A Lua Minguante - O Surgimento Da Fênix! escrita por Izinha Potter


Capítulo 1
Capítulo 1 - Morte e vida...


Notas iniciais do capítulo

Oiiie meus amores, tudo bem com vocês? Finalmente eu tomei coragem e decidi postar a nova versão de "A Lua Minguante" na verdade eu deveria esperar mais um pouco, pois eu enviei esse capítulo para ser betado, mas um mês se passou e eu ainda não tive resposta, por isso -e por causa da minha ansiedade- decidi postar assim mesmo e quando o capítulo tiver sido betado eu o modifico aqui, se tiver alguns errinhos de português ou concordancia, me perdoem, por favor...! Ah, e eu queria dizer que o antigo site não é mais válido, estou montando outro e pedendendo de vocês aquele lance de fichas para personagens interativos ainda pode rolar... Se vocês estiverem interresados é claro. Outro aviso, eu tenho mais dois capítulos prontinhos, esperando apenas serem betados, então -provavelmente- não irei demorar para atualizar, quero terminar o novo site para também colocar a ficha para personagens se alguém tiver interesse... Acho que era isso, espero que gostem do capítulo amores...

Só mais uma coisinha que estava quase me esquecendo eu fiz o banner do capítulo, mas a capa da fanfic foi feita pela Canny Fairy do Fuck Designs (https://fuckdesigns.blogspot.com/). Agora sim, acho que já falei tudo... Nos vemos lá embaixo...

Beijos e bom capítulo!



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“Morrer é rápido, fácil e por alguns instantes indolor. Difícil mesmo é viver, pois a vida é imprevisível, ela nos guarda tantas coisas, coisas boas, coisas ruins... A morte é plena, constante e fria. A vida é quente, inconstante e perigosa, por isso não tenho medo da morte, eu já passei por ela e até ouso chamá-la de velha amiga. Já a vida... Essa sim é minha grande rival, sempre me mostrando coisas que não quero ver, sempre inconstante e frágil, tão frágil...”

Hermione C. Wayne.

 

 

 

Senti o sangue correndo pelas minhas costas e minha vida se esvaindo, ao contrário do esperado apenas me conformei que este seria o meu fim e fechei meus olhos em um adeus silencioso a tudo o que já passei... Sinto muito, você deve ter ficado confuso, acho que devo começar a contar como acabei em tal situação primeiro, não? Tudo bem. Vamos lá!

 

...Bem, posso dizer que com meus míseros vinte e cinco anos já vivi 99 experiências de quase morte, literalmente falando, eu contei! Ok, talvez eu esteja atropelando os fatos novamente. Vou começar de novo... Espantosamente eu tive uma semana extremamente agradável, os Cullens haviam se mudado deixando a cidade sem aviso prévio o que me fez muito feliz, finalmente eu teria paz e tranquilidade... Ah, é mesmo, esqueci de contar que os Cullens são “supostamente” minha querida família. Sou filha de Edward e Isabella Cullen, irmã gêmea fraterna da "adorável" Reneesme. Meu pai é um vampiro e minha mãe ficou grávida quando ainda era humana, quase morrendo ao nos dar à luz... Ironicamente toda a família Cullen ama e idolatra a pequena Reneesme, a filha que puxou os genes vampirescos do pai, enquanto desprezam a garota praticamente humana aos seus olhos, vulgo eu. Por que digo ironicamente? Pelo simples fato de que a culpa por Isabella quase morrer no parto e durante a gestação é de Reneesme, ela sugava o sangue de Isabella e ao nascer foi abrindo caminho rasgando o corpo de nossa mãe. Eu nasci prematuramente graças a ela, na verdade foi espantoso que eu consegui viver, dado o fato que sai bem antes do tempo com quatro meses e alguma coisa, posso contar esse ocorrido como o segundo momento de minha quase morte, ah é, o primeiro foi logo após minha mãe descobrir que estava grávida, meu pai e a maior parte dos Cullen decidiram que a gravidez não era segura para Isabella e estavam decididos a fazê-la abandonar a ideia de nos dar a luz... Enfim, eu sobrevivi graças ao fato de meu “avô paterno” Carlisle Cullen ser um médico, não sei ao certo como exatamente ele me salvou, creio que foi me colocando em uma incubadora, mas não tenho certeza se foi apenas isso.

