Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden
Notas iniciais do capítulo
Pessoal perdão pela demora. Mas segue capítulos novos.
Na Ecomoda:
— Dona Margarida eu não estou entendendo, como assim salvar o seu filho?
— Beatriz, o Armando está muito doente...
— Dona Margarida sinceramente...
— Beatriz, por favor me escute, no dia que você terminou com o Armando, ele foi a um bar, bebeu muito e depois arrumou uma briga lá. Beatriz espancaram o Armando, o nosso motorista quase atropelou ele na rua, e agora ele está queimando de febre, se nega a tomar os remédios, a se alimentar. Beatriz, o Armando está morrendo, Beatriz ele grita chama por você o tempo todo. Ele quer morrer sem você!
— Dona Margarida, o que aconteceu...
— Beatriz. O Armando contou para a Carmencita o que aconteceu, ele jura que não teve nada com a Marcela.
— Senhora o que seu filho fez...
— Filha! Deixe a dona Margarida terminar! Hermes fala encostado na porta da caverna.
— Papai, a dona Margarida veio...
— Filha eu ouvi tudo!
— Beatriz, eu te peço por favor vá visitar o Armando, ele está morrendo aos poucos.
— Dona Margarida, eu posso ir visitar o seu filho, mas não vamos voltar!
— Beatriz, eu não estou pedindo para que volte com meu filho, estou pedindo para que você deixe que ele se explique, que dê uma chance para que o Armando possa contar.
Betty olha para Hermes.
— Filha, vá lá, e converse com o doutor Mendonza.
— Não, eu não quero vê-lo.
— Beatriz por favor, eu te imploro, se algum dia você amou o meu filho, ou se ainda o ama vá vê-lo, veja como ele está sofrendo sem você.
Betty se levanta de sua cadeira, passa a mão no rosto e fala._ dona Margarida, o seu filho me magoou muito, eu não esperava o que me aconteceu.
— Beatriz, por favor, pelo que você mais ama, vá visitá-lo.
Betty se senta em sua cadeira, passa a mão na barriga e fala. _ Tudo bem, eu vou!
— Vamos, o meu motorista está esperando! Margarida fala.
— Não eu vou mais tarde com meu carro!
— Beatriz, o meu filho está morrendo, por favor vamos logo!
— Dona Margarida eu tenho umas coisas pra resolver aqui na empresa.
— Betty, vá filha! Mais tarde eu vou te buscar.
— Mas Papai...
— Filha resolva logo isso!
— Certo papai. Betty pega a bolsa, e segue dona Margarida.
No corredor da diretoria:
Bertha que estava ouvindo atrás da porta corre para sua mesa.
— Aura Maria, eu vou sair. Qualquer coisa estou no celular.
— Sim senhora!
Betty e Aura Maria seguem para a o elevador.
Nicolas sai de sua sala.
— Sofía, chame a Betty aqui!
— Aí doutor ela saiu com a dona Margarida!
— E pra onde ela foi?
— Não sei doutor!
— E o seu Hermes também foi?
— Não doutor, ele está na sala dele.
— Eu vou lá.
Nicolas entra na presidência gritando.
— SEU HERMES!
— ESTOU AQUI!
Nicolas abre a porta. _ Seu Hermes, cadê a Betty?
— Ela foi na casa do doutor Mendonza!
— Na casa do cabeção, e o que foi fazer lá?
— O doutor Mendonza, está doente e ela pediu que a Betty fosse visitá-lo.
— Sei doente, aquele cabeção, quer é se aproveita da coitada da Betty, e o senhor deixou ela ir?
— E por que no deixaria?
— Seu Hermes, a Betty sofreu muito pelo cabeção, agora é a vez dele.
— Não diga besteira. E vá trabalhar!
Alguns minutos depois, Betty e Margarida chegam a mansão Mendonza.
Betty e Margarida desce do carro e vão a entrada da casa, Betty observa que todos os preparativos, flores, decoração e outras coisas estão na casa.
Betty olha e vira o rosto.
— Entre Beatriz.
Betty entra, as lembranças da primeira vez que chegou a mansão vem em sua cabeça.
Ela se lembra das fotos de Armando quando criança.
Aí chegar a grande sala, Roberto descia as escadas.
— Meu amor como ele está?
— Do mesmo jeito, a febre não abaixa. Olá Beatriz, como vai?
— Olá Dona Roberto!
— Meu amor, a Beatriz veio ver o Armando!
— Vamos subir!
Betty, Roberto e Margarida sobem as escadas.
Ao chegarem o grande corredor, Betty escuta a voz de Armando e seu coração dispara.
— BETTY, MI AMOR, BETTY VOKTA MI VIDA, EU TE AMO...
— Beatriz, isso que está ouvindo é o tempo todo, o Armando grita por você o tempo todo! Margarida fala.
Ao chegarem ao lado da porta do quarto de Armando.
