— Não. – Astoria o interrompeu. – Nem começa.

— Você quer saber? Desde sempre, Astoria. – ele ergueu a sobrancelha, desafiador. – Desde a primeira vez que nos vimos em um dos jantares da sua família.

— Então você a ama de verdade? – ela sentiu a angústia real pela primeira vez desde o dia anterior, o choque real da traição.

— E isso te importa? – ele perguntou, cruzando os braços. – Agora que você vai contar para os seus pais nunca vamos ter nenhuma chance...

— Você viu o que eles fizeram comigo quando eu aceitei me casar com você, você viu o que eu passei e passei para o que? Para nada. – seu tom de voz baixo era quase um berro entalado em sua garganta.

— Você acha que tudo é sobre você, não é Tori? Que você é a mais inteligente, a mais honesta e digna e que todos os outros estão abaixo de você. – ele falou num tom de voz que pela primeira vez a assustou, parecia que ele não a suportava. – Você acha que Daphne é burra, que eu era seu caso de caridade e olha onde estamos agora.

— Eu acho que você deveria ir embora. – ela disse se encaminhando para a porta e encarando-a, para evitar que as lágrimas caíssem livremente. – E talvez você deva perguntar para Daphne se o joelho dela não dói depois de ter implorado tanto para Draco aceitá-la de volta.

Ele não se abalou, apenas se levantou e foi até o armário buscar suas roupas.

— E Córmaco, você nem imagina o quanto eu gostava de você. – Astoria pegou as chaves do carro dela. – Agora se você é do tipo de gente que diz que me ama, que dizia que precisava de mim com outra na sua cama... Realmente eu estou muito acima de você, muito mais honesta, muito mais digna e queria ter sido muito mais inteligente para ter sacado o tipo de lixo humano que você é.

— Não é bem assim, Tori.

— Astoria. – ela murmurou. – E bem, suas coisas já estão fora do apartamento. Eu te sugiro procurar no lixo, já que eu joguei pela sacada, mas o serviço de limpeza do prédio já foi iniciado. Ah, e sobre seu carro...

— O que houve com meu carro? – o tom de voz dele atingiu o desespero pela primeira vez.

— Seus advogados podem procurar os meus. – ela falou batendo a porta do apartamento.

Quando finalmente se sentou no banco do carro dela, ela soube que não poderia ficar ali no estacionamento por muito tempo. Córmaco entrara no elevador seguinte ao dela, então só respirou fundo e mandou uma mensagem para Draco.

Tori: Malfoy, também preciso de comida gordurosa, me manda seu endereço?

Draco: claro, tenho hamburgueres e Merlot.

Tori: perfeito.  


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Notas finais do capítulo

e bom, o aniversário é meu e eu escrevo e posto fanfics siiim!
Hmmm, Hamburgers e Merlot ♥