 

Olha só, eu me desviando do assunto novamente! Peço desculpas por isso, acredito que já esteja perdendo minha lucidez, preciso ser mais rápida, por tanto vou pular as partes menos importantes e ir ao que interessa logo.

 

No fim de semana meu avô e eu ficamos vendo filmes e comendo besteiras, por causa disso na segunda-feira meu avô saiu às pressas de casa, por estar atrasado sequer tomou o café da manhã. Como sou a melhor neta do mundo – segundo meu avô! – fiz a comida favorita dele, lasanha à bolonhesa, que por acaso também é a minha comida favorita, e levei para a delegacia. Meu avô ficou surpreso, mas muito feliz, nós comemos muito e conversamos sobre os planos para o próximo fim de semana, vovô queria ir pescar em La Push, desde que os Cullens foram embora, ele finalmente pode retomar sua amizade com o velho Billy Black. Quando o horário de almoço dele estava quase acabando meu avô se ofereceu para me levar em casa antes de voltar ao trabalho, mas eu recusei, pois ainda queria dar uma passadinha na livraria para pegar os livros que havia encomendado anteriormente.

 

Não sei explicar porquê, mas depois que meu avô se afastou indo em direção a delegacia, senti uma vontade súbita de vê-lo, por isso o segui calmamente e observei quando ele chegou na porta de entrada, então resolvi voltar ao meu caminho original, a livraria, mas ao me virar percebi uma coisa estranha. Uma pessoa suspeita se aproximando rapidamente de meu avô, prestando mais atenção vi que a pessoa segurava uma coisa em suas mãos, era uma arma e estava apontando na direção do meu avô.

 

Não pensei duas vezes e corri em sua direção, eu sabia que não daria tempo de  gritar para avisá-lo, por isso simplesmente me joguei nas costas dele usando meu corpo como escudo. Meu avô se assustou, mas logo sentiu meu perfume e percebeu que era eu, ele queria se virar e me abraçar como sempre fazia, mas eu o segurei firmemente, não permitindo que ele entendesse o que estava acontecendo até que fosse tarde demais.

 

— Bang!

 

O tiro fez um barulho alto e o impacto empurrou meu corpo para frente. Meu avô viu pelo reflexo da porta que minha expressão não estava boa e os policiais correram para fora da delegacia, eles conseguiram pegar a pessoa e desarmá-la, mas meu avô estava estático, eu finalmente afrouxei o aperto e ele pode se virar, me olhando horrorizado.

 

Pelos seus olhos eu vi que meu rosto estava pálido, ele olhou para a sua mão e viu sangue nela, o meu sangue. Meu corpo parecia fraco e eu comecei a cair, meu avô me segurou e começou a gritar meu nome. — Hermione! Hermione, fale comigo! Hermione!

 

Eu o ouvia me chamar, mas meus olhos estavam tão pesados que simplesmente caí na inconsciência. Não sei quem chamou a ambulância, ou quanto tempo ela demorou para chegar, mas quando abri meus olhos novamente vi meu avô segurando a minha mão apertado e me pedindo para ficar acordada, senti meu corpo em movimento e percebi que estávamos em uma ambulância, no percurso até o hospital eu ainda desmaie mais algumas vezes assustando ainda mais meu avô.

 

Na mesa de cirurgia eu acordei novamente, surpreendendo os médicos e enfermeiras que estavam na sala. Eu ouvi que eles me deram muita anestesia, mas eu continuava acordando, eu sabia que estava morrendo e sinceramente eu já estava cansada de lutar contra isso. Parece que na centésima tentativa minha vida finalmente chegou ao fim… Me lembrei daquela senhora estranha que encontrei certa vez, ela me disse que a minha morte iria destruir o mundo que eu conheço, espero que ela esteja errada. 

 

Fico feliz ao recordar que havia deixado uma carta para meu avô, nela deixei meu testamento e lhe contei o quanto ele foi importante para mim, a pessoa que mais me apoiou e me amou foi ele, meu avô materno Charlie Swan. Que bom que eu fui ver meu avô, que coincidência que eu estivesse perto dele em tal momento, que pena que não pude dizer pessoalmente o que queria dizer e que triste que a última lembrança que ele teria de mim seria a de estar sangrando na sua frente. Espero que ele não se culpe por isso, fico feliz por ele não ter se machucado. Sinto meu corpo perder os sentidos e uma queimação estranha no meu pulso, reunindo o resto das minhas forças, abro meus olhos e tiro a máscara de oxigênio do meu rosto.