— Entre Beatriz! Margarida fala.
Betty abre a porta do carro, e entrar. Dentro do quarto Carmencita estava com um pano molhado colocando na testa de Armando tentando abaixar a febre de Armando.
— Boa tarde!
— Dona Beatriz? Nossa ainda bem que a senhora veio!
— Carmencita como vai?
— BETTY, MI VIDA, EU TE AMO... VOLTA!
— Como ele está Carmencita?
— Aí dona Beatriz, ele está muito mal, grita o tempo todo chama pela senhora.
Betty se aproxima de Armando deita em cima da cama.
Betty coloca a mão na boca, ela olha para Armando, ele estava cheio de hematomas.
— BETTY... VOLTA
— Dona Beatriz, eu vou deixá-la a vontade. Carmencita fala pegando a vasilha com água e o pano saindo do quarto.
Betty respira fundo e se aproxima de Armando. Betty passa a mão no rosto de Armando.
Armando sente Betty ao seu lado, ao sentir seu toque, Armando fala.
— O paraíso!
— Doutor...
Armando abre os olhos devagar..._ Betty? Mi amor é você? Armando tenta abraçar Betty, mas ela se levanta de cima da cama.
— Mi amor... Você está aqui? Ou eu estou sonhando?
— Não doutor, eu estou aqui!
— Minha vida, você voltou pra mim?
— Na venda, eu vim aqui, pois sua mãe me pediu!
— Betty, fala que voltou pra mim, fala que não vai mais embora.
— Doutor, eu vim aqui para ver como o senhor está!
Armando segura a mão de Betty e fala. _ me dá uma chance de me explicar, por favor.
— Doutor...
— Mi vida, por favor!
Betty olha para a barriga, ela pensa em seu filho e fala. _ Certo doutor, pode falar.
Na Ecomoda:
Daniel chega a Ecomoda.
As meninas do quartel estavam esperando o elevador para irem embora.
— Boa noite! Daniel fala ao sair do elevador!
— Boa noite Doutor.
— Já vai embora, isso é o que acontece, quando não tem ninguém na empresa.
— Não se engane meu jovem! Eu estou aqui. Hermes fala saindo da presidência.
— A sim, eu me lembro do senhor, o senhor é o pai da Beatriz.
— Sim, eu mesmo.
— E onde está a Beatriz, adoraria levá-la para jantar.
— Ela está na casa do Don Roberto.
—Hum... E o senhor pode me passar o endereço da sua casa ?
— E pra que quer?
— Amanhã vou passar na sua casa e convidá-la pra jantar!
— Olha aqui Doutor Valência, minha fila não é qualquer uma como essas que o senhor está acostumado...
— Imagino, mas vamos ver o que ela pensa sobre isso. Daniel, entra no elevador mais uma vez e vai embora antes que Hermes o responda.
As meninas da quartel ficam olhando, Hermes grita na porta do elevador. _ MINHA FILHA NÃO É IGUAL A ESSAS MODELINHOS QUE O SENHOR COSTUMA SAIR. OUVIU, O DIABO É PORCO!
Na mansão Mendonza:
— Essa é todo a verdade mi amor!
— Quer dizer que a Alexandra Zing te beijou, e a dona Marcela entrou no seu quarto...
— Sim mi vida!
— Eu só tenho uma pergunta, por que não me contou doutor?
— Eu tentei, lembra no dia em que eu te liguei e você não atendeu. Depois que caiu na caixa postal, eu fiquei com medo de você não acredita em mim!
— E não acha que o que aconteceu semana passada foi a pior forma de eu descobri?
— Minha vida, eu disse foi ela quem me beijou, você acha mesmo que eu ia pedir pra Sandra pedir pra você ir na minha sala? Se eu estivesse com a Marcela. Mi amor por favor!
Betty olha para janela e fala. _ Doutor eu preciso ir!
— Mi vida, não vá...
— Está tarde doutor, eu preciso ir!
— Mi amor (Armando segura o braço de Betty) me fala, nos voltamos a ficar juntos? Você me perdoou?
— Doutor, eu preciso de um tempo pra pensar!
— Mi amor, posso te pedir uma coisa?
— O que Doutor?
— Me da um beijo!
— O que?
— Sim, se por acaso você não me perdoe, quero ficar. Ok o gosto dos seus lábios até meu último dia de vida!
— Doutor...
— Por favor... Não me negue um beijo.
Betty olha para Armando, ela se aproxima dele, e beija seu lábios.
O beijo começou inocente, mas com a grande paixão que os dois sentem um pelo outro o beijo fica quente, Armando passa a mão pela cintura de Betty a puxando para cima da cama.
— NÃO! Betty fala se afastando né Armando e correndo pra fora do quarto.
— BETTY MI AMO... BETTY, NÃO, EU TE AMO! VOLTA! Armando grita ao meio de lágrimas.
Betty corre pra fora do quarto.
Continua....
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