 

— Digam ao meu avô... Que eu fiquei muito feliz por ter ido vê-lo hoje... O avisem que se ele ousar se culpar por isso... Eu irei ficar muito irritada com ele! — Tentei falar o mais claramente possível, pois sabia que meu tempo estava acabando. — Acho que minha carteira não está aqui, mas eu... Sou doadora de órgãos... Então... Daqui a pouco eu quero ajudar o máximo de pessoas que puder! Sei que tem uma menina na sala ao lado... Ela vai precisar de um coração... Meu coração é compatível com o dela, podem fazer o teste sei que é o procedimento padrão, mas ela precisa fazer a cirurgia logo, então não demorem... — Paro de falar para tentar recuperar o fôlego e vejo que os médicos e enfermeiros estão em estado de choque, que bom que por causa da dificuldade da cirurgia ela está sendo gravada e convenientemente tem um grupo de pessoas importante observando a cirurgia. Sei que o que disse é estranho, mas não tinha tempo de lhes explicar como sabia sobre a menina... — Quero que entreguem meu colar ao meu avô… — Toco o meu pescoço onde meu colar está e sinto a pedra queimar ao meu toque...— Digam ao meu avô que isso o irá proteger e que eu desejo que ele nunca se separe dele!

 

Que pena que irei partir sem dizer a eles que os perdoava, pensei nas cartas que lhes escrevi e nunca enviei, espero que eles não possam encontrá-las, estava com raiva quando as escrevi, todo os meus sentimentos estavam nelas, meu rancor por ser abandonada, meu ódio, minha tristeza, minha decepção e principalmente meu amor por cada um deles. Que bom que não tive coragem de mandá-las, pois sei bem que iria me arrepender disso, eles não merecem saber o que eu senti por eles, sei que se tivesse às enviado no fim elas iriam parar na lixeira sem sequer serem abertas, no fim elas não lhes eram importantes... Assim como eu não sou importante... Pelo menos não para eles... A filha abandonada estava morrendo... Será que eles já sabiam? Será que se importavam? Ou será que estavam felizes com isso? Provavelmente o último está mais perto da verdade, afinal a minha morte representa a vida da amada filha deles... Ah, esqueci de falar sobre minha maldição de família, um ponto importante, mas que agora não parece mais tão importante assim. Espero que alguém possa cuidar de meu avô, ele vai ficar realmente triste com a minha partida, gostaria de lhe dizer que estou partindo feliz por trocar a minha vida pela vida dele, mas sei que ele se sentiria ainda mais culpado se lhe dissesse isso.

 

Se eu tivesse uma chance de voltar atrás eu nunca mais iria tentar ganhar o amor dos Cullens, nunca mais iria me deixar ser controlada e nunca iria virar as costas para aquela pessoa, Elizabeth, minha amiga fiel, espero que você possa ser feliz!

 

Se eu nascesse de novo iria fazer tudo diferente!

 

...Dizem que a morte é difícil e cruel, eu pessoalmente penso o contrário, a morte é acolhedora e gentil, a verdadeira vilã é a vida, afinal tem algo mais imprevisível que a vida? Enquanto tentamos viver somos bombardeados com coisas que precisamos, desejamos e até mesmo necessitamos, mas que não podemos possuir, a vida nos ilude com sua beleza e nos tortura com sua crueldade brutal, ela nos mostra o pior de tudo e nos faz impotentes perante sua fragilidade... A morte é serena e simples, uma imensidão de tudo e ao mesmo tempo nada. Posso dizer que nunca me senti tão livre, tão minha, tão viva, quanto sinto agora, desejo ficar assim para sempre, mas sei que minha história não acabou, ela está apenas no começo e só me resta esperar para ver o que a vida guarda para mim...

 

— Vovô... Cullens, me aguardem, pois agora eu estou partindo, mas com certeza eu irei voltar!

 


 

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Em um lugar distante e isolado, numa sala escura, porém bem decorada, um som alto foi ouvido. Uma bela mulher com roupas vermelhas caminhou de forma calma e elegante em direção ao barulho. Ela parou em frente a uma estante e observou que um dos vasos que estava lá havia caído e seus pedaços estavam pelo chão, com bastante interesse a mulher se abaixou e olhou para os cacos do outrora belo vaso vermelho, apoiou o queixo na mão e pensativamente ficou assim por alguns segundos.

 

— Senhora... Por favor, me permita limpar... — Um belo homem de vestes negras se aproximou sem fazer qualquer ruído, mas mesmo ao ouvir sua voz a mulher não se assustou e parecia estar imersa em seus pensamentos.

 

Depois do que pareceu uma eternidade para o homem a mulher por fim se levantou, dando espaço para que ele pudesse fazer a limpeza. — Esse vaso, você se lembra o que ele representa? — A voz da mulher era doce e sedutora, parecia que ao invés de falar ela estava cantando juras de amor.

 

— Esse criado se recorda, minha senhora... — Sua fala foi sumindo e ele ficou parado esperando que a mulher saísse de suas recordações. Naquela época ela estava com tanto rancor e cegada pelo ódio fez coisas que não deveria fazer, infelizmente agora ela parecia não sentir mais nada, nem paz, nem felicidade e nem realização por ter conseguido o que desejava, na verdade ela até lamentava que aquela pobre garota precisa-se pagar o preço por algo que sequer a envolvia, apenas por ser daquela maldita família e ter tido o azar de carregar aquele sangue amaldiçoado, ela teve que viver uma vida tão difícil e agora carregar uma responsabilidade tão grande mesmo sendo tão jovem...

 

— Se a senhora estiver disposta... Por que não a ajuda um pouco...? — O homem fechava as portas da estante e olhava para os cacos do vaso agora recolhidos em frente aos seus pés. Num movimento rápido a mulher se afasta ainda mais caminhando em direção a porta. — Com o passar do tempo você tem ficado cada vez mais intrometido Petrick... — Seu tom de voz se tornou gelado, mas o canto de sua boca estava levemente levantado, dando indícios de um meio sorriso.

 

— Esse humilde não ousa, minha... — Quase usando o título antigo da mulher ele fez uma breve pausa e se corrigiu a tempo. — Senhora.

 

O olhar dela brilhou levemente e o sorriso em seu rosto se desmanchou, percebendo a situação o homem se culpou novamente, se ele tivesse sido mais forte, se ele tivesse lutado mais... — Não pense bobagens, Wayne! — A ordem veio fria e o uso de seu sobrenome mostrou o quanto ela estava irritada.

 

— Seguirei seu pedido, Petrick, mas você será responsabilizado por isso. — Sem olhar para trás a mulher caminhou rapidamente em direção a saída, quase alcançando a porta ela levantou a mão fazendo um gesto circular com os dedos e os cacos do vaso que estavam empilhados na frente do homem se reuniram novamente, como se nunca tivessem se partido. No vaso a figura de um pássaro cuspindo fogo foi vista e o homem que o pegou colocou rapidamente em seu antigo lugar ao sentir sua pele esquentar, ele percebeu que parecia como se o pássaro gravado no vaso tivesse ganhado vida.

 

— Senhora, se assim for eu... Esse humilde terá que se afastar... — O som de passos cessou, mas a mulher não se virou. — Você pode considerar isso como um presente e um castigo por tudo o que já fez... — Ela voltou a caminhar em direção a porta, mas quase chegando lá ela voltou a falar. — Espero sinceramente que você não seja decepcionado novamente por essa família, torço para que ela mereça o seu sacrifício. — Não dando chance que ele lhe respondesse ela cruzou a porta e desapareceu em uma explosão de luz e fumaça o deixando novamente sozinho, com sua própria culpa e dor.



 

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Notas finais do capítulo

E então amores gostaram do capítulo? O que acharam da Hermione? E da mulher mistériosa? Gostaram do Petrick? Aconselho que prestem atenção nessa ultima cena, no futuro isso será bem importante para a história... Enfim eu confesso que não gosto muito de escrever em primeira pessoa, mas nesse capítulo foi necessário uma "visão" pela nossa Mione... Enfim, eu espero que tenham gostado...

Beijos e até mais...




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